Ruptura Mental escrita por Zuquinho


Capítulo 6
Cativar


Notas iniciais do capítulo

Pequeno, novamente, ando muito ocupado ultimamente, me desculpem.
Caso gostem da história, acompanhem-na.



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Rebuscando aquelas memórias, que eu sabia serem infinitas no meu destino, até o dia em que minha carne seria devorada por larvas, dentro de um caixão solitário, eu me lembrei, que naquela tarde monótona como meu coração naqueles últimos dias, que eu estava soltando lágrimas durante "aquilo". Eu sabia que eu não queria fazer aquilo, mas tudo era injusto na minha mente, o ódio velejava minha mente, e as águas calmas, minha consciência inerte, não afetava o andamento daquele barco destrutivo. As lágrimas foram em vão, como minha consciência.
Eu estava no avião, enquanto fazia essas analogias tumultuadas. A aeromoça daquele vagão de classe econômica me ofereceu um pacote de amendoins, aceitei, mesmo sem fome naquele momento, sabia que até me acomodar no novo país, encontrar minha futura casa, eu me sentiria faminto antes mesmo de chegar até uma loja de conveniência, abri o pacote pequeno de amendoins e comecei a comer, sem concordância com minha consciência, como sempre, nunca escutei-a, e nem precisava, nem ela, nem meu estômago.

Enquanto apreciava aquela vista maravilhosa, virei o rosto ao contrário da pequena janela redonda que privilegiava uma visão tão admirável, e vi uma menina, de aproximadamente 14 anos, tinha o rosto bochechudo, sem perder os traços femininos e angelicais de uma moça, o cabelo era preto, meio esverdeado desbotado nas pontas, e um alargador transparante e pequeno. Foi isso que consegui obter de uma visão diagonal dela. Ela não era uma modelo, ou uma garota que você olha e pensa "Nossa, que gata.", ele era uma menina comum. E eu não estava nem um pouco atraído ao lado sexual e carinhoso que ela poderia me oferecer, mas o motivo de eu notá-la, ali mesmo, entre todos outros passageiros, é que ela carregava consigo um olhar, um olhar morto, talvez não totalmente, mas deixando-se deitar ao chão, fragilizado. E eu assenti comigo mesmo que havia alguma parte minha naquela menina.

Ela estava viajando ao mesmo destino que o meu, pensei em chamar sua atenção falando algo diferente, uma espécie de teste psicológico pra saber se aquele olhar era um simples olhar de cansaço ou se transbordava de sentimentos enterrados na garganta, mas havia um senhor ao seu lado, não me propus a falar nada pra evitar constrangimento.


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Notas finais do capítulo

Foi mais um capítulo fraco deste autor pobretão, perdão novamente.
Caso tenham achado pontos fracos e fortes da minha escrita, ou da história em si, deixem seus reviews com críticas.
Obrigado. Pragae



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