Challenge escrita por Yuu Champz, Yumi Cafekkoo


Capítulo 4
Oh, God.


Notas iniciais do capítulo

Eu adorei escrever essa fic *se joga*
Sim sim. Eu já a terminei 8D
É só vocês me mandarem reviews que sai tudo rapidinho >D
DUAHRUAHRHU' leiam, vai e_e'



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[Oh, God.]

 

A aula ainda corria. Não. AH! Por que eu sempre falo que ela corre? Ela se arrasta! Acho que os segundos ali são como MESES.

Exagerei.

Kai falou que “é porque eu estou ansioso para algo”.

Não.

Eu não posso estar. Para quê? Para ver o... Aquela coisa? Não, não, não.

Tirando que depois que eu entrei na sala, eu recebi umas perguntinhas.

Das garotas.

 - Ne, Ruki-kun. Como era o nome daquele rapaz que falou com você?

 - Taka-kun, Taka-kun! Ele tem namorada?

Grr. Sem contar os poucos – muitos – comentários idiotas dos garotos.

 - Hmm, conversinhas particulares com amiguinhos fortinhos de outros cursinhos, Rukito?

 - Olha, o chibizinho arranjou um seme.

Se não tivesse um professor ali, eu juro que massacrava aqueles caras.

E quem sabe, xingar as meninas. Não to nem aí.

Dez e meia, aula de Compreensão Musical. Eu até que gosto dessa matéria, porque você precisa entender o que é que a música revela na melodia. É algo que eu consigo entender bem.

Hm, mas por que é que não tá mais a professora chatinha?

Quer dizer. Tem um aluno sentado na mesa da professora. Em cima da mesa da professora. E com um arco-íris no cabelo. E praticamente todo tatuado. Meu Deus, o que era aquilo?

 - Lindo. – suspirou Kai, que eu acho que era um pensamento, mas saiu como voz.

 - Quê? – perguntei maliciosamente. Hmm, Kai? Rá-rá!

 - Hãan, n-naada, naada!

Sei...

 - Hm, ei! – falou outro estudante. Ele tinha meio que aquele tom de “Eu sou desse curso, você não, e vai correr pra mamãe” – Aqui não é lugar pra você ficar sentado na mesa, qual é o seu curso, boa-pinta?

Ele parecia rico? Pra mim, parecia aqueles maconheiros que ficam na frente da minha casa.

 - Meu curso é aqui, oras. – respondeu o cara sentado na mesa. Ele tinha maquiagem e piercings pelo rosto. – Eu estou aqui porque eu estava esperando a vocês.

 - Para se apresentar? É um aluno novo? – perguntou a nerd do meu lado. Sim, sim. Era a Ayuni. Medonha.

Ele deu uma gargalhada que me fez pular.

 - Aluno? Rá-rá! Não! Claro que não!

Então era o que, zelador?

 - Então você é o que? – perguntou um garoto atrás de mim. – É algum cara que vai apresentar palestra?

Ele apoiou as pernas em cima da mesa e colocou a mão na testa, apoiada no joelho.

 - Cara. – ele começou, um meio sorriso se formando em seus lábios. – Eu sou professor.

Metade – a sala inteira – da sala soltou um gritinho agudo – as meninas – e abriram a boca – os meninos.

Eu não sei se ele reparou. Mas o Kai estava com um brilhinho nos olhos que me fez querer rir tanto...

 - Meu nome é Takamasa, mas podem me chamar de Meevs. Eu não gosto do meu nome – ele disse, enquanto abria as gavetas da mesa para procurar por giz.

 - Meevs é abreviação de quê? – Perguntou uma menina do fundo.

 - Miyavi. – ele respondeu empolgado.

O que era 382?

 - Por que diabos 382?! – Perguntei, com alguns garotos concordando depois.

 - Não sei. Mas eu gosto do meu apelido. – ele riu.

E Kai também.

Bom. Vamos tirar a parte em que ele começa a explicar a aula. Só me deixem falar como ele explica a aula.

Eu nunca vi professor tão louco em toda a minha vida. Ele explicava lá e tal, e ele encenava a música. Se era algo calmo, ele dançava valsa. Se era algo violento, ele guerreava consigo mesmo.

Eu, hein.

Todos os garotos da sala, tirando Kai, o acharam legal, mas meio bobo. As garotas... Precisa falar?

Hm... Nesse caso, Kai está com as garotas.

Aula acabou. Estamos na fila para o almoço, quase chegando ao refeitório. Aí, chega ele.

Os arrepios começam de novo.

 - Oi, premio. – Ele sussurrou no meu ouvido. Cadê o Kai quando eu preciso?

Ah, tá. Ele tava falando com o Miyavi. Fato.

Eu não o respondi. Olhei para o chão novamente.

Mas ele pegou meu queixo com sua mão de novo, mas dessa vez nos olhamos, ele não veio sussurrar algo.

Eu aprendi uma coisa. Se quer se livrar de um cara, não olhe para o chão.

Você sabe o que é um cara dez, quinze centímetros mais alto que você te segurar pelo queixo, quase te beijando no meio da universidade?

Provavelmente não. Não se você é um homem.

E sabe o que eu escutei?

 - Beija, beija!

Surtei.

E o sangue fugiu do meu rosto. Eu desesperei. Eu, beijar um homem? Deeus, ajude-me!

Foi humilhantemente em vão a minha tentativa de me soltar de seus braços, que agora seguravam os meus.

Por que é que eu nunca gostei de ir à academia?

E O KAI?! Porra, Kai, você é quem aposta e nem tá perto! Kou nem me fala, ele tá resolvendo problemas com a família.

Eu tenho que confessar.

Eu gostei.

Mas só um pouquinho. Um pouquinho porque eu escutei um gritinho agudo e ele cessou o beijo.

Mas eu não sou gay.

E era o grito da minha mãe, parada a uns cinco metros à nossa frente.

Oh, God.

E cadê o vagabundo que me roubou um beijo agora?

 - Mãe, mãe, mãe. – Por que eu repetia as palavras? Eu tremia, droga. – Calma, calma, calma. O que a senhora viu não foi algo que eu quis, mãe. Droga, mãe. Não desmaia, você é muito gorda pra eu poder te carregar.

Ela me deu um tapa mesmo quase dormindo ali no chão.

Aí o moreno amigo do... Do... Akira apareceu. Ele a pegou no colo e caminhou até o carro dela.

Eu deixei?

 - Você não iria tentar levá-la até o carro dela, certo? – ele respondeu como se tivesse lido meus pensamentos.

Essa voz era igualzinha àquela daquele dia à tarde.

“Yutaka, como é o nome daquele seu outro amigo loiro?”, a voz falou.

Era ele.

 - Hm... – eu não sabia o nome dele.

 - Aoi.

Ele lê pensamentos ou o quê?

 - Aoi. – repeti. – Você... Você... – eu precisava encontrar as palavras certas, para ele não me dar um soco depois. Ele era forte.

 - Apenas interesse.

Medo dele.

Ele colocou minha mãe no banco de trás.

 - Você sabe dirigir? – ele me perguntou, olhando da cabeça aos pés. Ele parecia querer rir.

Maldito.

 - Hm...

 - Reita! – ele gritou. Nem me deixou responder!

Tá, eu não sabia dirigir. Ainda.

Pera. Ele falou “Reita”, mas quem veio foi o Akira.

Akira Reita?

 - Reita é o apelido dele. – ele respondeu, DE NOVO ao “ler” meus pensamentos.

Deve ser porque eu tinha uma expressão de dúvida; Que se desmanchou assim que ele veio.

Ele não ia dirigir até o hospital, ia?

 - Ele não sabe dirigir? – Reita perguntou, quase rindo aos sussurros. – Hm... Sei. Ok, acho que posso faltar à aula.

O turno dele é integral?

A mão dele me tirou dos meus pensamentos. Ele me puxou para o banco de carona, e me colocou lá, claro.

Ele pensa que eu sou uma criança.

 - Que decepção, o filho não consegue nem levar a mãe para o hospital. – ele disse, sussurrando perto da minha orelha.

Ele me prendeu com o cinto, aah, porra!

Eu praticamente derretia ali, então ele soltou um riso – que deu para eu sentir seu hálito, quente e doce, por sinal – e fechou a porta.

 - Então, vamos lá. – ele disse, já do meu lado esquerdo.

Eu acho que ele se esqueceu de que minha mãe estava desmaiada ali atrás, porque ele ficou fazendo drifts pelas ruas. Eu fiquei branco.

Chegamos ao hospital, colocaram minha mãe em uma maca para que ela repousasse um pouquinho.

Sabe o que me perguntaram? Quer dizer. Sabe o que perguntaram para o Akira?

 - Senhor, não quer deixar o seu filho na sessão infantil?

Ah, eu pegava o bisturi ali no balcão e acabava com o sorriso todo bonitinho que ela fez para ele.

O pior de tudo é o que ele respondeu.

 - Hm, na verdade eu acho que não. Porque ele não é meu filho. Ele é meu ficante.

Gelei.

Assim como a moça.

Ela foi embora, ainda boquiaberta. Só quando eu acompanhei meu olhar com ela indo embora que eu percebi seu braço em volta do meu ombro.

Pulei na hora.

 - Ei! – gritei, começando a fazer um escândalo. – O que diabos foi aquilo? Você me assedia de manhã, me beija e agora me fala que estamos ficando? Cara, eu n-

Ele tampou minha boca e foi até o banheiro, me arrastando.  Eu tentei ignorar os olhares, hm... Maliciosos dos outros, mas em vão. Ele bateu a porta com força e me colocou em cima de um vaso, fechando a porta atrás de nós.

Ficou um cubículo ali dentro. E difícil de respirar.

E nossas respirações ficaram lutando para pegar mais ar, nossos rostos a centímetros. Eu olhava para ele chocado, e ele me olhava... Mané. Ele me olhava como se fosse me comer.

Epa.

~

Arrá! Terminei mais um chapie *-*~

Terceiro casal começou aarráarráa~

Sim, eles tiveram que ir pro hospital e__e

AUSHDUASHDU’ A mãe do Taka ficou chocada, né? :D

E para as yaoi fangirls que acham que vai ter lemon no próximo chapie, podem esquecer. Eu não estou com vapor o suficiente pra fazer lemons ~~)o) *soco*

1 - Review é bom. 2 - Tem uns 300 leitores já na minha fic, mas nada de reviews ;; 3 - Magoei –s

 


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