O mistério de Múringan escrita por Flavio


Capítulo 2
Capítulo 2 Encontro inesperado




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Para começar, uma parte Mary estava triste e a outra feliz, triste porque lembrou de seus pais, grandes exploradores. Morreram juntos explorando uma pirâmide abandonada que desabou devido ao acionamento de uma armadilha. Já a outra parte de Mary estava feliz porque iria viajar com sua “única família”.Porém,faltava algo para o sonho ficar completo,uma pessoa importante em sua vida,seu sobrinho de vinte anos que morava em São Paulo, Brent. Muito alegre e aventureiro, Brent procurava sempre animar quem estivesse por perto a ir com ele uma viagem, além de nunca gostar de viajar sozinho. Procurava sempre manter a forma, era sempre amigável com todos e sempre procurava algo novo a fazer. Era muito ativo.

Sem pensar duas vezes, pegou suas roupas, dobrou-as e colocou-as bem arrumadas dentro de sua famosa mala de viagem e foi tomar um banho quente,trocou de roupa, pegou uns passatempos e saiu para comprar seu passaporte.

–Mary, o que está fazendo, nós temos que comprar o passaporte e pelo que eu vi no mapa aqui não é o lugar!-falou impaciente.

Suspirando, Mary responde:

–Calma, será que dá para você ficar calada pelo menos um minuto, estou cansada de ficar ouvindo suas reclamações.

–Então o que faz aqui em... Hotel Pôle Brisé.

–Vim fazer uma pequena visitinha a José (irmão de Juliet e Mary).

–Ele mora aqui?Mas que cafofo,meu deus.

–Eu sei, não tem muitas camareiras.

Desceram do carro, ao chegar na portaria o segurança respondeu:

–Seu nome, nome dos amigos e onde com quem quer falar.

–Não sabia que aqui na França tinha seguranças lindos e trabalhadores, vou passar a morar aqui.

–Mãe!

–O que foi,tenho direito de elogiá-lo,ele é bonito.

–Sim,mas esta não é nossa tarefa vamos passar no apartamento dele e vamos embora e mais nada correto.

–Correto senhora.

–Não me chame de senhora Juliet.

–Vamos logo com isso esse lugar está de dando ansia.

Enfim entraram,o hotel até que era bonitinho mas cheirava mal,parecia que ninguém tinha limpado lá há muito tempo.

–Deus do céu!Eles não tem dinheiro para pagar uma simples camareira.

–Chega!Vai embora daqui Juliet,só iremos continuar se você ficar em silêncio.

–É isso aí tia,coloca ordem nela,não consigo mais escutar sua voz.

–Certo,certo eu confesso que falei demais.

Chegando à recepção, perguntaram onde era o número do quarto a uma secretária acabada,cabelos crespos,dentes em poucas condições,voz muito irritante.Já que Juliet não podia mais falar,pensou:"que baranga".O quarto dele estava muito alto e tinham que subir cinco andares de escada se quisessem visitar seu irmão José.

Ao bater na porta José atendeu. Era um homem simpático, não se preocupava muito com sua saúde, era alegre que nem seu filho Brent não se aventurava muito com seu filho. Hoje ele tem sessenta anos,usa um marca-passo,pois desde pequeno nunca quis cuidar de sua saúde,Brent pergunta como José ainda está vivo,ele responde que tem fé e sempre acredita em viver nunca em morrer.

–Vamos entrando, mas que surpresa você por aqui Juliet.

–A não, só vim para fazer uma viagem pelos oceanos do planeta com Mary e Philip, só isso.

–Certo, já entendi o motivo para sair do Brasil até Paris,conheço bem a minha irmã.

–Sim José mais alguma coisa?

–Juliet,vamos parando com isso.-Respondeu Mary nervosa.

–Tem comida!

–Philip,trate seu filho direito,meu deus,todo lugar que nós vamos você vem com essa picuinha em pedir comida,tenha santa paciência.

–Não tem importância, eu que estou sendo mal educado, o apartamento nem está arrumado para visitas e...respondendo para o garoto,tem comida sim,acabei de fazer uns bolinhos de chuva.

–Obrigado tio, o senhor é muito legal.

Juliet meio que desconfiada sussurrou para Mary:

–Eu acho que nosso irmão é bichona.

–Juliet,olha o que você fala!

–Mas pensa bem, ele faz bolinhos de chuva,se importa com convidados e tratou o Philip muito bem.Isso sim é dos arranha fronha.

–Se ele fosse bicha,já não estaria casado com Britney e não teria Brent-Mary sussurrou em seu ouvido.

José meio que sem jeito quis saber o motivo tão inesperado de Mary e e CIA:

–Eu vim aqui saber de Brent, você sabe onde ele está?

–Nossa, não falo com ele acho que já faz...duas semanas,você sabe dele?

–Não, mas é por esse mesmo motivo que estou aqui saber dele.

–Mary, vamos, já está ficando tarde para ir lá.

–Sim, mas eu tenho que saber onde Brent está, dá para esperar um pouquinho tenha um pouco de paciência,

–Enquanto isso irei na recepção baixo um pouquinho passar o meu telefone para aquele guarda gato.

–Mãe!

–Ai está bem, aquele guarda legal.

Depois desta visita, eles demoraram a sair de lá,atrasaram e não conseguiram comprar o passaporte de Mary.Voltaram na manhã seguinte para comprar o passaporte,pois nesses horários está um pouco vazio.

–Eu falei para nós irmos embora ontem mais cedo, mas não “Eu tenho que saber onde Brent está”, olha já estou ficando sem paciência, vamos logo.

–Calma, eu sei que eu errei mas eu queria só passar nós três juntos por um tempo.

–Eu entendo seu lado Mary, mas temos que ir na viagem,não é o seu sonho?

–Sim.

–Então compra esse passaporte logo.

O avião iria sair às seis da tarde e os três estavam se arrumando. Mary vai levar uma lembrança de seus pais, roupas casuais e formais,roupas exploradoras,utensílios para passatempo e outros para serem utilizados de exploração.

Juliet levou em sua mala rosa, perfumes, roupas de vários tipos e estilos,roupas íntimas,passatempos e um mapa para o navio,embora nunca tinha viajado de navio,nunca sentiu uma sensação de estar flutuando em água salgada.

Philip levou o que sempre os garotos de oito anos levam, revistinhas, roupas, brinquedos e uma coisa especial que poucos levam,um doce especial.Quando teve ele pegou um trauma de um acidente que ocorreu com ele de avião.Este doce é um bombom que quando ocorrer um próximo acidente,a última coisa que iria fazer era comer ele antes de morrer.

Chegando a hora de embarcar, Mary lembrou que estava esquecendo algo, a lembrança de seus pais que sempre carrega, uma simples caixinha de música.Voltou correndo sem pensar e naquele momento esbarrou com um cara.

–Opa desculpa, eu estava voltando correndo e...

Quando percebeu era uma pessoa que se lembrava de algum lugar,como se tivesse visto ela em algum lugar mas não se lembrava de onde.

–Eu conheço você...

–Eu também te conheço, você não me é estranho.

Bom Mary, ficou muito impressionada ao ver aquela pessoa pensava que tinha sumido, mas não estava bem a sua frente.


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