Incandescente escrita por Joyce Emmanuely


Capítulo 3
Capítulo 3 - "A Escolha"


Notas iniciais do capítulo

Pois é, a Seleção.



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Eu entrei no trem, e fiquei mais maravilhada ainda. Era enorme, e tinha uma senhora com um carrinho cheio de doces diferentes. E alunos para lá e para cá, entrando nas cabines, guardando suas coisas, conversando. Senti-me tão pequena no meio daquilo tudo. O porquê? Não me pergunte. Mas eu acho que qualquer novato ficaria assim. Comecei a andar devagar, sem nem prestar atenção no chão. Eu estava parecendo um turista, que quando vai pra algum lugar diferente, começa a olhar pra cima, como se o teto fosse muito interessante. Andei despreocupada, até que senti alguma coisa tocar em mim, e depois, eu comecei a cair, mas antes de eu me espatifar no chão, alguma mão me segurou tão forte, que chegou a doer. Abri os olhos. Era ele. O garoto dos olhos lindos. Eu me levantei rápido, e meu plano era sair dali, para não passar mais vergonha. Mas ele segurou meu braço e perguntou:

– Hey novata, você tá legal?

– Sim, estou obrigada, e me desculpa por ter esbarrado em você. – Eu acho que já estava vermelha. Por que diabos eu tenho que ficar vermelha?

– Deixa pra lá. Você não quer sentar aqui comigo e com meus amigos não? – Disse ele, com um sorriso que não era nada “bondoso”. Eu estranhei. Na verdade, eu estranho tudo e, um convite como esse, não dá pra confiar muito. Pelo menos, eu acho. Neguei com a cabeça, mas ele continuou insistindo.

– Vamos, sente – se conosco, não tem nada demais aqui. Só tem eu, e os dois idiotas ali. - Vamos Emilly, você não foi com a cara dos idiotas. Vamos embora daqui.

– Mas eu não quero, dá pra me deixar passar agora? – Não posso perder a paciência. Eu sou uma menina culta.

– Não, não dá. – Já estava ficando desesperada quando, finalmente, para minha salvação, eu os vi. O filho de Harry, e uma ruiva que tinha uma cara nada amistosa, estavam se aproximando de mim, e do garoto. Ele se virou para ver o que eu estava olhando.

– Hey Emilly – disse a ruiva – Ele está te incomodando? – O garoto a fuzilou com o olhar. – Se estiver, podemos resolver isso rapidinho.

– Hey Weasley! Ninguém te chamou aqui, então vaza. – Disse ele, com os olhos flamejantes.

– Não, eu não vou vazar. Ela, é responsabilidade minha e do Albus, até nós chegarmos ao castelo, então eu acho melhor você deixa – la em paz.

– Responsabilidade sua e do Albus? E por quê? Ela é só uma novata qualquer.

– Escuta aqui seu me... – Disse a ruiva sem paciência. Nesse momento, o filho de Harry interrompeu – a.

– Parem vocês dois, por favor! Rose deixa o Scorpius pra lá e vamos embora para nossa cabine! E Scorp, desculpa cara, depois eu falo com você. – Ele disse sussurrando no ouvido de Scorpius. É, agora eu sei o nome dele. - Vamos Emilly. – Disse Albus, me puxando para a cabine deles. - É, agora eu seu o nome de todos eles.

Quando chegamos lá, colocamos nossas coisas nos devidos lugares, e sentamos. A ruiva falou:

– Emilly, por favor, para o seu bem, não se mete com o Scorpius, ele não é uma boa companhia, principalmente pra você, que é novata.

– Nossa Rose, falando assim, parece até que ele é um bandido.

– É quase isso Albus.

– Eu ainda não entendo por qual motivo vocês se odeiam tanto. – Albus disse. Eu fiquei só no meu canto paradinha observando.

– Coisa de sangue mesmo. – Disse ela. – Mas mudando de assunto, Emilly, você está ansiosa?

– Sim, bastante. – Eu disse com um mini sorriso. – Mas como você me conhece?

– Ah. – Disse Albus – Eu falei de você para Rose. A Minha mãe, é irmã do pai dela.

– Ah, entendi. – Eu não tinha mais nada para dizer, então eu fiquei calada o resto da viagem, olhando a paisagem, e às vezes concordando quando eles falavam algo. Acabei descobrindo que Rose e Scorpius não eram da mesma casa, e eu queria muito entrar na casa de um dos dois, pelo menos, eu já conheceria alguém.

Quando finalmente chegamos, eu já estava vestida, mas, meu uniforme ainda não condizia com a casa a qual eu ia pertencer. Na hora de irmos ao castelo, eu fui junto com os novatos de barco, e na entrada, encontrei meus amigos. Eles entraram no castelo primeiro, e eu fiquei esperando a minha vez de ir com os outros alunos que também iriam ser selecionados. Quando chegou a hora, entramos em fila, e fomos um por um para o encontro com o Chapéu Seletor. Grifinória, Lufa – Lufa, Lufa – Lufa, Sonserina, Corvinal...

– Emilly Addae! – Meu Deus, era minha vez! E eu aqui boiando. E eu subi as escadas tremendo de canto a canto, acho que tropecei, mas eu to bem. E me sentei no banco. E o chapéu começou a falar. Eu estava tão nervosa, que só escutei quando ele gritou:

– GRIFINÓRIA!


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Notas finais do capítulo

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