Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 33
Mulheres más e homens idiotas podem ser assustadores!!




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– Mai Ushiromiya?! – indaga a princesa Tsurugi.

Sesshou, ao lado dela, encara a ex-aliada do falecido Misuro Asachi. Quando a mulher revelara sua face, o Takayama presente recitara o nome dela e, por alguma razão, Kagume se surpreendeu bastante.

– Por que o espanto? – pergunta Sesshou, alternando seu olhar entre as duas.

Mai, sem nenhuma expressão evidente, fita a princesa com atenção e a espadachim faz o mesmo, mas mantendo o impacto em sua face e olhar.

– Você também a conhece? – insiste o irmão de Sisshin e Stinger, tentando entender a postura inesperada da princesa.

– Se esta mulher é chama-se mesmo Mai Ushiromiya, não tenho outra alternativa se não matá-la. – determina, retirando a espada da sua sombrinha, manuseando-a com a mão direita.

– Ela está séria. – pensa Sesshou, analisando-a. – Tudo bem que essa tal Mai era aliada do Misuro, mas não custa nada ouvi-la antes de qualquer coisa. E olha que a Kagume não é do tipo que age sem pensar primeiro, não mesmo.

– Por que deseja me matar? – indaga Mai, com uma expressão neutra, aparentando não ter medo da princesa do clã Tsurugi.

– Seu nome é descrito no Pergaminho do Repertório do Caos, um dos tesouros secretos da minha família. – Kagume explica, encarando-a. – “Serpente perversa em forma humana, dotada da mais sedutora lábia da escuridão e da mais desumana postura entre os seres. Dissimular é sua emblema, enganar é seu passatempo, atuar é sua profissão. E no processo, corrompe tudo aquilo que encontra pelo caminho, afinal seu sombrio e verdadeiro poder não se encontra nos punhos, mas nas trevas que carrega consigo. Nem ao menos conhece com coesão a totalidade da sua monstruosidade. Um lobo em pele de cordeiro, um monstro que trará o caos, mas um caos que já foi visto anteriormente. No futuro, a beleza desta bela fera será o símbolo de algo que já assolara esta Terra um dia. E quando a essência obscura for revelada, a legítima destruição cairá outra vez sobre a humanidade: as derradeiras ruínas proclamadas pelo nome ‘Mai Ushiromiya’.”. – ela recita.

– O que isso quer dizer? – indaga Sesshou, já que desconhecia tudo isso que acabara de ouvir.

– Nem mesmo eu sei com certeza, pois é algo descrito com várias metáforas. – determina a princesa. – Por outro lado, o texto é claro: em um futuro próximo, esta mulher trará uma espécie de ameaça para o mundo, ameaça qual já o assolara em um passado distante.

– Não faço ideia do que está querendo dizer. – admite Mai. – Está querendo me matar por causa de uma teoria sem fundamentos?

– Não é uma teoria sem fundamentos, é uma descrição profética encontrada em um artefato consistente. – alega. – De fato, eu não aprecio a violência mesmo quando outras opções são escassas. Por outro lado, caso não deixe claro quem você é, terei que tirar sua vida.

– Ela era uma aliada de Misuro Asachi. Quando Moon-sama e nós, seus escudeiros, invadimos o refúgio dele, ela estava lá. – declara Sesshou.

– Misuro Asachi? – pensa a mulher de face coberta por véu, se lembrando da batalha que travara contra o falso Sírius Takayama na Vila do Sol. – Aliada daquele homem? – se manifesta, observando seu companheiro por alguns momentos. – Sendo assim, o que faz por aqui?

– Não devo satisfações a vocês. – articula Mai. – Eu era mesmo aliada dele, mas agora que está morto, devo reestruturar meu caminho da maneira que bem entendo e ninguém nada com isso tem a ver.

– Vai mesmo recusar nossa oferta de paz? – questiona o Takayama.

– E vão mesmo tentar me matar por motivos tão irracionais? – Mai devolve. – Não importa, façam o que quiserem fazer.

Repentinamente, Kagume invoca boa parte do seu potencial espiritual, chamando a atenção dos outros dois presentes. Com isso, salta para cima do seu alvo, manuseando sua espada. Mai, por sua vez, se movimenta para trás, direcionando a ela sua palma direita aberta. Da tal palma, voam pequenas esferas de energia negativa.

– Kagume! – exclama Sesshou, ao saltar para o ar, preocupado com ela, mas também esquivando-se das esferas sombrias.

Com rápidos movimentos, a princesa escapa de todas as investidas. Na sequência, surge atrás de Mai, surpreendendo-a.

– Já te falei para não me menosprezar. – assim fala, dirigindo as palavras para Sesshou.

Com ataques precisos de sua lâmina, ela golpeia Mai. Contudo, esta então se transforma em sombras e deixa o local.

– Darkness Ark. – articula Kagume, dando meia volta e se direcionando a Sesshou. – Bem qualificado com os dizeres do Repertório do Caos.

– O que é esse Repertório do Caos, afinal? – ele tenta entender, se aproximando dela.

As outras pessoas da área olham com firmeza para a dupla. O “evento” ocorrido há pouco chamou bastante atenção, mas somente quando Sesshou se coloca perante sua companheira que os dois percebem isso. Por outro lado, não se incomodam muito.

– É um pergaminho passado de geração em geração na minha família. Foi através dele que adquiri conhecimento sobre a Guerra Celestial e sobre meu papel na mesma. – explica ela. – Várias coisas são tratadas nele, mas todas se referem ao mesmo assunto.

– Qual assunto?

– O caos que cairá sobre a humanidade. – determina ela. – Mai Ushiromiya, de alguma forma, está relacionada a isso. Sesshou, se vê-la novamente, não hesite em matá-la. Não tenho dúvidas de que a existência dela é símbolo do mal.

– Admito que a senti um pouco diferente da primeira vez que a vi. – conta ele. – Mas o que, afinal de contas, ela pode ser para ser considerada como uma ameaça tão terrível? O que ela pode representar de tão ruim a ponto de alguém tão pacífico como você decidir ceifar tal vida sem chance de outras opções?

– Não sei. – responde a princesa, desviando seu olhar. – Mas sei que nada de bom podemos esperar daquela mulher...

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Longe dali, na entrada da sede da Dawn Hunters...

– Seja bem vindo à Dawn Hunters, Orokashitsu Eirian-sama. – determina Apporion, curvando-se para quem está à sua frente.

Sisshin, Rouge e Chary, que estão um pouco atrás do líder da organização, ficam espantados com a educada reverência do pai de Yume ao desconhecido sujeito – chamado por ele de “Orokashitsu Eirian-sama”. Ao menos, têm a suposição de que trata-se de uma figura importante.

– Garotos, este é Orokashitsu Eirian-sama, um dos nossos quatro governadores. – garante o pai de Yume.

Desde que a verdade sobre a Guerra Celestial e os Hakanais veio a tona, para cada país, foram escolhidos quatro indivíduos para manterem a ordem no mundo. Como um dos quatro governadores deste país, atua Eirian Orokashitsu: um sujeito calvo e bem “cheio”, de estatura baixa, pele de uma estranha pigmentação rosada e olhos esverdeados – e vestimentas bem coloridas, a propósito. Junto dele estão três seguranças.

– Que cara estranho... – pensa Sisshin. – Parece ter saído de um circo...

– E o que uma pessoa tão importante veio fazer aqui? – pergunta Rouge.

Antes que Apporion seja capaz de responder, do jardim, vem correndo Fubuki e Ketsui. Decidida a arranhar a cara do garoto, a felina está perseguindo-o. Choroso, Fubuki corre, clamando:

– Me ajudem, me ajudem, a Ketsui tá doidona!

– Agora é que arranco sua pele, seu atrevido! – esbraveja a peluda, na perseguição implacável.

A gata salta, se aproximando rapidamente de Fubuki – ele, a propósito, mantem seu cachorro nos braços, pois sabe que pequeno como o animal é, não conseguiria acompanhar o dono em uma corrida como esta. Contudo, ao olhar para trás, assustado, o jovem da neve percebe o pulo da sua perseguidora. Por instinto, o garoto se abaixa e o governador presente olha para trás. Desse modo, quem recebe o arranhão das garras da pata dianteira direita da felina é Eirian Orokashitsu: e no rosto, marcando-o bem claramente.

– Meu Deus!! – exclama Apporion, com os olhos bem arregalados, chocado com o acontecimento catastrófico. – O senhor está bem, Eirian-sama?!

O governador grita de dor, saltitando para lá e para cá por isso. Fubuki e Ketsui, agora parados, observam a cena: ele, preocupado; ela, indiferente. Os seguranças, junto de Apporion, tentam acalmar Eirian enquanto Chary, Sisshin e Rouge permanecem inatos.

– Quem é ele? – pergunta Fubuki, se colocando entre a mascarada e a “ex-Envy”. – É algum artista de circo?

– Eu pensei exatamente na mesma coisa quando vi ele. – corresponde Sisshin. – Mas não, é um dos quatro governadores nacionais. Crê nisso?

– E por que um governador nacional estaria aqui? – o dono do cão Star tenta entender, voltando sua face para o amigo.

– A pergunta que deveria ser feita é: por que um governador nacional se parece tanto com a mistura de palhaço de circo com um elefante esclerosado? – comenta Chary.

– Nossa, agora você foi cruel. – opina Rouge, cruzando seus braços, observando a expressão neutra da outra por alguns momentos.

– Só estou sendo sincera. – Chary argumenta.

Finalmente, o governador para de pular e gritar desesperadamente. Colocando sobre seu peito esquerdo sua mão direita, mantem as pálpebras seladas enquanto recupera sua respiração. A marca das garras de Ketsui, porém, continuam evidentes em sua face.

– Se eu soubesse que existia um idiota como esse na face da Terra, eu teria deixado o pivete de lado para fazer um bem ao mundo e...

– Cale-se, sua gata esquizofrênica! – grita Apporion, agarrando a felina e tapando a boca da mesma.

A gata tenta se livrar do laço dele, mas não consegue. Enquanto o governador reabre seus olhos, passando a encarar Fubuki e seus amigos – tendo seus seguranças ao seu redor tentando ajudá-lo –, Apporion destampa a boca de Ketsui. E bem próximo ao ouvido dela, sussurra:

– Eu te imploro: não machuque este homem. Apesar da aparência dele, é uma figura importantíssima que, inclusive, está patrocinando a Dawn Hunters e o torneio que estamos inaugurando. – e suspira, abaixando ainda mais o seu tom. – Por mais que eu tenha dinheiro para dar e vender, é sempre bom ter ajuda financeira devido aos altos gastos que tenho na manutenção dos orfanatos e de todos os meus funcionários. Se ele desistir do nosso acordo, sairei em prejuízo.

– Tudo bem, tudo bem... – aceita a gata, suspirando.

Apporion abre seus braços e a felina retorna para o chão. Balançando sua cauda, a gata se vira para ele, completando:

– Creio que se meter com tamanha imbecilidade deve fazer mal pra minha saúde.

Com isso, a Fera Sagrada toma passos e vai se afastando daqui. Enquanto isso, Apporion se coloca outra vez perante o governador, articulando:

– Perdoe o nosso erro, nada igual acontecerá outra vez.

– Espero que não. – diz o governador, com um tom bem firme. – Vim saber como estão os preparativos para o torneio.

– Bem, além das novidades quais lhe contei pelo telefone... – diz o líder da Dawn Hunters, referindo-se às informações sobre as formações e quantidades das equipes participantes. – Decidi também que teremos cinco jurados.

– Cinco? Ou seja, quatro além de mim? – pergunta Eirian, arqueando suas finíssimas sobrancelhas.

– Exatamente, Eirian-sama. – garante, movimentando sua face positivamente.

– Esse esquisito vai mesmo ser um dos jurados? – articula Sisshin, direcionando sua fala para seus amigos.

– Nunca pensei que um governador nacional participaria efetivamente em um evento como este. – Rouge se expressa. – Até agora não entendi qual a intenção dele nisso.

– Com certeza, nada de útil. – opina Chary, fazendo bico. – Tudo nesta pessoa me faz considerá-lo como um idiota...

Do interior da sede, vem alguém caminhando, O som dos seus firmes passos chama a atenção de Fubuki, Sisshin, Chary e Rouge, respectivamente. Enquanto Apporion e governador continuam conversando, uma bela garota aproxima-se deles.

– Uma das novatas. – fala Sisshin. – Naomi, do meu clã...

– Ela não parece ser do tipo que conversa muito. – opina Fubuki, observando-a, enquanto seu cão Star permanece com a língua para fora da boca.

– Com licença. – pede Naomi ao parar logo depois de aproximar-se suficientemente e interromper o diálogo entre o mestre da Dawn Hunters e o governador nacional. – Posso trocar algumas palavras com vossa senhoria?

Ela colocara-se entre Fubuki e Rouge. No momento, encara Eirian Orokashitsu.

– O que deseja, mocinha? – indaga o governador.

– Já nos conhecemos antes, mas suponho que não lembra-se de mim. Sou Naomi Takayama. – ela declara, chamando a atenção de todos.

– Acho que já ouvi esse nome em algum lugar. – fala, revirando os olhos.

– Mensalmente, vendo remessas de brigadeiro para vossa senhoria. – afirma ela. – Lembra-se?

– Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah... – o governador fala bem alto, sorrindo. – É isso mesmo, a confeiteira, Taomi!

– É Naomi, senhor. – corrige, neutra.

– Foi o que eu disse, Saomi. – garante ele, colocando as mãos, cobertas por luvas verdes, sobre sua cintura.

– Foi o que eu disse: um idiota. – articula Chary, sussurrando no ouvido de Rouge.

– É Naomi, senhor. – insiste, mantendo a natural calma. – Bem, o importante é que o senhor não me enviou o pagamento deste mês.

– Sério? – indaga, espantado.

O governador se vira para um dos seus seguranças. Firme, exige:

– Traga uma das minhas malas de dinheiro que estão no carro agora.

– Sim, Eirian-sama. – o sujeito aceita a ordem, dando meia volta e correndo até o carro.

– Nossa, cada vez mais esquisito isso... – pensa Sisshin.

– Perdoe minha gafe, Maomi. – pede Eirian, voltando-se para ela. – A pagarei neste exato momento.

– É Naomi, senhor. – ela o corrige novamente.

– Posso ir ver como Yume está? – pede Fubuki, voltando sua face para Apporion.

– Pode, é claro. – o pai da citada permite.

– Iremos com você. – garante Sisshin, referindo-se à Chary, Rouge e, obviamente, a si mesmo também.

Desse modo, os jovens em questão viram-se e vão caminhando rumo ao andar superior no qual encontra-se o quarto de Yume. Suspirando, Chary comenta:

– Nunca vi um sujeito tão estranho em toda a minha vida.

– Nem eu. – reforça Sisshin. – Ainda acho que ele saiu de algum circo.

– Vocês são mesmo cruéis. – opina Rouge, acompanhando-os. – Não é certo julgar uma pessoa pela aparência.

– A questão nem é a aparência, é o jeito idiota daquela criatura. – determina Sisshin. – Aliás, nem sei se ele é mesmo uma pessoa. Se não fosse um governador nacional, diria que é um alienígena de um planeta bem distante e bem feio...

– Nossa, vejo que alguém finalmente concorda comigo! – exclama Chary. – Em gênero, número e grau!

Fubuki mantem-se em silêncio. Antes mesmo de chegar ao quarto de Yume, não consegue parar de pensar nela, de pensar em quando ela estará bem ou se vai mesmo perdê-la. Todas aquelas coisas que ouvira sobre a filha de Apporion ainda não saíram da sua mente.

– Eae! – declama Athem, ladeado à esquerda por Orfeo e à direita por Zack. – Tudo bom, pessoal?

– Eae. – rebate Fubuki, sorrindo.

O dono de Star, junto de Sisshin, Rouge e Chary, param bem aqui. Aproximando-se com alguns passos, o trio que surgira também para. Todos estão sorrindo ­– bastaria saber se Rouge também está, já que ela usa máscara.

– Estão indo para o quarto da Yume-kun? – pergunta Zack.

– Sim. – corresponde Chary. – Vamos ver como ela está.

– O que realmente aconteceu com ela? – indaga Athem.

– Os Takahashi atacaram novamente. Estavam com um novo discurso heroico. – articula Sisshin, revirando os olhos. – Novidade, né?

– Sério isso? – Zack se surpreende. – O que eles queriam?

– É uma longa história... – garante Fubuki, sem a intenção de explicar todo o acontecimento em questão. – O fato é que está tudo resolvido por enquanto. Acho que eles não causarão mais problemas.

– Assim espero. – revela Orfeo. – Mas ela está mesmo bem?

– Sim, mas estamos indo conferir. – articula Chary.

– Podemos ir com vocês até lá? – pede Zack.

– Claro, oras. – responde o dono de Star, exibindo um sorriso ainda mais radiante que o seu anterior.

Dessa forma, eles se juntam e prosseguem rumo ao quarto de Yume. Ao longe, lado a lado, Martina, Zang e Gon observam os jovens. Somente o pai de Mei, entre os três, se mantem sério.

– Por que não vai treinando a arte do sorrir, Zang-taichou? – indaga Gon, encarando-o.

– Não sou um bobalhão para sorrir o tempo todo. – articula ele, cruzando seus braços.

– Sua filha evoluiu bastante nos últimos meses, percebeu isso? – pergunta Martina, cortando o assunto de Gon.

– Felizmente sim. – responde, escondendo a alegria por tal fato. – Ela está ouvindo meus conselhos e, acima disso, recebendo um excelente treinamento. Você é competente como tutora, Martina.

– Obrigada. – agradece, fechando seus olhos, satisfeita com o elogio recebido. – Faço o meu melhor por todos os alunos.

– Sabe, esses dias andei analisando o Stinger. – comenta Gon, chamando a atenção de ambos. – Não acham ele muito solitário, antissocial...?

– Sim, ele é, isso sem dúvidas. – afirma o mais velho dos três. – Porém, somente ele sabe da sua vida. Não temos que interferir.

– Você não entendeu o que eu quis dizer. – insiste Gon, revirando os olhos e suspirando no processo, voltando seu olhar para o pai de Mei Sasaki logo em seguida.

– E o que você quer dizer? – Martina, desta vez.

– Que aquele sujeito pode estar escondendo algo. Tudo bem que ele foi enganado pelo Misuro na Vila do Sol, mas depois de tudo o que ouvi dizer que Stinger fez, de tudo o que foi capaz... Será mesmo bom confiar na “boa índole” dele? – se expressa, alternando seu olhar, agora mais sério, entre seus dois companheiros.

– Estamos há meses com Stinger e não vi razões para desconfiar do dele. – diz ela. – Agora, ele é um de nós, parte da nossa família. Não é essa a nossa postura como integrantes da Dawn Hunters?

– Talvez seja mesmo coisa da minha cabeça. – admite Gon, levando sua mão esquerda para trás da nuca: e sorri.

– Agora para de falar asneiras, seu idiota! – exclama ela, encarando-o com uma expressão firme.

– Você é má. – reclama em um tom choroso.

Impaciente, ela dá meia volta e começa a afastar-se. Suspirando, Gon somente diz:

– Essa aí é mesmo osso duro de roer...


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