De repente semideus.. escrita por Luuh Walsh


Capítulo 7
Enfim.. o Acampamento!


Notas iniciais do capítulo

Enfim este é o final desta linda história escrita por Estela Ferrari!
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Com minha adaga fiz um corte em sua bochecha, fazendo-o gritar. Então saímos correndo da caverna.

_Esperem! – disse Polifemo – você é mesmo Ninguém?

_Claro- disse eu – sou Ninguém!

_Ninguém não usa uma adaga de ferro estígio, isso é coisa de filho de Hades! –disse ele desconfiado.

_Bem, sou filha de Hades! – disse eu rindo – foi mt fácil enganar você!

_Haha! Nem tanto assim

Polifemo se soltou das cortas e me jogou na parede, mandei Piper levar Leo até o navio e me esperar por lá. Levantei-me e joguei uma pedra nele, mas estava muito difícil, ele era forte. Corri para o lado de fora, onde havia mais pedras e o solo firme, que me passavam força, então fechei meus olhos e podia o sentir vindo pelas vibrações do solo, me concentrei. Pedras, terra, fogo. O solo começou a se rachar onde ele estava, pedras começaram a se juntar em sua volta e o fogo surgiu em minhas mãos. Polifemo se assustou e evitou se mexer muito, gritando. Quando abri meus olhos vi tudo o que havia acontecido e tudo que eu consegui fazer. O gigante estava bem preso, as pedras e a terra haviam crescido em sua volta e o fechado como um casulo. Então corri para a parte de trás da ilha onde estava o navio. Como já estava de noite o navio estava completamente escuro, o que ajudou a me curar.
Já estamos se afastando da ilha quando Polifemo ressurgiu, começou a jogar pedras na direção do navio, até que acertou uma parede rochosa. Então gritou:
_Eu finalmente consegui! Finalmente afundei Ninguém!

Polifemo estava com um ar alegre. Esperei que ele jamais descobrisse que estava errado. Deslizamos pelo mar enquanto a ilha ia se encolhendo ao horizonte, até se transformar em um ponto e depois desaparecer. Quando percebi já tinha adormecido.

_Esther, acorde.

À distância, o sol se punha atrás da silhueta de uma cidade. Pude ver uma rodovia litorânea ladeada por palmeiras, as fachadas das lojas brilhando em neon vermelho e azul, um porto cheio de veleiros e navios de cruzeiro.

_Acho que é Miami – disse Leo – acho que temos que ir nadando até lá.

As ondas nos ajudaram a chegar até a costa, quando vimos já estávamos andando pelo porto, abrindo espaço entra as pessoas. Havia pessoas chegando para fazer viagens, outras já voltando, tinha taxistas gritando uns com os outros e muitos turistas. Mas ninguém reparara em três acrianças todas molhadas andando. Percebi que conhecia aquele lugar, era mesmo Miami, cidade que já morei com meus pais há muito tempo. Pegamos um jornal e vimos que faltava apenas um dia para completar uma semana que saímos do acampamento, não parecia que tinha passado tanto tempo assim, pois no mundo mortal o tempo se passava mais rápido. Pegamos um taxi até o aeroporto e fomos para Long Island e depois um ônibus até Montauk. Pela graça de Zeus nenhum monstro nos atacou no caminho, quando cheguei ao acampamento fique feliz em reencontrar com meus amigos. Eles haviam chegado bem de suas viagens e tiveram sucesso em suas missões. Fizemos o que eu fazia todos os dias depois que Percy se foi. Ficamos apenas ali, eu Marsh e Kath, olhando o sol com sua grandeza se pondo no sereno mar e deixando que a lua se coloque em seu lugar, para gerar mais um lindo dia onde muitas outras coisas podem acontecer.


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Notas finais do capítulo

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