Enfim, em paz. escrita por MarieMatsuka
Notas iniciais do capítulo
Hey, folks. Primeiramente, mil perdões pela demora ao postar este capítulo. Acabei me empolgando demais com minhas outras fic's, e abandonando esta pobre coitada ao relento. Prometo não fazer isso novamente, rs. Boa leitura!
Shamira acordou por volta de 9:00 e deparou-se com uma cena que não achava ser possível: Ablon encontrava-se com a cabeça na janela, dormindo. Sem poder se conter, ela foi até lá e suavemente, beijou a testa do Renegado. Este acordou assustado, e quando viu que fora Shamira quem o acordara, sorriu.
– Não podia acordar de maneira melhor. – disse ele, sorrindo.
– Bom dia, meu anjo. – Shamira retribuiu seu sorriso.
O fato de Ablon ter conseguido dormir após tantos anos sem o fazer, indicava que agora ele havia alcançado o que tanto almejava. Sem ter que preocupar-se com guerras ou perseguições, agora ele poderia viver.
– Por que deitastes aqui na cadeira, anjo? Poderia ter se deitado comigo, há bastante espaço na cama. – afirmou ela, parecendo desapontada por ele não ter feito isso.
– Apenas a respeitei, meu amor. Mas se queres tanto assim que eu me deites ao teu lado, venha. – Ablon riu, a pegou no colo e a levou de volta para a cama. Aconchegou-a em meio aos lençóis, e então deitou-se ao seu lado, virando de lado para fitá-la.
– Assim está melhor? – indagou o Renegado, sorrindo de maneira tão resplandecente que invejaria até mesmo o próprio Sol.
– Ainda não está bom o suficiente... – disse Shamira, olhando para o teto e fingindo estar pensativa.
Ablon, no intuito de provocá-la, colocou uma de suas mãos na cintura da Feiticeira, e a outra encaixou perfeitamente atrás de um dos joelhos dela. Feito isso, a puxou para perto, colando seus rostos. Shamira suspirou.
Estando assim tão juntos um do outro, sentiam-se invencíveis. Não só devido ao amor que sentiam um pelo outro, e que permanecera incólume através dos séculos que se passaram. Mas também porque somente a respiração quente de Ablon em seu rosto ou o palpitar do coração de Shamira em seu peito, faziam com quem ambos ganhassem mais força e lutassem veementemente todas as suas batalhas, apenas para poderem olhar-se nos olhos mais uma vez.
– E agora, assim está bom, meu amor? - perguntou Ablon, percorrendo suavemente as maçãs de seu rosto com a ponta dos dedos. Shamira inclinou a cabeça em direção a mão do Renegado, com uma expressão de puro deleite em seu rosto. Vendo isso, Ablon não resistiu e tomou a face de Shamira em suas mãos, apenas para poder dar-lhe um beijo apaixonado.
Após algum tempo assim, a Feiticeira afastou-se, ofegante.
– Meu anjo... Eu estive pensando... - começou ela. Ablon aguardou. - Agora que está tudo relativamente calmo, eu gostaria de fazer uma coisa com você. - disse ela.
– Diga-me e terás, meu amor. - disse Ablon, curioso quanto ao que a Feiticeira queria.
– Podemos ir tomar sol na praia?
.
.
Uma hora depois, Ablon e Shamira caminhavam de mãos dadas pela orla de uma praia em Copacabana. A Feiticeira trajava um shorts jeans simples e uma regata preta, enquanto Ablon usava apenas um shorts cargo em um tom de cáqui. Ambos estavam descalços e usavam óculos escuro. Quando chegaram a um ponto da praia que estava mais vazio, estenderam duas toalhas na areia, lado a lado. Deitaram-se nelas.
– Sabe - começou Shamira, após algum tempo em silêncio. - eu simplesmente não posso acreditar que estou aqui com você, meu anjo. É tudo tão...
– Perfeito. - disseram ambos, em uníssono. Riram da coincidência.
Assim que um vendedor de água de coco passou por eles, Ablon comprou duas e ofereceu uma a Shamira, que nunca havia provado do fruto. Ela aceitou e agradeceu.
O dia de ambos resumiu-se a isso. Hora eles conversavam, hora aproveitavam a paisagem, os sabores e aromas do Rio de Janeiro, antes ignorados devido a batalha. É claro que também havia aqueles momentos em que eles apenas se olhavam, admirando o simples fato de estarem vivos. Este era um destes momentos.
– Podemos voltar ao hotel? Gostaria de descansar, e o sol está começando a queimar-me. - disse Shamira, olhando para o chão.
– Claro que podemos, meu amor. Venha. - disse Ablon, pegando Shamira pela mão e caminhou junto dela em direção ao carro. No caminho, pararam para que Shamira usasse o banheiro, o que não demorou, e então seguiram para o carro.
Quando chegaram ao hotel, já se passava das 18:00, e o sol já estava se pondo. Shamira entrou no quarto na frente, com o pretexto de que precisava usar o banheiro. Ablon ficou para trás, estacionando o carro. A vaga em que seu carro ficava era extremamente apertada, difícil de se estacionar o carro até mesmo com suas habilidades. Após alguns minutos, o Renegado subia as escadas para seu quarto, quando reparou em algo que havia deixado escapar: Shamira havia usado o banheiro poucos minutos antes de entrarem no carro. Mesmo não sendo um mortal, sabia que as necessidades básicas não se tornavam tão urgentes, em tão pouco tempo. Subiu rapidamente o resto da escada, e o que viu ao abrir a porta do quarto o fez parar, boquiaberto e maravilhado, na soleira da porta.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Hey, folks. Prometo trazer o próximo capítulo logo, rs.