Meu Melhor Amigo Gay. escrita por Blue


Capítulo 1
Prazer, meu nome é Harley Idiota Sanders.


Notas iniciais do capítulo

Este primeiro capítulo está murcho, porque é tipo uma droga de prologo. Eu tô sem paciência para corrigir os defeitos, já que comecei fazê-la bem no início do ano. Nos próximos talvez eu esteja usando palavras mais sofisticadas, MEWEEHWNFDFHIFHEFPJAW ~nhec nhec~Come on, Josefino! Vamos assustar alguns elefantinhos u.u:3Me condenem!



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Flip.

Tinky Winki, Dypsi, Lala, Po!

Flip.

Atenção! Interrompemos nossa programação para dar um aviso mega importante. Coreanos pretendem soltar o seu míssil...

Flip.

Quer emagrecer, minha filha? Põe um esparadrapo nessa tua boca!

Flip.

Entediado? Temos uma diversão para você, cruzeiro com a temática do Star Wars, onde a noite você pode se divertir com seus amigos em um museu transatlântico.

Blá. Blá. Blá. Só merda na TV, a programação de hoje em dia é um lixo. É melhor enfiar alfinetes nos olhos para não ver essas drogas e entupir o ouvido de cera para não ouvir essas baboseiras. Hãm? Tem gente aí? Ops foi mal! Tudo belê, colega? Meu nome é Harley Sanders e tenho 16 aninhos, tenho um unicórnio de estimação e vivo em um castelo aqui em Phoenix. Mentira da porra! Vivo em um bairro clichê de classe média, não tenho nenhum animal para me divertir porque minha mãe abomina animais e sou apenas um pedaço de merda entalado na privada. Foi nojento, i know.

Meu moletom de Pink Floyd só podia estar todo furado, porque o frio que fazia na cidade perfurava todo o tecido e entrava em mim, minha boca tremia e eu só ouvia meus dentes batendo-se. Aff, maldito tempo ruim, não vou poder sair pra comprar mais tinta de cabelo laranja. O que? É o que tu leu véi, além de anormal, eu tenho o cabelo tingido de laranja, cor de cenoura. Legal né?

Tava um tédio só. Primeiro: só bosta na televisão. Segundo: tempo ruim, sem poder sair para pichar a casa da Lola, o terror da minha vida tão lascada. Terceiro: mamãe saiu com as minhas tias para um concurso de beleza das minhas primas de sete anos, coitadinhas, tentaram me enfiar numa coisa dessas também, mas acabei jogando gás de pimenta no apresentador, lancei umas cadeiras pra cima e quebrei todo o cenário com minhas delicadas mãos com cheiro de maçã. Eu pensei em ligar pro Ethan... Quem é Ethan? Há-há, meu melhor amigo e não venha com piadinhas, apesar de ser tão esquisita e pirada, eu consegui não sei como um amigo para me escutar nos momentos difíceis e dividir Hershey’s comigo. Mas à uma hora dessas, ele deve estar com seus amiguinhos se divertindo por aí, aquele gay. SIM PORRA! ELE É GAY, PROBLEMA?

O jeito era marchar pra cama e dormir para esperar o catastrófico dia de amanhã, a tenebrosa segunda-feira. Seria mais assustadora do que as outras, pois eu havia manchado – sem querer – a blusa de uma merda de banda que a Lola ouve. Ela me marcou no Death Note dela. Medo? Só de aranhas, fô, ela pode ser uma, mas é bem falsa.

...

ACOOOOORDA HARLEY SANDERS!

Yep! Esse é o meu despertador, gravado com a voz da minha querida mamãezinha. É tão bom acordar e ouvir esse doce tom de voz, tão meigo e açucarado. Sarcástica, eu? Só um pouco. Levantei-me destrambelhadamente e tropecei em meus próprios pés, batendo o rosto no chão duro. Ótimo! Nada como começar o dia levando tropeços!

Embolei-me e consegui finalmente ficar de pé. Tirei os fiapos de cabelo que estavam colados em meus lábios e bufei. Banheiro, escola, apanhar, ouvir as conversas tolas do Ethan e cair mais.

Perfeito, a lista está pronta. Agora, onde fica mesmo o banheiro? Essa queda me deixou meio demente dos sentidos.

Bem, enfim, encaminhei-me para o banheiro e lá me despi das vestes e fiz minha higiene matinal. Assim, retornei ao quarto, enrolada na toalha e fui até o guarda-roupa. A única coisa boa que a diretora fez foi permitir que usássemos nossas roupas habituais. Arranquei uma camiseta do Guns N Roses uma calça jeans desbotada (não me pergunte como consegui vestir essa calça, só sei que penei), me agachei para apanhar um all star enfiado debaixo do guarda-roupa. Desequilibrei-me e meti o queixo – de novo – na cerâmica. Aah cara, isso dói!

Massageei o lugar da pancada e em seguida, retornei a arriscar a pegar o bendito tênis. Enfim, consegui. Calcei-o e pronto, conclui minha vestimenta para ir sofrer no covil de putas (lê-se: escola). Peguei minha mochila do gancho e abri a porta. Corredor vazio, sinal que mamãe estava tomando café ou já havia saído pro trabalho. Desci as escadas feito lebre. Sabe aquelas fomes que temos, geralmente a manhã quando acordamos? Não? Nem eu, fio. Na verdade eu quero ir embora logo pra matar aula e ficar jogando dominó, solitária na quadra.

Cheguei à cozinha. Cadê mamãe? Trabalho, óbvio! Girei os olhos e mudei meu rumo, indo em direção a porta. Descerrei-a e logo senti aquela maravilhosa brisa chocar-se com meu cabelo laranja desidratado (okay, também não é pra tanto). Fechei a porta e logo iniciei minha cotidiana caminhada para o planeta alienígena.

– Ei pirralha! DE MEIA-NOITE É PRA ESTAR DORMINDO E NÃO OUVINDO AC/DC NO PENÚLTIMO VOLUME! – Gritou aquela velha bastarda. Sra. Sanchez, uma mulher caquética e sem neurônios que me maltrata desde meus nove aninhos só porque eu assustei o neto dela, dizendo que o Freddy Krueger iria matá-lo e roubar suas entranhas. Daí por diante, o moleque sumiu da minha vida e esta velha imbecil cismou com a minha cara. Outra que inferniza minha vida podre.

– Ao contrário de seu neto e da senhora, eu tenho cérebro e sei o que é música boa! – Que zero! Fechei com ela, ninguém mandou mexer com a temperamental aqui! A macumbeira entrouxou a cara e bateu sua porta com uma força tremenda. Pra uma velhinha de 74 anos até que ela tá boa.

Enfim, prossegui com minha caminhada e só depois percebi que lá brilhava a escola defronte a mim. Aquele prédio azul e branco, aquelas portas gigantes e um bando de futricados em frente dela se agarrando. Isso são os chamados bad boys e vadias. Lamentei o fato que ocorrera ali, tanta safadeza. Não sabia que a escola tinha virado centro de prostituição. Suspirei pesadamente e acionei as pernas. Senti algo pular em meu pescoço e eu tremi.

Deus! Será uma aranha tamanho família?

– Hello girl! – Esse tom de voz maroto e calmo. Só pode ser do meu escravo, Ethan!

– Oi minha boneca! – Rodei meu corpo para abraçá-lo. Ele me olhou feio. – Que foi?

Indaguei com ar inocente.

– Não gosto que me chame assim. – Pronunciou aborrecido e sério. Uma gargalhada escapou, é inevitável.

– Awn, foi mal... – Fiz biquinho. – Desculpa boneca!

Ai como eu sou implicante.

– Você é impossível! – Exclamou engolindo a risada.

– Fazer o que? É o meu jeito. – Rimos.

É, vejo que só tenho uma coisa que presta nessa vida.

Meu melhor amigo (gay), Ethan!

Continua...


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Notas finais do capítulo

Bostoso, ok? Eu sei!! Já disse que não estava muito a fim de pôr mais detalhes, mas os próximos melhorarão... eu acho. Ò_O



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