Intense.{ HIATUS } escrita por LittleLiar


Capítulo 3
Parte 1 - Quando coisas foram ditas e outras começaram a acontecer.


Notas iniciais do capítulo

Oi,voltei.
Nesse capitulo eu vou introduzir algumas tramas na história.
Espero que gostem.
Falo com vocês lá em baixo.




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29 de Novembro as 23:50.

Radiante. Única. Incrível. Era assim que me sentia naquele momento. Eu nunca imaginei que aquele dia terminaria assim.

(Algumas horas a trás)29 de Novembro as 10:50

Quando Katniss me ligou naquela tarde me convidando para uma visita eu logo de primeira recusei. Não queria sair, não queria ver ninguém, queria ficar só. Eu, meus filmes e um pote de sorvete. Peeta tinha ido anteontem para os Hamptons passar um tempo com nossa avó, estaria de volta amanha pela parte da tarde. Eu ainda não consigo voltar a aquele lugar.

Fiquei tentada a ir ao quarto de Peet e pegar uma garrafa... Mas não, não iria fazer isso. Eu, Annie Mellark Cresta precisava lidar com os meus problemas, não esquece-los. Peguei meu celular novamente, mas acabei por joga-lo de novo na cama.

Fiquei andando de um lado para o outro, um habito que incomoda profundamente o meu irmão, para pensar. Concentrei-me em detalhes do meu quarto: o piso de madeira, como era comum no dormitório da Constance; paredes brancas contrastando com inúmeros pôsteres de filmes clássicos e atuais e de diversas series, todos emoldurados; um pequeno mural com fotos minhas, de Peeta, de nossos pais, de nossa avo e ate uma de Cinna; uma cama com lençóis brancos e almofadas de um azul escuro, quase um preto com um apanhador de sonhos indígena na cor purpura pendurado em cima; todos os moveis eram brancos, inclusive a janela. Meu quarto não tinha varanda como o de Peeta, mas tinha uma janela, com uma cortina azul escura com estrelas.

Fui interrompida nos meus pensamentos quando meu celular apitou.

Mensagem de Katniss Everdeen

Ei, está tudo ok? Me liga se precisar conversar :)

Eu disse a mim mesma que não precisava incomoda-la. Na verdade eu não precisava incomodar ninguém. Três minutos depois eu estava ligando para Katniss Everdeen.

– Alo?

– Kat...

– Annie! Que bom que ligou, de manha quando nos falamos eu te achei meio estranha. Aconteceu alguma coisa?

– A um ano atrás aconteceu tudo, mas agora Kat, só tem um nada aqui comigo ...

– O que? Eu tô indo aí ta? Parece que a gente tem muito que conversar.

– Ok. Não vou a lugar nenhum.

Quando a chamada foi encerrada, confesso: eu chorei. Chorei como não chorava há tempos , chorei por tudo, por nada e por principalmente nunca ter chorado por aquela maldita noite.

(...)

Katniss me achou sentada ao pé da cama, com a cabeça entre os joelhos. Ouvi quando e chutou sua bota para longe e pendurou seu casaco. O frio não dava trégua. Ela falou alguma coisa que eu não entendi e se sentou ao meu lado e me abraçou. Não sei quanto tempo ficamos abraçadas, mas ela só me soltou quando viu que eu estava devidamente acalmada. Ela me levantou e me sentou na cadeira que se encontrava na frente da minha cômoda. Ela soltou meus cabelos, que ate o momento estavam presos em um coque mal feito e tirou meus óculos, então pegou uma escova, começou a pentear meus cabelos e a cantar.

Num primeiro momento pensei que ela estivesse maluca, mas então percebi que ela cantava Paradise, do Coldplay, então eu me senti protegida e acolhida. As lagrimas voltaram e em um dado momento eu percebi que ela chorou também. Quando me olhei no espelho, minhas lagrimas tinham secado, e eu estava com um trança no cabelo. Katniss me olhava com um sorriso singelo no rosto, e eu só pude murmurar:

– Obrigada. – me levantei e fui abraça-la.

– Teve uma época em que a minha mãe me ensinou varias coisas e agora eu vou te contar duas: a primeira foi que de nada valia nessa vida se a gente não soubesse fazer uma trança, a segunda foi que às vezes uma musica cura uma dor. Você quer conversar?

– Acho que eu preciso desabafar com alguém. Existe uma coisa que aconteceu, que nem ao Peeta eu tive coragem de dizer. Mas isso esta me sufocando agora.

Katniss se sentou na minha cama, foi nesse momento que reparei mais nela. Calças jeans azul escura, blusa de manga preta e aquela touca cor de vinho que ela adora. Apesar de não estar usando maquiagem ela parecia ter saído de alguma capa de revista daquela que só atrizes e modelos incrivelmente bonitas saem. Seus cabelos estavam perfeitamente lindos, seus olhos cinza contrastando com sua pele pálida e boca rosada. Katniss percebeu que eu estava lhe olhando e disse:

– Você sabe que é incrivelmente bonita e que eu daria tudo para ter esses seu olho verde não sabe?

–Katniss, você parece uma modelo europeia. Sério. Não tem como nos comparar.

– Annie, depois eu vou trabalhar sua alto estima, mas por hora, conte pra mim o que está rolando com você.

– Bom, vou te contar tudo desde o comecinho. Eu e Peeta nascemos aqui em Nova York mesmo, mas com o divorcio dos nossos pais eu preferir me mudar com ele. Meu pai é um deputado Katniss, Snow Cresta, você já deve ter ouvido falar dele. Nos mudamos para a capital e , espero que você entenda que eu amo meu pai e era de minha escolha ficar com ele, mas depois de uns dois meses eu me sentia sozinha. Ele não parava em casa, então eu fiz uma amiga. Mas ela não era uma amiga de verdade. Demorei muito para perceber, mas no fim eu percebi que o que ela era meu dinheiro para bancar sua diversão.

“Joahanna era o que minha mãe chamaria de rebelde sem causa. Seu pai era um diplomata europeu. Ela odiava esse país, fazia de tudo para chamar atenção : Fez uma tatuagem, cortou o cabelo, tingiu o cabelo... Quando nos conhecemos eu fiquei encantada com sua coragem e independência, fui seduzida pela sensação de liberdade que sentia quando saia com ela . Era bem mais velha, eu tinha 15 anos e ela 19. Foi quando ela me apresentou as drogas. Não que eu tenha ficado vicia ou coisa do tipo, comecei a usar, mas como eu dizia a mim mesma : “de forma social”.

Demorou muito para eu ver que Joahanna estava viciada. Muito mesmo. Mas quando ela pediu para mim ajuda-la a vender joias de sua família, foi quando eu conseguir ver o estado deplorável que ela se encontrava. Então como se um filme passasse pela minha cabeça percebi que depois de um tempo seria eu vendendo as coisas de minha família para sustentar o vicio.

Tentei ajuda-la, e ela me disse que agora não podia, pois estava devendo dinheiro pra muita gente, gente barra pesada. Então ela sumiu pela porta da frente e durante uma semana não tive noticias dela.

Então eles apareceram. Mandaram mensagens, me ligavam, me paravam na rua. Me ameaçado, falando que iriam usar minha vida para pagar a divida dela. Foi quando Joahanna me ligou, chorando:

– Annie, me desculpa, eu tive que mentir pra eles, eu não queria morrer Annie, me desculpa...

– Joahanna , oque que está acontecendo?

– Eu disse pra eles que você tava com toda a grana, Annie. Desculpa. Eles vão atrás de você agora.

Me desesperei, arrumei uma bolsa e deixei recado com a secretaria de meu pai. Peguei um avião para Nova York. E depois um para os Hamptons. Mas eles me acharam. E me encurralaram.

Já estava tarde. Eu havia acabado de sair da casa de uma das amigas da minha mãe. A filha dela havia me convidado para um jantar, aceitei sem problemas nenhum, afinal o John e o irmão estariam lá e eu nutria uma paixonite por ele desde sempre. Andava distraída na rua a procura de um taxi quando eles chegaram e me encurralaram em uma parede de umas lojas do centro. Eram três enormes e com um carro. Eu estava sozinha e ferrada.

Eles começaram a me chamar de princesinha, e passar suas mãos por mim. Eu tentei gritar, mas um deles tampou minha boca. Foi quando um cara chegou e começou a gritar com eles pedindo para me soltar, um dos caras que me abordaram começou a dizer que eu devia uma grana pra eles. O desconhecido quis saber quanto, o cara falou, o desconhecido fez um cheque e eu comecei a relaxar achando que estava a salvo.

O cara me soltou e os três estavam entrando no carro. Quando um deles virou e disse:

– Isso é pra você nunca se esquecer de nos. – E puxou uma arma e atirou no meu salvador até então desconhecido.

E então o cara que salvou a minha vida esta ali, morto, estirado no chão.

Entrei em estado de choque. Não caia nenhuma lagrima de meus olhos, apesar da sensação que eu sentira naquele momento ser destroçante. Chamei a ambulância. Fiquei segurando sua mão ate os paramédicos chegarem. Seus olhos azuis não eram acusatórios eram como se dissessem “não fiz mais que minha obrigação “ . Murmurei um “obrigado por tudo” e sai correndo de lá.

Corri para longe, com medo. Acabei por dormir na praia, e quando acordei. Encontrei os olhos de minha mãe me fitando. Ainda estava nos Hamptons, na praia, um homem tinha morrido por mim e eu não pude fazer nada.

A história que saiu nos jornais, fora que aquele homem chamado Seneca Crane fora encurralado na rua e tentara reagir a um assalto. A polícia concluiu que não havia mais a ser explicado e que agora estavam atrás dos assaltantes. Eu estava na casa de minha avó, ela e minha mãe estavam ao meu lado quando vimos o noticiário. Minha mãe viu meu olhar desolado e concluiu que eu tinha algo a esconder. Quando ela me perguntou eu simplesmente disse que eu tinha visto o assalto, que eram três homens ao invés de dois, como estavam especulando e que eu que havia ligado para a emergência e ficando com Seneca ate a ambulância chegar.

Minha mãe me abraçou e disse que estava orgulhosa de mim. Eu apenas engoli em seco e perguntei se podia vir para Nova York com ela quando ela voltasse. “Ela disse que sim e disse também que arrumou uma ótima escola para Peeta e que com certeza teria uma vaga para mim.”

– E faz exatamente um ano que tudo isso aconteceu.

– Annie...

–Katniss, por favor, não brigue comigo, não sinta pena de mim. Um homem morreu por minha causa e eu não tive coragem de dizer a ninguém. Eu fui vitima de uma “amiga” e a única coisa que fiz foi fugir. Eu sou uma completa covarde.

A dor me atingiu em cheio. As lagrimas voltaram. O arrependimento me dominou. Katniss me abraçou novamente. Ficamos um bom tempo assim ate que ela falou:

– Você precisa saber mais sobre esse cara, o Seneca. Um novo ano já esta perto de começar. Essa culpa, não pode continuar por muito mais tempo.

– Kat, eu... - As lagrimas voltaram.

– Depois do ano novo, nos duas vamos fazer uma visitinha nos Hamptons.

– Não precisa fazer isso por mim Katniss, eu posso ir sozinha.

– Estou fazendo isso por mim também. Já passou da hora de eu ir visitar meus pais.

(...)

29 de novembro as 23:30

Como eu cheguei aqui? Simples. Katniss passou o dia comigo e disse que eu precisava sair um pouco e relaxar. Ela disse que conhecia um ótimo lugar para isso. Eu só assenti com a cabeça. Enquanto ela disse que tomaria um banho e usaria alguma roupa minha.

Fechei os olhos e me concentrei na musica que tocava. Balancei meu corpo para frente e para trás, dei graças a deus por Katniss ter me feito usar aquele vestidinho que Cinna havia feito para mim. Quem diria que minha mãe acabaria por se apaixonar por um estilista modernista e alguns vários anos mais novo que ela?

Quando Katniss terminou de se arrumar naquela noite, mais cedo, pra variar ela estava linda. Pegou um dos vestidos que Cinna havia me mandado e que eu nunca usaria por não ter nada a ver comigo. O vestido era vermelho e laranja, com bordados que faziam imaginar chamas. Ficara perfeito em Katniss. Ela então me ofereceu um vestido de vários tons de azul e de manga. Eu relutei, mas acabei vestindo.

O vestido era soltinho o que me permitia dançar muito. Graças a deus eu não estava usando salto. Eu deveria ter bebido algum drink com álcool e me sentia a melhor pessoa do mundo. Katniss estava ao meu lado dançado freneticamente com um sorriso de orelha a orelha.

Eu nunca fui muito de ir a festas nem nada, e quando eu ia normalmente ficava apenas conversando com as pessoas, eu tinha vergonha de dançar ate porque eu não sabia. Mas hoje eu vi que eu não precisava saber os passos, afinal ninguém sabia também. Eu estava suada, cansada, meus pés doíam e meu cabelo estava uma zona, mas eu nunca me senti tão incrível na vida. Eu havia descoberto uma nova paixão para mim: dançar.

30 de dezembro às 07 da manhã

Estava olhando a parte de classificados do jornal. Tia Mags ontem me disse para procurar um apartamento...

– Querido, veja bem. Sua escola fica na ilha, Upper East Side, você ir e voltar todo dia de lá é um pouco desgastante, ainda mais para você que nunca andou de metrô.

– Mas Mags...

– Minha casa vai estar sempre aqui para você, e eu sempre que puder vou lhe visitar. Mas é uma simples questão de praticidade. Tanto eu, quanto você tem condições de lhe alugar um apartamento em Manhattan e você sabe disso. O dinheiro que você recebe das empresas do seu pai, pagaria isso tudo sem problema nenhum. Sem mexer no dinheiro que você recebeu da herança da sua mãe. Além disso vai ser legal para você criar responsabilidade.

– É acho que você esta certa.

– Você não precisa ir se achar que eu estou querendo me livrar de você...

– Não tia, jamais!

– Eu pedi sua guarda para livrar você daquele cretino, mas jaja você faz 18 anos e vira maior de idade. Vai ser uma experiência legal. E se você estiver disposto, pode procurar alguém que queira dividir apartamento com você. Sei como você odeia ficar sozinho.

....

Tinha resolvido que hoje iria ao Central Park. Mags me recomendou pegar um taxi, não correria o risco de me perder. Estava com um casaco preto, jeans pretos e uma camisa de manga. Nova York era terrivelmente gelada. Minhas roupas de frio eram poucas, quase nada. Tinha decidido fazer compras na próxima semana.

Sentei-me em um banco e resolvi checar as mensagens no meu celular, depois entrei no meu facebook e me surpreendi em ver o quanto de “amigos” escreveram no meu mural:

“ Ei cara, quando vai ser a próxima festa?”

“Cara, será que tu consegue aqueles ingreços para nós?”

“Finnick amorzinho, quando você me levará para andar no seu barco de novo?”

Quando minha mãe morreu, nenhum deles ligou para mim. E agora que não conseguiram mais me achar, estão todos me mandando mensagem no facebook. Minha raiva era tão grande que acabei por jogar meu celular no chão.

“Tomara que alguém pise, ou que levem ele”. Pensei enquanto me levantava e me dirigia para longe.

– Ei cara! – Alguém me chamou.

Virei-me e vi uma gata de jeans claros e uma blusa de lã e touca correndo em minha direção.

– Você esqueceu de pegar isso – ela disse enquanto tirava meu celular do bolso. – capinha legal, onde você comprou?

Olhei para a capinha personalizada e me lembrei de que era um dos artigos que as lojas da família Odair vendem.

– Lá da District 4our. Conhece?

– Claro que sim, pena que eles ainda não têm loja em Manhattam. De vez em quando, eu compro algo pela internet.

– Não tem loja aqui?

–Claro que não, mas tô vendo que você não é daqui. – disse ela me olhando de cima a baixo.

– Só porque eu não sabia da loja?

– Não. Porque você está bronzeado demais – nos dois rimos.

– Prazer cara, sou Katniss Everdeen.

– Gata, eu me chamo Finnick Odair.

– Odair tipo, aqueles Odair? Daquele surfista que morreu?

– O filho dele.

– Ah meu deus, acho que conheci sua mãe, quando estive na Califórnia!

– Não brinca. Sério?

– Sim, por falar nisso, por onde anda a dona Melanie?

– Faleceu há uns seis meses – falei abaixando a cabeça. E então ela me abraçou:

– Aquela mulher é incrível! Me deu concelhos sem nem me conhecer. Eu sinto muito Finnick. Sinto mesmo.

– Tudo bem Katniss, eu já estou superando. Mas então, me conte como você a conheceu.

– Olha, é uma historia meio longa, qualquer dia desses eu te conto. Mas pega o seu celular e anota meu numero.

Trocamos nossos celulares e ela me olhou com um sorriso bobo. Então eu pensei : “Cara ela é uma gata e você não esta dando em cima dela?”. Coloquei um sorriso galã e comecei...

– Katniss...

– Nem termine Finnick, eu só estou assustada de conhecer o filho da mulher que me fez tomar um rumo. Não quero ter nada com você, por que se você for igual sua mãe descrevia seu pai, eu estaria com sérios problemas.

Comecei a rir e ela também. Pelo visto eu fiz uma amizade em Nova York.

– Sempre me sentir em divida com sua mãe, e pelas circunstancias acho que essa divida passou pra você. Se precisar de alguma coisa, bom pode contar comigo. Menos é claro, para favores sexuais.

Voltamos a rir e eu pensei nessas coincidências que existem. Eu já ia dizer que estava tudo bem e iria me despedir, já ate estava pensando nessa historia que eu iria contar para tia Mags quando me lembrei de algo.

– Katniss, eu ainda não conheço nada de Nova York, então se você não estivesse muito ocupada ...

–Adoraria te mostrar as coisas dessa cidade Finnick.

Então ela sorriu, e me convidou para almoçar com ela, prometendo que me contaria a historia dela com a minha mãe. Fiquei agradecido por minha mãe ter me deixado de herança uma amiga muito gata de olhos cinzas. Talvez nem todo o cinza em Nova York fosse ruim.


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Notas finais do capítulo

Doideira né?
Mas foi isso. Comentem tá?
Os capítulos começaram a ser postados todas as sextas. A partir de agora com 3.000 palavras para cima. E se alguém souber de alguma alma talentosa pra fazer uma capa descente me avisem.



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