Anteriormente...

– Kate...
– Sim?
– Eu amo muito você, não se esqueça disso nem um minuto do seu dia.
Os olhos dela ficaram marejados, ela sorriu.
– Eu não esqueço, desde que você me prometa que também não irá esquecer que eu sinto o mesmo por você, desde que você também não esqueça que eu te amo.
– Não esquecerei. Boa noite.
– Boa noite.

E desligaram.

Os dias da segunda semana praticamente se arrastaram, Castle e Beckett não aguentavam mais a distância, perceberam que não suportavam mais ficar longe um do outro por muito tempo.
Era um amor dependente, mas não que isso fosse ruim, isso era bom. Apenas a presença de Kate era o bastante pra Castle, e para Kate, a mesma coisa.

(...)
Kate acordara animada naquela manhã, era hoje! Castle chegaria hoje e ela não poderia estar mais feliz com a notícia.
– Sim, pedi dispensa hoje, quero fazer alguma coisa pra volta do Castle.
– Ah, ótima ideia. É um pena eu não poder te ajudar, já pedi dispensa no inicia da semana.
– Ah Lanie, eu sei. Acho que vou ligar pra Jenny.
– Kate, por que você não aproveita e conta pra todos que você estão juntos? Ou acha que ninguém vai desconfiar vendo você dar uma festa de boas vindas à ele?
– Você tem razão Lanie, mas não sei... teria que falar com ele sobre isso.
– Se isso for insegurança, você não tem motivo algum. O menino escritor já provou pra você que ele quer algo sério.
Kate apenas sorriu.
– E se for por isso, não se esqueça de Alexis, quem sabe ela também poderia te ajudar em alguma coisa... poderia contar para ela, oficialmente.
– Alexis... – Kate pareceu nervosa ao se lembrar da filha de Castle.
– A garota parece ser legal.
– Preciso conversar com Castle. Alexis já sabe, mas nunca falei diretamente pra ela.
– Sim, você precisa.
A campainha tocava insistentemente.
– Lanie, preciso ir. Tchau, um beijo.
Beckett desligou e foi até a porta, olhou pelo olho mágico mas não viu ninguém. Resolveu pegar sua arma e abrir a porta.
– Nossa, acabo de chegar e sou recebido assim? – Castle levanta as mão em sinal de rendimento.
– CAS- CASTLE? – Kate estava espantada, não esperava ele ali tão cedo.
– Não vai me dar um abraço? Senti sua falta, Detetive Beckett.
Ela se jogou nos braços de Castle e o abraçou. Ele fez a mesma coisa, abraçou-a como se nunca mais fosse a soltar. Como ela se sentia segura com aquele abraço, era sem dúvidas, seu abraço preferido, seu perfume preferido.
Era onde ela gostaria de estar, era onde ele gostaria de estar.
Como puderam esperar tanto tempo pra estarem nos braços um do outro? Como era possível se controlar?
Por que tantas brigas e implicâncias? Por quê? Pra que? Tudo era mais bonito quando estavam juntos, tudo era mais vivo, mais colorido. Dores e medos eram esquecidos.

– Por que não me avisou que viria mais cedo? Teria preparado algo pra você... – ela continuava grudada no pescoço de Castle.
– E estragar a surpresa? Perder a oportunidade de ver essa seu rosto lindo de espanto? – ele riu.
Enfim se soltaram.
– Cerejas. – ele fechou os olhos e pegou o aroma de cerejas no ar.
Ela sorriu.
– Não vai entrar? – ela estava tirando a gravata dele.
– Adoraria. – ele deixou ser puxado por ela.
Bateram a porta, Castle parecia cansado.
– Está cansado? – ela agora abria os botões da blusa dele, ele pode notar o olhar malicioso da Detetive.
– Sou duro na queda, aguento muita coisa ainda. – ela mordeu os lábios, corou.
Ele largou as malas.
– Não quer me contar como foi a viagem?
– Pode ser depois?
– Depois do que?
Castle terminou de tirar a blusa e partiu pra cima de Kate, ambos estavam ansiando por aquilo. Sentir o gosto do outro, o calor do corpo, o cheiro, o toque.
Castle tirou a blusa de Beckett e jogou por ali mesmo; ela usava uma lingerie branca, ele adorava. Ele elogiou sua boa forma como sempre e ela tratou de terminar de despir o escritor.
Ele a levou para o quarto, sem cerimônias. Tirou a calça da detetive e beijou todo seu corpo; ela mantinha os olhos fechados; ele a fitou: “tão minha”.
Ela o puxou pra cima dela, estava ansiosa por ele.
– Como eu senti sua falta. – ela sussurrou enquanto ele beijava seu pescoço.
Ele explorava todo seu corpo com as mãos, ela retribuía com alguns gemidos, ele adorava saber que estava agradando e o corpo dela não negava. Levou sua mão até o tecido da lingerie de Kate, estava molhada, esperando por ele.
– Eu quero você, Castle! – ela enlaçou as pernas na cintura de Castle...
Tiveram um reencontro maravilhoso, não poderiam ter matado a saudade de forma melhor.
Era incrível o jeito que os dois se davam bem, se conectavam, se completavam, se transbordavam...

(...)

to be continued...