O Recomeço do Sempre escrita por Bru Semitribrugente


Capítulo 52
Eu espero a eternidade se for preciso


Notas iniciais do capítulo

Oie! eu sei que estou super ukltra mega atrasada, mas não tenho tido muito tempo, prova e mais prova, trabalho e mais trabalha, e sim eu tb dei umas saidinhas! mas em fim! aqui está o capitulo que seria maior se eu não estivesse com pressa de postar algo para você não pensassem que eu dessitie da fic. um aviso: EU JAMAIS DESISTIREI DESSA E DE NENHUMA OUTRA FIC! isso vai para os leitores de Taynip tb, se eu já to atrasada nessa imagine nela, vou poster em breve okay ??



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52 P.O.V. Peeta.

Eu acho que estou sonhando, só então me lembro de que eu não tenho sonhos, ou são pesadelos ou não são absolutamente nada. Eu acordo cedo de mais, mas não por causa de pesadelos, ao contrario não tive nenhum essa noite, eu acordei com uma imagem que minha mente criou, uma imagem que me fez acordar apenas para desenhá-la. Não passam de 4 da manha, e eu me encontro deitado de conchinha com Katniss, minha mão está repousada em sua barriga e a dela a segura no local, devagar eu retiro minha mão da dela e depois de sua barriga e me levanto fazendo o menos de barulho e movimento possível. Pego a minha bermuda no chão visto-a e desço as escadas direto para o porão onde pego uma tela em branco e começo a pintar a imagem que me acordou.

Aos poucos um lindo bebê recém nascido aparece, mas o bebê em si é só o complemento, a imagem que realmente me acordou foi a de seus rosto, um de seus olhos era azul e o outro cinza, o lado do seu rosto que tinha o olho cinza tinha certos traços de Katniss, como a covinha na bochecha, e a sobrancelha rala, e o lado do olho azul tinha as minhas feições, mas de um jeito mais feminino, um menino de olhos cinzas de um lado, e uma menina de olhos azuis do outro.

Nas minhas pinturas eu sempre trabalhei com as possibilidades, mas elas estavam tão distantes antes, eu desenhava aqueles quadros para me contentar, me preparar para o futuro distante que seria quando eu finalmente convencesse Katniss a tentar ter o nosso filho, mas eu não sabia que seria agora, eu não esperava que fosse agora, eu esperava que acontecesse naturalmente como aconteceu com o casamento, eu não tive que insistir na ideia, ela simplesmente pensou um pouco e aceitou. Acho que depois de um tempo ela se acostumou com o fato de que isso era evidente. Mas eu sabia que a questão do filho demoraria bem mais tempo, porque não tem como ela se acostumar com a presença de uma criança sem uma criança. Por isso eu pintava eu estava testando fazendo as possibilidades para que quando chegasse eu teria uma noção de como poderia ser, mas eu nunca mostrei para ela, porque eu sabia que desencadearia uma briga, como a que tivemos ontem de noite, eu só não esperava que aquela briga terminasse tão bem, se todas as brigas terminassem como aquela, eu gostaria de ter muitas brigas! Eu a consegui convencer, não com o tempo como eu achei que daria certo, mas com palavras, com aquilo que eu achava, com a minha opinião, com o que eu acho que será melhor para nós, e ela aceitou. Com um pouco de incerteza eu sei que ela está nervosa e não sabe se foi a coisa certa a fazer, mas agora já foi. Já demos a primeira tentativa, e mesmo que não tenham sido quatro como eu queria que fosse eu consegui pelo menos um, e um filho com Katniss era melhor do que qualquer coisa que a minha mente de adolescente apaixonado imaginaria em sonhos, um filho é mais do que eu poderia imaginar, e eu sei que já mais do que ela nunca pensou em ter, e eu sei que é difícil para ela, e eu estou feliz apenas com esse um, mas quem sabe um dia lá na frente ela não mude de ideia, eu tenho certeza de que ela será uma ótima mãe e talvez ela possa querer ser de novo algum dia.

Quando termino o quadro já são quase sete horas, eu o deixo onde está, não o cubro e nem o coloco no portifole para levar para a casa de Delly, eu o deixo onde está, agora que ela sabe sobre eles não tem mais porque me esconder.

Vou até a cozinha e faço café, coloca em duas xícaras grandes e subo as escadas, acho que eu devo estar sorrindo como eu estava depois da nossa lua de mel, não deve estar sendo muito pior, eu entro no quarto devagar, ela ainda está dormindo, ela mudou de posição então ela não está tendo pesadelos também, quando eu chego perto ela se meche de novo virando para o outro lado, ficando do jeito que estava quando eu sai do quarto de madrugada. Coloco as xícaras de café no criado mudo e me sento na cama, devagar eu me aproximo dela e descubro até pouco acima do seu busto, beijo suas costas e vou subindo, ela reclama um pouco, mas eu continuo, quando chega na altura dos ombros eu passo para eles, ela se meche e murmura algo incompreensível, subo pelo seu pescoço até chegar na sua bochecha, e quando abro os olhos eu encontro as Iris de tempestade me olhando.

— Bom dia para você também! — ela diz ainda acordando e esfregando os olhos.

— Ótimo dia! — eu digo e beijo seus lábios.

— Nossa quantos beijos!

— E você merece muito mais! — eu digo— Por que ontem você me fez o cara mais feliz do mundo! — eu digo e faço cócegas nega ela se debate na cama o lençol começa a escorregar, ela percebe que ainda não está vestida.

— Peeta, Peeta, Para ! — ela diz e segura o lençol sobre o peito. Eu paro e a encaro o jeito que ela falou foi serio, mas eu estava vendo o sorriso se formando em seu rosto. Eu a beijo mais uma vez e me sento do seu lado, pegando a xícara e lhe entregando. — Café na cama é? Que luxo!

— você merece muito mais. Sabe você me fez muito feliz por ontem! Foi com certeza o melhor presente de aniversario que eu poderia receber. — ela não olha para mim, olha para tudo em volta., mas depois de alguns segundos ela volta a olhar pra mim.

— Peeta foi só uma tentativa!

— Não, foi muito mais do que isso, foi uma decisão! A decisão da criação de uma família. Bom pelo menos foi isso que eu entendi de ontem. — eu olho para ela, ela parou de olhar nos meus olhos de novo quando eu disse sobre a família, talvez eu a esteja forçando a algo, talvez eu esteja apressando as coisas só porque um imprevisto aconteceu. — você está arrependida do que fez? — ela nega com a cabeça e depois olha para mim.

— Eu só tenho que me acostumar com a ideia, ela nunca fez parte da minha mente, eu tenho que começar a pensar nela desse jeito mais presente, eu não estou arrependida, só preocupada.— ela bebe um pouco do café e só então eu me lembro da existência dele na minha mão.

— Preocupada com o que?

—Uma vez nos jogos você me disse que eu seria uma boa mãe. Por que você disse aquilo?

— Alem do fato de eu querer passar uma mensagem para você deixar de ser idiota e viver a sua vida em segurança e me deixar morrer? — ela afirma. — Eu disse aquilo porque é a verdade, você fez de tudo para me manter vivo nos primeiros jogos, um garoto apaixonadinho de 16 anos, que você mal conhecia, imagine o que você faria para proteger um filho, um filho seu, que você vai amar, e que ele te amará mais do que tudo nessa vida, você tem o instinto de proteger as pessoas Katniss, e é por isso que eu acho que você será uma mãe maravilhosa.

— Proteger e criar são coisas diferentes, eu não vou saber como agir diante de uma criança que vai precisar de mim 24 horas por dia. Diante de um bebe que vai estar dentro de mim, vivendo e crescendo, eu não vou saber como agir nem o que fazer.

— Eu sei isso todo é muito novo, para mim também, eu era o caçula não participei da criação dos meus irmãos. É novo para mim também. Mas você ajudou a criar a Prim, pelo que eu sei você praticamente a criou sozinha.

— É diferente, a Prim não saiu de mim, ela não era minha filha.

— Mas você a amava como uma.

— Mas eu nem me lembro de quando ela era um bebê, eu era uma criança, meu pai estava vivo, minha mãe ainda era uma mãe, eu só comecei a criar a Prim quando ela já era uma criança formada de 8 anos.

— Eu sei que será difícil e diferente mas nós podemos enfrentar isso, nós vamos descobrir como fazer tudo isso!

— Como eu disse eu só preciso começar a pensar nisso como o meu presente a partir de agora.

— Eu sei. Desculpe. — não sei exatamente por que eu estou me desculpando mas eu sinto a necessidade de fazê-lo.

— Tudo bem!

— Eu tenho que ir para a padaria. Pretende fazer algo hoje?

— O mesmo de sempre. E o que tiver para fazer.

— Tudo bem então! A gente se vê mais tarde, acho que não vou voltar para almoçar tenho que compensar por ter fechado sedo ontem por culpa sua! — eu digo e começo a me levantar!

— Minha culpa? O aniversario era seu a culpa é minha?

— Exatamente.

(...)

— Bom dia Pessoal, bom dia Agenor. Bom dia Ali! Bom dia Tadew!— eu digo quando chego a padaria. Delly se aproxima me olhando desconfiada eu a abraço. — Ótimo dia Delly! — ela me abraça de volta sem entender nada.

— Pelo visto a noite foi boa!— ela diz depois que eu a solto e me dirijo a cozinha, visto meu avental e lavo as mãos.

— A minha noite foi muito mais que boa!

— Acho melhor eu nem perguntar por que! Acho que a Katniss não falou nada sobre um pequeno... incidente não é?

— Na verdade ela falou sim! — eu olho para ela e o sorriso dela saiu do seu rosto, eu resolvo me divertir um pouco com a situação. Eu me aproximo dela sem expressão nenhuma e quando chego perto dela eu cruzo os braços e a encaro.

— Ah Peeta, me desculpe foi um acidente eu me esqueci de ....— eu não a espero terminar a frase, eu me aproximo mais dela e a abraço. — é ? Peeta?

— Obrigado! — eu a solto e seguro em seus ombros.

— Por ter revelado o seu segredo para a única pessoa que não podia saber dele?

— Exatamente! Ajudou-me muito!

— O que você quer dizer?

— Eu quero dizer que graças a você eu e Katniss tivemos uma conversa muito seria, e ela aceitou!

— Ai meu Deus! Ela aceitou o que?

— Exatamente isso que você esta pensando! Ela aceitou ter um filho, na verdade ela aceitou ter só um mesmo, mas já é mais do que eu poderia imaginar!

— Ai Meu Deus Peeta! — ela começa a pular e me abraça. — Eu não acredito! Então você não está tão bravo comigo?

— Delly eu vou ter um filho! — eu digo.

— Eu sei! — ela começa a pular de volta.

Acho que os clientes adoraram o meu bom humor, hoje deve ter sido o dia mais movimentado do semestre. Quando são quase 17 horas Katniss aparece por lá, ela deve ter ido caçar, ela sempre vem para cá na volta, e ela está com as roupas de caça. Assim que Delly a vê ela sai correndo e a abraça.

— Katniss você é a melhor cunhada que eu poderia ter.— ela diz a soltando, Katniss me olha confusa só então ela entende.

— Ah, você já sabe! — ela diz

— Sim! Que bom que você tomou essa decisão, ela vai te fazer muito bem. — Delly a solta e volta para o trabalho, Katniss fica parada onde estava olhando para o chão eu me aproximo e a ouço falar muito baixo “ eu espero que sim” acho que não era para ela ter dito isso em voz alta, muito menos para eu escutar, eu coloco a mão no rosto dela o puxando para cima para que ela me olhe.

— você está bem?

— Estou.

Ela fica um tempo lá conversando com as pessoas mas em nenhum momento toca no assunto bebe ou que ela pretende ter um bebê.

No caminho de volta para a casa eu penso que talvez eu esteja apressando de mais tudo, ela já aceitou ter um filho, e nós ainda tentamos uma vez, e eu contei a Delly e provavelmente amanha Panem inteira ficará sabendo se depender dela.

— Katniss? — eu a chamo quando entramos em casa.

— Sim?

— Sabe, eu sei que toda essa historia de filho é complicada com a gente e eu sinto que eu estou te obrigando a algo que você não quer!

— Peeta a gente falou sobre isso ontem e hoje, eu já escolhi ter, eu só preciso me acostumar com esse fato.

—Exatamente, eu não quero que você se sinta presa por uma escolha que você fez, você tem a liberdade de voltar atrás, não importa o que você tenha dito antes, eu estava disposto a esperar antes e eu continuo disposto a esperar agora.

— Eu sei, mas talvez o que todos estão falando seja verdade minha vida se resume a ajudar as pessoas, caçar e ser sua esposa! — nunca me cansaria de ouvi-la dizer isso. — Talvez seja bom! Eu só tenho que me adaptar a ideia!

— Então eu estou disposto a esperar que isso aconteça, a gente não precisa mais tentar até que você esteja segura com isso! — ela me encara por alguns segundos, eu me aproximo dela e seguro seu rosto.

— Obrigado! É o que eu preciso!

— O que são alguns meses para quem esperou a vida toda!

— Talvez não demore tanto assim!

— Demore o tempo que quiser!

Eu estou disposto a esperar a eternidade por isso!


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, posto só a partir de quarta, tenho prova segunda terça e quarta e tenha que estudar muito se não eu me ferro no semestre!
comentem!