Letterman escrita por Dandelion


Capítulo 15
Namoradinhos


Notas iniciais do capítulo

HEY O/
Como estão? Eu estou bem, acho e.e
Repararam que eu só posto de domingo, mesmo não fazendo nada no resto da semana? Então é que eu fico lendo mangá e procrastinando, desculpem :p

Enfim, Boa Leitura :3



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–Armin, procura o IP do computador que enviou esse e-mail. –pediu Nathaniel que, aparentemente, parecia ser o mais calmo de todos da sala.

–Não vai adiantar. –afirmou Castiel, encarando o chão pensativo.

–É a melhor chance que temos. –retrucou Armin, amargamente.

–Você só vai gastar tempo, um tempo que pode ser usado em outras coisas. –disse Castiel fitando o irmão.

–Foda-se o tempo. Não temos mais nenhuma pista e...

–Ele está certo. –murmurou Caro. –Não adianta procurar pelo IP.

Armin olhou para ela como se a garota fosse louca. De todos, ele pensou que Caro seria a mais interessada em qualquer pista possível, ou algo do tipo, para identificar Letterman e se salvar. Afinal, era a vida dela que corria perigo. Uma estranha raiva subiu nele, fazendo seu rosto ficar num tom vermelho.

–Façam como quiser. –disse ele. Bufando alto saiu da sala, batendo a porta atrás de si. Sem pensar muito Caro se levantou e foi atrás dele, deixando suspeitas atrás de si.

Ela alcançou Armin quando ele entrava em seu laboratório, na verdade o garoto já tinha escutado pelos chamados dela, ele apenas estava com muita raiva para parar e escutar o que quer que ela pudesse lhe falar. Será que Caro não entendia que ele só estava preocupado com ela?

–Armin. –Caro o chamou mais uma vez.

Feito uma criança emburrada, ele se sentou em sua mesa e fez o máximo para ignorar a garota que estava parada na porta. Armin abriu um arquivo qualquer e fingiu ler o que quer que se passasse na tela do computador.

Ele estava realizando um ótimo trabalho em ignorar Caro, que foi todo por água abaixo quando ela começou a soluçar. O choro era baixinho, mas os soluços balançavam o corpo da jovem. O coração de Armin se apertou, então ele se levantou, foi até ela e abraçou.

Caro permaneceu parada por um momento, enquanto ele passava as mãos pelas costas dela numa tentativa de acalmá-la.

–Hey, não chora. –pediu Armin, num tom paciente. Se afastando um pouco dela, ele passou os polegares pelo rosto de Caro secando as lágrimas que caiam dos olhos castanhos.

A garota franziu o cenho e o empurrou, se afastando dele.

–Choro sim, acha que é fácil saber que sou uma vítima em potencial de alguém que é louco? Acha que se eu pudesse não faria qualquer coisa pra me salvar? –perguntou Caro

–E você? Acha que é fácil pra mim? Tenho que viver imaginando, e me preocupando, se você será pega, se vai acontecer alguma coisa com você. Eu não quero te perder, porra! –explodiu Armin, deixando os dois num estranho silêncio.

Uma batida na porta interrompeu os dois, eles se viraram e viram Castiel encostado no umbral. Caro lançou um último olhar para Armin e saiu da sala, esbarrando em Castiel enquanto passava.

–Devo perguntar o que foi isso que eu acabei de ouvir? –disse Castiel entrando na sala.

–Não é nada. –informou Armin, voltando a se sentar na frente do computador.

–Nada? Você não parece muito calmo pra quem não disse nada. –opinou Castiel. Como o irmão não fez nenhum comentário ele continuou. –Sabe o que eu acho? Eu acho que você cometeu a burrada de se envolver com uma potencial vítima, o que é uma merda bem grande.

–Não seja hipócrita vai, a Morgana era o que quando vocês se conheceram? –retrucou Armin.

–Uma interceptadora, Caro é totalmente diferente dela. –se defendeu Castiel. –Só acho que você deveria tomar cuidado.

–Tá, se já acabou seu papel de irmão legal, pode sair. –disse Armin, virando-se para o computador.

–Na verdade eu vim aqui pra outra coisa. –disse Castiel, se apoiando na mesa de Armin e o encarando. –Quero que você divulgue o retrato que a Caro fez. Quero o rosto desse cara em jornais, nas ruas, na caixa de leite, em todo lugar. Precisamos prender ele logo, se você não quer que sua namoradinha seja pega.

Bufando Armin pegou o pen drive que o irmão estendia e começou seu trabalho. Castiel continuou sentado na mesa, observando Armin, que mantinha o cenho franzido. Ele estava achando muito engraçado observar a nova relação do irmão, ficava feliz pela escolha de Armin, mas era muito engraçado irritá-lo.

–---X----

Caro demorou para voltar para a república naquele dia, queria espairecer, e se afundar no trabalho no ajudou muito, na verdade só fez um dor de cabeça aparecer. Tudo o que ela queria era deitar em sua cama e se possível não falar com ninguém, especialmente Armin. Como ele podia dizer que não queria perdê-la se ela nem pertencia a ele?

Ela estava cansada de tudo, muitos problemas apareceram desde que tinha saído do conforto de sua antiga vida. Tudo era um constante problema, ela não aguentava mais. Se pudesse pediria um tempo para descansar ou para pausar a vida. Mas Caro sabia que isso era impossível.

Assim que chegou na entrada da república ela puxou o ar prendendo a respiração e o soltou lentamente, estava muito cansada. Sua cabeça pulsava num mesmo ponto incomodo. Ela estava a ponto de explodir.

Abriu a porta, entrou na casa e tomou um susto ao ver quem a esperava, sentado no sofá junto com Armin.O que ele fazia ali?

–Abbe. –disse ela sorrindo.

O antigo namorado e melhor amigo também sorriu para ela. Ele se levantou e foi até Caro com os braços abertos. Eles trocaram um demorado abraço apertado, matando a saudade.

–O que faz aqui? –perguntou Caro, assim que eles se afastaram.

–As férias do cursinho chegaram, e eu posso ficar por aqui durante uma semana. –disse ele animado.

–Sério? Que legal! –animou-se Caro, enlaçando o braço no de Abbe, ela começou a subir as escadas até seu quarto, ignorando propositalmente Armin, que continuava sentado no sofá observando os outros.

Aquilo o deixou com raiva, quem Caro pensava que era para ignorá-lo?

De punhos cerrados ele subiu até o quarto dela, não pensou em bater na porta, abriu ela de uma vez e puxou uma Caro assustada para fora do quarto, ele a arrastou até seu próprio quarto, a empurrando contra a cama, assim que eles entraram. Voltou-se para a porta e a trancou.

–O que pensa que está fazendo?! –questionou Caro, que já tinha se recuperado do choque e sentia uma raiva crescer juntou com a dor de cabeça que começava a voltar.

–Isso. –respondeu Armin, enquanto acabava com a distância entre eles e selava seus lábios no dela.

O beijo fora um impulso, mas funcionou. Os dois descarregaram suas frustrações naquele contato, que não foi calmo e de exploração como fora o primeiro beijo deles, mas sim um beijo urgente e um tanto agressivo.

O mundo foi esquecido para eles naquele momento, tudo o que importava eram as sensações. -toque, cheiro, gosto– que eles sentiam um do outro. Caro ergueu os braços, alcançando a parte de trás da cabeça de Armin e puxou um pouco, aproximando mais seus rostos e aprofundando o beijo.

Uma batida na porta os fez voltar a realidade, eles se separaram um tanto arfantes e se encararam em silêncio. A discussão anterior ainda não tinha sido esquecida e se erguia como uma parede entre eles. O beijo fora apenas uma reação de seus corpos e uma complicação a mais.

–P-posso sair? –perguntou Caro com a voz vacilante.

Armin a fitou friamente e foi até a porta e a abriu dando passagem para a garota, que passou rapidamente por ele. Assim que ela saiu, o garoto bateu a porta com força, precisava descontar sua raiva, frustração, medo, ciúmes, em alguma coisa.

Ao notar que estava com ciúmes, ele adicionou esse novo sentimento a montanha de coisas que ele já sentia por Caro. Passando as mãos pelo cabelo, deixando ele mais bagunçado, Armin bufou, sentindo-se ainda mais confuso.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
A volta de Abbe é um tanto estranha né? e.e
Cadê o Alexy? e.e
O que vai acontecer com Caro e Armin? e.e
TAM TAM

Só no próximo u.u
Até pessoal u.u
Bj bjs



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