3124-A Guerra - Interativa escrita por dark dame


Capítulo 9
Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

Oiee, bom a fic agora está em um momento muito calmo, mas teve bastante ação nos últimos capítulos, e bom a partir daqui, a fic vai ter bastante enrolação, por que eu quero que ela tenha, sei lá, entre 15 e 20 capítulos e eu já sei exatamente o final, mas eu vou me esforçar para que a enrolação seja tão boa quanto o prólogo, já que quando eu estava fazendo ele também estava pensando que seria pura enrolação, por que eu não tinha nenhum personagem e blablabla....



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Passar a noite no VLA era, de longe, a coisa mais desconfortável que já fizera. Robin, inteligentemente, deixou escapar que era possível programar o VLA para responder apenas à soldada que os tinha como prisioneiros, agora, a única capaz de programa-lo era ela e Dmitri e Robin tiveram que passar a noite espremidos no pequeno veículo.

Dmitri sabia que a soldada tinha um nome, mas começou a se referir a ela apenas como Ela, Ela passou a noite em um pequeno hotel na estrada, deveria ser o único funcionando entre Berlim e Paris.

A viagem continuou monótona como no dia anterior, não sabia para onde estavam indo e era impossível olhar pela janela escura, a arma, que também podia ser programada para atirar somente pelas mãos Dela, aguardava em cima do painel de controle, esperando ser usada.

—Qual é o seu nome?— Ela perguntou quebrando o silêncio. Dmitri olhou em sua direção, percebendo que a pergunta era para ele, então se virou, ignorando a pergunta.

—Vamos combinar uma coisa? — Robin começou— A cada três perguntas que nós respondermos, você responde uma pergunta nossa, ok? Ela pensou por um minuto e respondeu.

—Aham, quem começa?

—Você, segunda pergunta...— Robin respondeu animada. Ela apertou os olhos um pouco confusa, Dmitri revirou os olhos suspirando.

—Hmm, — Ela começou com cuidado— em primeiro, aquela não valeu, eu ainda tenho três perguntas, e em segundo, como vocês se chamam?

— Okay, eu me chamo Robin Snow e esse é Dmitri esqueci-o-outro-nome.

—Porque vocês foram presos?

—Em primeiro, porque estamos do lado brasileiro, em segundo, porque eu invadi e explodi um prédio em Berlim e ele me ajudou.

Dmitri começou a perceber que estas perguntas só ajudavam em satisfazer a curiosidade Dela, as perguntas não eram relevantes e eram coisas que Ela não sabia, mas com certeza seus superiores sabiam.

—Qual é o seu...—Robin começou.

—Não! — Dmitri a interrompeu percebendo a pergunta que ela iria fazer.—Você tem uma pergunta e vai gasta-la perguntando o nome Dela? Faz uma pergunta inteligente pelo menos.

—Então faça você a pergunta inteligente.— Robin falou em tom desafiador.

—Okay. — então se virou para a menina— Então menina, para onde estamos indo?

— Primeiro, — Ela começou— eu não me chamo menina, meu nome é Aimi, e segundo nós estamos indo para um Quartel General. Minha vez, vocês estão namorando?

— Não! — os dois responderam juntos.

—Por que, parece?— Robin perguntou.

***

Já fazia um dia que estavam empacados naquele esconderijo daquele grupo de lunáticos. Eles tinham inteligentemente assumido o papel de grupo de lunáticos número dois e o grupo de lunáticos número um os acolheram alegremente, insistindo para que eles ficassem ali por perto, por que, bem perto da cidade é bem mais fácil conseguir comida, água e essas coisas assim, e falando que mesmo que eles não ficassem, eles ficariam felizes em ajudar.

O grupo de lunáticos número um era composto por quatro pessoas, Papa Jon, o mais velho que anteriormente estava com uma espingarda apontada para a cara do grupo de lunáticos numero dois, é um tipo de líder para o grupo, é um senhor de cinquenta e quatro anos com os cabelos levemente grisalhos, ele e sua esposa, Juliete, são muito amigáveis e gentis. Os outros dois integrantes do grupo de lunáticos número um são seus filhos, Edward, sim, agora tem dois Edwards, e George, eles são gêmeos de vinte e quatro anos, que aparentemente nunca tiveram uma vida social ou a loucura é genética, só que ainda não descobriram o gene. Os dois são completamente idênticos, mas o George é ligeiramente mais arrogante e irritante.

Audrey estava deitada em um dos dois sofás da sala de estar, Edward, o soldado, estava no outro, mesmo e olhos fechados e quase dormindo, ela sentia os olhos dele a observando. Ela abriu um pouco os olhos, a luz da lua iluminava a sala e trazia um aspecto sinistro a todos os membros do grupo de lunáticos número dois, os três no chão já estavam dormindo a tempo, mas Edward a encarava insistente e ela resolveu que iria encara-lo também, sabia que ele estava pensando no beijo, os dois não tiveram muito tempo de conversar naquele dia.

Os dois se encaravam fixamente, os três colchões postos no chão para o resto do grupo estava entre eles e ela não queria acorda-los. Depois de algum tempo ela cansou de encara-lo e se virou para o outro lado para dormir, mas ouviu um barulho e quando se virou Edward já tinha atravessado a sala e se sentava no braço do sofá.

—Não consegue dormir?— Audrey perguntou também se sentando. Edward assentiu com a cabeça.

—Pensando. —ele falou.

—Aham...

—Então, aquele beijo...

—Não foi nada. — ele sorriu e balançou a cabeça.

—Nada? Como assim nada?— seu tom de voz tinha aumentado um pouco e ela colocou um dedo em frente a boca pedindo silêncio.

—Ei, você quer acordar todo mundo? Exatamente, não foi nada, era uma aposta, na verdade, quando eu pedi aquele beijo se ganhasse a aposta eu estava pensando em fazer você beijar uma das meninas, ou o Dmitri, quando a gente resgatasse ele.

—Ou formos presos junto com ele.

— Com licença, estou tentando ser otimista aqui, okay?

Ele soltou um suspiro e se levantou.

—Eu vou pegar um copo de água, vai querer?— ele perguntou

—Claro.

—Você vem?

—Não,— ela balançou a cabeça— deve estar um puta frio lá fora.

Ele saiu rindo um pouco e foi buscar água no pequeno poço que fica no quintal da casa.

Depois de tomarem água, Edward pegou o copo da mão de Audrey e o colocou encima da mesa da cozinha.

—Bom, agora eu acho que vou dormir.— ele falou se ajeitando no sofá do outro lado da sala.

—Okee dokee.— ela falou.

—O quê você disse?

—Okke dokee, por quê?

—De onde você tirou isso?

—Não tenho a menor ideia, eu acho que eu vi em algum lugar, mas não sei aonde.

—Isso seria tipo um OK?

—É, tipo isso.

—Okee dokee.

—Okee dokee.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comentem, por que se não daqui a pouco alguém pode morrer...
Muahahahaha, muahahahaha, muahahahahhahahahhahahahhahaha !!!( sorriso psicopata )
~D~