Mantendo O Equilíbrio - Finale escrita por Alexis terminando a história


Capítulo 45
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Hey, ho!
Surpresas :)
E novas responsabilidades...

(não esqueçam as notas finais!)



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Só havia duas pessoas no mundo naquele momento que não compreendiam o que estava acontecendo e uma delas eu queria muito poder matar. Estrangular o atendente da loja de computação não era lá uma coisa justa, tampouco pegar o grampeador e calar a boca da Susana, mas que eu queria, ah, eu queria sim.

– ... aí se já não bastante o fato de que tô meio que correndo contra o tempo, o data-show inventa de pifar de última hora, aí que era um dos cabos e eu tenho poucos minutos. Mas me fala, como anda o Vini? O cara simplesmente sumiu!

Estávamos no balcão, Susana havia pedido um cabo específico lá pro atendente, além de umas coisas mais, como pen-drive, e tentava manter alguma conversação. Só que eu tava mortificada demais pela presença do outro, calado, nos observando.

– Ah... errr... ele tá envolvido num projeto do escritório e esses dias até eu tenho mal o visto.

Ao segundo que deixo essa escapar, quase posso me estapear.

Como eu sou burra!

É a abertura perfeita que posso dar para Anderson, por revelar que Vini não está perto nos últimos tempos e então ele se aproximar. Algo nele me despertava uma grande ansiedade, daquelas que só me dizia pra sair batido dali e rápido. Embora eu tenha querido saber dele depois daquele rolo todo, o que não quero agora é ter que lidar de verdade com isso. Nervosa, eu queria gritar com o cara que me atendia, que processava minha compra do modo mais devagar possível. Droga, nem Luciano era assim!

– Poxa, e que eu queria marcar uma saída? Acha que dá pra a gente combinar?

Eu não queria ser mal educada, juro. Era só isso que eu prezava no momento.

– Errr... acho que sim. Veremos. Tenho estado atarefada também, mas... quem sabe?

– Ótimo. Diz pro Vini me atender porque eu vou insistir, viu.

Ah tá, muito legal. Passa logo, cartão!

– ... Eu quero uma revanche de sinuca. Com você dá pra jogar em times. Você e o Vini contra eu e o Anderson.

Do jeito que o Vini não quer ver o Anderson nem pintado de Gasparzinho, acho que você vai esperar muito por esse encontro, Susana. Meu Deus, isso podia ficar pior?

Podia, porque ficou.

– E aproveitem e me falem que raio foi esse que caiu sobre os dois, que nenhum quer falar do outro. A última vez que vi o Vini e que mencionei esse aqui, Vini saiu espumando. Aí o Anderson não quer conversar a respeito.

E virou-se para o amigo, que estava tão desconcertado quanto eu.

– Vocês vão ter que me explicar, tô nem aí.

Cadê aquele grampeador que o atendente usara ainda há pouco? Agora valia a pena tacar na cabeça da Susana! Como que ela sabe que tem algo ruim rolando e quer juntar os dois pra uma sinuca? A doida num bate bem!

E poderia voltar a bater bem depois de uma porrada de grampeador, eu imaginava. Mas próximo de mim só havia papeis e canetas. Humf.

A única coisa que Anderson chega a pronunciar enquanto estamos ali é:

– Suze, é melhor correr que aquele cara vai te detonar se tu não aparecer logo.

E aí sim o atendente dela parece agilizar as coisas e entrega uma sacolinha com as compras, ao mesmo tempo em que o meu entregava uma também a mim. Todo o meu esforço de sair primeiro foi em vão. Novamente surtada, Susana me abraça e sai correndo, batendo a porta de entrada e consequentemente o sininho dela, deixando-me a sós com o amigo e sem chances de eu sequer fazer o mesmo.

Não demora para Anderson se aproximar enquanto guardo o cartão e ajeito o notebook na mochila, que era um pouco pesada de carregar na mão. Uma vez que o atendente foi chamado para uma saleta atrás do balcão, aí sim que fiquei sozinha com ele, quem tenta uma abordagem em gentileza.

– Deixa que eu levo pra você.

– Não, não precisa, eu aguento.

– Temos que conversar, Milena.

– Não, não temos.

Temos, temos muito. Eu só não queria àquela hora. SÓ ISSO.

Anderson, no entanto, volta a insistir. Sonda-me e mantém-se próximo.

– Por favor? Eu sei que não tenho direito de pedir nada, mas, por favor? Podemos conversar?

Eu não olhei para ele sequer um segundo, pelo menos não diretamente, desde que entrara na loja. Pairava uma grande tensão entre nós e quando me movo para ir embora, Anderson se mete na minha frente, me fazendo desviar novamente de seu rosto. Eu não conseguia encará-lo. Ver aquela sua face me remeteria a tanta coisa e muitas delas ruins, que eu não queria acabar com a boa vibe que estava reconstruindo por esses tempos. E ainda que provável notasse isso, Anderson parecia obstinado. Cuidadoso, ainda que hesitante, ele tentava.

– Milena, é importante. É... sobre o Kevin.

Kevin. Era sobre o Kevin também que eu queria saber.

Mas seria o Kevin suficiente para eu aceitar?

– Uma conversa apenas. Se quiser que eu nunca mais apareça depois disso, vou respeitar. Eu só peço isso, ok? Juro.

Inspiro forte, ajeitando a compra nas minhas mãos para equilibrar com o peso da mochila. Ele nota que eu estava cedendo e assim, que eu enfim o encaro, dele vem alguma espécie de alívio, que parte para a gentileza novamente e puxa a mochila de mim, que deixo, ele levando-a ao ombro e abrindo a porta de saída para mim.

Mas antes de sair, eu friso o que ele havia me proposto.

– Uma conversa apenas.

~;~

– Eu... en-encarei tantas e tantas vezes o seu número na minha tela e não conseguia apertar para ligar. Eu sinto muito, muito mesmo.

– E pelo quê sente?

Eu “mediava” as desculpas de Anderson, pois, ao que “desabafava”, ele andava se perdendo nas próprias linhas de pensamento. Não coordenava as próprias palavras, nem quais escolher. Tinha muito a me contar, era visível. E eu pressentia, algo nele estava muito errado, pois ali, a perante a mim na mesa, não era aquele Anderson com que eu tinha batido de frente, nem mesmo aquele que me ameaçara. Onde estava toda aquela sua confiança? O que houve nesse meio tempo? Eu gostaria de ser cara dura de trazer à baila tais questões na lata, mas isso, isso que vinha dele, simplesmente me parava.

Havia, no entanto, distâncias entre nós, mundos, paralelos, bem além de nossa própria mesa. Tinha pra mim que era até melhor enfim ouvi-lo, às suas desculpas e arrependimentos, sentia que devia ser respeitosa de aceitar para passar logo por isso do que a expectativa de um encontro. Ainda surpresa pelo golpe de suposto azar que foi encontrar com ele, eu dava atenção ao que Anderson tinha a dizer. Não havia eu aconselhado faz umas horas atrás a dar uma chance de alguém pedir desculpas e outra chance para se redimir?

Estar confortável com isso era outros quinhentos. Talvez novecentos.

– Tudo, Milena. Meu comportamento foi inaceitável! Eu não sei onde estava com a cabeça! Isso tudo... isso ainda é um absurdo para mim.

Muito mais calma do que eu ou ele poderia imaginar, só assinto, ouço e assisto ao seu perturbado relato. Ele, por outro lado... bom, digamos que seu cabelo já havia passado por diversos modelitos enquanto remexia, bagunçava e puxava seus próprios fios em vista de todo aquele sentimento ruim que o aplacava. Anderson estava nervoso. Não aquele nervoso a ponto de me atacar, mas a si próprio. Eu não entendia bem o que acontecia. Já era hora de aceitar que aquilo existiu, que aconteceu de verdade. Murilo – que era Murilo – entendeu, por que não haveria de Anderson também?

– Não vai deixar de ser absurdo, você sabe.

– Como pode estar... tão tranquila quanto a isso?

O cara tava me dando a impressão de que andava fora das órbitas. Ele nem era um envolvido da história! O que poderia lhe perturbar tanto?

– Isso o quê?

Ele fez um gesto como se englobasse tudo a nossa volta, agitado como de repente se apresentava, mas querendo dizer que se tratava daquilo registado no caderninho da Hello Kitty. Apenas suspirei para tomar um instante e não considerar aquele comportamento como um ataque enfim.

– Isso. Denise. Tudo que aconteceu.

– Eu não estou. Só... tenho tentado levar isso de alguma maneira que não me detonasse mais do que já havia. Não é que não queira tocar gasolina na minha própria prima, é só que isso, isso tudo, essa raiva, vai consumir apenas a mim, não a ela.

Anderson ainda parece colérico quando desvia o olhar.

Bem, ele não merecia isso.

– Por muito eu ignorei toda a situação, você sabe, mas acho que uma hora temos que dar um basta. E, bom, acho que este é meu basta. É estar em paz comigo e com aqueles que amo, que querem meu bem. Foi um inferno pra eu aceitar isso, Anderson, eu que não vou recuar agora depois de tanto trabalho.

Minha resposta de alguma forma o golpeia, de maneira que ele fica na defensiva novamente, com pesar e hesitação.

– Não foi isso que eu quis dizer, mas... Desculpe-me. Desculpe-me mesmo, ainda estou mexido com isso. Eu não tenho qualquer direito de exigir. Nem de interferir. Perdoe-me, eu...

Vê-lo incomodado também me desconcertava, assim parto para mudar de assunto, senão mesmo de tópico. A melhor coisa que tínhamos a fazer era manter o foco. Ele havia mencionado o Kevin, então era nesse ponto que eu ia tocar.

– Se não se importa, já pode falar sobre o Kevin.

– Entendo. Tudo bem. Eu só...

Antes que voltasse a seus lamentos, eu o corto para que seja direto. Podia não parecer, mas acho que eu tremia um pouco na base, afinal, não poderia imaginar como teria reagido e havia muito para processar. Ansiosa era uma melhor palavra.

– Como ele está? Como ficou após... após saber?

– Ele... ele não ficou.

– Como assim, o que quer dizer?

Um pouco cabisbaixo, Anderson declara:

– Kevin não aceita qualquer coisa que eu diga, comente ou tente tratar com ele. Kevin não quer sequer me ouvir quando dou a entender que...

– O qu...? Mas ele tem que saber! Ele merece uma explicação!

– Eu que o diga! Toda vez que eu consigo uma ligação com ele e faço qualquer menção ao caso, ele se zanga, a gente discute, Kevin não me deixa falar. Nada. Ele só insiste em deixar pra lá. Só que aconteceu muita coisa para simplesmente deixar para lá.

– Você precisa fazer alguma coisa, é seu primo.

– Eu não sei mais o que fazer para ele me ouvir. O tempo tá passando e a desgraçada ainda tá ganhando.

Eu não queria ter que tocar no nome dela, não ainda. Embora tivesse conversado noutra noite com Murilo sobre o caso, que tivéssemos discutido sobre como resolver, sobre o que de mais imediato tomar conta, eu não gostava de ter aquele nome em minha boca. Era sujo de tantas maneiras que pensei em enfim aceitar uma água. Quase parei o garçom que estava próximo a nossa mesa no restaurante do Center para tanto.

Que Vinícius permanecesse preso no engarrafamento que acusava, em sms, ser sua demora, pois, se tava sendo complicado para eu ouvir, seria pior ter que barrar esses dois. Porque iriam brigar. Vini me mandou uma mensagem logo que saí da loja e fiquei bastante tentada a lhe avisar com quem tinha encontrado. Mas não era hora.

Entendi que não era o mais indicado revelar assim, de supetão, se ele poderia ficar preocupado e fazer alguma besteira no caminho só pra chegar mais rápido. Era melhor que ele ficasse tranquilo e quando chegasse, a surpresa poderia lhe impedir ainda de cometer algo que não valeria a pena. Não era questão de eu não confiar nele, era realmente de livrá-lo de esquentar cabeça. Meu Vini andava cansado demais para ter que ainda arrumar forças para dar na cara de Anderson, que era algo que havia determinado. Se o visse, ele não faria outra coisa senão bater no Anderson e, do jeito como ele se porta diante de mim, era capaz de este não revidar, pois estava ali, dando a cara a tapa.

Bom, eu também ansiava que até Vinícius chegar esse papo já teria acabado. Não custava nada, né? Mas de alguma forma... eu ainda me compadecia daquele que não merecia. Não exatamente Anderson.

Por Kevin.

– Não importa, você precisa dar um jeito de ele ouvir a verdade.

Do outro lado da mesa, Anderson se joga ao espaldar de sua cadeira e repuxa o lábio desgostoso da situação. E aí se mostra tenso novamente. E confuso, muito confuso.

– É só nisso na verdade que venho pensando. Formas, maneiras, jeitos. Por isso eu tanto encarei a tela do meu celular para te ligar, apesar de não ter chegado a concluir alguma ligação. Ia te pedir para intervir, Milena. Conversar com ele.

– Eu?

– Olha, eu não iria pedir se não fosse necessário. Eu sei o quanto eu fui um cretino, e ainda perdi uma boa amizade com o Vini por causa desse rolo todo. Eu achei que devia ir atrás e fui. Mas em nada me adiantou se um dos principais envolvidos se nega a me ouvir.

– E eu...

Eu ia contra-argumentar, porém Anderson continuou seu discurso sem me dar espaço. Logo que viu que eu ia tomar voz, ele levantou a mão ao ar e pelo gesto fez para que eu o deixasse falar.

– A gente já discutiu tanto e nem por um minuto eu consegui entrar no assunto real. Desde aquele aniversário do Vini, em que eu te reconheci e que comentei com ele, Kevin sempre dava um jeito de fugir do assunto, de deixar quieto. Só que eu não fiz nada disso, Milena. Eu fui atrás de respostas, mesmo que tardiamente, fui e mesmo agora com tudo claro, ele ainda escolhe abandonar a discussão.

Mais uma vez ele faz o gesto ao ar, para que eu esperasse ele ir até o fim. Havia muita determinação nele que... é, me fazia crer que era verdade. Anderson estava sendo verdadeiro. Sua agitação mostrava como rejeição de Kevin agravava sua real preocupação.

Em comparação com ela, minha prima, era muito a se considerar.

– Se fosse mesmo uma besteira, eu juro, eu o respeitaria em sua vontade, mas isso... não dá pra simplesmente deixar passar. Isso estragou ele. Kevin pode estar longe, mas ainda é meu amigo, meu primo. E não fazer nada a respeito, bom, eu não vou sossegar, apenas sei disso. Porque, como você mesma disse agora há pouco, ele merece ter a verdade consigo.

– E o que espera que eu faça? Que ligue e “hey, Kevin, bons tempos! Saca só, ouve teu primo, cara, ele tem umas paradas bem sérias pra te contar”?

Eu não estava sendo má, apenas realista. Havia tomado tanta responsabilidade por causa disso que uma mais já era demais. Anderson sabia que era pedir muito. Tanto sabia que nem conseguiu completar uma ligação. Isso porque ele poderia ter contatado o Eric. Por que eu? O que eu poderia fazer de diferente? E se Kevin não queria ouvir meu nome, imagina falar comigo?

– Eu não sei, ok? Só... me ajuda a ajudá-lo. Eu sei que não mereço, e, droga, você não vê o que eu vejo, Milena. E você conheceu o Kevin. E por todos esses anos, você sabia de tudo. Já pra ele... foi uma maldade gratuita da qual ele não parece se recuperar. Não é justo ter todas as respostas se ele nem quer as perguntas.

Cruzei os braços e me lancei ao espaldar de minha cadeira. Desviando das observações do garçom que entendia que algo sério rolava na nossa mesa, eu só meio que bufei por essa insistente proposta. Não dava pra simplesmente chutar uma resposta de volta. Se aprendi algo nesses últimos tempos foi que as coisas deviam ser decidas com calma. Não adiantava se exasperar pra se estrebuchar de cara no chão depois.

Essas coisas têm que ser bem pensadas, têm que ser discutidas. Bem discutidas.

Na minha conversa com Murilo no outro dia decidimos os dois que não mais iríamos ignorar o fantasma da prima vaca. Decidimos os dois que conversaríamos com papai e vovô. Que ligaríamos juntos. Mas eu quem tomei a responsabilidade de declarar tudo, ponto a ponto, vez que isso era demais até para meu mano. Murilo se sentia mal por não conseguir assumir e eu que não ia empurrar mais coisa ruim para seu coração.

Eu não tinha ideia de onde tiraria coragem para esse comunicado, mas, ah, eu ia. Preferia mil vezes ter que lidar com papai do que assistir um Murilo se perder por causa de uma coisa dessas. Assim ficou decidido e só estamos esperando uma boa hora, que meu mano se sinta bem para dar o consentimento final e fazermos a ligação. Não dá pra esperar até vermos nossa família, vai ser na base do telefone mesmo. É o jeito.

Eric também não ficou atrás. De vez enquanto ele me liga, a gente conversa. Ele anda bem melhor, diz. Tanto no trabalho, nos estudos e na vida pessoal. Foi um alívio grande, afinal, também tinha lá suas amarras. Havia uma garota, a que foi protagonista de sua peça no workshop, contou-me, ela era seu apoio, mas o relacionamento sempre ficava complicado quando ela queria avançar e Eric recuava, por causa de seus antigos machucados. Não gostava, como eu, de aceitá-los, e por muito também os ignorou. Mas agora... o caminho difícil lhe prometia coisas boas demais para que ele fosse indiferente.

Contou-me mais até. Eric reconheceu a prof... a ex-professora Judith da nossa escola em uma apresentação de um amigo que o convidou. De primeira, ele não acreditou, ficou inerte, e por isso a deixou escapar. Mas ele tinha contatos, utilizou-se das poucas informações que tinha para ir atrás. Judith agora era uma confeiteira que trabalhava para um buffet de casamentos. Eu não me atentaria a esse fato se Eric não tivesse me dito o nome da empresa que fazia convênios com esse buffet. Bordinhão.

Era a empresa que solicitava alunos para estágio. A empresa que eu e Gui tínhamos como opção no começo do semestre. Eu tanto poderia ter dado de cara com ela como também não, afinal, o serviço de confeitaria era terceirizado e... enfim, o universo poderia muito bem ter maquinado um encontro nosso. E não o fez.

Judith era tia de uma das alunas que havia se apresentado no tal evento, não foi muito difícil encontrá-la novamente. Eric, por incentivo de sua amiga, resolveu tomar conta da responsabilidade. Foi até em minha casa pegar as evidências, o caderninho da Hello Kitty. Ele disse que precisava se sentir mais tranquilo e certamente aquela atitude lhe traria isso. Me ofereci para ir com ele, mas não, Eric pediu que fosse sozinho. Sentia-se no dever.

E é isso que ás vezes me pega, me enche de dúvidas. Seria também meu dever?

Pensei realmente que tudo isso estaria a cargo de Anderson. Mas o que parece...

– E-eu.... eu tenho que pensar.


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Notas finais do capítulo

Por essa nem eu esperava... E aí, vcs acham que seja um dever? Acho que eles têm que ir com calma. Apesar da maldade gratuita, foram mtos os envolvidos e mtos os que se magoaram. Nem a Milena tá 100%, imagina encarar todas essas pessoas.

Isso não é spoiler, juro! Só apenas acho... enqnt leitora, não escritora XD

Mas voltando-me agora para meu lado de escritora, a curiosidade do post de hoje é o enredo.

Tudo começou com uma história triste que ouvi sobre um garoto em coma e depois as coisas foram tomando caminhos. Como eu não poderia fazer nada pelo garoto, que ao menos na minha cabeça a história tivesse um rumo diferente. E que rumos seriam esses? Esses mesmos que temos acompanhado ao longo das temporadas. Até ano passado ouvi falar de novo sobre o caso do garoto e seu quadro parecia bem mais difícil. Apenas espero que ele tenha conseguido o tratamento que seu estado demandava.

Muita coisa mais também inspiraram o desenvolver dessa trama. Acreditem, eu não super planejei tanta confusão, elas só foram se encaixando com o tempo. Até pq acho que não dá pra planejar tanto ou ser tão fiel a esses planos se traçados. Mas claro, há alguns planos norteadores...

Como comentado no post passado e sugerido pelo título, a linha maior da hst é sobre manter o equilíbrio. Nem toda ideia que tive para cenas ou núcleos foram usadas - gostaria até de ter salvado algumas para postar num futuro cenas deletadas, mas nenhuma parece ter sobrevividos depois de algumas revisões. Quando as coisas vieram, elas simplesmente vieram e mantenho notas para sempre fazer tudo ter seu encaixe. Os personagens pareciam não sossegar na minha cabeça até eu finalmente transpor tudo ao Word.

Acho que algumas histórias só precisam ser contadas e, bom, essa contém váaaarias paralelas. Às vezes é até difícil segurar pelo ponto de vista da Milena, uma visão que para tamanha história se revela muito limitada, massssss... é aí que grandes surpresas nos pegam, não é? Guardo um bocado delas e, meu Deus, tá saindo maior do que sequer já havia imaginado. Mas já que vocês estão nessa comigo, melhor que eu siga o ritmo apropriado do que saia fechando história em modo flash, certo? Se chegaram até aqui, são mais que guerreiros!

Espero que estejam gostando das histórias e que estejam na torcida por todos esses personagens, eles também merecem esse crédito :)

E é sobre eles a próxima curiosidade. Melhor dizendo, seus nomes e mistérios envolvidos rs

Até breve,

Bjos,

Alexis.



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