–---- Mais tarde -----

( Sentimentos de Freddie Benson )

Estou preocupado, a Sam saiu há pelo menos 1 hora e meia para buscar o nosso jantar e ainda não voltou. Já arrumei a mesa e o bolo de chocolate que fizemos já está quase pronto. Não sei porque a demora para buscar 2 hamburgueres no drive thru.
Ouço a porta da sala abrir e Sam apareceu completamente molhada. Seus cabelos estavam úmidos e lisos e seus sapatos faziam um barulho esquisito a cada passo que dava.
Freddie: Meu Deus, Sam! Porque voce demorou tanto? Eu estava preocupado. - Falei, ajudando-a com os pacotes.
Sam: Porque eu tive que andar 4 quadras até aqui.
Freddie: Mas o que houve com a moto? Achei que tivesse ido com ela.
Sam: E eu fui... só que começou a chover muito forte e eu passei numa enxurrada e de repente ela parou no meio da rua. Eu tive que esperar o mecânico chegar pra levar a minha moto e depois fui buscar nossa comida. - Ela disse, enquanto tirava a jaqueta no canto da sala.
Freddie: Mas... sua moto acabou de sair do conserto.
Sam: É... e pelo visto o cara que a consertou não fez um bom trabalho.
Freddie: Voce podia ter me ligado, eu poderia ter te ajudado...
Sam: A bateria do celular acabou, porque eu fiquei discutindo com o idiota do mecânico, que não queria sair na chuva pra me ajudar. - Ela disse quase gritando, tirando os sapatos encharcados e jogando-os perto da porta.
Freddie: É melhor você tomar um banho e depois vestir roupas quentes, antes que fique doente.
Sam: Não seja bobo, Freddward. Eu não sou do tipo que fica doente por conta de uma chuva. - Disse, rindo sarcástica. Essa doida não tem noção do perigo mesmo.
Freddie: Anda, Sam! Vai logo... - Ordenei.
Sam: Quer parar de mandar em mim? Primeiro eu vou comer... estou faminta.
Freddie: Depois não diga que eu não avisei. - Falei, caminhando até a cozinha. Podia sentir Sam atrás de mim. Ela sentou-se a mesa e foi logo devorando seu hamburguer, enquanto eu retirava do forno o bolo. Peguei a panela com a calda de chocolate ainda quente e despejei por cima do bolo.
Sam: O cheiro está ótimo.
Freddie: É... essa receita parece boa mesmo. - O aroma de chocolate era delicioso e fazia meu estomago roncar. Sentei-me a mesa e comecei a comer meu lanche calmamente.
Em poucos minutos Sam já saboreava o bolo e eu ainda estava terminando o meu lanche, enquanto falavamos sobre coisas bobas e divertidas, apenas para passar o tempo.
Depois, Sam subiu para tomar banho e colocar uma roupa confortável e eu fiquei na sala assistindo TV.
Após um bom tempo assistindo TV, percebi que Samantha ainda não havia descido. Estranho, ela sempre desce para ver algum filme. Será que ela dormiu?
Subi as escadas rapidamente e estava tudo muito silencioso, resolvi entrar para saber se estava tudo bem.
Freddie: Sam? - Chamei abrindo a porta do quarto e assim que entro, a vejo deitada na cama.
Sam: O que foi?
Freddie: Você está bem? Eu estranhei não ter descido depois do banho. - Falei me aproximando.
Sam: Estou bem... só estou com dor de cabeça. - Ela disse e em seguida espirrou. A encarei por um momento e ela revirou os olhos.
Freddie: Você deve estar pegando um resfriado, por ter ficado na chuva.
Sam: Não diga bobagens... eu estou otima. Só preciso descansar.
Freddie: Sam... não discuta comigo. Deixe-me ver... - Falei, colocando a mão em sua testa e de fato, estava quente. - Você está com febre.
Sam: Ah.. isso explica o frio absurdo que eu estou sentindo. - Resmungou irritada.
Freddie: Eu avisei que era pra trocar de roupa.
Sam: Não me venha com sermões, Freddie.
Freddie: Ta, tudo bem. - Falei, tentando acalmá-la. - Mas, que eu avisei, eu avisei. - Continuei, deixando-a ainda mais brava. Já disse que quanto mais brava, mais linda ela fica? Não? Pois é verdade. - Eu vou pegar um remedio pra você e vou fazer um chá também. - Falei, saindo do quarto. Posso jurar que a ouvi dizer que não precisava, mas eu sei que é preciso.

( Ponto de Vista Geral )

Freddie passara boa parte da noite fazendo de tudo para abaixar a temperatura de Sam, que já tossia e reclamava de dor de garganta.
Ela teve que escutar um longo sermão do moreno, enquanto bebia seu chá e ameaçou bater em Freddie com a xícara, caso ele não parasse de falar, porém ele alegou não ter medo dela e a fez prometer que não sairia da cama a menos que fosse realmente necessário.
Só quando Samantha finalmente adormeceu, Freddie deitou no colchão ao lado da cama e conseguiu enfim descansar um pouco.
Já de manhã, o moreno acordou com a campainha tocando e levantou-se com cuidado, para que não acordasse a loira. Saiu do quarto e desceu as escadas rapidamente, indo até a porta bastante curioso para saber quem estava ali tão cedo.
Freddie: Carly? Gibby? O que fazem aqui tão cedo? - Perguntou surpreso por vê-los ali.
Carly: Bom dia pra você também, Freddie. - Disse com um sorriso irônico e em seguida entrou.
Gibby: E aí, cara? Você parece um pouco cansado.
Freddie: É que eu fiquei até tarde cuidando da Sam que estava com febre.
Carly: Ah, que pena... viemos aqui para chamar vocês para irem ao cinema conosco.
Freddie: Hum... eu adoraria, mas com a Sam doente, não acho uma boa idéia.
Carly: Awn... Freddie cuidando da namoradinha, que fofo. - Falou a morena, apertando as bochechas do garoto, enquanto Gibby ria.
Freddie: Pára Carls. Nós somos amigos... por enquanto. - Falou, com um sorriso um malicioso.
Carly: Será que podemos vê-la?
Freddie: Eu vou acordá-la. Podem subir e esperem do lado de fora. - Falou, subindo as escadas, sendo seguido pelo casal. Com cuidado, ele entrou no quarto e viu a loira ainda dormindo tranquilamente.
Aproximou-se, depositando um pequeno beijo na bochecha levemente rosada dela, que imediatamente se mexeu.
Sam: Freddie? - Chamou baixinho, enquanto esfregava os olhos, incomodada com a claridade.
Freddie: Como se sente?
Sam: Minha garganta está ardendo e o corpo dói. - Reclamou com a voz ainda mais baixa.
Freddie: Você tem visita.
Sam: Quem?
Freddie: Eu vou buscá-los. - Falou, indo até a porta e chamando os amigos, que rapidamente entraram.
Carly: Olá, Sam!
Gibby: Oi Sam, tudo bem?
Sam: Estou bem... mas o que estão fazendo aqui?
Carly: Íamos chamar vocês para o cinema, mas o Freddie disse que você está doente.
Sam: Eu ia adorar...
Freddie: É, mas não vai. Você passou metade da noite com febre, não pode sair assim.
Sam: Porque não? Eu já estou me sentindo melhor. - Ela disse e em seguida tossiu.
Freddie: Nós não vamos... quando você estiver bem, nós vamos.
Carly: Ai, Freddie... você parece a sua mãe. - Falou com um sorriso. Freddie deu um sorriso triste, lembrando de todas as paranóias da mãe super-protetora.
Freddie: Fazer o que né.
Gibby: Acho melhor irmos... se precisarem de algo, é só ligar.
Freddie: Obrigado.
Carly: Melhora logo, Sam!
Sam: Pode deixar...
Gibby: Tchau.
Carly: Tchau!
Freddie: Eu levo vocês até a porta. - Falou, saindo do quarto com o casal.
A loira aproveitou para levantar-se e tomar um banho quente e demorado. Quando saiu, vestiu-se e desceu para o primeiro andar, já sentindo o cheiro de café fresco e panquecas. Foi até a cozinha e encontrou Freddie arrumando uma enorme bandeja com café, leite e um prato com paquecas e mel.
Sam: Wow... onde pensa que vai com essa bandeja? - Perguntou com um sorriso.
Freddie: O que está fazendo fora da cama? - Perguntou sério. Não estava bravo, apenas preocupado. Herdara o jeito da mãe, que sempre fora super-protetora e o obrigava ficar na cama repousando, cada vez que ficava doente. Segundo ela, não era bom sair da cama, até que estivesse melhor. Nunca acreditou muito nessas coisas, mas também não desobedecia.
Sam: Até quando eu ia ficar naquela cama? Eu estou com fome.
Freddie: Mas eu já ia levar café da manhã pra você lá em cima. Não pode ficar fora da cama.
Sam: É só uma dor de garganta, não precisa ficar assim.
Freddie: Sam! Volte já pra sua cama, deixa de ser teimosa. - Disse alto, deixando a loira desconsertada. Ela riu.
Sam: Eu não sou uma criança que voce manda e eu obedeço não.
Freddie: Sam... é pelo seu bem.
Sam: Se quer fazer algo pelo meu bem, me dê essa bandeja aqui, antes que eu morra de fome. - Falou, pegando a bandeja das mãos dele e sentou-se para comer.
Freddie: Será que você nunca vai me ouvir, Samantha?
Sam: Quem disse que eu não ouvi? Eu ouvi tudo bem direitinho, só não concordei. - Falou com um sorrisinho irônico.
Freddie: Arrrgh!! Você é impossível. - Esbravejou o moreno, socando a mesa. Sam começou a rir, deixando o moreno ainda mais bravo.
Sam: Como diria Sheldon Cooper: Não sou impossível. Posso ser improvável, mas não impossível, porque eu existo.– Comentou, fazendo o moreno sorrir.
Freddie: Você nunca leva nada à sério?
Sam: Só quando preciso. Agora sente-se e coma logo.
Freddie: Ok, senhorita mandona.
Sam: Ah... e acho bom pensar em algo realmente interessante para fazer hoje, já que fez o favor de recusar um convite para o cinema.
Freddie: Ok... eu vou pensar. - Falou com um pequeno sorriso.