Anjos Guardiões escrita por Reid


Capítulo 3
Capítulo 3




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Então eis que ela se surpreende. Quando Sarah estava na educação física, viu um grupo, na verdade um trio. Dois garotos e uma garota. Estavam em trajes pretos e usavam óculos escuro. Um dos meninos tinha cabelo meio comprido, cobria suas orelhas, e era de um preto fechado, sua pele tão branca quanto a minha. O outro rapaz tinha o cabelo no tom marrom escuro, e sua pele era negra como a noite. A garota era mais alta que de cabelo preto, mas, mais baixa que o outro. Tinha os cabelos pretos medianos e a pela morena, mas não tão morena, era um estilo bronzeado, o que os faziam parecer um grupo estranho.

Sarah não conseguia desviar os olhos deles. O restante da turma pareceu não notar, até que o professor Marcelo vai até eles.

– Posso ajuda-los? - pergunta Marcelo.

O grupo cochicha algo para o professor, que ganha um sorriso de orelha a orelha.

– Ah, podem se sentar na arquibancada então - responde o professor.

A turma olha, mas os leva com indiferença e continua a separação de times para o queimado. Eu fico no mesmo time que Bruno. Ele olha para mim e sorri.

– Você viu aqueles três esquisitões? Acho que são olheiros de algum time, o professor abriu um sorriso tão rápido e os mandou sentar, se fossem outra coisa, ele teria feito eles correrem. - diz Bruno.

– Verdade, mas eles não me parecem esquisitos... - Sarah responde Bruno e encara os três fixamente.

O jogo começa. Eu eu Bruno vamos para um lado, tentando não chamar atenção, mas não adianta muito. Bruno é um dos fortes do time, e sempre é o alvo. Eu sou mais do tipo que não curto praticar nada na escola, mas como a academia não me deu atestado, tive que fazer as aulas do ultimo mês, e meio que não faço muita coisa. Mas queimado, bem, queimado é tipo honra, se perder, perca dignamente.

A guerra começou, a correria. O time de Bruno havia queimado já quatro, e perdido dois, restavam cinco ainda na terra dos vivos de lá, e sete de cá. Porém, eles viraram o jogo, só restou Sarah, Bruno e o menino Jorge no campo, e tinha três do outro lado. Na vez deles, queimaram Jorge. Foi aonde, depois de várias rodadas, que tinham alguém capaz de fazer uma jogada descente, no campo dos queimados. Foi quando Jorge lançou a bola num "joguinho" e foi a vez de Sarah brilhar, pois a bola havia sido rápida demais, ela correu, se jogou e salvou a bola. Seria tudo normal, se na hora que isso ocorreu, as luzes da quadra não tivessem apagado todas ao mesmo tempo. Bruno e os demais olharam para as luzes. O professor se apressou em dizer que deveria ter sido a chave que desarmou. O jogo seguiu, Bruno queimou os demais, e eles ganharam. Foram pro vestiário, e Sarah tomou seu banho e saiu. Quando virou pra direção das arquibancadas, deu de cara com os três. Seu coração foi na mão e voltou para o lugar. Ela havia se esquecido deles. Os dois rapazes passaram por ela como se nada tivesse acontecido, porém a garota a olhou fixamente e sussurrou "mais bela de perto do que observando-a de longe" e saiu de perto. Sarah paralisou. Não sabia o que tinha acontecido ali. Bruno saindo do vestiário puxou a amiga pela escada, ele havia visto a garota falar algo com Sarah.

– O que rolou? - perguntou Bruno.

– Ela... ela disse que sou bonita de perto - respondeu Sarah, sem entender nada.

– Como assim? - perguntou Bruno perplexo.

– Também não entendi - respondeu Sarah.

Eles saíram da escola, Bruno acompanhou Sarah até em casa.

– Cuidado - disse Bruno ao ir embora.

– Cuidado com o que? - perguntou Sarah.

– Aquela mulher, ela era, estranha- disse Bruno.

Sarah riu, Bruno deu tchau e foi andando. Sarah jantou e subiu para o quarto. Bruno era o tipo de garoto que você não acha que tenha medo e algo. Fortinho, alto, ruivo, com os olhos azuis... o perfeito galã da escola, o que fazia as pessoas de lá creem que eles tinham um caso. Sarah nunca sentiu nada por ele, eles eram amigos desde criança e de alguma forma, sabia que Bruno não a via assim, só como amigos mesmo. Depois de tomar banho, Sarah adormeceu pensando na garota, no que aquilo significaria. E os sonhos, logo vieram.


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