POV’S Esme

O jantar foi ate que rápido nos três estávamos famintos, mas não conseguia fazer minha pele parar de queimar toda vez que olhava pra Carlisle, precisava me conter se não ele ia pensar que sou uma qualquer.

– Eu lavo a louça. – Carlisle disse quando terminamos.

– Nossa como você é cavalheiro Carlisle. – Rosalie disse e passou os olhos em mim, ela tava me zuando mesmo? Tive que rir ela ate lembrou minha Bella.

– Obrigado Rosalie, você também me acha cavalheiro Es? – eu corei de novo, maravilha.

– Acho sim, mas também você não fez nada então a louça seria sua de qualquer jeito. – disse dando uma cotovelada nele que riu.

– Isso é maldade.

– É nada. – disse e coloquei os últimos pratos na mesa.

– Acho que vou ver os bebes. – Rosalie disse, mas não podia ficar ali com ele sozinha de novo, não agora.

– Vou com você.

– Não vai secar a louça pra mim? – ele disse fofo, mas não precisava de ar ou o beijaria de novo.

– Amanhã eu seco. – disse e fui logo atrás de Rosalie, os bebes estavão acordados quietinhos. – Já acordados meus lindos?- disse boba como sempre e fui logo pega-los e me sentei com eles no colo.

– VocÊ quer ajuda? – ela disse vindo pro meu lado.

– Não precisa Rosalie eu cuido, vai descansar.

– Qualquer coisa me chama.

– Tudo bem. – disse e voltei minha atenção pros meus pequenos que me olhavam. – Eu amo tanto vocês meus amores, sabe se a mamãe de vocês estivesse aqui ela ia estar tão feliz. – minha Bella fazia tanta falta pra mim. – Vamos ver se tem xixi nessas fraldas? – disse sorrindo e Ethan fez um arzinho de rizo. Troquei os dois e logo voltei pro sofá pra amamenta-los e quando terminaram os deitei junto de novo e beijei eles. A luz do quarto de Carlisle estava acesa, mas não tinha que me controlar, fui pro meu quarto e logo troquei de roupa e estava indo escovar os dentes quando ouvi uma leve batida na porta e minhas pernas amoleceram... se fosse Carlisle?. – Entra. – e quando a porta abriu era Rosalie, respirei de alivio.

– Esme é que precisava tomar um banho, mas não tenho toalha nem...

– Nossa esqueci desse detalhe. – disse indo na direção do meu closet.

– Não quero atrapalhar.

– Você não atrapalha de modo algum. – disse sorrindo e então a peguei pela mão. – Aqui tem algumas toalhas, um roupão, toalha de rosto. – disse e fui entregando pra ela enquanto pegava.

– Não precisa de tudo isso Esme.

– Claro que precisa minha querida. – disse e fui pro meu banheiro e peguei shampoo, condicionador, creme e outras coisas e ela me olhava curiosa. – E pra você também e nem me diga que não precisa.

– Esme não sei como agradecer tudo que vocês tão fazendo por mim. – ela disse toda sem graça e vi uma lagrima se formar em seu rosto.

– Não agradeça. – disse e então afaguei seus cabelos e ela sorriu pra mim, estar perto dela me fazia sentir mais falta da minha Bella, mas era uma saudade diferente. – Vem vamos pro seu quarto, vou guardas essas coisas pra você. – disse e nem dei tempo dela responder e fui pro seu quarto. Já fui direto pro banheiro onde comecei a colocar as coisas e ela estava parada me olhando, peguei as toalhas da mão dela e as arrumei também. – Se precisar de mais alguma coisa só chamr meu bem. – disse já ia saindo quando senti sua mão tocar meu braço.

– Es..é...é...posso te dar um abraço? – ela disse toda fofa e eu apenas a abracei forte e ela retribuiu, ficamos assim por um tempo ate que nos separamos as duas sorrindo feito bobas e eu dei um beijo na testa dela.

– Boa noite.

– Boa noite. – ela disse.

POV’S Rosalie

Cheguei no meu quarto, nossa eu podia chamar de meu, como sou boba ri com esse pensamento, mas estava muito feliz ali como não ficava a tempos pela primeira vez na vida eu tive o gostinho de saber o que é ter alguém que se preocupa com você ou que quer te agradar, Esme além de me deixar ficar naquele quarto que era um sonho, fez um jantar especial pra mim eu nunca sequer tive uma festa de aniversário na vida, e o jantar estava delicioso nunca tinha comido nada adquilo deixando tudo ainda mais especial, Carlisle também estava sendo maravilhoso me deixando a vontade e me fazendo dar boas risadas, durante o jantar quando Esme não estava olhando ele olhava pra ela e revirava os olhos e eu desabava a rir igual criança. Resolvi tomar um banho e fui pro banheiro e ai me toquei de que não tinha toalha e muito menos um sabonete, ia pedir pra Esme, mas já estava começando a ficar com vergonha. Sai do meu quarto pisando lentamente e ainda tomando coragem e então bati no quarto dela que me mandou entrar e depois de uns minutos tomei coragem e ela mais uma vez me surpreendeu me levando pro closet dela que era enorme, acho que nunca tinha visto tanta roupa junta na minha vida e me deu um monte de toalhas e depois me levou pro banheiro onde encheu o braços de vidros e mais vidros de sabonete, shampoo e sei la mais o que e pra completar voltou comigo pro meu quarto e começou a arrumar tudo pra mim e ver ela fazendo aquilo fez meu coração se apertar ela me lembrou demais o que uma mãe teria feito por mim e meus olhos já começaram a se encher de lagrimas e então ela terminou e já ia sair quando toquei seu braço eu disse:

– Es..é...é...posso te dar um abraço? – nem sei da onde tirei tanta intimidade pra chamar ela assim, mas simplesmente saiu, mas ela me abraçou na hora e não foi qualquer abraço foi um abraço forte que ela não me soltou de uma vez e quando me soltou deu um beijinho na minha testa e depois de dar boa noite saiu.

Fiquei parada igual a uma boba ali, sempre sonhei com o dia em que me colocariam na cama pra dormir e me dariam um beijo de boa noite, fui tomar meu banho e aproveitei pra lavar meus cabelos e tudo mais, os cremes que ela me deu eram uma delicia. Sai do banheiro e usei um dos cremes que ela me deu pro corpo e e o cheiro lembrava o que ela estava usando, depois vesti meu short e minha camiseta e pulei na cama macia, liguei a televisão no volume baixo e peguei meu caderno/ diário pra escrever sobre meu dia super maravilhoso.

POV’S Carlisle

Meu dia hoje tinha sido cheio, tanto no hospital como aqui em casa, mas a única coisa que não saia da minha cabeça era o beijo que tinha dado em Esme e ela me retribuiu na mesma intensidade, eu tocando seu lindo corpo e depois o trazendo pra mais perto de mim e ela com os braços no meu pescoço e depois o deslizando pelo meu peito e barriga me causou arrepios que a muito eu não sentia, quando finalmente precisamos de ar e nos separamos as mãos dela na beirada da minha calça me deixou louco, eu estava apaixonado por ela, totalmente apaixonado.

Quando terminei de lavar a louça subi e pensei em vê la com a desculpa de dar um boa noite e fui no quarto dos bebes, mas estes já dormiam tranquilos e então ia ate o quarto dela, mas me faltou coragem e também ela ia me achar um safado se aparecesse por l aso pra dar um “boa noite” na verdade meu boa noite incluía pelos menos mais alguns beijos daquele. Então fui pro meu quarto e fiquei sentado na cama pensando mais e mais nela, hoje a noite seria longa pelo visto ate que ouvi passos no corredor então sai e vi Esme indo com Rosalie, pro quarto dela. Era a chance perfeita de falar com ela passaram alguns minutos e ouvi a porta sendo fechada e então abri de novo a porta casualmente.

– Acordada ainda? – disse puxando assunto e tentando não olha-la muito ela estava de camisola.

– Estava acomodando melhor Rosalie e você sem sono?

– Sim, acho que a noite sera bem longa. – ela olhou pro quarto dela e depois pra mim.

– Seu cartão de credito esta comigo.

– Nossa ainda bem que me lembrou, tinha me esquecido dele.

– Vem vamos buscar ele, porque nos mulheres e cartões de credito não somos uma boa dupla. – ri com isso.

– Realmente melhor pega-lo mesmo é muito perigoso. – disse de um jeito preocupado e ela me bateu.

– Engraçadinho você.

– Você que começou. – dei de ombros e ela riu e foi na direção do quarto dela e eu a segui até la. Ela entrou e procurou dentro da gaveta da cabeceira e me estendeu o cartão e eu fui pega-lo e eu tinha que beija-la de novo. – Obrigado. – disse pegando o cartão e tocando em seus dedos macios.

– Por nada. – ela disse um pouco sem graça e olhou pro chão. – Então...boa noite.

– Boa noite. – disse e fui dar um beijo na bochecha dela que deu uma leve virada pegando na sua boca, nossos olhos se encontraram no mesmo instante e então dei mais um selinho nela e depois dei um beijo pouca coisa mais demorado até que ela simplesmente passou os braços ao redor do meu pescoço e me puxou pra ela me beijando de um jeito que devia ser proibido e minhas mãos já foram pra sua cintura a puxando mais pra mim e eu me perdi nos braços dela e não tinha como não perder aquela mulher era maravilhosa, mas então ela me afastou e sorriu sem graça.

– Agora... boa noite. – ela sempre parava na melhor hora, mas se bem que se não parássemos agora daqui alguns minutos seria tarde demais, Esme era uma mulher especial e não pudia ser tratada como uma qualquer.

– Boa noite. – disse e peguei meu cartão que em algum momento tinha caído no chão.

...

Os dias passaram rapidamente e logo as semanas também ate que já fazia alguns meses que Rosalie estava na casa de Esme, as duas tinham se tornado amigas e confidentes e Rose como Esme e Carlisle já a chamava nem pareciam mais patrões e empregada e sim uma família, Rosalie estava cada dia mais feliz e depois de alguns puxões de orelha iria começar sua faculdade em breve. Ethan e Amy tinha crescido alguns centímetros e engordado vários quilinhos ficando ainda mais lindos e muito mais espertos. Carlisle estava na sua rotina de trabalho e casa, no hospital ainda tinha que aturar o tal pediatra que insistia em perguntar de Esme e Irina que ainda não tinha se tocado que não rolaria nada mais do que amizade entre eles, em casa sua rotina se dividia em mimar seus netos o quanto podia e fica de papo com Rosalie e principalmente de deixar Esme louca com tantos beijos que estavam acontecendo com cada vez mais frequência ate Rosalie já tinha quase pego os dois no flagra. Esme ainda não tinha voltado pro escritório, mas o faria em breve a cada dia mais amava a garota que deveria cuidar de seus netos, mas que na verdade estava sendo mais como uma filha pra ela, ela ainda chorava pensando na sua filha assim como Carlisle se entristecia pensando no seu Edward, mas Rosalie e os bebes de algum modo a mantinha bastante ocupada pra não pensar muito, mas quem lhe ocupava mais era Carlisle que vivia lhe roubando beijos a todo momento e ela não conseguia resistir mais a nenhum, mas algo estava a incomodando...os dois só se beijavam e depois era como se nada tivesse acontecido, pois ele agia normal com ela e nunca se quer tinha conversado sobre o que realmente eram se amigos, amigos coloridos, ficantes ou ate quem sabe namorados, mas ele não tocava no assunto e ela não queria ser a primeira a falar sobre isso apesar de estar apaixonada, mas as mulheres são assim estão sempre a espera... ainda mais Esme que nunca tinha tido nada serio desde o colegial, ela ainda tinha sonhos de namorar, noivar e se casar um dia.

...

POV’S Esme

Hoje fazia um sábado lindo um pouco ensolarado e combinamos de darmos um passeio logo mais a tarde, Carlisle estava fazendo o almoço pra gente enquanto Rosalie ficava com os gÊmeos enquanto eu estava sentada no meio da sala resolvendo alguns assuntos do escritório via internet, como escritório era meu tinha coisas que só eu podia resolver.

– O almoço ta quase pronto. – Carlisle veio me avisar.

– Ok. – disse o olhando e ele deu uma rápida olhada na sala e veio pro meu lado, já ate sabia o que ele iria fazer....me roubar mais um beijo e ele assim o fez, se abaixou na minha altura e me deu um selinho e suas mãos logo vinheram pro meu rosto pra aprofundar mais o beijo, mas eu virei o rosto.

– Ta tudo bem? – ele disse se colocando de pé.

– Tudo ótimo. – disse voltando minha atenção pro notebook e ele voltou pra cozinha, mas não estava nada ótimo, tudo na minha cabeça estava uma desordem uma completa confusão, eu o amava e estava perdidamente apaixonada e ele pelo visto também estava, mas tem horas que acho que ele só quer se distrair...se divertir porque nunca sequer tocou n assunto de algo mais serio, custava ele pelo menos me pedir pra namorar com ele? Voltei minha atenção pro computador e logo terminei os documentos e então ouvi passos na escada e Rose descia com Ethan e Amy.

– Chegamos. – ela disse animada, balançando os dois e eu fui logo pegar aquelas criaturas lindas que eu tanto amava.

– Meus amores. – disse indo na direção deles e dei um beijinho no naruz de cada um e Ethan agarrou meus cabelos, esse garoto tinha um fascínio por cabelos, agarrava o meu, o de Rosalie e nem Carl escapava de suas mãozinhas poderosas como dizia Rose. – Larga meu bem. – disse e consegui tirar meus cabelos da mão dele.

– Só você consegue essa proeza, la em cima demorou uns dez minutos pra ele soltar o meu. – Rose disse.

– E que ele me ama não é meu amor? – disse e peguei ele e Amy e fui pro sofá com os dois e me sentei com cada um de um lado, os dois logo fizeram força pra ficar de pé...é os dois agora já estavam ganhando força nas perninhas e já ate se arriscavam a ficar pulando durante alguns minutos deixando meus braços exaustos. Mas Amy logo achou algo interessante, o botão da minha blusa.

– Agente vai mesmo sair? – Rose perguntou.

– Com certeza, agente mal ta saindo dessa casa. – disse e Amy enfiou a mãozinha dentro da minha blusa. – Mas você viu...ja ta com fome? – disse e ela mexia interessada enquanto Ethan queria pular. – Tabom...tabom...vamos almoçar. – disse, esses dois iam acabar comigo qualquer dia desses eles estavam mamando demais, em breve eles iam ter de ir pra mamadeira porque eu não ia mais dar conta do recado. Rose veio pro meu lado e segurou Ethan enquanto eu abria minha blusa e assim que abri a pequena já se acomodou no meu seio, coloquei Ethan no outro e os dois mamavam tranquilos, era o único momento que esses dois sossegavam, agora eles ficavam me olhando enquanto mamavam e ainda ficavam fazendo carinho no meu seio e os olhinhos não saiam do meu rosto.

– Vou ver se o Carl precisa de ajuda. – Rose disse e foi pra cozinha e eu fiquei com meus bebes ali, a cada dia amava mais aqueles dois e não me imaginava mais sem eles.

– Ta pronto. – Rose disse e os dois já estavam acabando.

– Já vou, deixa esses dois aqui terminarem. – disse sorrindo pra eles e Ethan largou meu seio pra ficar me olhando, adorava conversar. – Não vai mamar mais não? – disse pra ele que fez arzinho de riso e logo voltou pro meu seio, mais uns dez minutos passaram e os dois estavam satisfeitos levei eles pro quarto e deixei os dois no berço brincando com suas mãozinhas, eles tinham descoberto que tinham mão e era um barato. Desci e só foi eu colocar meus pés na sala e a campainha tocou. – Eu atendo! – disse pra Carlisle e Rose e fui pra porta, nos nunca recebíamos visitas e muito menos ao sábado, talvez fosse alguém vendendo alguma coisa, tocaram de novo. – Já vai! – disse e então abri a bendita porta e me deparei com um homem que me era familiar, mas não podia ser ele não podia, estava dezessete anos mais velhos, com barba e ate cabelos grisalhos , mas os olhos verdes que me fitavam eram o mesmo e o sorriso que ele me deu...Charles Everson o pai da minha Bella.

– Esme é você? – ele disse animado e com um enorme sorriso.

– Charles?

– Não me diz que esqueceu de mim.

– VocÊ ta diferente.

– Você também esta – ele disse e me deu uma boa secada – e caramba se soubesse que você ficaria tão gata depois de tanto tempo não teria deixado você ir embora. – era demais pra mim.

– o que faz aqui? – disse seca.

– Eu vim de viagem pra cá a trabalho e descobri seu endereço e queria saber como esta nosso filho. – as lagrimas já queriam brotar dos meus olhos.

– Filha.

– Esme? – Rosalie me chamou da cozinha.

– E ela? – ele disse animado e foi logo entrando sem eu deixar.

– Sai da minha casa!

– Esme sei que agi errado, mas eu era só um garoto e ela é minha filha.

– Esme quem era? – Rosalie disse entrando na sala e olhou pra Charlie e depois pra mim.

– Filha. – ele disse olhando pra ela.

– Rosalie vai pra cozinha e Charlie ela não é sua filha. – disse e Rosalie saiu meia assuatda e Charlie se virou sem entender.

– Cade nossa filha então?

– Charlie você me deixou quando eu mais precisei, me abandonou e abandonou nossa filha se bem que foi um favor que você me fez, mas ai passam-se dezesseis anos e vocE^aparece na minha casa como se fosse ontem? Vai embora!

– Eu quero saber da minha filha é um direito meu. – ele disse alterando a voz.

– Direito? – eu disse num tom irônico e minha voz saiu mais alta do que eu esperava.

– sim direito, eu quero ver minha filha e quero ver ela agora, não me obrigue a procura-la. – ele gritou e já ia se dirigindo as escadas.

– O que ta acontecendo aqui? – Carlisle disse aparecendo na sala.