iWho's That Boy? escrita por iGabriela Nocera, carolina


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Heey Guuys!!!


Gabi aqui...


Como estão??? Espero que bem... ansiosos para 2014? kkkk
Bom, enfim, Carol e eu conseguimos terminar a fanfic, né? Já estava na hora.
O que dizer?
Essa fanfic é muito especial pra mim e eu espero de todo coração que voces gostem.
O nome da fanfic é uma musica e tambem deu certo, porque.... ah, voces saberão o porque lendo a fic.
Carol e eu faremos as roupas e não postaremos todos os dias, porque ainda falta uns detalhes da fanfic para acertar, mas queriamos postar antes do ano acabar. kkkkkkkk
Então postaremos dia sim, dia não. Ok?
Não sei quantos capitulo terão e pode ser que um ou outro fique um pouco menor, mas tudo bem.
É isso... por favor, não deixem de comentar, é importante pra nós.

( como sempre, sou tagarela demais. )


Carol aqui...


Ei galera,bom como tanto prometemos tai a fic que eu e a Gaby estávamos escrevendo,era pra ter postado há mais tempo,porém,com o vestibular eu andei ocupada, tava sem computador e só tinha o tablet pra mandar os capítulos,que é difícil escrever, mas enfim,ta ai,espero que gostem,foi feito com muito carinho...Beijos.



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( Ponto de Vista Geral )

Era uma noite gélida e chuvosa. Samantha voltava pra casa caminhando rapidamente tentando em vão não se molhar. Ela perdera o ônibus e sua moto estava no mecânico, então não tinha outro jeito, a não ser ir andando para sua casa que por sorte, não era longe da faculdade.

As ruas estavam alagadas e era praticamente impossível desviar das enormes poças que se formavam pelo caminho. Era tarde e não havia ninguém por ali aquele horário, principalmente por causa da chuva. Samantha ouviu alguns ruídos, ao longe. De início ficou com medo, mas ela não poderia mudar o caminho porque só iria atrasá-la, então ela pegou sua meia de manteiga de dentro da mochila e continuou seu caminho. Logo, os ruídos ficaram mais altos e Sam podia jurar ter ouvido algumas gargalhadas. Sentiu um arrepio percorrer-lhe o corpo e encolheu os ombros assustada. Tentava andar em silêncio, a medida que chegava perto de um beco e rezava à Deus, que pudesse chegar logo em casa. Ainda um pouco afastada do local, ela viu um homem saindo do beco com uma mochila em mãos. Rapidamente a loira se escondeu, observando-o com cuidado. Em alguns segundos, outro homem saiu do mesmo lugar, com um sorriso maligno que fazia Sam tremer. Os dois marginais riam descontrolados de alguma coisa que Sam não sabia o que era, mas temia e por uma razão que ela desconhecia, sentia uma enorme angustia em seu peito.
Sorrateiramente, a garota chegou mais perto para tentar ouvir o que diziam. Queria passar por eles , porém sabia o quanto era arriscado.

Ouviu claramente quando um deles falava sobre ter dado uma bela surra em alguém, que Sam tinha a leve impressão de estar no beco. Demoraram cerca de 10 minutos, quando finalmente pararam de rir e comentar sobre os estragos que fizeram ao pobre infeliz e resolveram ir embora. Sam esperou um tempo, até certificar-se de que ambos já haviam partido e finalmente saiu de seu esconderijo e continuou seu caminho.
Passou pelo beco, mas não conseguia enxergar nada, estava muito escuro ali. Sua razão gritava para que ela fosse embora o mais rápido possível, antes que um dos marginais pudesse voltar e fazer mal à ela, porém sua curiosidade falava ainda mais alto. Apesar da angustia e auto-reprovação por estar fazendo o oposto do que geralmente mandam fazer, a loira queria entrar ali, ela sentia que precisava entrar e saber o que havia.
Um latido fino e abafado ecoou pelo beco, fazendo a loira se assustar. Ela espremia os olhos, tentando enxergar mas era quase impossível com toda aquela escuridão. Foi então que lembrou-se de seu pequeno chaveiro no zíper da mochila, que continha uma mini lanterna. Tirou a mochila das costas e com um pouco de dificuldade tirou o chaveiro do zíper e apontou para dentro do beco, iluminando muito pouco o local. Mais uma vez ouviu o latido fino e abafado e deu um passo à frente, tentando encontrar o pequeno animalzinho que chorava e ela temia que tivesse sido machucada pelos marginais.
Sam: Olá? - Chamou baixo, entrando cautelosamente naquele lugar horrivel e frio. A chuva ainda caía, porém com menos intensidade. Ela apontava a pequena lanterna para todos os lados, a procura do cachorrinho. Assobiava baixo, tentando chamar a atenção do animal que parecia estar se escondendo. Deu mais alguns passos, até que sem querer, seus pés esbarraram em alguma coisa no chão. Ela olhou assustada, e mesmo com a luz fraca de sua lanterninha, ela conseguiu enxergar o que era. Um garoto. Sam reprimiu um grito, tapando a boca com a mão, enquanto examinava o corpo que estava desacordado. - Ah meu Deus.. será que ele está morto? - Perguntou baixo, para si mesma. Samantha ajoelhou-se com cuidado e iluminou o rosto dele, notando que havia varios hematomas e seus lábios estavam cortados e sangrando. Notou também que ele não era velho, deveria ter mais ou menos a mesma idade que ela. Ela tocou a mão dele, na esperança de que ele acordasse, mas ele continuava imóvel. - Ei... acorde! Por favor... anda logo! - Ela chacoalhava seu corpo de leve, em vão. Sua respiração ofegante ecoava por todo o lugar e ela não conseguia controlar. Tinha medo que alguém a encontrasse ali e pudesse lhe fazer mal, assim como fizeram com o garoto que estava desacordado no chão. A loira abaixou a cabeça, encostando-a no peito dele, e suspirou aliviada ao ouvir o coração dele bater. - Pelo menos não está morto. - Murmurou. Ouviu um bip de seu celular dentro da mochila e já imaginava que era sua melhor amiga Cat, que estava preocupada demais com a demora dela para chegar em casa. Ao olhar para o lado, novamente Samantha segurou-se para não gritar com o susto que havia levado, porém sua expressão assustada logo deu lugar à um belo sorriso ao ver um cachorrinho ao seu lado, que lhe abanava o rabinho. O pequeno animal, estava agitado e se acalmou somente quando Sam a pegou nos braços tentando examiná-la para ver se estava bem. Ao olhar mais de perto, notou que havia uma coleira cor de rosa bem familiar. Olhou a pequena plaquinha que havia nela e seu coração acelerou quando viu o nome. Maggie. - Ah meu Deus, Maggie.. é você! Eu não acredito nisso... achei que estivesse morta. Cat vai ficar tão feliz. - Ela disse, rindo enquanto sentia a cadelinha lamber seu rosto ansiosamente. Aquilo era um milagre para ela, Cat deixou Maggie escapar há um mês e depois de várias buscas, perderam as esperanças pois acreditavam que alguém a havia levado ou que na pior das hipóteses, ela estivesse morta. Catherine chorou por duas semanas até dormir e Sam não sabia o que fazer para consolar o coração da amiga. E agora a cachorrinha estava ali na sua frente, sã e salva e Sam se sentia muito feliz com isso. Queria levantar-se dali o mais rapido possivel e correr até sua casa para dizer à amiga que Maggie estava bem. Porém, ela não conseguia simplesmente ir embora e deixar o tal homem misterioso ali jogado no chão, à espera da morte. Maggie saltou dos braços de Sam e pulou no peito do garoto e começou a latir várias vezes, parando apenas para lamber o rosto dele e novamente latia irritada. A loira pensou em tirar a cadela de cima do garoto, porém o viu se mexer. Seu coração disparou e ela tinha medo da reação dele, mas resolveu ajudá-lo.
Sam: Oi? - Ela disse assim que ele abriu os olhos. - Consegue me ouvir? - Ela perguntou, olhando fixamente em seus olhos que pareciam assustados. - Você consegue me ouvir? Como se sente? Qual seu nome? - Questionou rapidamente, deixando-o ainda mais atordoado. Ele apertava os olhos e gemia baixo, sentindo muita dor. Ele tentava falar, mas sua voz mal saía, porém Sam conseguira ouvir que seu nome era Freddie. Ela achou melhor não perguntar nada mais por enquanto e o ajudou a sentar-se. O garoto tinha cabelos escuros e seus olhos eram de um castanho escuro muito bonitos, na opiniao da loira. Ele começou a tossir e sentiu sua cabeça latejar. - Te bateram muito forte, não é? - Perguntou retoricamente.
Freddie: Sim..ai! Eles queriam minha mochila e eu me recusei a dar... então... - Ele ia dizendo, mas parou tossindo novamente. - Então eles me espancaram. - Concluiu. Maggie pulava ao lado do moreno, abanando seu rabinho com alegria. - Awn, Maggie, você está bem? Te machucaram amiguinha? - Perguntou pegando-a no colo. A cadelinha o encheu de lambidas, fazendo-o sorrir de leve.
Sam: Como encontrou essa cachorra?
Freddie: Ah, foi há mais ou menos um mês atrás, ela estava andando pelo parque e parecia perdida e faminta, então eu resolvi cuidar dela.
Sam: Sabia que ela tem dona e que ela chorou por dias, quando a perdeu?
Freddie: É... eu imaginei que ela tivesse dono, mas na plaquinha da coleira não tinha telefone nem endereço, apenas o nome dela. - Ele explicou percebendo que Sam era a dona. - Desculpa... eu não tinha como encontra-la.
Sam: Tudo bem... o importante é que ela está bem. - Ela sorriu.
Freddie: Qual seu nome?
Sam: Samantha... mas me chame de Sam, eu prefiro assim.
Freddie: Belo nome... - Ele disse com um pequeno sorriso. - Mas... me diga, porque está aqui? Alguém machucou você tambem?
Sam: Não... eu só estava voltando pra casa e vi quando dois caras saíram daqui rindo, porque machucaram alguém... e aí eu ouvi os latidos da Maggie e entrei. - Ela explicou. Freddie a observava meticulosamente e parecia fascinado, tanto pela beleza quanto pela coragem dela, por estar ali conversando com alguém que ela nunca vira na vida.
Freddie: Sem querer ofender, mas você é louca.
Sam: Porque?
Freddie: E ainda pergunta? Você está num beco, conversando com alguém que você nunca viu na vida e que acabou de levar uma surra. - Ele disse sério. Ela riu. - Sabia que eu poderia lhe fazer algum mal?
Sam: Se quisesse fazer mal à alguém, teria feito aos dois idiotas que te deram essa surra. Além disso, você não me parece muito forte. - Ela disse dando de ombros. Freddie ficou ofendido, mas a audácia dela lhe impressionava.
Freddie: Sou mais forte do que você pensa.
Sam: Bom pra você. - Ela respondeu com descaso. - Olha... eu acho que você devia ir pra sua casa. Voce está aí todo arrebentado e eu preciso trocar de roupa antes que eu fique doente. - Ela falou levantando-se rapidamente. Ele levantou-se com cuidado, gemendo com a forte dor nas costas que sentia. - Onde você mora? - Perguntou curiosa.
Freddie: Eu não tenho onde morar. - Falou.
Sam: Como assim? Você é tipo um mendigo? - Perguntou espantada.
Freddie: É... eu sou. Longa história. - Falou curto e grosso. Não queria falar disso com uma estranha.
Sam: Mas... você não pode ficar aqui assim.. todo machucado. - Ela disse, pensando em alguma coisa. Ele a encarava com curiosidade, seus olhos conectados aos dela, tentando adivinhar o que passa na mente da loira. - Vem... você vai pra casa comigo. - Ela disse de repente, assustando o rapaz.
Freddie: O que?
Sam: Eu não posso deixar você aqui na chuva e ainda por cima ferido. - Ela esbravejou. - Você vem pra minha casa e eu cuido desses ferimentos pra você.
Freddie: Eu não posso aceitar...
Sam: Eu vou fazer chocolate quente. - Ela disse com um sorriso malicioso. Ele pareceu pensar por alguns instantes e logo sorriu.
Freddie: Tudo bem... há tanto tempo não tomo um chocolate quente.
Sam: Ótimo! - Falou, virando as costas e andando para fora daquele local úmido e horrivel. - Vem Maggie. - Chamou e em segundos a cachorrinho andava ao seu lado.
Ainda relutante, Freddie decidiu segui-lá, afinal era raro encontrar almas bondosas que se ofereciam para lhe ajudar.


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Notas finais do capítulo

Bom, é isso... espero que tenham gostado.
Por favor, não deixem de comentar.

Beijos... fiquem com Deus.