Player escrita por AustinandAlly


Capítulo 13
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Oiiiii geeeente, nossa fiquei muito triste :(((( sei que demorei bastante pra postar das ultimas vezes, mas poxa eu estava com problemas e logo postei 3 capitulos seguidos pra compensar vocês... e quase ninguém comentou!

Bom, esse aqui está um pouco menor... devido a isso minha inspiração foi lá pra baixo ai ele está curtindo. De qualquer forma MUITO obrigada a quem não me abandonou, esse capitulo é dedicado a vocês.


Beijão, espero que gostem.



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Austin

– Qual é o seu problema? – a morena me perguntou furiosa, eu apenas a olhei com minha cara de cafajeste. Tenho que admitir era a cara mais convincente que eu tinha.

– Olha, não precisamos falar sobre o obvio. Você sabe por que eu a trouxe aqui, o motivo saiu andando agora a pouco. – disse um tanto debochado, era uma droga sair magoando as outras pessoas, mas eu estava com pressa, eu precisava segui-la.

– Você é um imbecil, acha que pode tudo não é? Pois fique você sabendo que aquela garota ali é mais ferrada que tudo, está metido numa furada, mas não sou eu quem vai te dizer. Depois pergunte a ela quem é Erick. – ela disse empinando seu nariz nenhum pouco arrebitado, me deixando um tanto desconcertado, afinal de contas... quem era Erick?

– Do que está falando? – disse segurando seu pulso. Ela riu em alto e bom som.

– Que se dane. – disse enquanto me empurrava e saia soltando fumaça pelo nariz.

– Erick? – murmurei curioso, eu ainda iria descobrir, mas agora não poderia mais perder tempo.

Corri por todo o salão, ela não poderia ter ido tão longe, não agora quando tínhamos uma chance de nos acertarmos. Andei por entre a multidão empurrando pessoas que reclamavam, então a vi tão linda com seus cabelos caindo em cascatas. Andei determinado, nada me impediria agora.

Ally

Eu não podia negar a sensação que estava me consumindo por inteiro, o sabor da vitória, de pelo menos uma vez estar por cima da situação. Eu realmente tinha ficado com ele? Aquilo ainda estava martelando em minha cabeça, eu não sabia mais o que esperar de uma relação sem pé e nem cabeça que eu vinha mantendo com Austin. Se é que eu podia chamar isso de alguma relação, suspirei.

Estava na hora de tirar meu time de campo, não poderia deixar as coisas assim tão fáceis pra ele, eu já estava em meu limite, estava sucumbindo ao seu charme. Como isso foi acontecer? Eu me perguntava enquanto me preparava para sair do salão tumultuado, ele que cuidasse da morena aguada. Sorri debochada lembrando da cara de tacho de Kira.

– Ei, não pense que vai fugir. Não agora. – sua voz ecoou me fazendo estremecer.

Experimentei virar na direção da sua voz e constatei que não deveria ter feito isso, ele estava completamente ofegante o que dava a impressão de ter corrido atrás de mim até me encontrar, me arrepiei com seus lábios entreabertos, seus olhos fixos nos meus.

– Eu não estou fugindo, não devo nada a ninguém. – disse dando de ombros, me virei de novo, mesmo com meu corpo não querendo se movimentar, tudo em Austin me atraia.

Ele segurou meu braço impaciente e possesso, seu corpo junto ao meu. Mesmo de salto ele era muito maior do que eu, mas empinei meu nariz e o olhei com determinação.

– Estou cansado desse jogo. – ele disse ainda me encarando, seu semblante sério.

– Que jogo? Eu não jogo. – disse escondendo um risinho desafiador, ele bufou irritado.

– Não fique se fazendo de boba Ally, ambos sabemos o que queremos. – ele olhou-me sugestivamente e eu arqueei uma sobrancelha.

– Não sei do que está falando. – disse ainda relutante, eu queria vê-lo rastejar. Principalmente depois de ter trazido Kira até aqui.

De repente ele me tomou rapidamente, seus braços fortes me seguraram com tanta força que eu soube que mesmo que eu quisesse eu jamais conseguiria sair dali, mas o detalhe mais importante é que ele estava certo, eu o queria. Agora eu sabia.

– Não vou repetir mais, vou te provar. – ele sussurrou contra minha boca, senti minha pele responder com um arrepio constrangedor, Kira já não importava.

E quando dei por mim ele estava ali lambendo meu lábio inferior com vigor, seus dedos massageavam minha cintura. Gemi entreabrindo assim minha boca, logo sua língua adentrou me explorando como ninguém nunca havia explorado antes. Eu estava perdendo meu juízo, isso estava claro como água.

Levei minhas mãos para seus cabelos albinos me deliciando por sentir sua textura, como eu resisti por tanto tempo? Nem eu mesma sabia. Nossas línguas dançaram num beijo quente, e pela primeira vez não senti medo, eu estava sendo eu mesma. Sorri contra nosso beijo de satisfação, eu estava enfim vivendo.

– O que foi? – ele sussurrou em minha boca ao notar meu sorriso, seus olhos intensos.

– Eu estou aqui, finalmente estou. – murmurei baixinho em seu ouvido como se ele pudesse entender de alguma forma meus sentimentos, seu sorriso aumentou. Algo em mim soube que ele entendera perfeitamente.

– Vamos, quero aproveitar isso. – ele disse enquanto me puxava pela mão, eu não disse nada, me deixei ser levada.

...

Austin

Estávamos em uma praia, poucas pessoas estavam por ali. Não havíamos dito nada durante todo o trajeto, estava apenas apreciando sua presença. Tudo errado, tudo errado, mas era esse o plano não era? Paramos perto do mar, notei ela sentar retirando num gesto sensual suas botas pretas de cano longo.

– Gosto de sentir a areia entre meus dedos do pé. – ela disse quebrando nosso silêncio e eu sorri do seu jeito simples.

– Eu acho que vou experimentar a sensação hoje. – disse fazendo o mesmo que ela, uma risada gostosa saiu de repente de sua boca, ela me olhou e eu sorri.

– O que foi? – perguntei ainda sorrindo.

– Você. – ela respondeu e eu pedi com a mão que continuasse falando.

– Você é diferente de tudo que eu pensava. – respondeu e eu arqueei minha sobrancelha.

– Diferente pra bom ou pra ruim? – perguntei incerto, ela fitou o céu.

– Ainda não decidi, mas acho que pra bom. – ela pareceu séria de repente e eu não queria aquele sentimento dela, eu queria mais e não conseguia entender o porquê de eu querer tanto.

Me encostei perto dela, ambos ainda sentados na areia, empurrei de leve seu corpo para que se deitasse e eu rapidamente fiquei por cima, apoiando-me com meus braços na areia.

– Vou te mostrar que posso ser tudo o que você quiser. – disse intenso, sentindo que aquilo tinha mais verdade do que eu gostaria ou do que deveria ter, engoli em seco.

A beijei devagar, apenas sentindo seus lábios doces encostarem nos meus. Céus, era tão bom tê-la, eu não imaginava que seria assim quando ela enfim estivesse comigo. Ela rodeou seus braços em minha nuca me puxando para mais perto e enfim meu corpo caiu sobre o dela, ela abriu seus olhos quando me sentiu encostar, nos encaramos.

Estava tudo perfeito e agora o errado parecia certo, o certo parecia errado.


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