POV’S Emmett

Minha família realmente não era nada normal, mas isso eu já tinha percebido a muito tempo, logo que eu nasci, mas infelizmente família agente não pode escolher, mas olhando pra tudo agora acho que nasci na família certa, pois se não tivesse nascido um Cullen provavelmente não teria um tio como Carlisle, um primo mais chegado que um irmão como Edward tinha sido e não teria minha Rose, e claro não teria conhecido Esme e muito menos os bebes por quem sou apaixonado, crianças são seres iluminados, não sei o que eles têm em si de tão especial, mas eles com certeza possuem algo. Fomos pro jantar do casamento eu, Rose, Amy e Ethan e sinceramente eu levava jeito com os pimpolho e Rose levava mais jeito ainda, acho que seremos ótimos pais, não sei quando isso de construir uma família passou por minha cabeça, mas só sei que essa idéia a vontade concretizar esse sonho só falou mais alto quando comecei a namorar Rosalie. A festa em si tinha sido um saco só, tirando as partes cômicas, como meu tio que usava uma peruca perder a mesma ao fazer uma dança esquisita na pista de dança, ou Ethan vomitar no noivo da minha irmã ou minha mãe completamente acabada ao fazer o discurso, eu me diverti com tudo pra falar a verdade e só espero uma coisa: não ter aquele povo todo na minha festa, porque eles podem ser ricos, chiques e tudo mais, mas não sabem nenhum pouco se divertir. Eu sei me divertir e fiz a Rose rir a festa inteira e bom se ela não tivesse comigo acho que não teria sido tão perfeito, mas o importante foi que ela foi e parece que gostou, pois voltou pro hotel sorrindo igual criança.

– Gostou tanto assim da festa princesa?

– Foi muito divertido, estou ansiosa em ver o casamento agora.

– Eu não, ver minha família toda mais emperiquitada do que nunca não é uma coisa legal. – ela riu.

– mas aposto que o casamento vai estar lindo.

– isso com certeza, mas o povo aqui as vezes exagera, já ouviu aquela frase que menos é mais?

– Já sim.

– Então eles ainda não aprenderam como coloca-la em pratica, eu gosto de coisas simples. – disse pra ela que me olhou.

– Por isso você gosta de mim então?

– Como assim?

– Porque sou simples. – eu a abracei de lado enquanto dirigia com a outra mão.

– Também por isso.

– E porque mais?

– Porque você é uma garota especial, é diferente e tenho certeza que cada dia ao seu lado será fácil de viver e fácil de ser feliz.

– Eu penso a mesma coisa sobre você.

– Ah é?

– Sim, desde que você chegou parece que meus dias simplesmente ganharam um sentido a mais, tive um motivo especial pra sorrir e agradecer a Deus todas as manhãs. – ok, fiquei completamente besta ao ouvir isso dos lábios da minha princesa, seguimos conversando ate o hotel e depois de deixarmos os bebes seguimos pro quarto dela e minha vontade era entrar e ficar a noite inteira ao seu lado, mas sei que ela não esta preparada pra isso, mas num foi que minha princesa me surpreendeu me convidando pra entrar e depois me surpreendeu mais ainda me deixando ficar, ela foi pro banheiro se arrumar e eu tirei minha roupa ficando apensas de camiseta e cueca e ela ficou com vergonha quando me viu, mas não posso negar que fiquei meio assim com ela usando aquele short, aquela blusa fina, realmente era linda e assim ao natural, sem maquiagem com os cabelos presos ficava ainda mais. Só sei que logo nos deitamos e eu abracei por trás, ela ficou meia nervosa no começo, mas logo relaxou e segundos depois dormiu e eu ficaria muito feliz em dormir ao seu lado todas as noites da minha vida, seja agora jovem ou daqui uns quarenta anos, quando eu estiver careca, cheio de rugas e provavelmente estarei com uma dentadura pra fechar o pacote, mas de uma coisa eu tenho certeza, vou sempre amar essa mulher, beijei sua cabeça e adormeci sentindo o cheiro que seus cabelos exalava.

...

Acordei e não, não tinha sonhado eu estava ali ao lado da minha princesa e ela ainda dormia tranquilamente nos meus braços, sorri com isso, mas me levantei e resolvi fazer um café pra ela, fazer não ne, pedir um café, e foi o que fiz e minutos depois eles trouxeram e eu fui ate a sacada onde havia uma vaso com algumas flores, colhi uma e coloquei em cima da bandeja e então levei pro quarto onde a encontrei com os olhos abertos.

– Olha só quem acordou.

– Oi. – ela disse ajeitando os cabelos.

– Pedi pra você princesa.

– Desse jeito vou ficar mal acostumada.

– Pode ficar, quero viver a vida inteira pra te mimar. – ela sorriu. Tomamos nosso café e depois fomos pro apartamento de Esme onde conversamos com ela que tentava disfarçar o fato de Cralisle ter saído sem falar nada pra ela, mas não demorou muito e ele voltou e eu e Rose logo fomos, pois os dois precisavam conversar, deixei Rose no quarto dela e segui pra casa onde me arrumei, não demorei muito la porque estava uma confusão só com as madrinhas e minha irmã se arrumando e foi ótimo isso, pois não tive que ouvir sermão nem do meu pai nem da minha mãe, voltei pro hotel e passei no quarto de Rose e quando ela abriu a porta pra mim eu quase tive um treco, ela estava perfeita, usava um vestido rosa que começava apertado e terminava mais largo, modelava sua cintura e enfatizava seu colo, seus cabelos estavam preso deixando sua franja cair sobre a testa e usava uma maquiagem leve só enfatizando mais seus pontos fortes, como lábios e olhos.

– Você esta linda. – ela sorriu.

– Obrigada, você também esta. – ela disse, depositei um beijo em seus lábios e entrei e ela voltou a se arrumar, quando terminou fomos pro quarto de Esme e Carl que não estavam prontos, mas também com aqueles dois pimpolhos fazendo bagunça não era uma tarefa fácil.

– Por favor, dêem uma madeira pra esses dois, eu preciso muito terminar de me arrumar. – disse Esme praticamente jogando Ethan no meu colo e eu ri da situação, ela estava com metade do cabelo cacheado, metade liso, uma maquiagem também pela metade, usava um colar com uma pedra verde e ainda estava de roupão, Carl ninava Amy que também não estava afim de dormir, mas então entregou ela pra Rose e logo os dois apareceram prontos e bom seguimos pro casamento que foi uma cerimônia rápida e simples, tirando os choros e as ladainhas faladas de amor verdadeiro, aqueles dois brigavam mais do que não sei o que. A festa foi a mesma coisa e nos não ficamos ate o fim, mas também não estava la tão animada, mas eu dancei com Rose, Esme e Carl também dançaram...enfim ate que foi agradável, voltamos pro hotel pois logo cedo retornaríamos a Forks e bom Rose me deixou dormir ao seu lado mais uma vez.

...

POV’S Rosalie

Acordei com o telefone do hotel tocando, Emmett estava tão abraçado a mim que era quase impossível me mexer, mas consegui esticar o braço e peguei o telefone.

– Alô? – disse ainda sonolenta.

– Rose bom dia, sou eu Esme só liguei pra te lembrar que saímos as nove.

– E que horas são agora?

– sete e meia.

– Nossa Es, ainda é cedo.

– Você tem de arrumar suas coisas ne querida, para de preguiça. – ela disse rindo - e a propósito podíamos nos encontrar logo mais pra pelo menos tomarmos um café em algum lugar o que acha?

– Acho uma excelente idéia. – disse e ela logo desligou. Emmett ainda dormia, acariciei seu rosto e ele se mexeu. – Emm? – chamei e ele se mexeu preguiçosamente. Depositei um beijinho em seus lábios e isso bastou pra ele acordar de vez e logo me beijava me deixando boba, ficamos assim um pouco ate que me levantei e falei a idéia de Esme e ele disse que conhecia um lugar ótimo, então tratei logo de tomar um banho e arrumar minha coisas e Emmett que tinha trazido sua mochila também tomou banho e se arrumou então subimos pro quarto de Esme e eles também já estavam com tudo pronto tirando o fato dos bebes estarem dormindo, saímos os seis e logo encontramos a lanchonete que não era longe do hotel e comemos e conversamos um pouco e eu tinha adorado a viagem, mesmo tendo acontecido o que aconteceu eu me sentia feliz, pois por um lado me senti um nada, mas por outro e o mais importante me senti amada, pois Emmett ficou do meu lado. Assim que comemos voltamos pro hotel onde Carl pagou as despesas e logo o taxi chegou e nos levou pro aeroporto, a vigem foi bem tranqüila, mas tranqüila que na ida e eu já estava ansiosa, pois hoje a tarde seria meu primeiro dia na faculdade e eu não via a hora de chegar logo. Chegamos em Forks por volta da hora do almoço.

POV’S Carlisle

A viagem tinha sido tranqüila apesar de tudo que aconteceu lá, as brigas com minha família e o fato de ter reencontrado Renee, mas estava mais leve em ter tido a respostas que por anos eu esperava. Chegamos em casa na hora do almoço e tudo que eu queria era comer alguma coisa, tomar um banho e dormir por longas horas, mas foi pisar o pé em casa e descarregar as malas e o telefone começou a tocar, Esme atendeu e eu torci pra que não fosse pra mim.

– Alô? É sim da casa dele, você quer falar com ele? Ok vou chamar. – ela me olhou triste – Pra você do hospital. – respirei fundo e fui atender.

– Alô?

– Oi Carlisle, estava tentando entrar em contato com você o doutor Marcio passou mal e teve que abandonar o plantão e você é o único disponível pra ficar no lugar dele pelo menos ate as sete.

– Eu acabei de chegar de viagem, estou cansado. – disse tentando protelar.

– Mas o pronto socorro esta bom bando, precisamos do Senhor aqui.

– Ok, me de uma hora e chego ai. – disse desligando. – Vou ter de ir pro hospital. – disse pra Esme que me abraçou.

– Eu sei, me lembra na minha proxima vida de não casar com um medico. – eu ri.

– Pode deixar vou ter uma outra profissão na próxima vida, de preferência bem calma.

– Eu agradeço. Agora vai tomar um banho que eu vou preparar algo pra você comer antes de ir.

– obrigado amor. – disse lhe dando um selinho e subindo pro quarto, fui direto pro banheiro onde tomei uma chuveirada rápida e me troquei, peguei minha maleta e meu jaleco e desci, Esme preparava uma macarronada das boas enquanto Emm e Rose tentavam dar papinha pros bebes, logo ela terminou e todos comemos juntos, quando acabei subi pro quarto onde passei fio dental nos dentes e escovei os mesmos e então desci e me despedi da minha família e fui pro hospital e realmente o pronto socorro estava bom bando, comecei atendendo e fui direto pelo menos ate as seis da tarde, quando começou acalmar o volume de pacientes e eu precisava muito de um café preto pra agüentar pelo menos ate as oito, sai do consultório e fui direto pra lanchonete onde pra minha infelicidade Irina estava, me sentei o mais distante possível, mas quando pensei que não:

– Carl não acredito que você voltou.

– É, cheguei e já me ligaram pra vir pra ca. – ela puxou uma cadeira se sentando.

– E como foi de viagem?

– A viagem foi ótima.

– Mas nossa você ta com uma carinha de cansado. – ela disse e pos a mão na minha coxa alisando a mesma, tratei de tirar sua mão dali.

– Irina, por favor.

– O que foi? Vai me dizer que não gosta? – ela piscou.

– De você me tocando eu não gosto nenhum pouco.

– Nossa porque você me trata assim Carl, eu não entendo você, todos aqui morreriam pra ter algo comigo e você o único com quem gostaria de ter alguma coisa não me da bola.

– Irina eu estou com Esme, eu a amo e vou me casar com ela.

– Você é um ridículo. – ela disse se levantando e saindo nervosa e eu suspirei de alivio essa mulher me irritava profundamente.

...

POV’S Esme

Mal chegamos em casa e a realidade já nos chamou, Carlisle teve que ir pro hospital o que não me animou em nada, passei boa parte da tarde desfazendo malas e arrumando as coisas e no final tinha uma pilha de roupa pra lavar, dei banho nos bebes e dei mamadeira pra eles que dormiram tranqüilos pra minha felicidade, tomei um banho e desci pra cozinha onde me lembrei que tinha que ir urgente no mercado, Emmett ficou com os bebes enquanto fui ate o mercado e na volta resolvi passar no escritório também, pois tinha combinado a dias passar la e com a viagem acabei não tendo tempo.

Cheguei no prédio em que ficava meu escritório e todos já me cumprimentavam, eu também conhecia desde as meninas da limpeza ate o homem que vigiava as câmeras que ninguém conhecia, mas esse eu conhecia também, fui bem recebida por todos ate que cheguei no andar que ficava meu escritório.

– Boa tarde pessoal. – disse e logo todos vinheram me ver, me abraçaram e tudo mais, enfim foi aquela bagunça.

– nossa Es, você ta ótima, sua pele, ate sue cabelo parece mais bonito. – eu ri, esse povo falava cada coisa.

– não exagere querida. – disse pra Mary minha secretaria.

– Você faz muita falta aqui. – ela disse e os outros concordavam.

– mas em breve eu vou voltar a tona, prometo. – disse.

– Isso merece uma comemoração. – um dos garotos disseram e logo trouxeram uma caixinha de suco e uns copos plásticos que brindamos. – É o que temos pra hoje. – ele disse e eu ri, Luid era uma bicha louca que eu amava. Brindamos e conversamos por alguns minutos, e então me despedi, tinha muita coisa pra fazer e já estava quase na hora da janta dos bebes, realmente ser uma dona de casa era cansativo, só quero ver como vai ser pra conciliar trabalho e uma casa, com um marido e dois bebês, Emmett e Rose não me davam trabalho, pelo contrario me ajudavam muito. Dirige ate em casa e então quando desci do carro pra abrir a garagem senti alguém me segurar pelo braço.

– EI...- disse e já ia falar umas verdades quando me deparei com Charles. – Você?

– Sentiu minha falta?

– Claro que não, agora me largue. – disse soltando meu braço do dele. – Ia entrar no carro e ele me segurou de novo. – o que você quer comigo? me larga! – disse já nervosa.

– Olha você sabe muito bem o que eu quero, quero ver meus netos, quero participar da vida deles. – eu ri, uma risada de nervoso.

– me conta outra Charles, eu te conheço e sei que é incapaz de pensar em outra pessoa além de si mesmo. – eu estava fora de mim.

– Olha bem como fala comigo, eu vou entrar na justiça e vou tomar a guarda deles.

– para de ser louco, você nunca viu Bella que preocupação é essa repentina?

– Escute bem, se eu não ver meus netos por bem eu vou ver por mal.

– Charles me deixa em paz, ande, suma daqui.

– Você pensa que é quem? – me soltei dele e abri a porta da garagem e entrei no carro e já ia dar partida quando ele parou enfrente ao carro. – Você me ouviu, vai ser por bem ou por mal, você escolhe. – ele disse saindo e eu só repousei minha cabeça no volante, minha respiração estava acelerada e eu tremia.