Num lindo amanhecer, num tempo apaziguante, Juliet, Brent e Mary, retiraram-se de seus quartos para ver o que estava se passando pelo motivo do navio ter parado bruscamente. Ao saírem, ficaram espantados com aquela estranha imagem que viam no meio do nada, uma ilha visitante, mas... Mary e os outros eram viajantes, não poderiam parar, não estava no roteiro de sua viagem.

–Caros passageiros. Devo informar-lhes que esta parada, não foi por acaso, se vocês olharem em seus roteiros, irão ver que iriam ter uma surpresinha, vejam aqui está. Estamos fazendo uma parada para um grande passeio na mais famosa ilha “Jungle” ( seu nome veio devido ela se parecer muito com uma selva).

Mary ficou surpresa, não imaginava nem um pouco o que iria acontecer, mas antes precisava saber de Philip.

–Juliet, tenho um palpite de Philip.

–O que aconteceu, você o encontrou? Onde está El...

–Não, eu não o encontrei, mas tenho uma intuição de que Philip poderia estar nesta ilha.

–Como? Você não tem provas.

–Se Philip estivesse o tempo todo fora do navio, esta seria a ilha mais próxima para a maré levar ele.

–É uma grande chance – Brent apareceu de supetão. – Mas não precipite-se antes da hora, esta ilha é enorme, mal sabemos onde ele poderia estar.

–Cadê você Phili. –Juliet fala consigo mesma.

Os três estavam calados, não sabiam o que fazer, então, deram partida ao passeio pela ilha.

Ilha Jungle não era uma simples ilha, conquistou prêmios pela sua beleza incrível e exuberante, repleta de árvores, arbustos e até ervas daninhas maravilhosas, mas seu desmatamento tem se agravado devido ao fato de várias espécies de plantas em extinção se localizam nesta ilha, sendo uma das mais exploradas no mercado de trabalho.

Havia muitos turistas naquele dia, mas não havia nenhum sinal de Philip. Mary se dividiu com os outros e foi ao início no passeio, para encontrá-lo(se ele estiver lá) mais rápido. Brent mal esperava para conhecer a comida típica da ilha, era um grande arqueólogo. Uma vez quando viajou com seu pai, havia encontrado uma relíquia que nenhum outro arqueólogo encontrou uma tão rápido quanto Brent.Juliet apreciava a paisagem da ilha maravilhosa pensando em seu filho, se estaria vivo ou seria culpada por aquilo.

O passeio mal havia começado e eles deram uma parada para descansar, Brent pegou seu mapa e avaliou a região, o estranho daquela ilha era o fato de ela ser isolada.Não havia centros de comunicação, nem outras ilhas por perto, se perderem naquela ilha não haveria outro modo de comunicação além das pessoas naquela ilha.

–Senhores passageiros, iremos retomar a viagem, peguem seus pertences, se perderem algo, passem depois no local de achados e perdidos aqui perto, se não estiver lá é que seu objeto sumiu de vez. –comentou o comandante.

Juliet ficou com medo pelo fato de sumir coisas naquela ilha e Brent achava aquela história cada vez mais inaceitável.

–Agora estamos passando pela “estrada encantada”, tem este nome devido ao fato de desaparecem coisas aqui e passarem despercebidas. Acontece devido ao grande número de grama real espalhada aos redores da estrada.

Um menino no passeio encontrou uma lanterna de bolso no chão, Juliet estranhou aquela lanterna, tinha um pressentimento de que já havia visto uma lanterna igualzinha sendo carregada pelo seu filho, a única lembrança de seu pai.