De repente semideus.. escrita por Luuh Walsh


Capítulo 5
Ilhas, Ilhas e Polifemo...


Notas iniciais do capítulo

É, to sumida né? Estava viajando! Um capitulo bem grande pra compensar!
Acho que depois desse temos mais 2 capítulos :/
Quem sabe eu não continuo com a segunda temporada né ? :0 haha

Se tem tempo pra ler, tem tempo pra comentar.



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Na manha Na manhã seguinte, eu e Piper treinamos. Isso me ajudou a conhecê-la melhor, eu apenas sabia o seu nome, mas ela me disse que mesmo sento filha de Afrodite não gostava de ser bonita e nem de ficar se arrumando. Gostava de seu jeito mais tranquila, apesar disso ela era muito linda, alias, era filha de Afrodite. Naquele dia treinamos muito, só paramos ao anoitecer, quando fomos para o pavilhão do refeitório. Não cheguei a ver Marsh e Kath, adormeci, quando acordei o sol já estava radiante. Foi quando parti para minha missão, fiz o mesmo que Kath. Guardei uns pães na mochila e fui até a colina com Piper e Lydia (minha filhote já estava maior que eu) onde desembarcamos em nossa viagem. Lembrei das coordenadas da ilha de Polifemo “Trinta graus, 31 minutos Norte, 75 graus, 12 minutos Oeste“ próximo ao Triangulo das Bermudas. Piper e eu pegamos um taxi até o aeroporto, no caminho fomos discutindo como poderíamos chegar até o mar de monstros, decidimos fazer o mesmo caminho que Percy fez. Pegamos um avião até o aeroporto Hummel Field-W75 na Virginia, de lá fomos até a Baía de Chesapeake. O local onde Clarisse ajudou Percy a escapar. Ficamos muito cansadas, pois tivemos que ir de a pé até lá, quando avistamos a Baía vimos um Navio muito grande, eu não podia acreditar, era o navio de Clarisse, mas ele havia se destruído no caminho até o Mar de Monstros. Mas, enfim, alguém devia estar nos ajudando, estava tão cansada que fui direto para o navio descansar. Acordei pela manha com Piper gritando, era uma Hidra que havia aparecido na Baía. Ela estava nos atacando com suas cabeças, apenas a do meio ficava parada me observando, eu não conseguia pensar em nada até que Piper me diz:

_ Esther! Você é filha de Hades! Você consegue! Vamos!


Fiquei por certo tempo apenas pensado no submundo com todas aquelas chamas, mas quando vi Lydia indo atacar a Hidra eu já sabia que alguma coisa poderia dar errado, ela estava mordendo a calda da Hidra. No mesmo momento que a Hidra tentou morde-la, fogo saiu de minhas mãos e ataquei-a, ela rugia de dor. Lydia voltou para o navio e então partimos, largando apenas uma Hidra em chamas.
Mais há frente havia a ‘entrada’ para o Mar de Monstros, era conhecida, pelos mortais, como Triangulo das Bermudas. Do lado esquerdo havia Caríbdis, ele engolia o mar e depois o cospe de volta. Depois do redemoinho formado por Caríbdis havia falésias e lá no topo delas, em cavernas, vivia a Squila, uma serpente de mil cabeças. Vendo isso, lembrei o que aconteceu com Percy. Mesmo assim disse:


_Piper! Vamos para a Squila.


_Não podemos, ela irá nos devorar rapidamente.


No mesmo estante pude escutar o som de centenas de víboras chiando de fome.


_Mas não temos outra escolha, vamos para o convés de baixo! Rápido.


Piper e eu fomos o mais rápido possível até lá, chegamos e ficamos perto das maquinas que faziam muito barulho, pois assim como no livro, não eram feitas para lugares fundos. De repente somos jogadas de um lado para o outro do convéns. As víboras haviam pegado o navio inteiro já que não tinha conseguido comida. Então foi quando avistei uma parte muito escura do navio então fui até lá e chamei Piper, nos tele transportamos para a um SPA. Era o SPA de Circe, uma feiticeira que havia transformado Percy em um porquinho-da-índia, filha de Hécate. Lá havia um arco por onde se passava dentre a floresta que se lia “Resort C.C.” o resort era feito de mármore com detalhes em ouro como símbolo da magia. A entrada era como a de um palácio, o caminho de pedras dava lugar ao mármore, dos dois lados, havia espreguiçadeiras de plástico, mais a frente um fosso, um local que parecia um Oasis. Tinha muitas palmeiras, assim obtendo muita sombra. Depois do fosso se enguia o palácio, de mármore com detalhes em branco, com uma porta com o símbolo da magia de ouro, também, e colunas do estilo Jônico. Também havia aquelas mesas com guarda-sóis, cocos com canudos e outras bebida. Mas o Resort estava, realmente, vazio. Nós já estávamos indo em direção á um navio chamado Vingança da Rainha Ana quando a assistente do SPA nos parou, ela queria que fossemos até a Circe conversar, mas como já sabia se quem se tratava eu e Piper tentamos fugir. Então Circe apareceu.


_Porque duas lindas garotas, como vocês, estão querendo ir embora? Temos um belo tratamento de pele e cabelos aqui, fiquem.


_Senhora C.C., quer dizer... Circe, nós não queremos nenhum tratamento vindo da senhora, muito obrigado. Vamos Piper. – disse eu com pressa.


Circe segurou meu braço e disse.

_Eu estou pedindo com gentileza para vocês ficarem, por favor.

_E eu estou pedindo com gentileza, para nos deixar ir embora – disse eu, segurando em seu braço.


Um filho de Hades tem o poder de quando tocar em qualquer criatura viva fazê-la ter ilusões que causam dores enormes e muito pânico, vendo sua pele apodrecer. Com isso Circe começou a gritar.

_Maldita filha de Hades! Solte-me! Ah!

_Fuga Piper, pegue o navio, eu vou indo logo atrás de você! – disse eu.


Quando Piper entrou no navio corri para a sombra mais próxima e me tele transportei para o convés do navio, fugimos o mais rápido que podíamos, mas mesmo assim eu conseguia ouvir as pragas, em grego, ditas por Circe. Aquele era um navio até que rápido, a ver que era de velas, ficamos vigiando pela noite e eu podia jurar, eu havia visto mais de uma vez monstros passando por ali. Vejo uma ilha que eu não podia definir qual era.

_Piper, acorde!

_O que foi Esther?- disse ela com voz de sono.

_Que ilha é aquela ali, logo à frente?

_É uma das forjas de Hefesto- disse Piper – onde ele faz seus monstros de metal.


Quando ela me disse isso, lembrei do touro de bronze que atacou Percy. Com isso, passamos bem longe daquela ilha. Dormimos, só acordei com Piper gritando.

_Esther! Esther! Acorde! Estamos chegando à ilha das sereias.

_O sim, claro... – disse eu acordando – o que?

_Estamos chegando à ilha das sereias, Esther! Temos que fazer algo para não sermos enfeitiçadas pelo canto.

_Tudo bem vamos tapar os ouvido e prosseguir.

_Mas...

_Mas o que Piper?

_Eu quero ouvir, me falaram que elas dizem somente a verdade quando cantam. Eu preciso ouvi-las.

_Piper isso é uma loucura! Annabeth tentou fazer o mesmo só que não deu certo, por favor. Vamos ficar no convéns de baixo, tudo bem?

_Está certo.

Quando chegamos passamos próximo da ilha eu comecei a escutar vozes, então coloquei algodões em meus ouvidos e nos de Piper. Disse para ela fica ali, pois eu ia subir para guiar o navio. Quando subi eu podia ver meus avôs reunidos em sua casa de campo, sorrindo. As sereias tinham esse poder, elas invadiam nossas mentes e tiravam as nossas memórias mais bonitas para tentar nos atrair. Contive-me, mas ao ver meu avô me chamando fui correndo até a ponta do navio, foi ai que Piper apareceu e me segurou, me salvando. As sereias eram como abutres com feições humana, prontos para devorar alguém. As sereis, por onde sei, eram companheiras de Perséfone (filha da deusa Deméter), que ganharam assas da deusa Deméter para que elas pudessem ajudar a encontrar sua filha, que foi raptada por meu pai.

Passamos pela ilha até que bem, ficamos conversando sobre as sereias por um bom tempo.
De repente os olhos de Piper se arregalam.

_Esther.

Eu me virei.
À frente havia outra manca de terra, uma ilha, da forma de sela com colinas cobertas de florestas praias de areia branca e campinas verde, exatamente como dizia que era a Ilha de Polifemo. Como Percy, Annabeth e Grover haviam tirado o Velocímetro de lá, a ilha não estava tão viva e cheia de cor. Mas ainda tinha uma ponte de corda, que foi reconstruída, sobre um abismo e é claro, carneiros, que eram lindos, tirando o fato de que eles COMIAM PESSOAS! Sim, eles eram carnívoros.
Tínhamos que pensar em uma maneira de passar pelos carneiros, sem sermos, como posso dizer, comidos ou sem perder uma perna ou um braço. Decidimos parar o navio na parte de trás da ilha, onde havia falésias onde não seria muito fácil de ver o navio e não havia carneiros. Remamos num bote salva-vidas até a base das rochas e começamos a subir, muito devagar. Quase caímos umas sete vezes, pelo menos, mas conseguimos chegar ao topo.

_Ai – disse eu.

_Nossa! – disse Piper

_Grrrr! – urrou outra voz.
Se eu não tivesse tão cansada, acho que daria um pulo de uns dez metros. Girei meu corpo, mas não consegui ver nada. Então Piper apontou para um desfiladeiro e a voz vinha de lá. Era de Polifemo, ele estava seguindo Leo, que corria muito. Como Polifemo tinha o olho machucado, não conseguia enxergar muito bem. Pois segundo a lenda “Odisseu e seus homens foram até lá onde seus homens foram atacados e então Odisseu arranja um plano para todos escaparem e oferece vinho a Polifemo, que pergunta quem lhe oferece a bebida, e Odisseu responde: "foi Ninguém". Quando Polifemo adormece devido à bebida, Odisseu e seus homens afiam uma vara e a espetam no olho do ciclope, cegando-o. Polifemo abre a caverna para deixar sair às ovelhas, verificando com o tacto se são realmente ovelhas ou os prisioneiros. Porém estes se escondem, segurando-se por baixo das ovelhas, conseguindo escapar. Polifemo, ao aperceber-se da fuga, grita que "Ninguém o tinha cegado".”
Leo foi amarrado.

_Você fica delicioso grelhado com manga – disse Polifemo a Leo. – vou te preparar na janta de amanha.
Polifemo saiu fechada a caverna com uma pedra.

_Piper vamos!

_Para onde?

_Vamos para baixo de um carneiro, porque ao pôr-do-sol ele abrirá a caverna para eles entrarem. Ai entraremos juntas e tiraremos Leo de lá.

_Tudo bem. Vamos.


Fomos juntas até o rebanho de carneiros aonde vimos Polifemo alimentando-os. Esperamos por certo tempo, até que ele se foi. Como os carneiros já estavam alimentados não correríamos o risco de ser atacadas. Seguramo-nos firme debaixo daqueles carneiros fedidos.


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Notas finais do capítulo

Leia.
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