Facção. Dos. Perdedores escrita por jonny gat


Capítulo 7
O Adeus e o Olá.


Notas iniciais do capítulo

daqui a pouco para com o nonsense



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Obviamente, era uma nova emoção para Deck puxar o gatilho pela primeira vez. Caso acertasse o tiro certeiramente nas costas da Ino, ela seria a primeira pessoa que o jovem mataria. Caso acertasse o tiro, largaria de ser um simples certinho de merda e seria levado ao mal caminho. Caso acertasse o tiro, poderia provar não só para si mesmo que não era um frangote, e muito menos um lixo. Infelizmente nem munição havia para acertar tal mulher.

Deck estava intimidado. Porém, acalmou-se rapidamente ao ver o confiante sorriso de Frota. Esse que estava em sua direção.

A oficial que, por puro reflexo, girou o corpo num movimento anti-horário com a intenção de acertar um poderoso chute na parte lateral da face de Deck.

BACKHAND KICK.

Porém, para a sorte de Deck e para o azar de Ino, Frota salvou o jovem menino de óculos com um sutil e poderoso ataque no abdômen de tal enquanto executava o giro destacado anteriormente.

Deck estava paralisado. Primeiramente, estava em choque pela velocidade do ataque de sua adversário. E, segundamente, pela exatidão do chute de Frota que fez ino sentir como um pássaro voa por alguns segundos.

– Não era pra tanto, Frota. – Comentou Robin.

– Tanto faz, ela já estava enchendo o saco mesmo. Creio eu, que mesmo ela sendo filha do Bin Laden, Chuck Norris ou John Travolta, seria impossível sobreviver a este golpe. – Comentou Frota.

O Backhand kick consiste numa corrida rápida, que ganha força graças da velocidade que o ataque é executado. Se o descrevermos de forma comum, seria algo comparado a uma voadora, porém sua conclusão é executada de forma realmente bruta que causa um dano interno do adversário. É claro que, por ser um golpe realmente poderoso, Frota já estava cantando vitórias e dado as costas para Ino.

Esta que novamente levantou-se. Ino era uma mulher treinada por um dos mais poderosos comandantes: Molly. E isso lhe dava vantagem sobre os outros seres ali presentes. Por ter sido treinada com tal, Ino tinha como principais características a sua enorme resistência física e seu enorme charme, obviamente. Mesmo tendo levado tal golpe, Ino ainda ousou levantar-se. O estuprador ali presente, por estar cantando vitória, nem ao menos achou necessário olhar para trás com a intenção de realmente ver se realmente havia derrotado sua adversária. No caso, Frota não havia derrotado-a e sim estava prestes a levar um certeiro ataque na nuca. Porém, seu companheiro de trabalho, Robin foi rápido o suficiente para desaparecer e reaparecer. Tal que reapareceu em frente a Ino, bloqueando o ataque com uma mão aberta e usando a outra para dar um soco certeiro. Porém, seu soco, também fora bloqueado.


– Você está acabada. – Comentou o assassino. – Olhe seu estado. – Esclareceu seu comentário anterior.

Ino ignorou e ocultamente, assim como Falcão a pouco, procurou arma qualquer em seu bolso. Por sorte encontrou, mas não era nada que pudesse vencer Robin; era somente uma faca minúscula e fina.

– Temos companhia. – Avisou Frota, enquanto apontava para sua esquerda.

A oficial olhou para a direção em que Frota apontava. Lá estavam coincidentemente localizados dois ou três fugitivos da mesma delegacia de antes. Além de estar coberta de seu próprio sangue, Ino teria que encarar mais três adversários, ou seja, mesmo para uma pessoa como ela, era totalmente impossível no estado em que estava.

– Nos veremos novamente.

Logo após essas palavras, então, Ino sumiu.

Foi claro que sua frase de despedida foi um tanto clichê, porém quando se trata de despedidas não há dúvidas que os homens são melhores nelas do que elas mulheres (principalmente pelo fato delas chorarem e espernearem). Porém, Ino não estava se despedindo de um amigo ou algo do gênero, despedia-se de um fora-da-lei, ou seja, um inimigo não só seu, mas também de todo o governo. Ou seja, mesmo com a frase clichê, não havia razão alguma para chorar.

– Vai deixá-la escapar assim? – Perguntou Frota, indignado.

– Tsc. – Resmungou Robin cuspindo no chão. Somente quando fora olhar para Deck que percebeu tamanha quantia de fugitivos ali presentes.

Em meio a tantos seres olhando para si de olho torto Frota não tinha o que falar. Robin estava espantado por ver tantos rostos familiares que via na TV no quadro de “Finalmente foi preso.”. O estuprador então disse:

– Vocês têm algo a dizer? – Assim como os muitos que estavam olhando torto para si Frota também não tinha o que dizer.

Um com uma enorme cicatriz que cobria seu rosto se pronunciou:

– Eu tenho. – Pronunciou-se um fugitivo dali. – Que porras são vocês? – Estava tentando irritar Robin, Frota e Deck.

Robin percebeu que estava sendo provocado e decidiu (tentar) se impor:

– Não te interessa, tiramos vocês daquela maldita prisão. – Suspirou. – deviam estar putos agradecidos por isso. – Concluiu pensando que seu argumento havia sido perfeito.


– E daí? – Provocou novamente o mesmo fugitivo.

– Qual é o seu nome, cicatriz? – Perguntou Frota referindo-se ao homem que realmente irritava Robin.

– Meu nome? – Debochou como se fosse uma pessoa importante. – Ora, porra. Isso não te interressa!

– Sou Robin, o assassino. – Se intrometeu Robin.

– Foda-se, nunca ouvi falar. – Desprezou o homem.

Robin foi praticamente insultado e se não quisesse perder (ainda mais) sua moral com esses putos fugitivos devia calar a boca, e assim fez.

Uma bela mulher se aproximou de Frota. Tinha seus cabelos curtos e negros, assim como os seus olhos. Meio baixa, porém uma bela mulher. Na verdade aquele belezura não poderia chamar-se mulher, era mais para um aglomerado de beleza.

Pegável, pensou Robin no mesmo instante que mirou seus olhos para a parte de trás da mulher.

– Estou totalmente agradecida. – Comentou a mulher que precisava olhar para cima para conseguir olhar nos olhos do estuprador. – Diga qualquer coisa que eu a faço!

Obviamente, a belíssima fugitiva deduziu que Frota iria ordenar algo totalmente ilícito e imoral, e realmente iria. Porém, Frota, por lembrar-se de um pequeno detalhe, esse que poderia definir a continuidade de sua vida, preferiu pedir algo mais... Comum, pelo menos naquela época.

Deck estava espantado pela quantidade de fugitivos o encarando, praticamente todos. Somente para disfarçar o imenso medo que sentia decidiu olhar para qualquer lado, poderia ser qualquer um, menos aquele. Sua visão não foi uma das melhores: certa parte da saia da mulher próxima a Frota estava maior do que devia, havia um certo “relevo”, parecendo, inclusive, que ela obtinha um pênis (talvez realmente era...).

– Mas que...? – Indagou espantado o garoto.

Porém fora ignorado como de costume.

– Certo. – Concordou Frota que logo após volto a olhar para os olhos da mulher. – Entre para nossa facção... – Era um pedido repentino, porém comum.

– Talvez. – Respondeu a mulher (o homem). – Aliás, qual o seu nome?

– Meu nome é... Chame-me de Frota, assim que todos me chamam mesmo... E o seu? Qual é? – Perguntou Frota, curioso.

– Ade. – Sorriu novamente a mulher cujo nome não era um dos mais comuns.

– Legal. – Comentou um fugitivo que vestia um terno branco similar ao de Xupa. – Vocês têm uma facção? Quero entrar, desde que possa meter a porrada. – Pediu.

– Não recusamos ninguém. – Disse Frota.

– Meu nome é... – Refletiu o fugitivo e criou no mesmo momento um apelido qualquer. – Roger.

– Quem quer ser de nossa facção? – Berrou Frota.

– Você tem uma cara de viado... Gosta de dar o cu? – Perguntou o mesmo.

– E você é macumbeiro para usar roupas brancas? – Indagou Frota, caçoando de forma indireta.
– Sim. – Afirmou.

Frota realmente ficou realmente surpreso. Nunca havia conhecido um macumbeiro e nem queria conhecer, e, por isso, e também por não querer ter a maldição do Orixá de “Morocutum”, o estuprador tratou de não olhar para o homem de branco, apenas por prevenção.

O homem da cicatriz, cujo nome não havia sido revelado, era realmente alto, com ombros largos e braços e pernas fortes. Enquanto seu musculoso peitoral, praticamente pulava para fora de sua excitante camiseta. Tinham cabelos longos e louros, enquanto sua pele, morena, o fazia ter uma aparência um tanto excitante.

O outro, o macumbeiro. Era um homem totalmente albino, assim como suas roupas. Era totalmente obeso, e demonstrava toda sua gordura a partir de sua pança totalmente enorme.

A outra, Ade, não precisaria ser novamente descrita. Não sua aparência, é claro, apenas sua ação.

Ade, rapidamente, apareceu e novamente desapareceu. Tal movimento foi realmente veloz, e nem mesmo Robin pode prever tal.

Deck foi rapidamente nocauteado.

– Mas o que!? – Indagou Deck, caído ao chão.

Ao Deck tentar levantar-se, Ade reapareceu acima de tal. Pisando nas costas de tal, que soltou uma baita onomatopéia que representava claramente a dor, com a intenção de evitar com que ele levanta-se.

– Rendam-se. Ou mato ele. – Disse, com um olhar ameaçador.

– Pode matá-lo. Ele não é nada além de lixo. – Disse Robin.

– Não. Vocês não têm essa opção. Eu vou levar vocês dois também.

– Tente. – Robin sorriu.

Ade rapidamente olhou para os outros dois fugitivos ali presentes (no caso, Roger e o outro cujo nome não havia sido pronunciado). Olhou para tais com um olhar ameaçador. Os outros entenderam isso como uma chantagem ao melhor estilo “me ajuda, ou morre”.

– Faço questão de metê-los a porrada. – Disse o musculoso, enquanto mostrava todos os seus músculos.

– Não faz não. – Disse Robin.

– Faço sim. – Argumentou o mesmo. Na verdade, não era um argumento, era mais para algo que uma criança diria.

– Frota, ele faz seu tipo? – Perguntou Robin. – Já estou cansado, cuide dele.

– É claro que faz meu tipo. – Respondeu o homem de óculos escuros.

Frota esperou o ataque do homem musculoso, que não demorou. O ataque, porém, acabou sendo um tanto imprudente. E, Frota, que não tinha nada a ver com isso, apenas desviou e acertou-o uma bela punhalada na barriga, seguida por um outra na face e outros dois chutes no peitoral.

– MEU ROSTO, MEU LINDO ROSTO!! – Exclamou, preocupado com sua beleza.

– Errado. Só eu sou bonito nesse mundo. – Comentou Robin.

O contra-ataque de Frota foi, obviamente, poderoso e, por isso, acabou deformando de forma total a face do Senhor Musculoso, o transformando em um caipira totalmente narigudo. Não demorou muito para tal morrer.

Obviamente, o macumbeiro ficou surpreso. Se um ser tão musculoso como aquele foi nocauteado, digo, morto em questão de segundos, ele, cuja barriga era maior que seu órgão reprodutor (isso que era uma vergonha não só para tal, mas também para sua esposa que na verdade era um traveco), estava totalmente ferrado.

– NÃO VOU DEIXAR VOCÊS ME MATAREM!! GOLPE DAS ARTES DEMONÍACAS,... – Dizia, antes de ser interrompido.

– Cara, você está na fanfic errada. – Comentou Robin, enquanto deu-lhe um poderoso soco no rosto.

Obviamente tal soco também resultou na morte do fugitivo em questão.

– Humph, fracos. – Comentou Ade, enquanto desaparecia.

–... – O assassino ficou sem palavras.

Deck então, tratou de levantar-se lentamente. Estava com uma enorme dor nas costas, essas que estavam totalmente borradas de lama, assim como o resto de suas roupas. Porém tais borrões não eram nada comparados as feridas de Robin, apenas alguns arranhões de fato, porém os de Falcão era algo realmente lastimável... Perder um braço é algo realmente ruim... Porém, ele que se foda! A vida continua, meus amigos.

– MAS QUE PORRA FOI ESSA? – Perguntou o assassino enquanto a anarquia que havia visto se espalhava por sua mente.

– Bem, pelo menos todos estão bem... – Comentou Deck.

– Calado, você só fala merda. – Interrompeu o assassino.

O silêncio então tratou de reinar assim como sempre reinava. Porém, seu reino caiu após alguns segundos, quando Frota decidiu pronunciar-se.

– Então, quantos temos na nossa facção? – Perguntou Frota.

– Quantos? Bem... Acho que... Três, digo, Cinco. – Comentou Robin.

– Cinco? Está contando comigo? – Perguntou Deck.

– Alguma objeção? – Indagou o assassino com um olhar horripilantemente ameaçador.

Deck negou com a cabeça.

– Com o Falcão e aquele outro também? – Indagou Frota.

– Sim.

– Mas eles estão fudidos, literalmente. O que faremos com eles? – Perguntou Frota.

– Sei lá... Acho que podemos fazer uma visitinha ao doutor Gepeto...

– Doutor Gepeto? – Indagou Deck.

– Sim... Um conhecido meu. – Comentou Robin.

– E onde ele mora? – Indagou novamente o jovem.

– Onde ele mora? Bem, nesse horário creio eu que ele ainda esteja trabalhando. – Respondeu Robin.

– Ele trabalha?

– Sim, no hospital. Olha, eu só sei que eu estou muito cansado e que não tenho forças para carregar esses dois putos aí.

– Pode deixar comigo. – Disse Frota.

E, num movimento rápido, Frota confiou em sua força brutal para agüentar o peso tanto de Falcão quanto do outro oficial desmaiado em suas costas. Foi um movimento brusco, porém obteve sucesso.

– Agora, vamos.


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