Contos e Histórias de uma garota Pré-Adolecente escrita por Eme A Pacificadora


Capítulo 1
Escola de verão Sanfield part1


Notas iniciais do capítulo

Todos os capítulos vão ser divididos em partes por que eu achei que estava grande(e pra dar tempo de escrever os outros capítulos)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/455194/chapter/1

E mais uma vez eu estou nesse mesmo carro, nessa mesma estrada, indo para a mesma escola de verão Sanfield. Não que eu não goste de Sanfield mas ter que passar 7 horas ouvindo a minha irmã mais nova cantar atirei o pau no gato não e muito divertido, principalmente se você estiver querendo dormir para a viagem passar mais rápido, e eu, infelizmente, n sou como minha irmã mais velha,que é só entrar no carro que já apaga.

Quando nós finalmente chegamos na escola Sanfield meu pai disse, interrompendo meus pensamentos:

-Estão entregues meninas. Finalmente as minhas férias iam começar.

Todo verão eu vou para a escola de verão Sanfield, já que os meus pais continuam trabalhando nas férias. A escola de verão Sanfield foi feita em uma casa cheia de quartos. Ela é como um acampamento de férias só que em vez de ficar acampado você dorme nos quartos. Na Sanfield você aprende artes, musica ,cerâmica e algumas outras coisas muito interessantes. As pessoas que frequentam a Sanfield são muito legais, ela é praticamente a escola dos sonhos. Eu sei que muitas pessoas gostariam de frequentar a Sanfield mas eu gostaria de passar as férias com os meus pais. As vezes eu gostaria que eles trabalhassem menos.

Quando eu cheguei na Sanfield eu peguei minha mala e fui para a diretoria para saber qual era o meu quarto e com que eu iria dividir ele. Eu passei pelo hall da velha casa, passei pela escada que levava ao segundo andar e passei pelo corredor cheio de quadros dos antigos residentes. No final do corredor ficava a sala do diretor. Quando tentava não olhar para os quadros na parede que me assustavam como uma garotinha eu fechei meus olhos e tentei atravessar o corredor, mas acabei esbarrando em alguma coisa quando eu abri meus olhos eu dei de cara com um garoto, muito lindo, mas quando eu pisquei os olhos ele já não estava mais lá. O garoto tinha sumido! Derrepente veio um calafrio e minha nuca ficou arrepiada. Como pode você sentir que esbarou em alguém e depois quando você vai olhar quem era não tem ninguém além de um corredor muito tenebroso. Eu pensei que talvez ele fosse um fantasma, mas eu senti ele me esbarrando. Então ele não pode tecnicamente ser um fantasma não é? Há algumas lendas que dizem que a casa é mal assombrada, em outras dizem que o próprio diretor é um fantasma. O nosso diretor é o Sr. Collins, ele é uma pessoa muito fria e que só usa camisa social além disso parece que ele sempre esta com a mesma roupa. Ele gosta de usar uma gravata borboleta roxa e na maior parte do tempo ele esta com um terno azul escuro um azul tão escuro que não se sabe se é preto ou azul. Mas eu não acredito nas história dele ser um fantasma por que eu já vi ele com uma pequena barba uma vez, e pelo que eu saiba as barbas dos fantasmas não crescem. Eu acho. O sr. Collins ou como dizem o Dr. Serio tem pouco cabelo e o cabelo que ele tem já e quase todo branco. Ele é magro, tem ombros largos e as costas meio curvada o que só dão uma aparência mais tenebrosa para ele. Ele também é bem alto. Eu sinceramente não gosto muito de ver o Dr. Serio ele me dá arrepios na nuca. Ele também é muito groso e rabugento, nunca vi gente mais chata do que ele, mas ele faz um bom trabalho então eu não tenho muito do que reclamar. Quando eu apertei a campainha da diretoria o Dr. Serio abriu a porta da sala e de lá saíram gêmeas idênticas. Elas eram loiras e altas e uma tinha olhos verdes e a outra tinha olhos azuis, os dois eram extremamente penetrantes mas quando elas me viram eu achei que iriam fazer como todas as garotas fazem quando olham para mim me encarar e fazer um tipo de bico ou levantar a sobrancelha mostrando sinal de reprovação. Mas elas simplesmente sorriram ao mesmo tempo e não era um sorriso falso mas sim um sorriso de quem acha uma moeda na rua e se acha com sorte. Mesmo que a sorte não exista.

Era como se elas tivessem jogado um feitiço em mim para que eu ficasse paralisada. Nunca ninguém tinha sorrido para mim, não a primeira vista. Eu não sou alta mas meus pés são muito grandes e minhas costas são um pouco curvadas e meu rosto é muito redondo. As únicas coisas que eu acho bonito em mim são os lábios e o cabelo que é castanho e levemente ondulado. Não é que eu me ache feia. Eu na verdade sou muito bonita, eu só não sou o que os garotos chamam de gata ou linda. Mas eu não ligo para o que eles pensam, só que as outras garotas sim. E se um menino bonito, como o Thiago(bleeeeeeeh ) disser que eu sou feia (algo que por acaso ele já fez) todas as garotas me achariam feia. E é assim que funciona a monarquia adolescente. Mas é lógico que também há rainhas tipo a Patricia, só que ela julga os meninos. É praticamente assim. Mas voltando ao assunto bruscamente interrompido pela minha boca enorme. As gêmeas sorriram para mim e foram embora. Quando eu ainda estava vendo as gêmeas gentis atravessarem o corredor eu senti um calafrio e minha nuca arrepiou, eu sabia que o diretor estava me encarando. O olhar dele é tão frio que pode congelar uma cidade inteira. Era a primeira vez que eu estava na sala do diretor. Normalmente alguns professores ou monitores é que fazem esse trabalho mas esse ano ele mesmo quis falar onde nós iriamos ficar e com quem iriamos dividir o quarto. A sala era cheia de quadros, tinha uma escrivaninha com um abajur em cima. Tinha um armário no canto da sala e uma poltrona vermelha atrás da escrivaninha. Do outro lado da escrivaninha havia duas cadeiras. Era como um consultório de um médico só que cheio de poeira e papeis espalhados. Eu me sentei na cadeira e ele se sentou na poltrona, ele pegou alguns papeis dentro de uma gaveta da escrivaninha. Ele resmungou alguma coisa quando teve que se abaixar para pegar alguns papeis que estavam na mesa que ele tinha deixado cair. Assim que ele se endireitou na cadeira ele começou as perguntas. Eu estava tão nervosa que minhas mãos tremiam. A primeira pergunta que ele fez era qual era meu nome completo. Eu simplesmente gaguejei uma resposta, os olhos dele me fitavam novamente mas dessa vez estavam por trás de um óculos redondo que ele havia colocado para ler. Cada pergunta que ele fazia me dava um frio na barriga e sempre que eu respondia alguma pergunta gaguejando ou com voz baixa ele me encarava com os olhos cinzas dele. Foi realmente assustador. Depois que sai dali eu fui direto para meu quarto. Eu iria dividir o quarto com duas meninas, Beatriz e Luiza, eu esperava que elas fossem muio gentis e bacanas. Meu quarto ficava no terceiro andar, mas a velha casa tem quatro andares. Os dois primeiros são onde tem as salas e os dois últimos são dormitórios. Quando cheguei no meu quarto a porta estava semi aberta, eu consegui ouvir vozes lá dentro então as duas meninas já deviam estar lá. Quando eu abri a porta meu queixo caiu, eu não podia acreditar no que eu estava vendo, lá dentro do quarto estavam as gêmeas que eu tinha visto no escritório do Dr. Serio.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

gostaram? Comentem! Não gostaram? Comentem! Aceito sugestões9 não quer dizer que eu vou fazer todas elas)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contos e Histórias de uma garota Pré-Adolecente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.