Letterman escrita por Dandelion


Capítulo 20
Múltiplas Personalidades


Notas iniciais do capítulo

Hey hey não demorei nada né?
Ai como sou linda -n auhsuahsuahs'
Pessoas, vou postar só mais esse hoje, domingo eu escrevo loucamente (amanhã tenho compromisso u.u)e segunda termino sabagaça u.u (já disse isso né? Só pra reforçar u.u)
É isso ai u.u
Boa leitura :3



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–O que temos até agora? –perguntou Castiel bufando no pescoço do irmão.

–Se parasse de me perguntar isso de cinco em cinco minutos talvez tivéssemos mais resultados. –retrucou Armin.

Castiel bufou mais uma vez, mas se afastou. Armin já era lento e parecia mais devagar sob pressão por isso ele o deixou sozinho, apesar de se conter para não dar uns bons tapas na cabeça burra do irmão. Não mencionar a semelhança entre a letra fora a coisa mais estúpida que o irmão já tinha feito, um erro que apenas policiais novatos poderiam cometer sem grandes consequências. Bufando mais uma vez Castiel saiu do quarto e foi procurar Nathaniel.

Quando o irmão saiu Armin sentiu um enorme alívio, com Castiel fora do quanto ele poderia fazer uma busca mais profunda sobre Alexy sem alertar o irmão que com certeza ficaria pentelhando em cima dele. Seus dedos deslizavam no teclado enquanto ele passava pelo primeiro firewall da policia pegando a lista de suspeitos do caso, e só depois de achar as informações básicas sobre Alexy ele começou a fazer a tal busca mais profunda.

No final, Armin foi apresentado a alguém diferente da pessoa que ele estava acostumado. Ele nunca ligaria Hannibal Childfield à Alexander Conners, pessoas totalmente diferentes. Enquanto um era violento, agressivo, imprevisível e principalmente instável, o outro era totalmente o oposto. Hannibal foi diagnosticado aos sete anos com múltipla personalidade, frequentou vários terapeutas e tomou medicação controlada, talvez ainda tomasse, mas ele nunca melhorou de seu estado. Como ainda gostava do amigo, e estava muito preocupado com Caro, Armin preferiu ignorar por algum tempo essas características dele e se concentrar em achar alguma referência ao lugar em que Alexy pudesse ter levado a garota.

–---X----

Caro observava os movimentos de Alexy por todo o espaço, ali a postura tensa dele variava muito, de austera para relaxada, de confiante para apreensiva, por vezes ela achava que ele não sabia onde estava e a olhava com uma expressão assustada e por outras ele a olhava com ódio, pena, desprezo, afinidade. Muitas faces de um mesmo Alexy.

Ela não sabia mais o que esperar, seus calcanhares doíam com a posição em que estava, mas ela não se arriscava sem mover; seus pulsos já estavam esfolados de tanto tentar se libertar, seu estômago clamava por comida, apesar dela achar um absurdo conseguir pensar em comida numa situação daquelas; e sua cabeça doía muito, mil coisas passavam por sua cabeça e ela estava emocionalmente cansada de tentar acompanhar as mudanças de humor de Alexy.

Voltando a caminhar ele pensava no que fazer com Caro, ainda não havia se decidido, muitas coisas passavam por sua cabeça, seus pensamentos estava confusos, isso vinha acontecendo com frequência mais precisamente desde a morte de Will, quando ele parara de tomar aqueles inúteis remédios. Não precisava deles afinal, conseguira grandes feitos sem eles. Seus novos cabelos eram uma prova disso.

Erguendo a cabeça de um modo arrogante ele se aproximou de Caro, que parecia um ratinho acuado, ela não tinha aparentemente se movido, mas ele conseguia ver os pulsos vermelhos dela, o suor no rosto que tinha a palavra “medo” entalhada na testa dela. Ele ergueu a mão e passou pelo rosto dela, se detendo na ponta da fita que a impedia de falar, era tentadora a vontade de puxar aquilo de uma vez apenas para ver a cara de dor que ela faria ao sentir seus pelos faciais sendo arrancados, mas ele não poderia se arriscar nem por um minuto caso ela gritasse. Aquele era seu lugar especial e ele tinha que proteger.

–---X-----

O resultado da análise dos cabelos encontrados na mala do quarto de Alexy foram inconclusivas. No relatório constava que os fios não eram humanos, eles estavam cobertos por uma camada de silicone e algum produto químico que impedia a análise completa do folículo capilar. Os peritos disseram que se achassem mais alguma coisa informariam, mas até agora estavam sem sorte.

Por outro lado o resultado da biópsia de Amy Willows tinha saído e os resultados eram um tanto animadores, a garota tinha tido uma overdose. O pó que ela havia fumado, continha várias substâncias químicas, como cloro, heroína, cocaína e comprimidos amassados. Em uma análise mais profunda os peritos descobriam que os comprimidos se tratavam de alguns calmantes e remédios controlados.

Ao ouvir isso Castiel, que antes estava começando a solta fogo pelas ventas pela incompetência dos peritos, se acalmou ligeiramente e foi correndo até o irmão pedir para ele investigar algumas coisas.

–Alexy tomava algum remédio controlado? –perguntou ele assim que entrou no quarto.

–Que eu saiba não, mas Hannibal Childfield foi diagnosticado aos oito anos com múltipla personalidade, então sim ele tomava. –disse Armin com uma expressão calma, enquanto assistia a expressão do irmão se modificar.

–E os dois são a mesma pessoa? –perguntou Castiel com uma voz calma apesar do rosto estar começando a ficar vermelho, Armin assentiu solenemente. –E quando exatamente você planejava me contar isso?

–Olha eu descobri isso agora de pouco, então nem vem com essa calma controlada pra cima de mim, que eu também não to de bom humor. –alertou.

Castiel respirou fundo, e pensou rapidamente se seria preso por espancar o irmão mais novo, logo balançou a cabeça e voltou a se concentrar na criatura a sua frente.

–Tem mais alguma coisa que eu deva saber, antes de te encher de porradas? –perguntou ele com a voz novamente calma.

Armin lançou um olhar desconfiado para ele.

–Tem uma coisa sim, mas não sei se vai ser de grande valia.

–Vou ter que te bater pra falar ou você vai parar de frescura e dizer de uma vez? –perguntou Castiel com uma sobrancelha levantada.

–É um circo. Tá desativado há algum tempo, mas é a primeira referência que achei de Hannibal no mundo, antes de sua mãe viver com O’Neil. A última apresentação do circo foi há alguns anos atrás na cidade de Whistkov. Essa cidade fica a pouco mais de uma hora de distância daqui.

–Whistkov? Sei onde é. –informou Nathaniel que havia acabado de chegar no quarto. –Bem, se essa é nossa única pista, acho que deveríamos segui-la.

–Ok, mas teremos que fazer essa uma hora se transformar em meia hora. Isso se quisermos pegar a garota viva. –comentou, desnecessariamente, Castiel e recebeu dois olhares azedos em sua direção como resposta.

Um barulho no computador alertou Armin, fazendo ele desviar o olhar do irmão, finalmente tinha obtido uma resposta da concessionária que administrava as ruas de Railroad e as saídas da cidade. Ele tinha mandado a descrição de Letterman para os agentes e tinha nas mãos a confirmação do que tinham acabado de discutir. Na tela do computador haviam várias fotos –parciais- de um homem que se encaixava nas descrições enviadas no volante de uma carro utilitário preto, com alguém no banco do passageiro.

Infelizmente as fotos não mostravam o rosto do passageiro, mas Armin tinha certeza que a pessoa era Caro. Era angustiante não saber como ela estava, ele queria que aquele tormento logo acabasse, queria Caro junto dele ou pelo menos a salvo. Por isso passou as informações para o irmão e seu parceiro, para eles trazerem sua Caro de volta.


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Notas finais do capítulo

OMG, EVERYBODY IS GOING TO DIE -n
Opiniões?

Tenho uma curiosidade pra vocês u.u Nossa querida Railroad é a cidade em que eu escrevo apenas fics de Amor Doce e Whistkov será a cidade que eu escreverei minhas fics originais xD

Nooossa que curiosidade Little. (tá eu sei que ela é bem bobinha, mas eu queria dizer isso procês u.u)

Espero que tenham gostado e até domingo/segunda :3
Beijão :3



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