Descobrindo o amor. escrita por Lúli


Capítulo 24
Novo amigo?


Notas iniciais do capítulo

Gente, foi mal pela demora, mas sabe como é? Escola, provas, etc.
AVISO: Talvez fique mais difícil de eu postar novos capítulos, por causa dos motivos citados acima. Mas não pensem que eu vou abandonar a fic, ok?
Espero que gostem desse capítulo.



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Pov Autora

Se passou dois meses deste que a notícia da viagem foi avisada novamente. Todos os alunos do primeiro ano pagaram suas passagens, arrumaram tudo que precisavam.

Agora eles estavam no aeroporto internacional da Califórnia, com suas passagens, bagagens e o resto do que necessitavam levar.

Pov Ju

Que demora! Eu e as meninas estamos na fila do check-in a horas. Que gente lerda. Sério? Qual a dificuldade de pegar a passagem da pessoa, conferir os documentos e despachar a bagagem? Pra mim, é nenhuma.

Aff.

– Eu Ju, se acalma, não adianta nada ficar bufando. Tua impaciência não vai fazer a fila andar mais rápido. - disse Meddy.

– Tá, tá. Que seja.

– Olha Ju, se foi por causa do acidente de uma meia hora atrás, relaxa, ok? - justificou Britney.

– Não dá pra relaxar. To preocupada disso acontecer mais vezes.

– Não vai acontecer. - ela afirmou.

– Espero. - respondo.

Me acalmo, mas me lembro do que aconteceu a alguns minutos atrás.

Flashback on:

Estava meio atrasada pra encontrar o pessoal no ponto de encontro. Acontece que era pra estarmos no aeroporto as seis, mas já são 6:15. Andei o mais rápido que pude, nem prestava atenção onde estava indo. Do nada esbarro em alguém, e acabo quase caindo no chão, mas a pessoa que esbarrou em mim, me segura. Quando me pra ver quem era ele, me deparo com o Alexandre. Estávamos muito próximos, pois ele segurava minha cintura de um jeito protetor. Ficamos nos olhando pelo que pareceram horas, então acabamos nos aproximando.

De repente, recobro a minha consciência. Eu não acredito que quase nos beijamos em pleno aeroporto. O emburro brutalmente e vou em disparada até onde as meninas estão. Não olho pra trás. E mesmo que quisesse, não conseguiria. A cena de alguns segundos atrás ainda está perturbando minha mente.

Soltei a respiração que nem sabia que estava prendendo.

Flashback off:

Pov Alex

Ainda repassava a cena de meia hora atrás, enquanto esperava minha vez de fazer o check-in.

Não acredito que quase nos beijamos, mas ela estava tão próxima, e tão linda com cara de sono e com as bochechas coradas por causa da correria.

NÃO! Espera, o que tou dizendo, ela é só minha amiga, ou o que ainda acho que a gente é, mesmo depois do nosso afastamento.

Pov Autora

[...]

( ah, só um detalhe. Não são todos os alunos do primeiro ano que vão, e sim foi separado por cada duas turmas. Então, no avião está com apenas duas turmas.)

Depois de horas de espera, os alunos de conseguiram fazer o check-in. Logo depois, passaram pelo detector de metais e seguiram até as cadeiras de espera. Após quinze ou vinte minutos, embarcam no avião.

– Alunos! Prestem atenção. Os lugares de vocês não são de livre escolha, já estão marcados. Então não resmunguem se ficarem perto de alguém desconhecido e longe de seus amigos. - anuncia a professora de ciências.

Pov Ju

Me direcionei ao meu lugar. Abri o bagageiro e tentei colocar minha bolsa ali, mas sou meio baixinha, e a bolsa não tava ajudando, pois estava muito pesada.

Logo sinto o peso que segurava aliviar. Olho pra trás e vejo um menino mais alto que eu, de cabelos pretos e rebeldes, e lindos olhos verde-mar, vir me ajudar.

– Obrigada. - falo.

– Não tem de que.

Me sento no meu lugar, ao lado da janela, e vejo o tal menino se sentar na poltrona ao lado da minha.

– Oi, me chamo James.

– Oi, sou a Juliana, mas pode me chamar de Ju.

– Bom, então, dona Ju, o que te fez decidir ir viajar? A vontade de ir acampar, ou só pelos dois pontos extras que os professores ofereceram?

Rio.

– A vontade de ir acampar, mas confesso que os dois pontos foram um incentivo a mais.

Rimos.

– Eu fui também por esses motivos, mas acontece que mesmo que isso não me incentivasse, teria que ir do mesmo jeito.

– Ué, porque?

– Bom, é que o meu pai é o dono do lugar. Então, no começo do ano, ele sugeriu a diretora, essa viajem. Ela concordou, e por isso, aqui estamos.

– Não brinca que seu pai é dono do melhor acampamento do mundo! Minhas primas foram e me disseram que foi o melhor passeio que já fizeram.

– Bom, ele vai gostar de ouvir isso.

– Cara, tua vida deve ser muito legal.

– Bom, é. Mas sabe, as vezes enche. Meio que já conheço esse lugar de cor. Então meio que enjoa.

– Entendo. Mas acho que eu não ia enjoar nunca.

(Nesse momento o avião começa a se preparar pra decolar, sabe, aquele momento que ele está em alta velocidade)

Olho pro James e vejo que ele fechou os olhos com força e está segurando os braços da poltrona bem forte.

– Ei, está tudo bem? - pergunto assim que o avião começa a decolar.

Ele não fala nada, somente faz um movimento de negação com a cabeça. Seguro então sua mão, e vejo que ele relaxa um pouco. Assim que o avião se estabiliza no ar, ele solta a respiração e abre os olhos.

– Obrigado.

– Pelo quê?

– Por me acalmar. Não me dou muito bem com aviões.

– Ok. Se quiser não precisa me falar o porque disso.

– Não, deixa. Eu falo. É que bom, é um assunto meio delicado.

Me viro de frente pra ele, e espero a resposta.

– Bom, é que - continua ele - minha mãe morreu num acidente de avião, desde aí, sempre tenho receio de algo acontecer num avião.

– Ah, entendi. Eu sei como é isso.

– Sabe? - ele me olha confuso.

–Bom, há uns três anos atrás meu pai participou de uma guerra, como médico, aí um dia recebemos uma carta de seu chefe, dizendo que ele havia morrido quando a enfermaria foi invadida, e com isso, haviam matados todos os que estavam lá, incluindo meu pai.

– Ah, sinto muito. Você deve ter muito orgulho dele?

– Tenho.

Logo caímos num estado de melancolia, até quando ele rapidamente fala:

– Ei, vamos esquecer isso, neste momento. Então, me conta, qual o seu livro favorito? Se é que você lê.

– Sim, eu leio. E acho que meu favorito é... Harry Potter.

– Nossa, é o meu também. Qual deles.

– Bom, isso é meio difícil, pra mim são todos.

– Eu gosto mais do primeiro. - ele diz.

– Qual é a frase que tu mais gosta do livro? - pergunto.

– Bom, isso é complicado, já que num livro, precisa ter milhões de frases.

Rimos.

– Mas acho que é aquela qua a Hermione fala pro Malfoy:

Pelo menos ninguém da Grifinória pagou pra jogar, só entrou quem tem talento. (N/A: usei a fala do filme pois achei que tinha mais efeito, ok? Finjam que é a do livro.) - Continuou ele.

– A minha também. Ri muito da cena.

[enquanto isso na poltrona de trás deles, bem na sua diagonal)

Pov Alex

– Ei Alex, relaxa aí. Coitada da sua garrafa. - fala o Eric.

Nesse momento percebi que minha garrafa de água estava toda amassada.

– Aff. É que não consigo entender o que é tão engraçado pra ela rir. E ainda mais tu viu quando ela segurou a mão dele. Porque ela fez aquilo. - falo com muita raiva.

– Ei, cara, não deixa o ciúmes tomar conta, ok? Ele é só um cara no qual ela fez amizade.

Bufo.

– Mas nós também começamos com uma amizade, e olha no que deu? Ela apaixonada por mim.

Ele se vira brutalmente quando eu falo isso.

– Espera aí. Você está com medo que ela se apaixone por ele? - fala espantado e rindo ao mesmo tempo.

– Não tou não.

– TÁ sim. Ai meu deus. Cara, tu tá perdidamente apaixonado por ela.

– Já disse que não tou. Só acho que ele não é o cara certo pra ela.

– Ah, e quem seria o cara certo pra ela? Você.

Fico quieto.

– Alex, eu não acredito. Você ainda confessou que ama ela.

– Quando é que eu disse isso.

– Agora mesmo. Quando eu perguntei se você achava que o único cara certo pra ela era você.

– Tá e o que tem? Eu nem respondi, se lembra.

– Alex, nunca ouviu o ditado: quem cala consente.?

Bufo novamente, mas fico quieto.

– Ei, mas peraí, desde quando você está tão sentimental assim? Sabendo se o cara gosta de alguém ou não.

– Acho que foi desde que eu comecei a namorar.

– Nossa, a Meddy te mudou mesmo, hein.

Ele não responde. Eu acabo rindo, mas minha felicidade acaba quando ouço a Ju rir de mais de uma das piadas sem graças daquele lá.

Pov autora.

E assim a viagem vai indo, entre risadas e frustrações da parte de certo garoto de olhos verde, que ainda não admite amar certa garota.


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Notas finais do capítulo

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