O Inesperado - Tsunami escrita por Alyssa Sullivan


Capítulo 1
The Beetles


Notas iniciais do capítulo

Sempre sonhei em viajar para a Tailândia. Gente, é um lugar lindo. Dizem que é um dos melhores lugares do mundo para ver o pôr-do-sol. Pensem rs.
Sem enrolação, acima de tudo eu pretendo fazer dessa, uma grande história de amor, pelo menos na medida do possível.
Ainda tô aprendendo a escrever, mas vou dar o melhor de mim. Principalmente nas cenas de ação em que isso for exigido.
Enjoy!



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3 MESES ANTES

– Atenção. Essa é a pergunta final. Valendo uma viagem para uma praia paradisíaca na Tailândia, com tudo pago – a voz do locutor (um homem muito alto, loiro com aparência nórdica) ressoava por todo o auditório que permanecia em silêncio. As pessoas, enfileiradas nas centenas de cadeiras, assistiam a final de um famoso Talk Show americano. Estavam todos concentrados nas palavras do apresentador e também nos três participantes diante dele; cada um com a mão atrás da cabeça se preparando para, com o menor sinal, apertar o enorme botão vermelho posicionado sobre a sua respectiva mesa, e assim fazer soar o alarme – Uau! Uma pergunta sobre música. Uma pergunta sobre uma banda muito famosa – Surpreso, continuou o homem abrindo um envelope de carta com o conteúdo da pergunta – E vamos lá! A pergunta é a seguinte: Qual o nome original dos Beatles que originou esse nome The Beatles? 1...2...3... VALENDO! – gritou.

A sorte estava lançada, mas nenhum participante se atrevia a tocar o botão.

Isabella, que estava ao centro, olhou para sua direita, e observou, por baixo da carteira, que Petry Evan (um homem magro, de uns 35anos, cabelo e pele morena, usando um óculos de armação grande e redonda que lhe conferia um ar de estudioso) batia, repetidas vezes, a ponta do pé no assoalho, enquanto tentava demonstrar uma expressão mais serena e compenetrada. Já Mary Sue, à esquerda, (uma mulher ruiva, com sardas nas bochechas, que trajava um vestido preto muito justo), roía compulsivamente as unhas, sem se dar ao trabalho de esconder a ansiedade.

Isabella Mary Swan pense! Vamos, pense – uma voz no seu subconsciente a ordenava a procurar pela resposta certa – Beatles... Beatles...Vamos Isabella... se concentre.

– Faltam apenas 30 segundos para o tempo acabar.

Tique taque... tique taque... o tempo estava passando e com ele a chance de realizar um sonho. Tique taque... tique taque... Pense Isabella... tique taque... É isso! Heureca!

E plact! Isabella tinha socado o botão com tanta força que quase o quebrou.

– Senhoras e senhores – todos observavam atentos – Isabella Swan acabou de apertar o botão. É isso mesmo que vocês estão vendo. Já temos uma resposta – o locutor dirigiu-se a participante – Senhorita Swan, qual é a resposta?

– A resposta é... besouros (do inglês beetles) – falou tão baixo que sua voz pareceu um sussurro.

– O quê? Nós não escutamos. Por favor, repita a resposta.

– A resposta é besouro. Besouro (do inglês beetles) para fazer um trocadilho com batida (do inglês beat) – a moça repetiu com maior confiança e firmeza.

– Você tem certeza da resposta?

Ela assentiu que sim.

– Não vai querer trocar? - o homem curvou a sobrancelha desafiando-a.

– Não – confirmou resignada.

– Então vamos conferir o resultado – disse abrindo outro envelope que estava em suas mãos – Em jogo uma passagem para a Tailândia, o paraíso tropical – ele leu a resposta somente com os olhos. Depois ergueu a cabeça e encarou Isabella – Toquem os tambores.

O som de batidas em compasso soou pelos holofotes anunciando que já era chegada a hora da verdade, seja para vitória ou para derrota. O público vibrava silenciosamente e quanto mais o barulho irradiava, maior era a ansiedade.

– E a resposta está... está... – iniciou o apresentador fazendo suspense – ê... – cada vez que o homem parava, Bella tinha a sensação, que se demorasse mais um pouco, seu coração saltaria para fora. Por que eles têm sempre que fazer isso? Sorte que a moça não era cardíaca, porque, caso contrário, já teria caído dura, estatelada no chão – ê... – mais uma pausa, e ela jurou que o socaria se ele fizesse isso outra vez, mas, contudo, - EXATA! – bradou em alto e bom som.

Que alívio! E o público foi ao delírio. Isabella se levantou da cadeira e começou a pular histericamente enquanto o papel repicado caia como neve, jorrando de algum lugar no teto.

– Eu venci! Ha! – dizia socando o ar, pouco antes dos seus amigos correm para abraça-la.

Esse era o dia mais feliz da sua vida.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo!

Só não se esqueçam que essa fic é movida a comentários, elogios e criticas construtivas são bem vindas.
Eu fiz uma aposta nessa história e para continuar preciso ter certeza se vale à pena.

Feliz 2014! Realizem seus sonhos! Bjs! ♥ ♥



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