Mudando as Regras escrita por luanda


Capítulo 2
Capitulo 2 casamento e supresa


Notas iniciais do capítulo

mais um cap espero q curtam



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— O que a sua família diria? Oh, Deus, o que a minha mãe diria? — Perguntou em voz alta e quando o fez ele já parecia ter a resposta.

— Que inferno! — Edward disse e riu. — Eles vão enten­der. Vamos contar para a nossas famílias, e para mais nin­guém, a verdade. E temos que lembrar: como Alice e Japer se casaram no ano passado? Não é o caso, desta idéia nunca ter existido antes.

— Sim... — O irmão de Edward, Jasper, casou com sua vizinha Alice por todas as razões erradas, mas o casamento deles se transformou em algo maravilhoso. Agora, Alice está grávida e Jasper anda por aí, como se fosse o imperador do mundo. — Mas Edward...

— Ninguém, a não ser nossas famílias saberá a verdade, — insistiu, debruçando-se na mesa, olhando diretamente para os olhos de Bella. — Tudo isso tem que parecer real, para todo mundo. Aro Volture tem que acreditar. Então vamos agir como o casal perfeito. Podemos. É por apenas um ano.

Um ano com Eward por marido. Oh, Deus, estava enfra­quecida e sabia disso. Já visualizava a padaria com seu nome acima da porta. Então, algo lhe ocorreu.

— E sobre...?

— O quê?

— Você sabe — quando ele a olhou, ela respirou fundo.

— E sexo?

— Oh. — Ele franziu a testa por um ou dois minutos, en­tão sacudiu a cabeça. — Sem problemas. Casamos só por protocolo, juro. Confie em mim, posso resistir a você.

— Ah, obrigada. Não me sinto nada especial.

— Além disso, é só por um ano. — disse novamente como se estivesse tentando convencê-la e, também, a si pró­prio que poderiam. — Por que seria tão difícil?

Não esperava casar novamente. Jacob Black fez com que nunca acreditasse em um homem por completo novamente, mas agora era diferente. Não estava entrando em um casa­mento esperando amor para o resto da vida. Neste caso eram negócios, puro e simplesmente. E se fosse, por que não se casar com um amigo? Um homem que não esperava nada dela? Um homem que a ajudaria fazer com que seus sonhos se tornassem realidade.

— Então, o que diz? — Ele se adiantou.

— Certo. Vou me casar com você.

— Idiota — Bella disse novamente enquanto as lembranças sumiam. Estava ali no quarto, de volta à realidade, usando um vestido de casamento marfim e tentando achar uma for­ma de desaparecer.

— Droga, Belaa! — Edward implorou do outro lado da por­ta e ela sentiu a irritação na voz. — Abra a droga da porta para que possamos conversar.

Bella olhou no espelho atrás dela e então, colocou o véu sobre os ombros. Respirou fundo e virou o ferrolho. Edward abriu entrou no quarto um segundo depois e fechou a porta. Estava estonteante, claro. O noivo dos sonhos de toda mu­lher. Estava vestindo um elegante terno preto de alta-costura, camisa branca e uma ousada gravata vermelha. Seus cabelos castanho-escuros estavam penteados para trás e seus olhos cor de chocolate, fixos nos dela. Em um instante ele a olhou de cima a baixo.

— Você está maravilhosa!

— Obrigada. — Estava no papel da noiva perfeita, mes­mo se não gostasse disso. Seu cabelo raivo escuro estava preso com alguns cachos caindo até o pescoço. O véu de renda ia até a altura dos ombros. O longo vestido sem alças definia sua cintura estreita e fluía ao redor de seu corpo em uma nuvem de tecido macio. Bella sabia que estava bonita, só queria se sentir tão bonita quanto parecia.

— Acho que não posso,Edward— ela admitiu e colocou a mão no estômago que estava embrulhado de tanto nervoso.

— Ah, você vai fazer sim — Edward falou e a segurou pelo ombro. -— O jardim está cheio de convidados e os músicos já estão tocando. O segurança acabou de pegar um fotógrafo escondido na cerca.

— Oh, Deus... — Ele sempre tinha sido um dos favoritos dos paparazzi, o seguiam a todo lugar, tirando fotos de Edward com qualquer mulher que estivesse pendurada em seus braços. Só não havia ocorrido a Bella que agora seria o alvo dos fotógrafos. Toda sua vida estava prestes a mudar e não tinha certeza se poderia lidar com isso.

— Você está apenas nervosa.

— É como estou, disse sacudindo a cabeça.

Edward segurou-lhe o queixo e olhou intensamente dentro de seus olhos.

— Você vai superar.

— Acho que não — Bella disse desejando que seu estôma­go se acalmasse. — Eu estou com um sentimento ruim sobre toda essa coisa, Edward . É demais mais para mim... Mais do que pensei que seria. Isto é um casamento, edward. Mesmo que seja temporário, não consigo fazer isto novamente.

Ele franziu a testa.

— Se acha que vai recuar agora, está louca. O casamento de um Cullen é uma notícia de grande importância. Um Cullen ser abandonado no altar é ainda mais grave e isso não vai acontecer

— Certo — disse em um tom desesperador. — Então você me abandona, eu não ligo. Explico que você mudou de idéia e...

— Do que está falando? — Ele a interrompeu com o olhar fixo.

Bella se recusou a ficar balançada por aqueles olhos cas­tanhos. Em vez disso, criou forças, saiu feito um furacão e apontou a janela com vista ao elegante jardim decora­do. Havia duzentas pessoas, sentadas em cadeiras brancas de ambos os lados do tapete, que foi estendido formando um corredor. O padre está esperando no fim do corredor com um quarteto de violonistas ao lado, tocando música clássica para os convidados. Um pouco adiante, havia uma tenda branca, decorada com rosas, onde seria realizada a recepção.

— Olha lá,Edward — ela disse engolindo a seco. — É so­bre isso que estou falando. Não posso encarar estas pessoas e mentir, você sabe disso.

— Está dando muita importância a tudo isso. — Ele atra­vessou o quarto como se tivesse todo o tempo do mundo. — Pense nisso como uma peça de teatro. Somos dois atores, dizendo nossas falas e depois comemorando em uma festa.

— Uma peça. Ótimo. A última vez em que participei de uma peça de teatro eu era um morango no concurso da quarta série.

Ele suspirou.

— Bella...

— Não — ela repetiu já não ligando mais. — Não posso, sinto muito, Edward .

— Ah, já que sente muito. — Ele cerrou a boca e Bella franziu a testa.

— Avisei que não era boa nisso.

— Você assinou um contrato — ele fez questão de lembrar.

Sim, tinha feito. Fizeram um acordo legal com um dos advogados da realeza com reconhecimento de firma. Então, tecnicamente, estava acabada. Emocionalmente, ainda esta­va olhando para a porta dos fundos.

— Foi uma péssima idéia.

— Isso você já disse.

— Vale a pena repetir.

— Talvez — ele disse segurando a mão de Bella. — Mas concordamos. Então pegue seu buquê, vamos descer e fazer o que devemos.

— Acho que vou passar mal.

— Acho que é a primeira vez que uma mulher tem náuse­as ao pensar em se casar comigo.

— Existe uma primeira vez para tudo — Bella olhou pela janela novamente e seu olhar pareceu cair direto em sua mãe e seu padrasto. Teve a impressão que sua mãe estava preo­cupada. Não era difícil de reparar, mesmo a distância, uma vez que estava torcendo a alça da bolsa nova. Seu padrasto parecia desconfortável, puxando a gravata que o estrangula­va. Não aprovavam o que estava fazendo, Bella sabia, mas estavam lá por ela, apoiando. Olhou para o outro lado do cor­redor onde os Cullen ocupavam as duas primeiras filas. Alice estava grávida e brilhava com jasper ao seu lado, esperando para cumprir seu papel de padrinho. Emert, o mais novo dos irmãos, estava sentado do outro lado de alice com pri­mos tios e tias. Todos estavam esperando, mas sem pressão. A seu lado,Edward sussurrou.

— Pense no futuro, Bella. No seu futuro. Em um ano terá sua padaria e eu meu negócio com o distribuidor e tudo vol­tará ao normal.

Desejava acreditar nele, mas este sentimento ruim, essa sensação que lhe roía por dentro não ia embora. E isto, mais do que tudo, a advertia de que o normal poderia não ser o que ambos esperavam

A cerimônia terminou rápido e edward ficou agradecido. Foi difícil ficar ali de pé segurando a mão de Bella tremendo sem parar. Como era previsto, quando disse seus votos, sua voz trepidou e ela sentiu arrepios pelo corpo. De fato, Bella men­tia muito mal, pensou, observando-a dançar com seu irmão mais novo, Emert. Mas o acordo tinha sido cumprido. edward olhou para o anel dourado em sua mão esquerda e tentou evitar a sensação de falta de ar. Tinha sido idéia dele, sem falar no fato de que edward sempre evitou casamento. Geral­mente, ficava com uma mulher só até o momento que come­çava com o papo de vamos nos casar e ter ricos bebês. Aí caía fora e procurava alguma coisa nova. Isto deixava a vida interessante, mantinha sua liberdade, da forma como que­ria exatamente. Agora estava casado com a previsão de um ano sem sexo. Humm... Segundas intenções? Edward virou a cabeça e percebeu que seu irmão o observava. Nos últimos meses, seu irmão mais velho havia mudado muito. Ainda pa­recia o mesmo, mas suas atitudes tinham se transformado.

Não estava concentrado mais apenas no rancho da família. Agora, sua vida girava em torno de Alice e tinha um bebê a caminho.

— De forma alguma — Edward respondeu, pensando que era um mentiroso muito melhor do que Bella. O que isso di­zia sobre ele?

— Ela é uma boa mulher. — Jasper disse olhando para a pista de dança, enquanto Emert rodopiava com Bella fazen­do-a rir alto.

— Sim, ela é. — Edward pegou uma taça de vinho e deu um longo gole. — E sabia que estava entrando nisso, então não comece.

Japer deu de ombros.

— Não disse uma palavra.

— Ainda.

— Tudo bem. Só estou dizendo que Bella não é como suas outras mulheres. Não tem coração de pedra, então te­nha cuidado.

Edward arqueou uma das sobrancelhas.

— Isto parece o velho ditado em que a chaleira brinca com a panela.

Jasper deu um gole de seu champanhe e olhou para a mesa onde sua mulher, grávida de seis meses, estava sentada com a família. Então olhou novamente para Edward.

— Exatamente. Quando Alice e eu nos casamos era so­mente um acordo comercial, assim como o seu e o de Bella.

— Grande diferença — Edward o interrompeu, não queren­do ouvir um sermão ou — que Deus o ajude — um conselho. Não precisava de nenhuma ajuda naquele instante. Ele e Bella se sairiam bem. O acordo era bem diferente do que jasper e a esposa fizeram. — Alice amava você. Sempre amou e só Deus sabe por quê.

— Muito engraçado.

— É diferente com a Bella. Somos amigos. Droga! Não somos nem amigos próximos. Isto é negócio para ambos, nada além.

— Ahã...

— Nem pense nisso. — Edward avisou, terminando seu vi­nho. — Quando fizer um ano, o casamento termina e fim da história.

— Vamos ver.

Edward olhou para o irmão mais velho e disse:

— O que há com você? Descobriu amor pela sua esposa e agora quer que todos nós entremos no barco? — Rindo, bateu levemente com a mão no ombro de jasper. — Esqueça. Não sou o tipo do homem de apenas uma mulher, jasper. Quando Bella e eu terminarmos, voltarei para a poligamia em série.

Assim que a música acabou, a banda já começou a to­car outra, desta vez era uma música lenta, o que levou ainda mais casais para a pista.

Jasper sacudiu a cabeça e disse:

— Isto não vai ser tão fácil quanto você pensa, Edward. Suponho que vá descobrir por si mesmo.

— Aposte que vou — Edward falou, completamente seguro de que seus planos iriam funcionar da forma como planejou.

— Agora vou dançar com a minha esposa — Jasper infor­mou. — Talvez deva fazer o mesmo.

Quando seu irmão saiu e foi na direção de alice, uma palavra ecoou na mente de Edward. Esposa. Tinha uma es­posa. Parecia tão estranho quanto o anel de casamento em seu dedo. Olhou para a pista de dança e observou quando um homem alto, moreno, com um fino bigode, interrompeu Emert e tirou Bella para dançar.Bella olhava para o moreno e suas expressões eram de choque. Edward se abalou. Já tinha começado ir em direção ao casal, quando viu Bella tentando se livrar do homem que se inclinava para mais perto dela, sussurrando algo em seu ouvido. O que quer que tenha sido, impressionou Bella. Parecia um balão que lentamente esvaziava. O número de pessoas entre eles pa­receu multiplicar e Edward apertou o passo. O instinto o conduzia. Passou entre umas pessoas, empurrou outras e chegou ao lado de Bella, o que fez com que conseguisse se desvencilhar do moreno. Ela olhava para o cara como se ele fosse um fantasma e o moreno estava gostando de sua expres­são de choque.

— Bella, você está bem?

— Edward, oh, Deus... — Ela cobriu a boca com a mão e continuou olhando para o outro homem sem acreditar que estava ali.

E quem era este cara? Um repórter? Um fotógrafo que, de alguma maneira, conseguiu burlar a segurança? Onde estava a câmera? Instintivamente, Edward puxou Bella para trás dele e encarou o homem, que o olhava com um brilho em seus Olhos pretos.

— O que está acontecendo aqui? — Edward exigiu respos­ta, mantendo o tom de voz baixo para que os convidados não ouvissem.

O moreno abriu um sorriso sarcástico.

— Só vim para dar os parabéns pelo casamento — disse com um sotaque francês.

Edward olhou para Bella. Ela engoliu a seco e sacudiu a cabeça.

— Não sabia, juro que não sabia.

— Saber o quê? — Edward perguntou. Algo estava aconte­cendo ali e estava certo de que não iria gostar nada. Cerrou as mãos ao lado do corpo é foi assertivo. — Quem diabos é?

—Você?

— Ah... — O homem levantou a mão e disse: — Sou Jacob Black. E você deve ser o homem que acabou de se casar com a minha esposa.


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Notas finais do capítulo

ola meninas e meninos fiquei muito feliz com o numero de pessoas acompanhando a fic mais triste com o numero de comentarios cometem vai quero saber o que estão achando ate mais;)