Harry Potter - A nova geração escrita por Júlia França


Capítulo 5
Hogsmeade




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Empurrei James para detrás de uma árvore que estava do nosso lado antes que o meu pai se virasse. Ele não entendeu direito, mas acabou ficando escondido lá.

_ Pai? – Chamei quando ele se virou. Por sorte estava sozinho, provavelmente ainda não tinha contado a ninguém que estava no castelo.

_ Ashley? O que está fazendo aqui no meio da noite? – Ele perguntou apertando a minha mão. Draco não era do tipo sentimental.

_ Eu não consegui dormir, então vim prá cá. – Respondi. Ele inda não tinha visto o James.

_ Bom, então... quer entrar comigo? Eu posso ver o seu quarto se você quiser. – Sem se preocupar se eu estava quebrando alguma regra, como sempre.

_ Bom... na verdade o meu quarto está muito bagunçado. Se eu fosse o senhor não entraria lá.

_ Ok então. Vou ver o seu irmão. Quer entrar comigo?

_ Não eu... vou ficar mais um tempinho aqui.

_ Certo então. – Ele disse, novamente apertando a minha mão e subindo as escadas.

_ Pode sair agora. – Eu disse, puxando James de trás da árvore.

_ O que foi isso? – Ele perguntou, visivelmente curioso e assustado.

_ Eu não sei. – Disse teclando uma mensagem dramática para o meu irmão pelo celular.

Scorpius,

Como eu nunca te peço nada nessa vida, espero que você entenda que é de vital importância que você diga ao papai que eu sou da Sonserina. Você vai entender tudo quando chegar a hora. Esperando que você realmente me ame e me queria viva,

Ashley.

_ Aquele era o seu pai?

_ Infelizmente. – James sorriu.

_ E ele não sabe que você é da Grifinória.

_ Não. – Apesar de ele ter afirmado, eu respondi, para que não houvesse dúvidas.

_ Seu irmão não vai contar? – Ele estava me abraçando por trás e beijando o meu cabelo.

_ Não. É melhor a gente ir. Podemos ver um filme quando chegarmos. Já é tarde e amanhã não tem aula.

_ Gostei da ideia. – Ele continuou me abraçando, um pouco mais forte. Andamos em silêncio pelo castelo, e por sorte, não encontramos Filch pelo caminho.

_ Vamos ver o que?

_ Sei lá. – Eu respondi, enquanto entrávamos no Salão Comunal. – Eu tô normal ou preciso de um banho prá deitar no seu colo?

_ Sabe que eu adoro o fato de você ser tão espontânea? Eu vou tomar um banho. Vai também. Você precisa relaxar. Eu iria com você mas não dá, então eu me contento em te ver aqui em meia hora?

_ Meia hora. – Concordei e subi para o dormitório feminino, mandando um beijo para ele, que ainda me olhava do começo da escada. Ele piscou, e então o perdi de vista.

Cheguei no quarto, fechei a porta e desci escorregando até chegar ao chão.

_ Ashley! Que bom te ver depois da hora! – Rose disse, deitada na sua antiga cama.

_ Tá bom ,vai! Pode fazer o que você quiser comigo. Eu visto a roupa oficial e começo a cantar o hino da Sonserina. – E nesse momento eu tive certeza que eu aceitaria qualquer pena prá fazer de novo o que tínhamos feito momentos atrás na estufa.

_ Meu Deus. O que ela aprontou de tão grave? – Mary perguntou assustada.

_ Ash? – Rose perguntou começando a rir, mas dessa vez como amiga, e não como monitora.

_ Eu já disse. Faz o que você quiser comigo. Eu não vou me arrepender do que eu fiz. – Mary se levantou e caminhou até mim, me ajudando também.

_ É sério. Agora fala. O que aconteceu?

_ James aconteceu. – Eu disse sorrindo.

_ Não. Eu não acredito que vocês fizeram. Vocês fizeram? – Rose estava assustada e feliz ao mesmo tempo.

_ Sim. – Eu disse. – A gente fez. – Completei, para não deixar dúvidas.

_ Não. Eu não acredito que vocês sairiam fora da hora prá fazer alguma coisa mais proibida ainda. – Rose revirou os olhos.

_ Tecnicamente quando a gente saiu ainda não era fora da hora. Agente só chegou fora da hora.

_ Não precisa me explicar isso. Já é constrangedor demais. Tô até pensando em não te dar castigo nenhum porque senão eu ia ter que falar para a Minerva o que vocês fizeram e não ia ser muito legal, nem prá mim nem prá você.

_ Obrigada. – Eu agradeci. – Pelo amor de Deus. Eu vou tomar um banho, mas não peçam detalhes, ok?

_ Ok. – As duas responderam ao mesmo tempo.

_ Falando em regras, por que você tá aqui hoje Ro?

_ Porque amanhã é sábado e eu fiquei com preguiça de voltar prá casa.

_ Ok. – Concordei e fui tomar meu banho. Eu pensei que não estava cansada, mas quando a água quente começou a cair sobre mim foi como um choque elétrico, como se eu tivesse que dormir naquele exato momento. Me obriguei a sair do banho mais ou menos quinze minutos depois, não poderia deixar meu namorado esperando. Namorado. Adoro essa palavra.

_ Oi! – Eu disse, me deitando no seu colo. Imediatamente James começou a acariciar lentamente o meu cabelo recém-lavado.

_ Oi!

_ Que filme a gente vai ver?

_ Qualquer um. Você também quase morreu no chuveiro?

_ É. Quase morri. Você também?

_ Claro! - Nesse momento o meu celular tocou.

_Oi? – Perguntei para o meu irmão no telefone. Meu namorado beijava cuidadosamente o meu pescoço.

_ Ash! O papai tá te esperando aqui na Sala Comunal!

_ Só tem um problema Scorp. EU NÃO SOU DA SONSERINA!

_ Quer que eu fale isso prá ele?

_ NÃO! Diz que eu vou dormir no jardim.

_ Dormir no jardim? Ashley! Que tipo de pessoa dorme no jardim?

_Eu não sei! Inventa alguma coisa!

_ Vou dizer que você tá na enfermaria. Ele não pode ir lá nessa hora da noite.

_ Ok. O que ele veio fazer aqui afinal?

_ Eu não sei! Parece que tem a ver com alguma coisa sobre uma reunião de pais e professores.

_ Entendi. Então tá. Amanhã, às oito vocês dois me encontram na porta da enfermaria só prá ele não suspeitar de nada. Beijo.

_ Tchau.

_ E ai?

_ Parece que todos os pais vão vir amanhã, mas o meu pai em especial resolveu vir hoje.

_ Certo. Nós vamos ver o filme ou não?

_ Que filme?

_ Minha mãe é uma peça. Já assistiu?

_ Não.

_ É muito bom. Vem. – Hesitei. – Não vou te assediar. Prometo.

_ Certo. – Fui até ele e deitei no seu colo novamente. O filme era realmente muito engraçado, mas James passava todo o tempo acariciando o meu cabelo, o que me fez dormir no final, pelo meu cansaço “repentino”.

_ Ash! – James me chamou de um jeito carinhoso.

_ O que foi? – Perguntei, um pouco rouca pelo sono.

_ Você dormiu no meio do filme. – Ele sussurrou. – E já é de manhã. Você precisa se vestir.

_ Ok.- Respondi. James teve que me ajudar a chegar na escada porque o sono era muito.

_ Oi gente. – Eu disse, me apoiando na porta.

_ Ash? – Rose chamou, se espreguiçando. – Você não devia ter vindo dali? – Apontou para a minha cama vazia e arrumada.

_ Devia. – Concordei, pegando uma roupa aleatória no malão e entrando no banheiro.

_ Mary. – Rose chamou, chutando as costelas da garota da outra cama.

_ Oi? – Ela ainda estava com os olhos fechados, mas respondeu mesmo assim.

_ Acorda.

_ Tô acordada.

_ Ok. Vou trocar de roupa.

_ Será que vai ter aula hoje?

_ Sei lá. Temos que ir mesmo assim. Parece que vai ter uma palestra com alguns aurores. – Rose parecia indiferente.

_ E isso é bom? – Mary perguntou, com a sobrancelha erguida.

_ Acho que eles só querem passar medidas de segurança em casos de ataques. Nada de mais. – Rose informou sonolenta. – Vamos encontrar o retardado do seu irmão no caminho? – Completou.

_ Vamos. – Respondi revirando os olhos.

_ Então o Al com certeza vai junto com a gente.

_ Por quê? – Mary perguntou.

_ Porque a Julie sempre está com o Scorpius e eu tenho a impressão que o meu primo tem uma queda mais ou menos do tamanho de um precipício por ela.

_ Pela Julie? – Eu hein. Essa geração tá estragada, só pode.

_ É. Vamos? – Saímos do quarto e descemos as escadas meio que por obrigação, e eu tive certeza que se dependesse de nós, nos jugaríamos na cama novamente e só acordaríamos depois da aula. Sorri envergonhada quando vi os olhos de James sobre os meus. Terminei de descer as escadas e parei na sua frente. Ele olhou para a minha mão livre e entrelaçou seus dedos nos meus, revelando um sorriso sapeca.

_ Se vocês puderem guardar essa melação prá depois, vamos ficar bem agradecidos. – Alvo disse com uma careta, e só então eu percebi que nossas mãos estavam elevadas ao mesmo tempo que entrelaçadas, enquanto olhávamos um para o outro, às vezes olhando para as mãos também.

_ Desculpe. – James disse, sem tirar os olhos de mim.

_ Ok. Vamos então? – Mary perguntou ansiosa.

_ Claro. – Rose respondeu. – Eu ainda tenho que pegar as minhas coisas no quarto. – Completou.

Saímos todos juntos e nos despedimos de Rose na porta do seu quarto. Eu e o James estávamos como Alvo disse, em lua de mel. Vi várias garotas olhando de relance para James, e depois para mim, com caras de ciúmes. Sorri internamente, percebendo que o seu braço estava rodeando o meu pescoço, e são mão, desse mesmo braço, entrelaçada na minha. E para completar ele dava selinhos em mim de cinco em cinco minutos. Pelo que James tinha me falado, ele nunca teve uma namorada, então não sabia como reagir com uma pessoa com tanto valor sentimental, mas pelo que eu tinha percebido até agora, estava conseguindo ser o melhor namorado do mundo.

_ Tô fazendo um bom papel? – Perguntou, quando percebeu meu olhar sobre si.

_ Como namorado? – Concordou com a cabeça. – Olha... eu nunca tive um namorado, mas nada mal hein? – Brinquei. James riu.

_ Ótimo. – Deu de ombros. – Quer ir à Hogsmeade comigo no final de semana?

_ Eu sou sua namorada. Preciso mesmo responder? – Seu sorriso aumentou ainda mais.

_ Ainda preciso me acostumar com isso. – Concordei.

_ Verdade. Você realmente não pode mais sair por aí dando cantadas em todas as garotas de Hogwarts. – Disse, negando com a cabeça ao mesmo tempo.

_ Não vou. Prometo.

_ Acho bom. Fique sabendo que eu sou ciumenta. – Ele olhou prá mim e sorriu de novo. – E eu não costumo chorar por alguma coisa. Eu bato nas pessoas.

_ Sério? Você bate nas pessoas? – Ele estava um pouco mais sério agora, mas não parecia preocupado, e sim curioso.

_ É. Já fiquei muito de castigo por causa disso.

_ Olha só! Eu tenho uma loira selvagem comigo agora. Preciso me controlar. Vou realizar todos os meus desejos com você. – Senti um arrepio mas não consegui falar mais nada, porque chegamos no Jardim, onde íamos encontrar os sonserinos, antes de ir para o Salão Principal.

_ Graças a Deus. Achei que você não vinha mais. O papai está lá na Sala Comunal. Eu disse que chamaria ele quando a enfermaria abrisse. – Scorpius completou. Suspirei feliz.

_ Olá Julie. – Alvo cumprimentou envergonhado.

_ Oi. – Julie respondeu ruborizada. Ao que parece ela também tem uma queda por ele.

_ A gente vai ou não? – Meu irmão sempre adora cortar o clima dos outros. Revirei os olhos, enquanto Julie olhava para ele, na direção oposta de Alvo.

_ Bem... é melhor vocês irem prá enfermaria nós vamos direto para o Salão. – Ela respondeu.

_ Ok. – Respondi, praticamente arrastando Scorpius dali.

JULIE POV.

Eu ainda acabo com aquele loiro oxigenado que fala sempre na hora errada. Eu sinceramente não sei por que ainda ando com ele. Poxa! Eu ajudo dando conselhos até quando Scorpius está desejando o corpo da inimiga mortal dele e a criatura me retribui assim?

_ Você vem? – A perdição do mau caminho perguntou.

_ Claro. – Respondi. Alvo concordou com a cabeça. Meu Deus do Céu! Um homem assim devia ser proibido! Tentei me concentrar em outra coisa que não fossem aqueles olhos assustadoramente azuis, aquela boca se contorcendo em um sorriso perfeito ou o leve rubor nas suas bochechas. Impossível. Para cada lugar que eu olhava a minha lista de “lugares proibidos” só aumentava. Eu precisava fazer um check up prá ver se pelo menos o dedinho do pé não era atraente, mas eu tenho a leve desconfiança que eu me desapontaria.

_ Então... vamos? – Perguntou.

_ Vamos. – Respondi, e ele olhou para James.

_ Vão na frente. – Ele respondeu simplesmente e eu pude ver ele piscando para Alvo.

_ Então... é muito difícil conviver com Scorpius? – Alvo perguntou.

_ Bem... eu me viro. – Ele riu.

_ Você se vira. – Repetiu. Porque será que as minhas palavras sendo repetidas por ele pareciam tão mais fortes?

_ E você? Como convive com a pressão de ser filho do Harry Potter?

_ Você me pegou dessa vez. Na verdade não caem matando prá cima de mim. Mas a cobrança é muito grande. Sempre querem que eu acerte onde o meu pai acertou e onde ele errou também, prá mostrar que eu posso ser igual ou melhor, e isso me atinge sabe?

_ Não. Eu não tenho pais famosos. Eles são donos de uma empresa de turismo no mundo trouxa.

_ O que é uma empresa de turismo?

_ Na verdade, quando uma pessoa quer viajar, ela vai até uma empresa que faz o pacote e cria uma espécie de mapa turístico prá ela.

_ É como se eles vendessem pacotes de viagem?

_ É. Na verdade é isso mesmo.

_ Os trouxas têm umas profissões estranhas. – Ele afirmou. Tive que concordar.

_ Tem razão. Os bruxos são bem mais simples.

_ Então... você não quer ir com a gente em Hogsmeade no final de semana? – Ele perguntou com as mãos no bolso. Ai meu Deus. Eu tenho que ser difícil ou fácil? Além do mais ele disse a gente, o que mostrava que não era só ele.

_ Na verdade eu ia com o Scorpius, porque ele ainda não teve coragem de convidar a Rose então... – Cobri a boca e arregalei os olhos. Eu não podia ter dito isso! Não podia!

_ Então... você pode levar o Scorpius e eu levo a Rose... a gente pode dar um jeito de eles se acertarem... – Ele completou um pouco perplexo.

_ Tudo bem... só não conta isso prá ninguém tá? Eu e essa minha boca grande de torneira de asneira que não para quieta.

_ Não vou. Prometo. Então você topa? – Eu realmente estava tão ocupada olhando para ele que até me esqueci do assunto.

_ O que?

_ Hogsmeade. – Ele respondeu sorrindo, brincalhão. Me derreti toda.

_ Ah! Sim! Claro que sim! – Acho que eu disse tudo animada demais.

_ Então eu te vejo depois. – Alvo se despediu e foi para a mesa da Grifinória, enquanto eu vagava sem companhia para a mesa da Sonserina.

_ O que você estava fazendo com Alvo Potter? – Penélope perguntou quando me sentei do seu lado.

_ Nada. – Respondi com cara de boba apaixonada.

_ Eu não acredito. Sinceramente não acredito.

_ Não acredita em que?

_ Você gosta do Potter! Não acredito que você está a fim de uma pessoa que tem esse sobrenome.

_ Por quê? – Ok. Agora eu já estou um pouco ofendida.

_ Sei lá. Eles são TÃO grifinórios!

_ Jura? Não tinha percebido! – Eu disse irônica.

_ Ok! Eu não me expressei direito. Mas você entendeu o que eu quis dizer!

_ Entendi. – Eu disse, engolindo um pedaço de torrada.

_ Atenção alunos! Hoje teremos reunião de pais, portanto vocês não terão aulas e os passeios para Hogsmeade estão liberados! – Minerva autorizou. Tudo o que eu ouvi a partir daí foram gritos histéricos e eu quase fui atropelada por alunos desavisados.

_ Então vamos prá Hogsmeade? – Penélope perguntou.

_ Na verdade eu já tenho companhia. – Eu disse um pouco vermelha. Olhei para Alvo que tentava ficar em pé, me esperando na soleira da porta, olhando em minha direção. Penélope olhou por cima do meu ombro e levantou a sobrancelha enquanto eu concordava com a cabeça.

_ Então até depois né! – Disse piscando e saiu, enquanto eu ia encontrar Alvo.

_ Oi. – Eu disse com a cabeça abaixada.

_ Oi. – Ele respondeu sorridente como sempre, mas eu tive a impressão de que ele não sabia ao certo o que fazer.

_ A gente vai com eles mesmo?

_ Sim. Estão esperando a gente na saída.

_ Ok. Porque você não vai na frente que eu vou buscar o Scorpius?

_ Não precisa. A Ash já está com ele.

_ Tudo bem. Vamos?

_ Claro. – Caminhamos em silêncio e as pessoas ficaram até surpresas quando me viram com Al, mas acharam legal.

_ Oi. – Cumprimentei timidamente quando Alvo me apresentou para os primos e amigos, que eu conhecia de longe, mas ainda não tinha sido apresentada.

_ Alvo! Tá pegando uma Sonserina? – James perguntou incrédulo, recebendo um tapa de Ashley, mas isso não me fez ficar menos corada que os cabelos da Rose.

_ James! Cala a boca por favor. – Alvo disse, não menos corado do que eu.

_ Taí uma maneira de ser grosseiro e educado ao mesmo tempo. – Rose observou e todos riram, inclusiva eu e Alvo.

_ Ok. A gente vai ou não? – Scorpius perguntou, apressado como sempre.

_ Vamos. – Rose respondeu revirando os olhos.

_ E então, como foi com o seu pai? – James perguntou, olhando para Ashley.

_ Na verdade foi tudo bem... ele disse que ficou preocupado e depois foi olhar se o meu plano de saúde estava em dia. – Ela deu de ombros. – Meu pai não é do tipo carinhoso.

_ Plano de saúde? – Rose perguntou. – Ele teve coragem de dizer isso?

_ Teve... e ainda perguntou se eu tinha chances de estar grávida.

_ Ele não pode ser tão frio. – James ficou estático. – Tem certeza que ele disse isso?

_ Tenho!

_ Pior que ele disse mesmo. – Scorpius afirmou. Dei de ombros. Ainda me lembro do dia em que visitei a mansão Malfoy e fui surpreendida com um comentário do tipo:

“Ora meu filho, escute quando eu te digo que Hogwarts não é mais a mesma! Veja só! Uma sangue ruim na Sonserina! É mesmo o fim dos tempos!”

Chagamos à Hogsmeade e Al, James e Rose resolveram ir ver Jorge, o tio deles, que tinha montado uma filial da “Gemialidades Weasley”.

_ Vamos para a Dedos de Mel! – Ashley sugeriu, mas antes que seguíssemos caminho James a chamou.

_ Quero que você conheça o meu tio. Vai gostar de você. – E então ficamos só eu e Scorpius.

Quando já estávamos longe, ele me pegou pelo braço e me levou para um beco.

_ O que foi? – Perguntei preocupada.

_ Você e Alvo...

_ O que é que tem?

_ Ele gosta de você, e você gosta dele. Não é preciso ser nenhum gênio prá saber que vocês vão se acertar logo.

_ E?

_ Ele precisa saber a verdade Julie.


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Notas finais do capítulo

E então? qual será o grande segredo da Julie?



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