Reflexo escrita por SavannahW


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Primeiramente gostaria de agradecer do fundo do meu coração a recomendação da Nahh Somerhalder. Fiquei tão, mas tão feliz que tô postando hoje, como combinado! Não atingi os 10 comentários (foram 7!), mas rolou a recomendação hahahah
Continuo pedindo para que comentem e recomendem, me inspira a escrever!
Meu objetivo era fazer um super cap com DR matt/elena e pegacao delena, mas isso seria com recomendacao+10comentarios, como não rolou, vai ser um capitulo menorzinho :/
Querem big capitulo? Sabem oq fazer s2
Beijinhos

ps: reparem como a elena ta vadia e fazendo descaso pro matt (ficara mt evidente no cap 9), isso tudo vai virar carma ruim, aguardemmmmmmmmmm hahahahaha



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Acordei na terça feira sozinha na cama e me custou alguns segundos para que eu me lembrasse o motivo. Levantei rapidamente, queria checar meu marido, será que ele havia ficado muito bravo? Coloquei meu robe de seda e destranquei a porta. Ia dar o primeiro passo quando vi meu bilhete no chão. Estava intacto, porém havia um recado de Matt escrito no verso.

“Se você acha que dormirei no sofá em minha própria casa, está muito enganada! Me ligue quando essa palhaçada acabar!”

Amassei o bilhete e joguei no lixo. Se ele iria me tratar assim, eu que não ligaria para ele. Recolhi as coisas que havia deixado na sala e fui acordar minha filha.

*

Sexta feira havia chegado e Matt não havia dado notícias. Ligou apenas uma vez, enquanto eu não havia chegado do trabalho, para falar com Mariah. Mentiu dizendo que havia viajado e não sabia quando voltava. Percebi também que havia passado em casa e levado uma mala com roupas. Eu me preocupava com ele, não saber onde estava me destruía, mas eu era orgulhosa e não daria o braço a torcer.

Bonnie me ligou por acaso, na quinta feira, para conversar e acabei desabando no telefone, chorei como um bebê. Minha amiga então sugeriu que fossemos passar o final de semana em Kingsland, estar com a família e amigos me faria bem.

Foi o que fiz. Pedi para Klaus para sair uma hora mais cedo do trabalho, me despedi de Damon, avisando que iria visitar minha família, peguei Mariah na escola e fomos. As malas já estavam no carro, o que adiantou o processo. Eram seis horas de carro até Kingsland, chegaríamos por volta da meia noite.

*

Despertei na minha antiga cama, uma paz sem igual me envolveu, como era bom estar em casa! Ouvi risadas no andar de baixo e fiquei curiosa. Tomei uma ducha rápida e pus uma roupa confortável, desci, então, para ver o que acontecia em minha cozinha.

Chegando lá vi uma cena linda, minha mãe fazendo panquecas com a ajuda de Mariah e meu pai sentado na mesa observando tudo e sorrindo. Como esses dois eram avós babões!

– Bom dia, família! – disse sorridente.

– Bom dia, filha. – minha mãe disse.

– Mamãe, mamãe. – Mariah veio até mim correndo – Agora eu já sou uma cunzinheira.

– Cozinheira, meu amor. – corrigi.

– Isso! – minha filha sorriu.

– Sente-se com o seu pai, filha. Já já o café ta pronto.

Sentei ao lado do meu pai e começamos a conversar sobre nossas vidas, perguntei como andavam as coisas no escritório e ele me perguntou sobre o trabalho.

– Ah, pai, sabe como é. Atualmente eu estou mais pra contadora do que pra advogada. – reclamei – Não posso dizer que odeio, mas não fiz faculdade pra isso!

– Então por que não volta a advogar? – perguntou interessado.

– É muito perigoso, pai... Eu não posso arriscar a vida da minha filha...

– Elena, me diga, quantos dos seus colegas já sofreram ameaças pessoais dos clientes? – minha mãe se juntou a conversa.

– Ah... Que eu conheça... Nenhum! – admiti.

– Então pronto, querida. As chances são mínimas! E você sabe disso. – fez uma pausa enquanto colocava as panquecas na mesa – Eu sei quão assustador deve ser imaginar que está pondo sua família em risco, mas não passa disso, imaginação!

– Mãe – chamei pegando uma panqueca -, eu acho que você tem razão!

– Eu sempre tenho. – sorriu convencida – Agora vamos comer. Mariah, vem sentar na mesa! – disse autoritária.

– Pronto, vovó. Cadê os morangos?

– Aqui, querida. – entregou.

– Filha, como se diz pra vovó? – perguntei.

– Hm... – Mariah, sapeca, fingiu não se lembrar.

– O... – comecei.

– Obrigada! – agradeceu sorridente.

Meus pais não se aguentavam de alegria por estarmos lá. Admito que estávamos nos encontrando pouco, uma viagem de seis horas não era pouca coisa. Mas anotei mentalmente que deveria fazer surpresas como essa mais vezes. Ao fim do café ajudei minha mãe na cozinha. Quando terminamos fui atrás da minha sapequinha. A encontrei brincando no jardim com o Cinzento, o cachorro de Jeremy.

– Filha, vamos lá em cima tomar banho, você tá toda suja!

– Ah mãe... Deixa eu ficar mais um pouco aqui. – Cinzento lambeu a cara de Mariah e ela gargalhou.

– Só mais cinco minutinhos... Se não vamos chegar atrasadas pra almoçar na casa da dinda e ela vai ficar muito brava com você.

– Xi... – fez uma cara de travessa – A dinda é braba. – ri do seu comentário.

– Cinco minutos, Mariah. – lembrei.

Entrei em casa e fui checar meu celular, havia uma mensagem de Matt. “Lena, me desculpe, eu fui um tolo. Sinto muito a falta de vocês duas, as princesas da minha vida. Eu errei, falei mais do que devia... Podemos conversar? Quero me desculpar pessoalmente.” Sorri com a mensagem, respondi: “Estamos em Kings... Chegamos amanhã a noite, que tal a gente sair pra jantar?”. Poucos segundos depois recebi uma mensagem afirmativa.

Larguei meu celular e fui encher a banheira para Mariah se limpar antes de sairmos. Quando já estava quase cheia chamei minha filha pela janela e a mesma apareceu em poucos instantes. Enquanto eu ajudava minha pequena a se lavar, agradeci por ter recebido uma filha tão obediente, meu maior presente de Deus.

Nós duas nos arrumamos, quando fui fazer minha maquiagem Mariah sentiu ciúmes.

– Mamãe, também quero me maquilar. – pediu fazendo bico.

– Mas bebê não passa maquiagem, meu anjo. – expliquei.

– Mãe – Mariah me repreendeu brava –, não sou bebê! – ri com sua carinha de irritada e então cedi.

– Ok, filha, mas a mamãe faz em você!

Eu sabia que não deveria maquiar minha filha, mas resolvi fingir que iria, assim Mariah se encheria de felicidade.

– Que cor de sombra você quer? – perguntei.

– Igual você, mamãe! – afirmou sorrindo.

Passei uma sombra pérola na pálpebra pequenininha de Mariah, e então fingi passar rímel. Pedi para que abrisse e fechasse os olhos devagar, e então fingia estar aplicando a máscara para cílios. Apertei suas bochechinhas, para que ela ficasse corada e passei um batom rosado em seus lábios.

Quando viu o resultado, o olhar de Mariah se iluminou.

– Agora vamos, pestinha. Já estamos muito atrasadas!

Fomos a pé até a casa de meu irmão que era apenas três quarteirões de distância. Chegando lá toquei a campainha.

– Elas chegaram! – ouvi minha amiga gritando de dentro da casa – Abre a porta Jer!

– Minha irmã! – Jeremy me cumprimentou abrindo a porta da casa.

– Jer, que saudades. – abracei meu irmão.

– Tio, não esquece de mim! – Mariah disse chamando atenção.

– Nunca, minha princesa. – respondeu se agachando para ficar da altura da sobrinha – Como vai minha sobrinha preferida?

– Sou a única, dindo! Dã! – fez graça – Cavalinho, tio! – pediu.

– Vamos Lena, Bonnie está com a Alice ali no quintal. – disse pegando Mariah nos ombros.

Atravessamos a sala. A casa de meu irmão e minha melhor amiga/cunhada era muito bonita. Jeremy era um arquiteto de sucesso em Kingsland, não era de menos que a casa deles fosse incrível.

Chegando ao quintal avisto minha amiga sentada na sombra de uma árvore com minha afilhada no colo.

– Finalmente as atrasadas chegaram! – Bonnie fez graça – É costume na cidade se atrasar tanto assim?! – perguntou colocando Alice no carrinho.

– Sua afilhada quis se maquiar, ai já viu! – contei rindo.

– A lindinha da dinda tá maquiada? Deixa eu ver! – Bonnie pediu. Jeremy pos Mariah no chão, que correu pros braços da madrinha. – Que linda! Mariah você cresceu tanto, tá com quantos anos, dez? – perguntou de brincadeira. Mariah caiu na risada.

– Não dinda! – gargalhou – Cinco!

– Cinco? Meu Deus, eu não acredito. – sorriu abraçando minha filha.

Matamos a saudade por um tempo. Não nos víamos desde o batizado de Alice alguns meses atrás. O casal tinha muitas histórias, como todo pai de primeira viagem tem. Fiquei relembrando de quando foi Mariah e vez ou outra comentava histórias parecidas. Em seguida almoçamos.

Após o almoço pus Alice para dormir e então fui ajudar Bonnie com a louça enquanto Jeremy brincava com Mariah no quintal.

– Elena, precisamos falar sobre você sabe quem. – sussurrou as últimas palavras.

– Bonnie, por favor, não começa... – implorei – Tive uma semana terrível, e nem teve relação com ele.

– Xi! Me conta tudo.

– Lembra que pedi pra você me acobertar pra eu sair com Damon? Então, deu tudo certo, mas acabei passando a noite lá. – Bonnie ia dizer algo, mas continuei – No dia seguinte chego em casa e Mariah me conta que foi chamar o pai pra fazer café e ele a ignorou. Achei estranho né? Fui no quarto ver o que aconteceu e você nem imagina! Está lá o lindo de ressaca, cheirando álcool, sem condições de se levantar!

– Meu Deus...

– Agora imagina se acontece alguma coisa? Um incêndio, um acidente... Sei lá! Mesmo se fosse uma farpa no dedo da Mariah! Ele estava incapaz de se mover, pura irresponsabilidade. Dai discutimos, ele começou a jogar coisas na minha cara nada a ver. Achei que estava bravo porque dormi fora, mas não, a gente tava discutindo porque esse casamento já deu o que tinha pra dar, Bonns. A gente não conversa, a gente não transa, a gente não é mais amigo! – fiz uma pausa – Eu e Matt somos estranhos que vivemos sob o mesmo teto e temos em comum alguém com quem nos importamos, apenas.

– Eu te entendo, amiga. Mas e ai, o que rolou depois?

– O que rolou depois que sai de casa no domingo. – Bonnie se surpreendeu – Ele disse que duvidava do meu amor! Me poupe, né?!

– E onde você dormiu? – fiz cara de você sabe onde – Elena Gilbert! – me repreendeu.

– Eu nunca sai de casa antes! Não sabia pra onde ir! Mas isso foi o de menos. Quando voltei pra casa na segunda deixei as coisas prontas pro Matt dormir no sofá e me tranquei no quarto. Na manhã seguinte estava tudo intacto e ele havia sumido! Até hoje mais cedo, ele me mandou mensagem arrependido. Disse que quer conversar. – finalizei.

– Amiga... Que história essa sua. Agora eu entendi porque chorou quando eu te liguei... Eu imaginava que tinha sido algo relacionado ao Damon.

– Antes fosse... Ele é um amor, não tem do que reclamar. – expliquei – Aliás ele é a única coisa boa na minha vida ultimamente além da minha filha. – desabafei.

Bonnie e eu continuamos conversando sobre meu casamento e sobre Damon. Ela reprovava meu caso extra conjugal, mas estava curiosa para saber todos os detalhes. Conversamos por horas, até que era hora de ir embora.

*

Era domingo e já estávamos em casa. Novamente pedi para Mandy cuidar de Mariah enquanto eu iria jantar com meu marido. Me arrumei sem muita animação, sair com Matt não era algo que me causava frenesi. Como havia escolhido um restaurante simples me vesti casualmente, nada muito elegante: calça jeans, blusinha de seda e sapatilha. Dirigi até restaurante chegando mais cedo do que o combinado. Estava completamente sem saco para o que viria a seguir.


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Notas finais do capítulo

Quem ama cenas fofas da Mariah levanta a mão!!!!



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