A Dama Solitária escrita por Alice Zahyr


Capítulo 11
Os Dois Anjos se Encontram - Parte I


Notas iniciais do capítulo

Hey, gente, eu particularmente amei esse capítulo kkkk *-----* Espero que vocês gostem, e leiam as notas finais!!!



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Desde a profecia, Cineres se agitara, mas as damas se calaram. Murmurinhos tomavam conta do Castelo Bellatore, onde Serena, Logan, Angelo, Elizabeth, Gabriela, James e Tevon ficam, geralmente visitados pelas cinco irmãs. Mas não naqueles dias. A profecia fora lançada, e agora todos estavam ansiosos e curiosos.

Os dias pareciam passar mais rápido, afligindo Gabriela. A garota até mesmo tentou voltar para Naeven, a sua cidade, mas desistiu depois de concluir a impossibilidade de sair de Cineres. Os Milites viviam de burburinhos, e ela conseguia ouvir boa parte deles...

Será ela a escolhida?... Será ela a salvadora?... Que nada! Ela foi marcada por Freia, vai nos trazer morte e guerra!... A garota é um mal presságio, deve ser morta!... Calem-se, Mirty disse que ela nos traria a salvação! Frases como essa começaram a se tornar comuns, mas não menos dolorosas. Ser chamada de salvação era tão ruim quanto ser chamada de destruição. Gabriela não queria ser nenhum dos dois. Dias atrás, ela só estava fugindo de outro Natal chato. Mas o destino lhe revelou algo o qual jamais poderia imaginar. E agora ela estava presa naquele mundo, tendo de aguentar a insuportável dor da verdade: ela fora marcada por Freia. Ela era a Imortal. E agora fazia parte da profecia de Cineres. A profecia que todos esperaram durantes décadas ansiosamente. Só havia um problema: a profecia envolvia Gabriela e o Anjo das Sombras.

E isso, definitivamente, significava destruição.

***

– Gabriela... - Serena andava impaciente pelas imediações do castelo, tendo cautela com a grama venenosa. A Bellator procurava por Gabriela, que vinha se esquivando de todos desde a Profecia. Bastou um passo em falso, e ela quase caiu de cara num buraco.

– Opa, cuidado - era James, o Mentalista. Ele segurou Serena rapidamente.

– Obrigada - ela disse, envergonhada - Você não viu Gabriela por aí?

James coçou a barba cavanhaque e olhou para cima, depois de por Serena de pé.

– Desculpe - ele deu um sorriso torto - Acho que ela não quer nenhum de nós por perto. Por enquanto. Acho.

Serena andava em direção á Primeira Torre, onde os Milites vigiavam cautelosamente cada canto da fronteira de Cineres. James a acompanhava.

– Se continuarmos assim, vamos enfraquecer - ela comentou - James, eu estou muito preocupada. Nem as damas apareceram. Tive que treinar os Milites sozinha ontem, pois Angelo não está... Não está... - Serena sentiu sua voz falhar. Falar de Angelo, desde a chegada de Gabriela, havia se tornado algo doloroso. E James percebeu.

– Não estão bem. É perceptível - James observou, revirando os olhos - Por que não me chamou? Eu poderia enviar algum guerreiro mentalista.

Serena remexeu os cabelos, nervosa.

– Eu... Eu chamei Tevon, mas...

– Por que não me chamou? - James parou, e perguntou, olhando em seus olhos. Serena não respondeu. - Serena, eu te encontrei em Cineres, eu cuidei de você, somos amigos, você nunca precisou ter vergonha de me pedir ajuda. Eu teria enviado algum aprendiz sem problemas. Tenho muitos líderes sem o que liderar - James deu um riso.

Então os dois prosseguiram a caminhada, em busca de alguém que apenas não queria ser encontrada.

***

"Gabriela... Você precisa procurar Diana..." Uma voz sussurrava na cabeça de Gabriela nítida e assustadoramente, causando-lhe arrepios. "Gabriela... Eu te escolhi, você me deve sua vida agora" E seguia-se uma risada fraca.

A garota estava deitada debaixo de uma grande árvore. A copa ao redor facilitara seu sono. Uma espécie de clareira envolta por uma brisa fresca e aconchegante. As árvores possuíam longos galhos tortuosos que se entrelaçavam entre si, com folhas vermelho-sangue e flores douradas que brotavam e caíam sobre a terra. Gabriela adormecera ali, sem nem perceber onde estava. Aquela era a floresta mais mortal de todas. O cheiro, as cores, tudo ali era mágico e ilusório, e uma vez que alguém adormecesse, as chances de ficar ali para sempre eram quase totais.

Mas a voz continuava a importunar o seu sono.

Você não deve obedecer a Profecia... Há outra Profecia. A verdadeira, e está escondida nas Profundezas do Desespero... Os sussurros começavam a aumentar gradativamente. Saia de Cineres... Vá para o Leste, eu lhe mostrarei o caminho. Desta vez, a voz falou firme, acordando Gabriela num salto.

– Ah! - Gabriela respirou fundo, assustada. Ela se pôs de pé rapidamente, bateu a terra da roupa e então começou a andar, tentando sair dali o mais rápido possível. Mas a cada passo, algo parecia puxá-la na direção contrária, até que ela estava andando curvada para conseguir sair dali. A voz ecoava em sua cabeça, como um delírio, mandando que ela saísse logo dali, mas estava difícil demais.

As árvores ao seu redor mudaram de cor. Do vermelho-sangue de antes, ficaram cinzas e suas folhas começaram a queimar, alastrando as chamas velozmente. Logo Gabriela se viu numa floresta flamejante, presa no fogo. Ela ergueu as mãos, tentando usar algum de seus poderes, mas não conseguiu nada, exceto a sensação de que suas forças estavam sendo sugadas. Ela conseguia sentir seu sangue afinar entre as veias que estavam sendo pressionadas por alguma gravidade fora do comum.

Foi então que uma voz gritou.

– Gabriela! Ali! Corre! - era Serena, vindo em sua direção rápida quanto um cervo. Havia um homem atrás dela, correndo tão rapidamente quanto. Ele estava vestido com uma roupa preta, meio gótica, mas era impossível confundir seus olhos: castanhos dourados, só podia ser James.

Quando os dois pareciam perto o bastante, Serena lhe estendeu a mão amigavelmente, e James se manteve a seu lado, sorrindo para Gabriela, cuja mente já estava cega numa ilusão muito forte. Gabriela estendeu a mão para Serena, mas então ouviu uma voz firme falar:

– Ela está numa ilusão, não chegue mais perto - James disse e pôs a mão na frente de Serena, afastando-a. - Deixa comigo. - ele disse, e então dobrou os joelhos como se fosse correr uma maratona. Um, dois, três... - Illusionem, evanescit!

Depois que James falou essas palavras, Gabriela sentiu a gravidade diminuir drasticamente. O que era antes uma ilusão deu lugar á realidade, e ela sentiu suas forças voltarem.

– Gabriela! - Serena correu e segurou a garota, que quase caiu.

Serena olhou para James e ele entendeu. O mentalista pegou a garota e a pôs no ombro esquerdo, saindo daquele lugar o mais rápido possível.

– Nós deveríamos ter avisado sobre a Clareira. - James disse, frustrado.

***

– Não dá... Ela não vai sobreviver aqui - a líder dos Milites, Sahé, discutia com os Bellatore no Pavilhão superior.

– Se a cada passo que a garota dá é uma armadilha... Como ela vai ficar viva em Cineres? Precisamos dar um jeito nisso. - Tevon disse. - É melhor exilá-la.

– Chega.

A voz veio do fundo do pavilhão. Perto da janela, estava Angelo, observando o horizonte de Cineres, onde a magia da Zona causava luzes estupendas. Ele ficara na janela durante toda a conversa, sem dizer uma palavra sequer,até que decidiu dar um basta. Sua voz soou tão firme, como um trovão, que todos se calaram, até mesmo Tevon.

Angelo deu passos vagarosos e firmes até o centro, onde em uma mesa negra e grande, com duas extremidades pontiagudas, os quatro Bellatore estavam sentados. Serena lhe mandou um pensamento, mas ele ignorou. Como vinha a ignorando há tempos...

– Quem vocês pensam que são? - ele perguntou, franzindo a testa. Sua voz causou calafrios em Elizabeth. Angelo havia mudado, e havia uma raiva dentro dele que todos ali temiam.

Tevon se levantou, irritado, mas com medo.

– Angelo, agora não é hora de...

– Cale-se! Eu disse chega! - Angelo gritou. Suas palavras foram como um rugido. Tevon fechou os olhos e contou até dez, sentindo um arrepio na espinha. Angelo nunca, nunca, havia reagido daquele jeito antes. E um anjo furioso era o que eles menos precisavam naquele momento - Quem vocês pensam que são? RESPONDAM!

Elizabeth tapou os ouvidos e Logan a abraçou. Serena debruçou-se sobre os próprios braços e tentou uma barreira em volta de seus ouvidos para não ouvir Angelo, mas foi impedida por uma outra força. A força de um Anjo, que não poderia ser nunca confundida.

– Vocês estão achando que podem decidir alguma coisa por aqui? Ela. É. A. Imortal. Droga! - ele quebrou a base da mesa com a mente, fazendo todos se levantarem assustados. - Vocês não sabem como é para ela. Gabriela está sofrendo! Tudo aqui é um lixo, mesmo! O ar é horrível, as florestas são horríveis, tudo tem veneno ou é tóxico. Esse lugar fede metano. E eu tenho certeza que todos vocês agora queriam ter suas vidinhas humanas e inúteis de volta. E você, - Angelo apontou para Tevon, erguendo-o no ar mentalmente - sabe muito bem o que quero dizer. Então, me digam, quem vocês pensam que são? - Angelo perguntou. Ninguém respondeu. - Quem vocês pensam que são? Respondam! - Angelo gritou mais alto, com fúria. Mas no momento em que ele ia fazer um ato estúpido de lançar Tevon metros á frente, Serena ergueu o braço como quem vai jogar uma bola de basquete e paralisou o anjo.

Angelo parou no ar, e Tevon caiu no chão. Serena andou até ele, e segurou o seu queixo com força.

– Eu já estou cansada dos seus surtos. Se você está furioso com algo, guarde a sua fúria para si mesmo, Angelo. Eu não tenho culpa se o seu amor não pode ser correspondido por Gabriela. A culpa é da Profecia, não nossa. Eu digo chega. Já chega, Angelo. É melhor você ir embora daqui. - Serena disse cada palavra firme e pausadamente, e então permitiu que Angelo tomasse seus movimentos. Os olhos do anjo marejavam fortemente, mas ele era orgulhoso demais para chorar na frente de todos ali.

Depois disso, duas grandes asas brancas se abriram, e o anjo voou para longe dali.

Serena virou-se para trás e encarou cada um com o queixo erguido. Àquela altura, todos já sabiam do motivo pelo qual Angelo estava se revoltando...

Flashback on~

– Angelo! - Serena chamou-o entre risadas - Olha isso, vem cá!

Angelo saiu correndo dentre as árvores brancas que os cercavam e foi em direção á Serena, pegando-a no colo e erguendo no ar. Ele tinha um sorriso largo no rosto enquanto via Serena rir e jogar a cabeça para trás.

Era um dia bom em Cineres, o que era raro. Diana prometeu céu e sol, e por isso os dois estavam tão alegres. Serena e Angelo estavam perambulando por entre as florestas, tendo o cuidado de não cair na Clareira das ilusões. Acabaram se perdendo entre árvores verdes e brancas de frutos coloridos e atraentes.

Serena puxou um dos frutos dos galhos e, inocentemente, mordeu um pedaço. Então começou a rir, e chamou Angelo para rirem juntos.

– O que é isso? - ele perguntou, desconfiando, diminuindo as risadas.

– Experimenta! Juro que não é venenoso! Eu só me sinto boba... Hahaha... - Serena disse. Ele mordeu um pedaço, mas não sentiu efeito nenhum. Serena o olhou, frustrada. - Droga, esqueci que você era um anjo.

– Serena, me dá isso aqui. - Angelo disse, sentindo sua mente embaralhar. Ele tomou a fruta vermelha de suas mãos e observou-a, quando algo em sua mente entregou o erro que fizera: "O fruto alucinógeno". - AH, não. - Angelo murmurou.

Diana havia falado para ele sobre uma fruta que causava alucinações. Isso incluía: risadas bobas, ilusões e visões. Visões reais, sobre profecias e sobre o futuro. E fora o que acontecera com Angelo segundos depois...

"Da própria morte a promessa virá

A salvação da Dimensão que Cineres trará

O triângulo entre o anjo, o elemento e a sombra

Um amor impossível que decidirá

A Profecia cumprir ou destruir

Ou do anjo e da sombra desistir"

– Angelo,ei, você está bem? - Serena remexia o corpo do anjo, que paralisado pela profecia que acabara de receber, foi possuído pelo horror de seu significado.

Porque uma vez que um anjo se apaixona, ele nunca mais se apaixona de novo. E se a única paixão de um anjo é um amor impossível, então a vida de Angelo seria, para sempre, uma desgraça sem fim.

Flashback off~

P.O.V Angelo

Eu não queria agir daquela forma. Mas eu simplesmente não conseguia. Depois daquela tarde com Serena, onde eu recebi a profecia que desgraçava a minha vida, nada mais me era motivo para ser legal - com as pessoas, e comigo mesmo. Eu não queria mais ver as damas, nem Gabriela, e nem mesmo Serena, a garota com quem eu amava estar desde que caí em Cineres.

Ainda não sabia se o que sentia em relação á Serena era... era... amor. Mas ter ouvido que a pessoa que eu amava nunca me amaria tornou minha vida um inferno. Ninguém, senão outro anjo, entende o que significa isso. Nós, anjos, amamos apenas uma vez, e só de pensar que Serena pudesse estar apaixonada por outro cara que não eu... Quebrava todas as minhas barreiras. Eu tentei ser forte, mas era difícil demais.

Até que Gabriela apareceu. Quando ela chegou, eu me senti diferente. Senti vontade de protegê-la, de estar com ela, e comecei a me aproximar, na esperança de que ela fosse meu verdadeiro amor e pudesse me amar como eu esperava. Serena não me amava - disso eu tinha certeza. Ela tinha alguma coisa com James que era visível pra todos. O cara era uns seis anos mais velho, mas isso pouco importa, afinal o tempo não passa em Cineres...

Gabriela me fez sentir feliz. Como eu não me sentia há muito tempo. E agora eu estou perdido. Eu pensei que pudesse ter me apaixonado por ela, mas quando olho para Serena, sinto medo de amá-la... E de nunca ser amado por ela.

E é por isso que venho agindo tão estupidamente nos últimos dias. Por mais que eu seja um anjo e a bondade seja minha característica principal, algo dentro de mim me impede de ficar bem. Eu simplesmente estou amargo. A vida tem sido amarga, horrível, e fria. Claro, existe a chance de eu sair daqui e me apaixonar por alguma humana normal, mas quem foi que disse que eu vou sair da Dimensão?

Depois de Serena dar um basta ao meu comportamento de adolescente revoltado, engoli meu orgulho e voei para longe dali, sozinho com minha dor. Passei das imediações de Cineres. Voei por alguns longos minutos que nem percebi a distância percorrida. Fui baixando vagarosamente, até que vi uma fogueira no meio de algumas árvores e quatro pessoas vestidas de roupa preta. Pude ouvir algumas palavras quando me concentrei neles.

– A garota já chegou, Levi. O que eu devo fazer? - uma garota encostada na árvore perguntou a alguém mentalmente. Telepata, Angelo pensou. O anjo se aproximou mais, e por medo de ser visto, recolheu suas asas e vestiu o capuz de sua capa, tornando-se invisível.

A garota que falava com alguém telepaticamente era visivelmente uma Serva das Sombras. Sua aparência não poderia ser mais parecida: pele levemente bronzeada, olhos castanhos, cabelos castanhos lisos medianos com ondulações. Ela vestia uma calça de couro preta, camisa preta e jaqueta de couro preta: Serva das Sombras. Não havia engano.

Tentei entrar em sua mente e ouvir com quem ela estava conversando, mas foi mais difícil do que pensei. Na primeira tentativa, senti uma força descomunal bloquear minha entrada. A garota mudou de postura na mesma hora, desconfiada. Provavelmente, a outra pessoa com quem falava devia ser um mensageiro. Tentei de novo, mas de outra forma. Em vez de ir direto no assunto principal da conversa, fui pelos arredores da mente da garota, começando pela parte das memórias, que certamente estavam vulneráveis. E consegui.

Seu nome era Jennifer Carter, nascida no Sul do Canadá. Caíra em Cineres na véspera de Ano-Novo, na parte Sul da Dimensão, onde fica a Terra das Sombras. Depois disso, não consegui ver mais nada, pois aquela força que eu sentira antes voltou, mas literalmente. Levi me apareceu na mente de Jennifer perguntando quem estava tentando invadir, mas ele não conseguiu me enxergar, pois eu estava invisível.

Eu vi, cara a cara, quem era Levi. Não se tratava de um Mensageiro.

Levi era o Anjo das Sombras, e ele estava á procura de Gabriela.


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Notas finais do capítulo

Poisé, eu já posso prever as reclamações de "Ain Alice não teve nada demais nesse capítulo", então eu quero falar uma coisita com vocês. Nos livros normais, impressos, os capítulos vão acontecendo aos poucos não é? E ninguém reclama disso! Essa história não é só MAIS UMA fic, eu realmente estou escrevendo como se fosse um livro digital... E as coisas não acontecem tão rápido quanto vocês querem. Muita gente inclusive tem preconceito com as histórias postadas no Nyah! porque vem pra cá ler só coisas bobas, e não tem paciência de encarar uma história original como essa, querendo logo que a Serena case com o Angelo, a Gabriela morra e a Diana vire a rainha da Inglaterra. Não é assim que funciona, gente, a história vai se construindo aos poucos, vocês ficam tão ansiosos que nem se dão a chance de se apaixonar pelos personagens! Por isso eu peço que comecem a tratar as histórias postadas aqui como se fossem LIVROS, porque tem autores que escrevem BEM e não merecem reviews como "Legal" "Continua" "Nossa que saco eu odeio tal personagem". Tudo bem dizer quem ama e quem odeia, lógico, mas pense, você diria isso pro Rick Riordan? Pra Stephenie Meyer? Pra Kiera Cass, Cassandra Clare, Veronica Roth, Bruna Vieira e Paula Pimenta? Eu acho que não. "Ah, Alice, mas vocês não chegam aos pés desses escritores aí!" E isso significa que nós, projeto-escritores, temos que ler coisas que magoam? Eu demoro em média 3 horas pra criar um capítulo. E já pensou se eu viro uma grande escritora um dia? É daqui que a gente começa, cara, e daqui que vocês aprendem (assim como eu) a serem bons leitores, que criticam (do jeito certo) e elogiam. Não precisa redigir uma carta oficial pra Dilma no review, mas basta começar a enxergar os escritores do Nyah! como escritores de verdade, entendem? Não to dando bronca, jura, só estou falando uma coisa que acredito que vários escritores querem dizer, mas não tem coragem, porque tem medo de perder leitores ;) É isso, então, comentem (se quiser, claro, kkk) e acompanhem *---* Adios~