Enfim, em paz. escrita por MarieMatsuka


Capítulo 2
Dia na Praia


Notas iniciais do capítulo

Hey, folks. Primeiramente, mil perdões pela demora ao postar este capítulo. Acabei me empolgando demais com minhas outras fic's, e abandonando esta pobre coitada ao relento. Prometo não fazer isso novamente, rs. Boa leitura!



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Shamira acordou por volta de 9:00 e deparou-se com uma cena que não achava ser possível: Ablon encontrava-se com a cabeça na janela, dormindo. Sem poder se conter, ela foi até lá e suavemente, beijou a testa do Renegado. Este acordou assustado, e quando viu que fora Shamira quem o acordara, sorriu.

– Não podia acordar de maneira melhor. – disse ele, sorrindo.

– Bom dia, meu anjo. – Shamira retribuiu seu sorriso.

O fato de Ablon ter conseguido dormir após tantos anos sem o fazer, indicava que agora ele havia alcançado o que tanto almejava. Sem ter que preocupar-se com guerras ou perseguições, agora ele poderia viver.

– Por que deitastes aqui na cadeira, anjo? Poderia ter se deitado comigo, há bastante espaço na cama. – afirmou ela, parecendo desapontada por ele não ter feito isso.

– Apenas a respeitei, meu amor. Mas se queres tanto assim que eu me deites ao teu lado, venha. – Ablon riu, a pegou no colo e a levou de volta para a cama. Aconchegou-a em meio aos lençóis, e então deitou-se ao seu lado, virando de lado para fitá-la.

– Assim está melhor? – indagou o Renegado, sorrindo de maneira tão resplandecente que invejaria até mesmo o próprio Sol.

– Ainda não está bom o suficiente... – disse Shamira, olhando para o teto e fingindo estar pensativa.

Ablon, no intuito de provocá-la, colocou uma de suas mãos na cintura da Feiticeira, e a outra encaixou perfeitamente atrás de um dos joelhos dela. Feito isso, a puxou para perto, colando seus rostos. Shamira suspirou.

Estando assim tão juntos um do outro, sentiam-se invencíveis. Não só devido ao amor que sentiam um pelo outro, e que permanecera incólume através dos séculos que se passaram. Mas também porque somente a respiração quente de Ablon em seu rosto ou o palpitar do coração de Shamira em seu peito, faziam com quem ambos ganhassem mais força e lutassem veementemente todas as suas batalhas, apenas para poderem olhar-se nos olhos mais uma vez.

– E agora, assim está bom, meu amor? - perguntou Ablon, percorrendo suavemente as maçãs de seu rosto com a ponta dos dedos. Shamira inclinou a cabeça em direção a mão do Renegado, com uma expressão de puro deleite em seu rosto. Vendo isso, Ablon não resistiu e tomou a face de Shamira em suas mãos, apenas para poder dar-lhe um beijo apaixonado.

Após algum tempo assim, a Feiticeira afastou-se, ofegante.

– Meu anjo... Eu estive pensando... - começou ela. Ablon aguardou. - Agora que está tudo relativamente calmo, eu gostaria de fazer uma coisa com você. - disse ela.

– Diga-me e terás, meu amor. - disse Ablon, curioso quanto ao que a Feiticeira queria.

– Podemos ir tomar sol na praia?

.

.

Uma hora depois, Ablon e Shamira caminhavam de mãos dadas pela orla de uma praia em Copacabana. A Feiticeira trajava um shorts jeans simples e uma regata preta, enquanto Ablon usava apenas um shorts cargo em um tom de cáqui. Ambos estavam descalços e usavam óculos escuro. Quando chegaram a um ponto da praia que estava mais vazio, estenderam duas toalhas na areia, lado a lado. Deitaram-se nelas.

– Sabe - começou Shamira, após algum tempo em silêncio. - eu simplesmente não posso acreditar que estou aqui com você, meu anjo. É tudo tão...

– Perfeito. - disseram ambos, em uníssono. Riram da coincidência.

Assim que um vendedor de água de coco passou por eles, Ablon comprou duas e ofereceu uma a Shamira, que nunca havia provado do fruto. Ela aceitou e agradeceu.

O dia de ambos resumiu-se a isso. Hora eles conversavam, hora aproveitavam a paisagem, os sabores e aromas do Rio de Janeiro, antes ignorados devido a batalha. É claro que também havia aqueles momentos em que eles apenas se olhavam, admirando o simples fato de estarem vivos. Este era um destes momentos.

– Podemos voltar ao hotel? Gostaria de descansar, e o sol está começando a queimar-me. - disse Shamira, olhando para o chão.

– Claro que podemos, meu amor. Venha. - disse Ablon, pegando Shamira pela mão e caminhou junto dela em direção ao carro. No caminho, pararam para que Shamira usasse o banheiro, o que não demorou, e então seguiram para o carro.

Quando chegaram ao hotel, já se passava das 18:00, e o sol já estava se pondo. Shamira entrou no quarto na frente, com o pretexto de que precisava usar o banheiro. Ablon ficou para trás, estacionando o carro. A vaga em que seu carro ficava era extremamente apertada, difícil de se estacionar o carro até mesmo com suas habilidades. Após alguns minutos, o Renegado subia as escadas para seu quarto, quando reparou em algo que havia deixado escapar: Shamira havia usado o banheiro poucos minutos antes de entrarem no carro. Mesmo não sendo um mortal, sabia que as necessidades básicas não se tornavam tão urgentes, em tão pouco tempo. Subiu rapidamente o resto da escada, e o que viu ao abrir a porta do quarto o fez parar, boquiaberto e maravilhado, na soleira da porta.


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Notas finais do capítulo

Hey, folks. Prometo trazer o próximo capítulo logo, rs.



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