As desaventuras de um casal de jovens adultos. escrita por a garota que roubava olhos, Atsushi Natsu


Capítulo 4
As mil e uma responsabilidades




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4 – as mil e uma responsabilidades.

Acordei cedo, Leonardo ficou deitado por mais alguns minutos, fui preparar o café. Algumas toradas, um suco de laranja natural, liguei a teve no jornal mas não havia nenhuma noticia interessante. Voltei pro quarto depois de ter organizado a mesa. Me joguei sobre Leonardo que gemeu baixinho de dor. Eu me encaixei entre suas pernas e comecei a beijar seu tórax “descamisado”. Ele soltava o ar de leve entre os meus beijos e lambidas. Cheguei perto do ouvido dele e disse sensualmente:

–--Liga para o eletricista pra ele instalar o ar condicionado --- ele bufou, não aguentou e começou a rir.

–--Ok.

Eu beijei sua boca e seu pescoço, enquanto ele deslizava as mãos na minhas costas. Eu levantei me dirigindo a cozinha mas ele me puxou pela barra da camisola azul clara, puxou forte, e eu cai nos seus braços. Ele me beijou suavemente e sorriu:

–--Amor, você lembra da primeira vez que eu fui na sua casa?

–--E como eu iria esquecer.--- ele me olhou e sorriu---foi um milagre do universo.

–--Nem fale, obrigado Batman.--- eu ri

–-- eu lembro de tudo.

–-- claro vc tem escrito no diário.

–--pois é.

Leo foi comer e ficou um tempo no computador. Enquanto isso eu folhei o nosso diário, e encontrei a pagina que dizia:

“ Dia 23/01/14 você veio escondido a minha casa. Nem minha mãe nem meu pai estavam e a minha vó conheceu você.

Tivemos algumas horas bem especiais juntos. E eu descobri um lado seu que eu não tinha muito contato. Você também teve uma surpresa, só que de uma forma diferente,

Acho que eu descobri coisas muito boas, aliais nó descobrimos.

“Descobrimos que nós dois somos bons sekes.”

Sekes queria dizer que éramos, ou melhor: somos, tão bom como passivos como ativos, nos não tínhamos exagerado daquela vez fazia 4 meses que nos conhecíamos e um mês que namorávamos.

Lagrimas banharam meu rosto, eu comecei a soluçar baixinho. Nem tão baixinho, por que de algum jeito Leonardo ouviu. Ele parou na porta do quarto, e perguntou:

–-- o que aconteceu?--- leo pareceu preocupado.

–-- estava lembrando quando erramos mais novos. --- disse eu.

–--hum --- falou como se dissesse para eu prosseguir.

–--aqui tem da vez que saímos com meus filhotes, o cadeado ,o ursinho, quando eu te conheci, sobre o nosso primeiro dia dos namorados, o primeiro “white day”, seu aniversário de dezesseis ,alguns problemas, da vez que você ficou com ciúmes de mim, da vez que estávamos distantes, do nosso aniversario de um ano, quando eu comprei o apartamento, tem tudo.

–--Então por que você esta chorando?

–--é por que , Leo, primeiro: são lembranças que me fazem pensar no quando batalhamos pra ficarmos juntos. E segundo: Eu estava ficando distante de você e do diário. Fazem seis meses que eu não escrevia mais nele.

–-- Isso não vai acontecer mais, ok?

–--Ok

A preguiça tomou conta, e o ventilador pediu a conta, morreu. Era impossível sobreviver naquela temperatura. Fui pra cozinha e abri as janelas da sala, fiquei com um shorts e com a parte de cima de um biquíni, por mim o Leo andaria só de cueca pela casa, mas por alguma maldita mania ele insistiu em ficar de bermuda. Leonardo ligou para o técnico, e ele disse que iria instalar o Ar condicionado em dois dias.

Eu reclamei até não poder mais, decidi tomar um banho frio, mas tive uma surpresa a agua também não saia.

–--Leonardo!!!

–-- Que foi ,xero ?

–-- você pagou as contas antes da gente vir ?

Por mais que ele não respondesse, eu sabia que ele não estava tentando lembrar se sim ou não, e sim elaborando uma pela desculpa esfarrapada.

–-- e agora o que eu faço? --- eu comecei a me vestir.

Sai do banheiro e o encarrei, ele estava com a mão coçando a nuca rindo envergonhadamente.

Passado um tempo, sem eu tomar banho, depois que Leo saiu pra pagar as malditas contas. Eu comecei a preparar o almoço. Fiz lamen cozinhei dois ovos cortei o brócolis, arrumei a mesa. Quando estava tudo arrumado, eu fui até a sacada, tirei de uma caixinha que tinha no canto da sacada um cigarro e um isqueiro. Acendi meu atual único escape, e traguei longamente, e assoprei. Repetindo o processo por várias vezes seguidas. Pela primeira vez eu me senti solta de novo, e presa pela culpa. Ouvi a porta bater, e não parei, esperava que ele nem notasse minha presença na sacada. Como nada funciona da maneira em que eu espero, ele notou.

–--haru, eu trouxe...---ele parrou ao entrar na sacada, e cruzou os braços--- um milkshake.

Eu não sabia o que dar como desculpa, era um bom momento pra eu usar o meu escape.

–-- Haru você prometeu.

–-- Eu fiquei com raiva, ok?! --- eu traguei na frente dele sem soltar.

Ele se aproximou deu um tapa no cigarro, normalmente ele n era assim, como posso dizer: ativo.

Leonardo soltou um pequeno gemido. Provavelmente o cigarro havia queimado a mão dele. Ele me agarrou e me beijou longamente, aspirando a fumaça da minha boca.

Leonardo começou a tossir muito. Afinal o leo tem asma. Eu sentei-o no sofá, e fui procurar a bombinha. E eu vasculhei nosso quarto inteiro, as gavetas da cozinha, as portas dos armários, até em baixo da cama. Eu olhei e ela estava em cima do balcão. Peguei e fui direto pra ele a usou esperamos dez segundos, puxei-o para perto, ele melhorou. Fui até o banheiro e peguei a caixa de primeiros socorros que era onde eu havia botado a bombinha da ultima vez. Eu peguei sua mão e toquei de leve na queimadura ele se encolheu gemendo um pouco.

–-- eu sou uma idiota mesmo, me botei em primeiro lugar de novo--- disse eu pegando a mão dele--- eu prometo Leo, e desta vez é sério eu não vou mais fumar.

Eu coloquei um band-aid na queimadura, e sentei ao seu lado enfiando minha cabeça em seu peito e por consequência molhando sua camisa com minhas lagrimas.

–-- Você tem chorado bastante.--- disse leo me beijando

–-- eu também tenho feito muita cagada.

–--para. --- disse ele me abraçando.

Nos ali ajoelhados nos beijando mais uma vez, sorrimos sem querer.

A gente não tinha muito o que fazer naquele sábado, saímos alugamos alguns Dvds e assistimos. Ficamos sabendo de um evento de anime, e caímos na gargalhada com o uma mensagem da caixa postal, em que o Douglas o Roberto E o Ricardo gritavam coisas sem sentido e falavam merda sem parar. La pelas 23:00hrs eu estava no quarto. Leo adentrou o quarto e começou a me beijar e a rir eu não estava entendendo mais nada. Quando ele virou pra mim e disse “ eu notei que a gente briga, e se enrola, e se bate, e chora, e ri, e se beija, e se pega, e você sempre acaba no meu colo e a gente sempre acaba bem” ele me beijou.

–-- dois idiotas eternamente apaixonados?

–-- dois idiotas eternamente apaixonados.


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Notas finais do capítulo

apenas comentem.



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