–O Central Park não fica longe daqui. Que tal se fôssemos caminhando? – sugeriu Sam.

–Sim, é claro! – respondeu Jéssica, abrindo um sorrisinho.

Então, os dois saíram juntos do The New York Palace e caminharam cerca de 10 minutos até finalmente chegarem ao Central Park. Era um lugar realmente lindo. Jéssica poderia passar todos os seus dias ali. Apenas observando as crianças correrem, donos e seus cães jogando frescobol e os casais andando de mãos dadas.

–UAU! – foi tudo que a garota pôde expressar, diante de tamanho deslumbramento.

–Eu sabia que você iria adorar. Como não amar esse lugar?

–Realmente, Sam! – concordou Jéssica.

–Hey, você quer tomar um sorvete? Por minha conta. – disse o loiro.

–Eu agradeço! Mas, não precisa. Eu posso pagar! – Jéssica respondeu.

–Não seja tão relutante! – retrucou Sam, zombando.

Jéssica riu.

–Ok, você venceu! – rendeu-se a castanha.

–Eu sempre venço! – Sam estufou o peito.

Novamente a garota de olhos castanhos escuros, riu.

–Me dê um minuto. Volto já! – disse o rapaz, afastando-se e indo em direção à um carro de sorvete que estava estacionado próximo aos dois.

Em seguida, Sam retornou à Jéssica com dois sorvetes de casquinha.

–Bem, eu escolhi chocolate para você. Não sabia o que pedir, então fui pela lógica. Todos amam chocolate! – dizendo isto, o loiro entregou à garota a casquinha.

–Boa forma de escolher! – disse Jéssica.

–Obrigado! – o loiro fez uma pequena reverência com a cabeça. – Vamos nos sentar em baixo daquela árvore? – ele sugeriu, apontando para uma árvore mais à frente.

–Sim, vamos. – concordou Jéssica.

Jéssica e Sam seguiram para a árvore indicada pelo garoto de olhos verdes, e assim que lá chegaram, sentaram-se ainda tomando cada um sua casquinha saborosa.

–Então, o que a trouxe para New York? – questionou Sam, curioso.

–Você não entenderia. – respondeu a garota.

–Que tal, tentar?

–Ah, uma bobagem. Não tem importância! – mentiu ela.

–Acho que se a trouxe até aqui não é mesmo uma bobagem. Estou certo?

–O que me trouxe aqui foi... uma pessoa. – começou Jéssica.

–Entendi tudo! E é uma pena, porque eu ia dar em cima de você.

Jéssica olhou incrédula para Sam.

–Está brincando, não é? – ela questionou com medo.

–Estou! – dizendo isso, Sam soltou várias gargalhadas. –Eu acho que não percebeu... mas, eu sou gay! – o loiro continuou a rir.

–OH! – Jéssica não conteve o riso, e os dois passaram minutos inteiros às gargalhadas.

Depois de finalmente recobrarem o fôlego, Sam se pronunciou novamente.

–Ok, agora que as coisas foram devidamente esclarecidas, continue.

–O que mais gostaria de saber? – Jéssica perguntou ao novo amigo.

–Para começar, qual o nome dele?

–Christopher. – ela sorriu automaticamente ao pronunciar aquele nome.

–E como sabe que ele está aqui em NY?

–Bem, Christopher é parte do corpo de produtores que trabalham nos espetáculos da Broadway e até onde sei a Broadway fica localizada aqui. E mais, eles estão se preparando para uma próxima estréia em breve. Infelizmente, não tenho uma data! – explicou a garota.

–Por todos os deuses! Eu sei! – disse Sam, alto.

–Sabe? – perguntou Jéssica receosa e esperançosa.

–Claro. E você precisa estar nessa estréia! Temos trabalho a fazer. Vamos! – assim que terminou a frase, Sam levantou-se rapidamente e puxou Jéssica pelas mãos a fazendo correr para acompanhar o ritmo do loiro.