The Legend of The Sky's Princess escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 30
Capítulo 30 - A lenda que começou no céu


Notas iniciais do capítulo

Enfim, chegamos ao capítulo final. Eu agradeço a todos que acompanharam e comentaram. Vocês nem imaginam o quanto os incentivos de vocês leitores são importantes. São o melhor combustível para a imaginação dos autores. Nunca me senti tão feliz e confiante escrevendo uma de minhas histórias. Eu nunca tinha me aprofundado muito no assunto "games", e The Legend of Zelda" foi um grande começo, um ótimo jogo com uma maravilhosa história e personagens fantásticos, que me deixarão lembranças inesquecíveis para sempre.

Mais uma vez, muito obrigada, pessoal! =D S2

Nota: Me apaixonei pela Lana. xD É muito amor jogar com ela.

"Todo jogo tem uma história, mas apenas um é uma lenda!" (Essa frase não me pertence, vi em algum lugar na net. Realmente se refere a The Legend of Zelda e acho uma frase perfeita para descrever esse jogo incrível.)



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Capítulo 30 – A lenda que começou no céu

– Link... Onde está o nosso menino? Quero vê-lo de novo.

Ele riu, não conseguindo e nem querendo esconder sua felicidade, quando trouxe novos lençóis e os colocou sobre a esposa, quase deitada na cama deles, apoiando as costas em um monte de travesseiros. Ela ainda estava um tanto dolorida e muito cansada.

– Tenha calma, querida. Ele foi o segundo a nascer. Impa está dando banho nele enquanto escuta Navi tagarelar sobre como ele é tão lindo quanto sua irmã. Enquanto esperamos, vamos aproveitar a companhia da nossa pequena Hylia – sentou-se ao lado dela e a envolveu com um braço, sentindo-a deitar a cabeça em seu ombro.

Ambos olharam para a bebê nos braços de Zelda, embrulhada em uma manta, enquanto se alimentava pela segunda vez. Impa instruíra Zelda a amamentar ambos os bebês assim que nascessem, era importante para o desenvolvimento deles. Hylia havia sido alimentada antes mesmo do nascimento de seu irmão e Impa a levara para lhe dar banho, depois a trouxera de volta. O mesmo foi feito com o menino. Hylia era dotada de grande beleza, como seus pais. Os olhos, que variavam entre os tons de azul dos olhos dos dois, fitavam ambos. Pele tão clara quanto a de Zelda. Os poucos fios de cabelo mostravam um louro escuro na raiz, que aos poucos tornavam-se tão dourados quanto o cabelo de sua mãe. A bebê separou-se de sua mãe ao se sentir satisfeita e Link a segurou para Zelda arrumar sua camisola. O herói sorriu ao ver a menina rir para ele e aproximou-se, beijando com cuidado a testa da criança.

– Ela é tão linda quanto você, Zel – Link dizia, olhando para a filha com um sorriso bobo.

– Ela também é tão linda quanto o papai – Zelda respondeu, acariciando o rosto da menina – A pele dela é tão macia...

Link constatou o que a esposa disse quando deslizou cuidadosamente os dedos pela face rosada da criança. Hylia sorriu quando Zelda lhe fez cócegas na barriga, fazendo seus pais rirem. Olharam para o lado ao ouvir alguém se aproximando. Impa tinha o outro bebê nos braços, também protegido por uma manta. Murmúrios podiam ser ouvidos do embrulho nos braços de Impa. Navi voava ao redor dela.

– Ele se parece tanto com você quanto a menina se parece com Zelda – Impa disse a Link.

– É um Link em miniatura – Navi falou feliz.

– E ao mesmo tempo são muito parecidos um com o outro. Hylia é um belo nome. O irmãozinho também precisa de um. Estou curiosa pra saber qual – ela disse, pondo o menino nos braços da mãe.

Os pais olharam o pequeno, percebendo que ele era igualzinho à sua irmã. Pele clara e mesma cor de olhos e cabelo. O bebê olhou em volta, seu olhar indo dos pais para Impa, depois para a irmã e em seguida acompanhando Navi que voava perto dele. Ele riu ao encarar a mãe, que lhe sorriu de volta.

– Olá, meu pequeno. Mamãe está feliz em te conhecer. Você também está com fome?

Ele emitiu um ruído alto e agitou-se, o que Zelda entendeu como um sim. Zelda alimentou o menino até ele sentir seu estômago bem abastecido. Minutos após ter terminado, ele bocejou e logo caiu no sono. Zelda e Impa se seguraram para reprimir uma gargalhada.

– Ei! O que é tão engraçado?! – Link perguntou desconfiado.

– Ele é mais parecido com você do que imaginávamos! – Zelda falou e riu baixinho.

– Zelda! – Ele reclamou, fazendo-a rir ainda mais - Não sei que nome poderíamos dar a ele... – tentava pensar.

– Hylia me faz lembrar de Zelda*. Por que não pensamos em um nome que lembre o Link* dos céus? O que você acha, Link?

– Eu gostei da ideia – ele sorriu, ainda observando o filho adormecido nos braços da esposa, em seguida encarando-a – O que acha de Sky-ey?

– Eu gosto. Será Sky-ey então.

– É um ótimo nome. Eu vou deixar vocês sozinhos e vou falar com a parteira. E nada de agitação por enquanto, nem de sair andando por aí, ainda mais sozinha. Dar à luz a uma criança já é muito desgastante, duas de uma só vez, e na primeira vez, é muito mais. Você está fora de risco, mas ainda está fraca. Eles provavelmente vão acordar com fome de novo. Aproveite enquanto dormem, e descanse o máximo possível.

– Não se preocupe, farei isso.

– Vou me assegurar de que ela descanse – Link lhe garantiu.

– Se precisarem de algo estarei por perto.

– Obrigada por tudo, Impa.

– Obrigado.

– São crianças realmente lindas e graciosas. Estou orgulhosa de você, Zelda. Até parece que voltei ao dia em que conheci uma recém-nascida de cabelos dourados e olhos azuis – ela sorriu lembrando-se do momento em que conhecera Zelda, mesmo que tivesse acontecido por um motivo triste, havia sido o momento mais precioso de sua vida – Estou orgulhosa de você também, Link. Tem minha eterna gratidão por cuidar tão bem dela e fazê-la tão feliz.

O casal sorriu com tais palavras, quando uma Impa radiante e sorridente deixou o quarto. Navi tagarelou por mais algum tempo sobre seu encantamento por seus dois novos amigos e acomodou-se no topo da cabeça de Link para tirar um cochilo. Link e Zelda olharam novamente o casal de gêmeos, agora a menina também estava dormindo.

Fora um parto demorado e difícil. Quando Zelda começara a sentir chutes demais para um único bebê, os dois se surpreenderam e ficaram extremamente felizes ao saber, meses antes, que com quase toda certeza seriam duas crianças. A essa altura Zelda estava sendo acompanhada por uma experiente parteira de Hyrule, que realizara o parto com a ajuda de Impa, durante toda a madrugada e parte da manhã. Mesmo em desespero e preocupação, Link ficara o tempo todo ao lado da esposa, segurando sua mão e suportando seus lamentos, gritos e lágrimas de dor. Ao final de longas horas, a rainha deu a luz a uma menina, e a um menino mais algumas horas depois, a segunda criança mais rápido que a primeira.

Após cuidar de Hylia e deixa-la com Link, enquanto a parteira cuidava de Zelda, Impa levou Sky-ey para sua mãe, exausta e fragilizada, mas feliz. Zelda alimentou o menino e Impa o levou para limpá-lo. A essa altura os raios de sol da manhã entravam pela janela do quarto. Link permanecia morrendo de preocupação, só ficando tranquilo quando a respiração da rainha se normalizou, a cor aos poucos voltou ao seu rosto e a parteira finalizou seus cuidados, lhe garantindo que ela estava bem, apenas precisaria de bastante repouso. No final das contas, tudo dera certo, a mãe e os bebês estavam em perfeitas condições. Vendo agora aquelas duas lindas crianças dormindo tão calmas em seus braços, percebiam que toda a dor e sofrimento tinham valido a pena.

– Quem diria... Ruto estava certa – Zelda comentou.

– Aquela convencida não vai parar de nos encher por isso – ele brincou - Podemos tocar sua canção pra eles dormirem.

– Eu vou adorar fazer isso. É uma pena que Zelda*, Link* e Midna não estejam aqui agora – ela lamentou.

– É mesmo. Embora eu não duvide nem um pouco de que qualquer dia Midna pode dar um jeito de chegar aqui e aparecer de repente pra uma visita surpresa. Ela não quebra suas promessas, mesmo se aquilo tudo não tivesse acontecido, tenho certeza que ela encontraria uma maneira de chegar aqui um dia.

– Eu também acho – ela respondeu com um risinho.

– A lenda vai continuar... Me pergunto se Ganon vai realmente continuar voltando – Link dizia preocupado.

– Eu não sei... Não acho que estava contando vantagem em sua última ameaça. Mas se ele voltar ou não, quando isso acontecer nós estaremos aqui e lutaremos juntos de novo. Não precisamos nos preocupar com nossos descendentes sofrendo por isso. Nós mesmos daremos um jeito sempre.

– Tem razão... – ele refletiu por um momento – Só o que me importa agora são vocês.

Voltou-se para a esposa, que como ele, tinha os olhos cheios de felicidade, e os dois se uniram num beijo demorado e cheio de amor. Separam-se apenas após longos segundos, unindo suas cabeças e olhando para os filhos.

– Hyrule está em paz e finalmente poderemos ter uma vida feliz... Acho que Epona também ficará feliz em conhece-los.

Zelda riu. Os gêmeos não tinham nem um dia de vida e Link já estava pensando em como lhes mostrar o mundo em volta. Seria um ótimo pai.

– Ela vai ficar sim... – disse sorrindo.

Deixaram o silêncio se seguir novamente, encantados com os dois pequenos seres nascidos do amor entre eles.

– Obrigado, Zel. Eu não poderia ter encontrado um futuro melhor... Ainda bem que as deusas, a triforce, e Midna nos uniram. Eu te amo, Zelda – disse, encostando a testa na dela.

– Eu te amo, Link – respondeu, fechando os olhos e sorrindo junto com ele.

A lenda que nasceu no céu continuaria, a deusa e seu herói estariam sempre lá para proteger o mundo e a triforce.

******

Zelda* despertou de seu sono lentamente, sentindo-se confortável e protegida. Ao abrir os olhos, pode ver o rosto adormecido de Link*, que a abraçava. Sorriu, aproveitando o calor aconchegante de seu amado. Os dois estavam casados há cerca de seis meses e vivendo numa casinha em Faron Woods, que haviam construído próxima à triforce, com ajuda de Gaepora e de alguns amigos de Skyloft.

– Bom dia, dorminhoco.

– Bom dia... – ouviu-o responder baixinho.

– Está mesmo acordado? – Ela riu.

– Sim – ele abriu os olhos e devolveu o sorriso.

– Link*, eu tive um sonho.

– Um sonho bom?

– Sim... Link* e Zelda*...

– O que há com eles...? Zel*... Você sonhou a mesma coisa que eu?

– Eles tinham um lindo casal de bebês, de olhos azuis e cabelos louro escuros e dourados...

– Que se chamam Hylia e Sky-ey – ele completou – Por nossa causa.

Ela arregalou os olhos. Haviam mesmo sonhado a mesma coisa. Riram juntos.

– Eles estavam tão felizes – ela disse.

– É uma pena não termos ficado lá pra vê-los. Mas ao menos o futuro chegou até nós. Estou feliz por eles.

– Sim, Hylia disse que nos mostraria quando acontecesse. Eu ficaria triste se nunca soubesse o que aconteceu... Também estou feliz por eles.

Apesar de estarem casados, provavelmente ainda levariam tempo para terem filhos, mas um dia também alcançariam aquela felicidade.

– Vamos dar um passeio por aí... Parece que há muito sol lá fora – ela concluiu ao ver a luz dourada que entrava por uma fresta da janela do quarto.

– Vamos – Link* concordou, dando-lhe um selinho e a libertando do abraço.

Os dois levantaram-se e em pouco tempo estavam caminhando de mãos dadas pelo bosque, passando em frente ao templo da grande árvore e continuando a caminhada até chegar ao lago. A luz do sol brilhava em sua superfície. Faron Woods mudara nos últimos tempos. Os monstros e plantas perigosas haviam desaparecido completamente, os pequenos pássaros surgiam com mais frequência e novos animais davam as caras de vez em quando. Vez ou outra o casal visitava Skyloft ou recebia a visita de alguém de lá. Com a superfície se tornando cada dia mais segura, moradores do céu pensavam em mudar-se para lá ou ao menos visitar de vez em quando. Gaepora quase havia enlouquecido ao constatar o sumiço de sua filha e Link*, quando três dias depois, não haviam voltado nem dado notícia alguma e também não se avistou mais o Asa Celeste nem o pássaro azul de Zelda*. Ao chegar à superfície, depois de uma semana, desesperou-se ainda mais ao encontrar o pedestal da Master Sword vazio, e passara dias e dias em agonia, rezando para as deusas que os protegessem e os trouxessem de volta, se acalmando um pouco apenas ao notar que a triforce estava bem e provavelmente eles voltariam.

{Flash Back}

Finalmente estavam em casa. Sentiam-se felizes por terem voltado e tristes pela separação dos novos amigos, com os quais haviam criado fortes e eternos laços. E também... Porque Fi teria que ir embora outra vez.

– Não há mesmo nenhum jeito? – Link lhe perguntava, com um olhar extremamente triste.

– Mestre, Link*. Hylia me criou para auxiliá-lo em sua missão. E agora que mais uma delas acabou eu devo voltar a dormir com a Master Sword. Não creio que haverá mais interrupções. Me alegra que agora poderão ter uma vida tranquila.

Ela ficou em silêncio por um tempo, observando o casal entristecido.

– Mestre Link*, Zelda*...

Os dois a olharam.

– Eu não sei quando vamos nos encontrar de novo. Não duvido de que nos reencontraremos em outra vida, mas torno a dizer que os melhores e mais valiosos momentos que tenho registrados em meus dados, são os que estive com vocês. É uma sensação que não sei explicar. Eu creio que seja isso que os humanos chamam de felicidade – ela disse sorrindo – Obrigada, Link*. Obrigada, Zelda*.

– Obrigado, Fi – ele respondeu, retribuindo o sorriso.

– Obrigada por tudo, Fi – Zelda* lhe disse também sorrindo, antes de Fi lentamente voltar para a Master Sword, já segura no pedestal.

Link* suspirou pesadamente.

– Vamos? – Zelda* apenas segurou sua mão e não disse mais nada, entendia a dor dele e sabia que palavras não seriam de muito consolo no momento.

Ao saírem, o loftwing abriu suas asas, ganhando o céu novamente, e deram de cara com uma movimentação estranha.

– Mas já faz pouco mais de dois meses que eles sumiram! – Gaepora exclamava – Na mesma época em que todos aqueles monstros apareceram!

– Tem certeza de que não mandaram nenhum aviso? – Owlan perguntou.

– Sim, nada! – Groose confirmou – E se tiverem sido comidos pelos monstros? – Groose dramatizou chorando – Pobre Link*! Pobre Zelda*! Eu sabia que ele era forte, mas muito pequeno, que um dia alguma criatura terrível podia vencê-lo!

Observando de longe o casal quase morreu de tanto rir com as palavras de Groose e decidiram revelar-se

– Papai!

Ele olhou de olhos arregalados para o casal.

– Minha filha! – Correu até eles e tirou Zelda* do chão abraçando-a – Link*! – Repetiu o gesto com ele ao soltar Zelda, que morreu de rir com a cena.

– Nós estamos bem – ele disse quando Gaepora lhe soltou.

Assim que foram libertados, novamente foram sufocados por outro abraço, quando Groose agarrou os dois de uma vez só.

– O que aconteceu?! – Owlan lhes questionou – Depois que vocês sumiram começaram a aparecer monstros aqui e em Skyloft, um atrás do outro. Tivemos muita sorte de termos cavaleiros tão bem preparados. Alguns se feriram, mas nada grave. E ninguém morreu. Há alguns dias nós acordamos e todos eles tinham sumido sem deixar rastro. E uma espécie de tempo com uma fonte dentro surgiu onde ficava a estátua da deusa. Lá dentro nós encontramos uma fonte com a água mais cristalina que já vimos e uma fada muito diferente surgiu. Nos disse que aquele lugar é a Fonte da Grande Fada, que ela nos protegeria e ajudaria quando precisássemos.

As bandagens em um dos braços de Groose e os arranhões que podiam ver nos três comprovavam o ocorrido. Passaram longas horas contando todo o ocorrido desde o dia em que saíram da academia, deixando os três estarrecidos e quase sem acreditar no que ouviam, mantendo certas coisas em segredo para garantir que o futuro estivesse seguro. Nem sequer haviam revelado os verdadeiros nomes de seus novos amigos nem tocado nas palavras Ganon, deusa, triforce. Relataram apenas um “mau funcionamento” do Portal do Tempo, que os transportara para algum lugar desconhecido, onde haviam lutado contra grandes monstros que atormentavam a cidade e sido acolhidos por alguns aliados. Ainda assim, os três ficaram estarrecidos e Gaepora até cogitou mandar cavaleiros para patrulhar a superfície, desistindo após muita insistência do casal de que não era necessário. Talvez um dia contassem a verdade, mas era melhor evita-la até quando pudessem. Voltaram para Skyloft no mesmo dia para um merecido descanso dos dias em Hyrule.

{Fim do Flash Back}

– Eu estava cansado, mas não consegui dormir naquela noite sem ter você do lado – Link* revelou, fazendo-a rir.

– Parece que aqueles dois meses te acostumaram mal, Link*. Mas isso já não é um problema – disse, lembrando-se que haviam se casado cerca de duas semanas depois de voltarem.

O casamento havia sido uma cerimônia simples, com Gaepora, Owlan e seus amigos mais próximos como convidados. Por cerca de um mês continuaram vivendo em Skyloft, até que as condições para viverem na superfície estivessem todas em ordem. Haviam trazido alguns objetos e mobilhado modestamente a pequena casa com ajuda de Gaepora. Com essas lembranças em mente, sentaram-se na margem do lago, observando os pequenos e inofensivos peixes que nadavam na água cristalina agora que já não havia peixes gigantes, monstruosos e explosivos.

– Olhe, Link*! – Ela apontou alguma coisa do outro lado do lago.

Link* estreitou os olhos para ver com mais nitidez, estava longe... Até que percebeu. Eram cavalos. Um pequeno grupo deles, com alguns filhotes.

– Parece que sem os monstros, saíram de seu esconderijo, onde quer que seja – ela comentou.

– Quem sabe algum dia Epona esteja entre eles...

– É possível.

Os dois olharam para o céu, que estava lindo como nunca haviam visto dali debaixo. As notas suaves de Ballad of The Goddess preencheram o ar. Zelda havia levado a harpa consigo. Um mundo de lembranças correu a cabeça de Link* quando ela começou a cantar e os dois avistaram os pássaros vermelho e azul voando juntos pelo céu, exatamente como acontecera na Wing Ceremony.

– Agora que tudo acabou, será ótimo viver aqui com você, Link* – ela deixou a harpa de lado e deitou a cabeça no ombro dele.

– Eu penso o mesmo. Seremos felizes aqui, Zel*... Eu te amo, Zelda* – disse ao ficar de frente para ela.

– Eu te amo, Link* – respondeu, quando ambos fecharam os olhos e seus lábios se tocaram amavelmente.

O momento durou bastante, até serem interrompidos por risadas infantis, e se separarem assustados. Uma esfera de luz azul flutuava à frente deles.

– Vocês são namorados? É claro que são! – Uma voz familiar respondeu, observando o casal corar.

– Nós... – Link* começou – Somos casados.

– Eu sabia!

– Vocês é uma fada! – Zelda* sorriu, olhando-a impressionada, já vira muitas fadas de luz dourada ou roxa, mas nunca azul, não naquela era.

– Sim! – Ela respondeu feliz.

– Sua voz me é tão familiar... – Link* jurava que conhecia aquela voz – Navi?

– Navi?!

– Proxi?

– Como você sabe?! Eu vim da Great Fairy’s Fountain. Quero viver aqui embaixo.

O casal se entreolhou sorrindo, sabendo que nunca mais teriam silêncio por muito tempo quando ela estivesse por perto.

– Será um prazer tê-la conosco – Link* falou.

– Vocês... – Proxi começou – Me parecem tão familiares... Principalmente você – disse a Link*, voando para mais perto do rosto dele.

– Essa é uma longa história – Zelda* lhes disse.

– Ela está certa. Uma longa história que começa aqui.

******

– Parece de bom humor hoje, princesa – um dos habitantes de Twilight disse ao cumprimenta-la.

Midna olhava o horizonte, com o maior sorriso que já havia sido visto em seu rosto e com alegria enorme brilhando nos olhos.

– É que eu tive sonhos bons. Muito bons.

Continuou fitando o céu, sendo deixada sozinha com seus pensamentos quando o outro se afastou.

– Sejam felizes, amigos.

FIM


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