Sirens escrita por Simjangeum, Shiro


Capítulo 1
Capítulo Único


Notas iniciais do capítulo

Olá Shadowhunters! Em uma bela noite decidi postar essa one e espero que vocês gostem. Eu adoro o casal Luke/Jocelyn então escrevi tudo isso baseado no pedido de casamento que Aidan Turner fez pra mim!Brincadeira. Brincadeira.Ou não.Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/453664/chapter/1

— Juro — disse Luke, fechando a porta atrás de si. — Que isso é sério. Preciso da sua ajuda, Clary.

Ele viu que a garota ruiva sentou-se ereta no sofá e o observou com os olhos verdes faíscando de preocupação. O garoto loiro ao seu lado, Jace, que antes estava olhando distraídamente pela janela voltou sua atenção para o lobisomem.

Talvez tenha soado desesperado demais, mas eram cinco horas da tarde e dali há uma hora Jocelyn voltaria do Instituto. Ela havia dito que ia tratar do assunto do treinamento de Clary com Marise Lightwood, mas não iria demorar muito.

— Aconteceu alguma coisa? — Clary perguntou, franzindo os lábios.

— Não, mas vai acontecer — Luke avisou, sentando no sofá de frente para os outros dois.

— O que vai acontecer? — dessa vez foi Jace quem perguntou, pousando a mão na lateral da perna. Luke presumiu que alguma faca estivesse ali porque aquele era Johnathan Christopher Herondale e ele sempre estava preparado para um ataque.

— Eu… vou… Eu vou pedir a mão de Jocelyn em casamento — Luke revelou, dando um sorriso nervoso. — E eu não faço a mínima ideia de como fazer isso.

Jace soltou um suspiro audível e Clary um mais silencioso, logo em seguida olhando reprovadora para o namorado.

— O que? Eu achei que fosse algo realmente sério, algo como… notícias sobre Sebastian — o loiro respondeu ao olhar da ruiva, e logo em seguida olhando para Luke. — Não que o relacionamento seu e de Jocelyn não seja sério, mas quando involve algo perigoso, você sabe…

— Por um momento achei que fosse algo perigoso — Clary cortou o garoto, sorrindo. — Mas… Ual. Você e mamãe, casando? Sério?

Luke engoliu em seco e de repente se sentiu ridículo. Como podia ter esquecido que precisava da aprovação de Clary? E agora ela estava ali, olhando para ele achando a ideia a coisa mais engraçada de todas.

— Eu realmente achei que você fosse achar uma boa ideia — ele admitiu, franzindo o cenho. — Mas se você não aprova, é claro que isso muda tudo…

Clary deu uma risada e balançou a cabeça. Tanto ele quanto Jace olharam para ela como se a garota tivesse falado algo em mandarim. O que ela queria dizer com aquilo? Mulheres eram realmente difíceis de entender.

— Eu não aprovar a ideia? Luke, eu realmente não tenho poder pra interferir na relação de vocês — ela disse, sorrindo. — E além disso, eu acho uma ideia ótima. Secretamente, eu já torcia pra vocês fazerem isso há muito tempo, mas é como eu disse, eu não tenho nenhum poder para dizer o que vocês devem fazer ou não.

Luke sorriu grato para a garota e estendeu a mão para ela, que a pegou e apertou-a carinhosamente. Ele havia cuidado de Clarissa desde que ela era uma meninha e a aprovação dela era o que ele mais precisava para apoia-lo em sua ideia. Ela era… como uma filha e se ela pudesse ajuda-lo então ele conseguiria.

— Bem… então preciso que você me ajude — ele pediu, soltando-a. — Não sei como sua mãe gostaria que eu fizesse isso.

— Eu já sei mais ou menos como ela gostaria. Você só tem que…

E Clary disse a ele em todos os detalhes o que deveria fazer. Era uma coisa bem simples, prática, não ia precisar de muita coisa e seria do jeito que sua futura esposa gostaria.

— Eu e Jace vamos agora — ela disse, pegando a mão do namorado. Eles tinham acabado de repassar o plano pela quarta vez só para garantir que Luke não erraria. — Espero que dê tudo certo.

— Eu não sei, quem sabe? — ele indagou, brincando, abrindo a porta de sua casa para que eles saissem.

— Ah, claro — Clary concordou, rolando os olhos. — Tchau, pai.

Luke parou de sorrir e olhou sério para ela, enquanto Jace parou com um pé quase saindo da casa e se virou para trás, provavelmente para saber se o que tinha ouvido não tinha sido uma piadinha.

— Foi automático, juro — a ruiva assegurou, erguendo as sobrancelhas.

Luke estendeu os braços para ela e a abraçou. Clary era pequena e como quando ela era criança, ela encaixou seus braços na cintura dele e ele rodou com ela, enquanto ela ria. Ouvir Clary chama-lo de pai era algo muito gratificante para ele.

— An, não querendo estragar o momento… — Jace pigarreou, e quando Luke soltou Clary e olhou para ele o garoto estava com uma expressão fechada. — … Mas precisamos ir.

Luke olhou para Clary e viu que ela compreendeu. Jace nunca tinha tido um pai presente. Seu pai biológico, Stephen Herondale, morreu antes que ele nascesse e depois ele foi criado por Valentine achando que na verdade este era Michael Wayland. Quando descobriu que Valentine era seu pai ele havia ficado devastado, pois assim seria irmão de Clary, mas logo Jocely revelou a verdade e Jace acabou sem pai nenhum.

Clary sorriu para ele e foi até o namorado, passado uma mão em volta de sua cintura. Jace parecia ter ficado um pouco surpreso, mas passou o braço em volta dos ombros dela. Luke os observou caminharem até a calçada em frente a sua casa, onde Clary deu um beijo rápido no namorado, e fechou a porta, esperando que os dois dessem tão certo quanto ele e Jocelyn.

***

A noite estava fria, então quando Jocelyn parou o carro em frente a casa de Luke, tratou de ir pra dentro da casa rapidamente. Tinha uma sopa guardada no armário e alguns legumes, então poderia fazer um jantar bem agradável para ela e para seu namorado.

Namorado. Tinha quase quarenta anos e tinha namorado, Luke Garroway. Nunca imaginou que fosse namorar com alguém naquela idade, quanto mais que seu namorado seria Luke, seu melhor amigo desde sempre. Imaginou sua vida toda sendo feliz com Valentim, mas depois do erro que Sebastian se transformou, depois da quebra do Ciclo, do exilamento, da volta de Luke… agora seus antigos sonhos pareciam fantasias mal feitas de uma adolescente boba.

Precisava admitir pra si mesma, já era apaixonada por Luke antes de Valentine. Mas quando conheceu seu ex-marido, considerou que talvez Luke nunca fosse se dar conta de seus sentimentos por ele, então decidiu arriscar com Valentine. Por mais que se arrependesse de uma certa forma de ter namorado com o Morgenstern, fora realmente apaixonada por ele, amava-o incondicionalmente, chegando até se desapaixonar por Luke. Mas tempos depois, quando Clary tinha quatro anos e Luke voltou, seus sentimentos pelo velho melhor amigo tinham despertados de uma forma quase incontrolável. Quase.

Abriu a porta da velha casa em cima da livraria e suspirou. Havia lutado muito para chegar aonde estava, mas aquela agora era sua ideia de vida ideal. Não queria mudar nada, tudo estava perfeito daquele jeito.

A casa estava toda escura, o que ela estranhou um pouco já que naquele horário era para Luke estar ali.

— Com cuidado volte para a porta — a voz de Luke veio de algum ponto do escuro. — Não vamos ficar em casa agora.

— Hm, não vamos? — ela indagou, fazendo o que ele tinha ordenado. — Luke, o que está acontecendo?

O rosto dele surgiu do escuro e logo após todo o seu corpo. Luke estava vestindo uma blusa azul escuro de manga comprida, um jeans novo e coturnos marrom. Ela piscou confusa, afinal, estava acostumada com ele vestindo blusas de flanela, jeans rasgado, tênis… ela gostava do jeito desleixado dele, embora também tivesse apreciado aquele visual novo. Disse isso a ele.

— Jace escolheu essa roupa pra mim — ele revelou, corando um pouco. — Dá pra acreditar? Eu pegando dicas de moda com um Caçador de Sombras. É melhor eu não deixar o bando saber disso.

Jocelyn sorriu e observou enquanto ele trancava a casa e colocava as chaves no bolso traseiro do jeans.

— Okay, agora posso saber para onde estamos indo? — ela perguntou, enquanto ele entrelaçava os dedos nos dela. — Você está com cara de quem está aprontando alguma coisa, Lucian.

— Você logo vai ver.

***

Eles caminharam tranquilamente pelas ruas movimentadas de Nova York e o tempo todo Jocelyn ficou se perguntando qual seria o lugar para onde estava indo. Porém foi uma surpresa tamanha quando ambos pararam em frente ao American Museum of Natural History.

— Hm, desculpe, achei legal te levar em um museu porque você gosta de arte — Luke explicou, ficando de frente pra ela. — E eu sei que arte natural não é o seu tipo, mas é o museu mais próximo de casa.

— Luke, tudo bem — ela aprovou, dando seu melhor sorriso a ele. — Já é muito de sua parte me trazer aqui, mas… o que, exatamente, estamos fazendo aqui?

Ele pegou a mão dela e ambos caminharam para dentro do museu. Luke não lhe deu uma resposta, mas ela não quis tão pouco cobrar uma. Talvez ele lhe tivesse fazendo uma surpresa, então não queria ser chata fazendo um monte de perguntas mais chatas ainda sobre o que quer que ele estivesse fazendo.

Eles percorreram quase todo o museu, passando pelas baleias suspensas no teto, fósseis de animais já extintos e esqueletos enormes de dinossauros. Durante todo o tempo ela ficou de mãos dadas com seu namorado, mas notou que a mão dele estava um pouco trêmula.

— Está tudo bem? — ela perguntou, quando eles voltaram até a baleia. As luzes azuis estavam acesas, deixando o lugar mais bonito.

Luke de um pigarro e ficou de frente para Jocelyn, olhando diretamente em seus olhos.

— Eu… Eu não sei por onde começar direito — ele falou. — Sabe, eu já estou a um tempo pensando em fazer isso, mas eu não sou muito bom em planejar nada. Clary e Jace me deram um ajuda então acho que o crédito é um pouco deles também.

— Crédito no que? — ela indagou, franzindo o cenho. — Luke eu realmente não estou entendendo nada. O que você, exatamente, está fazendo?

Ele respirou fundo e pegou as mãos dela novamente. As luzes azuis refletiram em seu rosto de um modo que fez a mecha branca em seus cabelos faiscar, como uma estela ativada. Ele parecia tão lindo e naquele momento Jocelyn quis desenha-lo, em vários tons de preto, azul e marrom.

— Jocelyn Fairchild eu te amo há muito tempo, e você está ciente disso — Lucian começou, agora parecendo concentrado. — A gente sempre foi melhores amigos e eu sempre quis mais de você. Mas eu não podia te pressionar, obrigar você a sentir por mim o que eu sentia por você, entende? Eu acho que isso estava muito além de mim, de tirar a sua escolha porque eu era egoísta e queria você só pra mim, eu simplesmente… não podia.

“E quando eu me transformei em lobisomem aí sim eu vi, eu vi que não havia uma escapatória para nós dois. Naquele momento eu teria ficado agradecido só pelo fato de você aceitar a minha amizade, de não ficar com nojo do que eu tinha me transformado.

Então Valentine quis mais de você também. Quando eu soube que a minha transformação tinha sido uma armadilha do meu melhor amigo, automaticamente eu pensei em você. Foi por sua causa que ele tinha feito aquilo comigo, por sua casa. Porque comigo fora do jogo, chegar até você seria tão fácil quanto respirar.

E eu tinha tanta inveja do meu melhor amigo, afinal, ele tinha tudo o que eu queria e era tudo o que eu queria ser. Ele tinha dinheiro, era bonito, todos gostavam dele e ele tinha você. Por que uma mulher olharia para mim com Valentine Morgenstern do meu lado?

Quando eu soube da suposta morte dele eu precisei ir até você, não só pelo fato de que você estaria livre dele, mas porque você precisava da minha ajuda. E quando eu vi Clary… eu a amei desde o primeiro segundo em que a vi e desejei ser pai dela, o verdadeiro. Eu queria que ela fosse nossa filha”.

Jocelyn continuou olhando para ele, confusa. Sabia de toda essa historia, embora ter ouvido ela pelo ponto de vista de Luke tenha sido mais… revelador.

— Luke, não sei porque está me contando todas essas coisas — ela admitiu. — Mas eu sinto muito por isso tudo. Eu me sinto culpada pelas coisas que aconteceram com você, poderia ter sido tudo diferente desde o começo, eu sei que as minhas escolhas arruinaram nossas vidas.

— Não, não, eu nunca culpei você por isso, eu acho que as coisas aconteceram porque tiveram que acontecer — ele sussurrou, ficando de joelhos na sua frente. Jocelyn olhou para ele mais confusa ainda. — E se eu pude passar por isso tudo por você, acredito que já esteja pronto pra isso.

Ele tirou uma pequena caixinha do bolso do jeans e estendeu na direção dela, abrindo-a. Havia um belo anel ali dourado com uma pedra azul no meio.

— … Jocelyn Fairchild, você gostaria de casar comigo?

Ela arregalou os olhos para ele, surpresa. Era pegadinha da sua cabeça ou Lucian Graymark tinha acabado de pedir ela em casamento? Não podia ser isso, podia?

Um “sim” quase escapou entre seus lábios, mas a imagem de Valentine surgiu em sua mente. Tinha casado com aquele homem achando que o amava de verdade, que o conhecia de verdade, e quando se deu conta ele tinha transformado seu filho em um demônio e transformado seu melhor amigo em um lobisomem. A última coisa que queria era descobrir um lado obscuro de Luke.

Não podia, não podia, não podia… Podia? Era Luke, não tinha porque desconfiar dele, mas também não tinha porque desconfiar de Valentine na época, tinha? Não, não, não…

Provavelmente deveria ter dito algo mas…

— Jocelyn? — Luke indagou, novamente voltando a ficar nervoso. — Por favor, diga alguma coisa ou eu vou começar a achar que você… Você… Você vai dizer não, não é?

E ela correu. Sem pedido de desculpas ou alguma coisa, apenas deu as costas para Lucian e saiu correndo do museu como se um demônio estivesse a perseguindo. Sabia que ele podia alcança-la facilmente, afinal, ele era um lobisomem, mas ele não o fez. Ele não fez nada.

* * *

Luke abriu a porta do seu quarto e encontrou Jocelyn ali. Ela vestia uma das camisetas velha dele do Pearl Jam e um short jeans puído, e estava sentada na ponta da cama amarrando seu longo cabelo ruivo em um coque.

Os olhos verdes caíram sobre ele e suas sobrancelhas se uniram, assumindo uma expressão de tristeza.

— Lucian, eu… — ela tentou, mas ele a cortou.

— Deixe pra lá, Jocelyn. Eu não devia ter te pedido nada — o seu tom de voz era firme. — Esqueça isso tudo, está bem? Esqueça que isso aconteceu.

Ele sentou-se na ponta da cama de casal, com uns bons centímetros de distancia dela, e tirou seus coturnos. Estava desfivelando o cinto quando sentiu uma mão sobre o ombro dele. Luke virou o rosto para trás e encontrou Jocelyn sentada atrás dele.

— Não quero esquecer — ela admitiu, apertando o ombro dele. — Realmente não quero.

— Por que não quer esquecer? — ele perguntou, franzindo a testa. — Você quer que eu considere o não para tudo? Aquele não era um não para nós dois também?

Jocelyn o puxou pelos ombros, de modo que ambos ficaram frente a frente ajoelhados na cama. As mãos dela pararam em sua cintura e ele sentiu um arrepio percorrer sua espinha.

— Não, não era um não para nós dois — esclareceu ela. — E aquilo não foi um não. Eu acho que fiquei em choque, foi isso.

— Se não foi um não… — Luke murmurou, olhando para baixo, e logo em seguida para os olhos dela. — Foi um sim?

— Eu amo você demais para dizer um não — ela murmurou, se aproximando e o beijando.

Luke adorava o jeito que Jocelyn o beijava, como se ele fosse a única coisa que a prendesse neste mundo. Toda vez que a via junto com Valentine desejava ser ele para que ela pudesse beija-lo, abraça-lo… como ela estava fazendo agora.

Habilidosamente, ele a jogou contra a cama e a beijou profundamente, sua língua acariciando os lábios dela lentamente. Um suspiro audível saiu dos lábios de Jocelyn, o que o incentivou a seguir em frente. Separaram-se por alguns segundos, e ela tirou a camiseta dele, enquanto ele a despia da cintura pra cima.

— Eu simplesmente não consigo desistir de você, Jocelyn — ele sussurrou contra o pescoço dela. — Incrível, não?

— Obrigada por ter me esperado — ela murmurou, olhando para ele. — Eu mesma não teria feito o mesmo por mim.

Ele a beijou novamente, dessa vez de um jeito delicado. As mãos dela pousaram em seu abdômen, fazendo-o rosnar baixinho enquanto distribuía beijos por todo o seu dorso.

— Luke… — ela chamou o nome dele, enquanto tirava o cinto dele e o jogava em algum lugar do quarto. — Luke, seus olhos estão dourados.

Luke deu uma risada, fechando os olhos.

— Desculpe, é que… quando a minha pulsação acelera o meu lado lobo aflora um pouco — ele explicou, ainda sem ver nada.

— Abra os olhos — Jocelyn pediu e ele o fez, vendo no rosto dela um certo tom de adoração. — Eu gosto quando você fica assim.

Ele sorriu e a beijou novamente. Queria que todas as noites fossem daquele jeito, mesmo que soubesse que elas não seriam. Tempos ruins estavam chegando, Luke sabia, mas ele queria ter a lembrança daquela noite em especial para quando as coisas não estivessem bem, então precisava guardar cada detalhe em sua mente…

* * *

Jocelyn acordou no dia seguinte porque sentiu algo em baixo de si se remexendo.

O treinamento como Caçadora de Sombras a havia preparado para estar sempre alerta, então foi quase compreensível o fato de que ela deu um pulo da cama e deu por si ajoelhada quase na ponta da mesma.

O som de uma risada denunciou que aquilo não passava de coisa da sua cabeça. Luke estava deitado na cama rindo, de olhos fechados.

— Ei, eu só achei que era alguma coisa perigosa — ela se explicou, voltando a se deitar em seu lugar. — Lucian, pare de rir.

Mas Luke não parou então ela foi obrigada a rir também porque o som da risada dele era contagiante. Ele estava deitado de costas, com o lençol lhe cobrindo até a cintura e sua barriga lisa estava exposta. Ela estendeu a mão e deixou ela ali naquela parte do corpo dele. Ela simplesmente era louca pelo abdômen de Luke.

— Desculpe — ele pediu, se aproximando e depositando um beijo na testa dela. — É só que você parecia a mesma Jocelyn de quinze anos no primeiro dia de treinamento dos Caçadores de Sombras.

— Eu realmente estava apavorada naquele dia — ela confessou, abraçando-o pela cintura.

E era verdade. Recordava-se bem que o primeiro dia de treinamento havia deixado-a um pouco traumatizada.

Luke soltou a rapidamente e se esticou até o criado mudo e pegou algo, estendendo para ela. Era o anel dourado com a pedra azul.

— Ainda quer casar comigo ou eu delirei ontem a noite? — ele perguntou, rindo.

— Seu delírio deve ter sido bem real — ela respondeu, estendendo a mão direita para ele. Luke colocou o anel no dedo anelar dela e depois lhe beijou a mão.

— Será um prazer casar com você, senhorita Fairchild futura senhora Graymark. — ele murmurou, subindo os beijos pelo braço dela, lhe causando arrepios.

Não ia deixar que seu casamento com Luke desse errado da mesma forma que havia dado errado com Valentine. Se Lucian não havia desistido dela esse tempo todo, então ela não iria desistir de se casar novamente só porque o primeiro casamento não tinha dado certo.

Luke depositou toda sua esperança e fé nela, então Jocelyn faria o mesmo por ele.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?? Não esqueçam de deixar um review elogiando ou me xingando muito no twitter.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sirens" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.