O Alvorecer das Chamas escrita por Matheus Cavallini Amaral


Capítulo 3
Capítulo 3 - O Som Do Berrante


Notas iniciais do capítulo

Finalmente o terceiro capítulo espero que gostem, em breve o 4 capítulo irá sair.



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A guerra continuava, mas a disputa se tornava cada vez mais acirrada. Os homens, lutavam ferozmente, suas vitórias eram obtidas com o custo de centenas de soldados, os dragões continuavam a luta, seus servos os Drikons avançavam sem parar, o mundo estava sendo destruído, por todos os lados o contraste do fogo e do aço aparecia, campos e vilas eram destruídas, as montanhas mais sagradas, lares de muitos dragões eram profanadas, e a luta continuava, e a morte se satisfazia.

Em todas as vilas e cidades humanas, campos de treinamento eram montados, e jovens e mais jovens eram recrutados para o exército, sempre que atingiam a idade de dezessete anos eram obrigados a passar por um treinamento árduo e então seguiam para a batalha, muitos morriam, poucos voltavam para casa quando o tempo obrigatório de quatro anos no exército, ainda menos podiam se orgulhar de serem heróis no campo de batalha.

Os campos de treinos se resumiam a cinco enormes construção, um pático e uma arena, na capital Rivertown estava localizado o maior de todos, a estrutura era igual, a maior estrutura o grande salão era o lugar onde os recrutas, os treinadores e os lordes que visitavam o campo jantavam e trocavam histórias de aventuras, o arsenal era um enorme galpão, dentro dele centenas de estantes guardavam espadas de treino e de combate, peças de armaduras antigas e novas, lanças, machados, arcos e aljavas lotadas de flechas, ao lado do arsenal uma cosntrução menor onde era localizada a forja, cerca de vinte ferreiros trabalhavam incessantemente na fabricação de armas, um local pqueno e modeste se comparado as infinitas fornalhas do exército real, o segundo maior edifício era o dormitório em seus três andares cerca de oitocentos soldados podiam descansar e manter alguns pertences confortavelmente, quando estava abarrotado o local chegava a abrigar cerca de mil e trezentos homens, nos limites do campo de treino ficava uma consrtução que se assemelhava a um pequeno forte, tinha uma torre de vigia de madeira e uma pequena paliçada, no interior uma cosntrução razoavelmente grande erguia-se em forma hexagonal, este era o castelo do campo, nele os treinadores, lordes e administradores dormiam, os poucos espaços vagos eram ocupados por suprimentos para o ano e pergaminhos com táticas de batalha.

Na arena, os soldados se enfrentavam, ou enfrentavam Drikons prisioneiros para treinamento, a batalha do dia entre um Drikon e um soldado estava apertada, o homem avançou contra o monstro, rolou pra frente e tenou cortar os pés da criatura, esta por sua vez apenas se jogou para o lado e tentou agarrar o homem com suas garras, os olhos dourados do Drikon desejando mais uma gota de sangue humano antes de sua morte, a criatura sibilava e então correu para atacar, o soldado ergueu o escudo em defensiva e então repeliu o golpe, em seguida tentou perfurar o Drikon com sua espada, sem força sulficiente a espada apenas retiniu nas escamas verde-claras, as garras de umas das mãos da criatura atingiu as costas do homem, o sangue começou a escover do ferimento a armadura estava arrassada, o escudo estava furado, e os golpes com espada pareciam não afetar o monstro como afetavam Drikons simplórios, em uma súbita fúria o soldado avançou largando seu escudo e brandindo sua espada, a criatura apenas sibilou o que parecia ser uma risada e atacou o soldado, arrancou um dos braços do homem e em seguida sua cabeça. Os treinadores e lordes olhavam atentamente a luta na arquibancada, os olhares fixos no corpo do soldado imóvel no chão. O Drikon sae vangloriava de mais uma morte pelas suas mãos, ele pegou a cabeça do homem morto e a arremessou para os pés dos lordes. Aquele era uma espécie de Drikon mais poderosa que os soldados comuns, um dos servos dos dragões maiores, ele era mais rapido, inteligente, forte e resistente, poucos homens enfrentavam eles e apenas alguns sortudos sobreviviam, na arena enfrenta-lo era o teste para ser um oficial dentro do exército, onde somente os melhores e mais inteligente guerreiros poderiam entrar, o guerreiro que poderia matar o mais forte Drikon.

No pátio onde aconteciam os treinos comuns, como manejamento de espadas e lanças contra oponentes humanos, vários soldados diariamente iam e lutavam por horas a fio, seguindo as instruções dos treinadores, em raras ocasiões o treino era levado para a floresta onde os soldados deviam aprender a sobreviver e a lutar em emboscadas.

Os soldados recém-chegados eram divididos em vários grupos de treino e durante as missões na floresta lutavam entre eles para vencer uma emboscada ou sobreviver a uma, o grupo perdedor era obrigado a fazer diversas tarefas ou a semanas de treinamento mais rigoroso.

Pessoas de toda a cidade eram obrigadas a vir treinar ou vinham por vontade própria, centenas de jovens e adultos, e todos os anos mais e mais soldados saíam e lutavam.

O som de cascos de cavalo poluía o silência da tarde, ao longe um homem se aproximava do campo de treinamento, seu cavalo era negro e grande, trotava em uma velcidade íncrivel, o cavaleiro visto de longe aparentava uma estatura mediana, usava uma armadura de bronze sobre uma cota de malha, nas costas uma espada bastarda estava presa, seu rosto estava ecoberto por um capuz negro, nada podia ser visto mesmo com a luz do sol batendo no capuz, o homem se aproximava rapidamente do acampamento, o berrante soou e cem homens pegaram suas armas e se prepararam para a chegada do homem, arcos a postos e então o siêncio, apenas quebrado pelos cascos do cavalo, então, o homem chegou aos portões.

–Quem vem lá ?! - Urrou um dos homens, ele trajava uma armadura de aço polido, na cintura carregava duas espadas e nas costas um broquel pequeno, o elmo era simples, não passava de um cone de aço.

O homem não respondeu, o cavalo empinou e o homem mostrou a espada aos cem que estavam de prontidão, como se estivesse pronto para ataca-los, da cintura trouxe consigo um berrante e o usou, o som encheu a tarde com um barulho alto e grosso. O homem tirou o capuz e revelou seu rosto.


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Notas finais do capítulo

Quem será o cavaleiro do capuz?



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