Mudando as Regras escrita por luanda


Capítulo 6
Capitulo 6 papo


Notas iniciais do capítulo

ola espero que curtam



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— Não gosto disso.

— Eu sei, mãe. — Bella disse ao tentar ajeitar o cabelo que insistia em ficar rebelde. Olhou a sua imagem rapidamente no espelho e pensou que, apesar de tudo que tinha acontecido naquele dia, estava com uma ótima aparência. Seus cabelos ruivos, finalmente, estavam lisos e seu vestido verde sem alças era lindo, mas mesmo que tentasse puxar o corpete para cima, acabava descendo e exibindo um decote um pouco exagerado. Tarde demais para trocar, já estava atrasada e, se havia uma coisa que Edward apreciava, era pontualidade.

— Por que Jacob black esteve aqui? — Sua mãe perguntou. Bella olhou através do espelho a expressão de preocupação de sua mãe e por um minuto considerou a possibilidade de contar a verdade. De que adiantaria? Tudo que consegui­ria era deixar a mãe ainda mais preocupada e não resolveria o problema. Então, não fazia sentido mexer nesta caixa de vermes.

— Para me desejar sorte — ela disse tentando forçar um sorriso.

— Humm... — Sua mãe não se convenceu, mas também não discutiu, o que era uma boa coisa.

— Olhe, mãe, sei que não aprova meu casamento com Edward...

— Não tenho nada contra ele — sua mãe a interrompeu bruscamente, levante-se e venha até aqui,bella. — Você sabe que os três irmãos Cullen têm bom coração.

— Viu? — bella argumentou. — Ficarei bem. Porém, sua mãe ainda não havia terminado.

— Sei que vocês dois eram muito próximos quando crian­ças, mas as pessoas mudam e...

— Mãe, isto foi muito tempo atrás — As lembranças de bella vieram à tona. Em segundos viu-se com edward, pe­quenos, correndo pelo celeiro e dando maçãs aos cavalos.

Escondendo-se de Jasper quando o menino queria brincar com eles. Seguindo Adam até irritá-lo. Tinham sido muito amigos, mas isto foi na infância.

— Nós dois somos adultos e sabemos o que estamos fazendo.

— Casar com um homem que não ama e deixar com que ele pague para isso...

— Quando diz estas coisas desta maneira, soa muito mal — bella disse.

— Mas é muito ruim, querida — sua mãe disse e segurou as duas mãos da filha. — Já teve uma péssima experiência com casamento. Quero muito mais do que isso para você. Quero que ame e seja amada.

— Talvez um dia isso aconteça — bella falou suspirando, já que não era a primeira vez que tinham esta conversa. Mas esta situação não tem nada a ver com amor. Edward precisava de uma esposa e eu, de abrir minha padaria. É um simples acordo de negócios.

— Humm... — a expressão de sua mãe era de desaprova­ção e bella sabia que Renée swan nunca ficaria bem com esta situação.

Agora já estava feito. Bem, estava? Já que ainda era ca­sada com Jacob, não estava, de forma alguma, casada com edward, então... não queria pensar sobre isto mais.

— Mãe, tenho que me apressar. edward está esperando. Sua mãe deu-lhe um abraço apertado e a beijou docemen­te na bochecha, então segurou o rostinho de bella e disse:

— Não se magoe novamente, bella. Acho que não poderia suportar se tivesse que ver seu coração partido como antes.

bella também não suportaria nenhum contanto com um cretino miserável como jacob, por quem um dia pen­sou estar desesperadamente apaixonada. Quando a abando­nou deixou marcas profundas em sua alma. Não tinha o menor interesse de passar por esta experiência novamente. Por isso este "casamento" com edward funcionaria tão bem. Ne­nhum dos dois pretendia se apaixonar. bella abraçou a mãe e foi em direção à porta do quarto. Suas malas já estavam no carro, então só precisava carregar sua bolsa de mão. Abriu a maçaneta e virou-se para olhar a mãe, tentando não se fixar na preocupação em seus olhos.

— Não vou me magoar, mãe. Não tem nada a ver com amor, lembra? São apenas negócios.

edward mal lhe falou na primeira hora de voo para o Méxi­co, o que não deveria surpreendê-la, mas uma parte de bella desejava que dissesse pelo menos o que estava pensando em vez de descontar seu mau humor num copo de uísque. O fato de estar bebendo um caro uísque puro malte, e não o vinho que tanto adorava, indicava que não estava procurando re­laxar. Então, talvez, devesse ficar agradecida pelo silêncio. A aeromoça, que vestia um uniforme azul-marinho e uma blusa branca, apareceu e ofereceu uma bebida a bella. De­pois de um momento de hesitação, pediu uma margarita com gelo. Com o dia que tiveram, merecia um pouco de entor­pecimento. A aeromoça deixou uma jarra com margarita ao alcance de bella, então voltou para a cabine e se juntou aos pilotos, deixando os recém-casados sozinhos. Ótimo, porque ficar sozinha com um homem enraivecido que não dizia uma palavra faria da viagem de lua de mel um momento inesque­cível.bella bebericou drink e se distraiu olhando o avião, sentada em sua macia poltrona de couro bege. O carpete era azul-celeste, assim como os sofás e algumas cadeiras. Nos fundos do avião havia um quarto com uma cama gigante e um banheiro deixava seu apartamento na equivalência com um armário de vassouras. A televisão era de plasma e esta­va fixada na parede da frente, no canto havia uma pequena cozinha. Em cima de uma pequena mesa tinha um vaso com flores frescas e, logo acima, uns quadros davam o toque fi­nal. Seria uma situação romântica, ideal em qualquer outra circunstância. O silêncio só era quebrado pelo leve ruído dos motores e começou a dar nos nervos de bella, já que estava olhando para o seu novo candidato a marido. edward estava esticado na poltrona da frente do avião. Suas pernas longas estavam cruzadas na altura do calcanhar e o único músculo que mexeu em uma hora foi ò de seu braço direito que levava o copo até sua boca. Bella deu outro gole longo em sua margarita e tentou ter coragem para falar.

— Vai ficar permanentemente mudo ou é apenas uma condição temporária?

Lentamente, edward virou a cabeça e olhou para ela, então girou a poltrona para encará-la. Estreitou os olhos e enrije­ceu a mandíbula.

— Do que quer falar?

Boa pergunta. Não queria pensar sobre Jacob nem falar sobre ele, mas sabia que o assunto surgiria. Não havia jeito de evitar para sempre, mas adiar por algumas horas não parecia uma má idéia. Não queria falar sobre o dinheiro que edward pagou a Jacob, porque isto a enfurecia e estava certa de que edward ainda estava com muita raiva em relação ao mesmo fato, também. Deveriam falar sobre a questão de não estarem realmente casados e de uma provável humilha­ção pública, se o caso vazasse? Não, obrigada. Então o que restava?

— Humm, lindo avião! — Que falha, bella pensou. edward sacudiu a cabeça e deu outro gole em sua bebida.

— Obrigado.

Não estava disposta a desistir tão rápido, agora que conse­guiu que edward falasse queria manter a conversa. bella nun­ca gostou de voar. Normalmente, rezava freneticamente para que o avião se mantivesse no ar, porém hoje era diferente. Não se preocupou em rezar porque o dia já tinha sido tão ruim que o carma não permitiria que o avião caísse.

— Nunca andei em um avião, onde não tivesse um cara inclinado para trás em meu colo. Aqui é muito melhor.

Ele olhou ao redor para toda aquela suntuosidade e deu de ombros.

— Não viajo em vôos comerciais há tanto tempo que já esqueci como é.

Uau! Mais que duas palavras. Estavam chegando perto de uma conversa.

— Não está perdendo nada, confie em mim.

Instantaneamente, edward a olhou de volta.

— Bem, agora é isso, não é bells?

Usou o apelido que tinha lhe dado na infância, mas não havia nenhuma simpatia em seu olhar.

— Não sei se posso confiar em você, é isso


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Notas finais do capítulo

ola meninas me digam o que estao achando
estou sem tempo pra responder os comentarios mais estou lendo todos
no proximo cap vai rolar um ciume da parte da bella e as coisas começam a esquentar;)
se eu tiver uma recomendaçao posto 2 caps ainda esta semana entao ate la



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