Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 29
Os Caçadores da Alvorada




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/452795/chapter/29

Arco 3 – Dawn Hunters

/--/--/

Oito meses se passaram desde a morte de Misuro Asachi durante os conflitos na Vila do Sol e o despertar dos Shadows. Desde então, o mundo permanecera tranquilo sem nenhum grave alarde. Apesar disso, aqueles que têm conhecimento sobre os fatores da Guerra Celestial sabem que é tudo o prelúdio de uma derradeira tempestade. E os preparativos estão sendo feitos para as terríveis batalhas que se aproximam...

– Não há mais sentido para nós ficarmos aqui. – afirma Mai Ushiromiya.

Além dela, presentes estão Muey Muong, Dante Osphichius, Pietro Fountelle e Cortam: no momento, todos eles estão perante o refúgio no qual permaneceram até agora. Por alguma razão, o grupo se manteve preso aos ideais propostos por Misuro e foram os únicos que ficaram neste lugar após a notícia da morte dele. Todos os demais Hakanais Sombrios serventes ao grande rival de Moon foram embora e seguiram seus particulares rumos.

– Creio que demoramos até demais para aceitar. – diz Pietro, observando o palácio negro assim como seus companheiros. – Mas agora basta: acabou, não há mais razões para mantermos tudo isso.

– Difícil fazer isso quando passamos toda a nossa vida em busca de nossos ideais. – articula Mai, voltando sua face para Pietro e chamando para si o olhar de Dante. – Havíamos achado no objetivo de Misuro-sama uma maneira de concretizar os nossos próprios, certo?

– Certo. – concorda Muey Muong, dando meia volta. – Mas como já foi dito, acabou...

– Acho que nunca mais nos encontraremos. – determina Dante, virando-se também. – Então isso é um adeus...

Desse modo, Muey, Dante e Pietro se afastam: cada um vai para uma direção diferente. A verdade é que nenhum deles faz ideia do que fazer da vida de agora em diante, mas sabem que terão que reencontrar uma nova razão para continuarem existindo. Afinal de contas, tudo o que construíram até aqui desmoronou com o falecer de Misuro.

– Você vai atrás do seu criador? – indaga Mai, voltando seu rosto para Cortam, o único que agora faz companhia a ela.

– Não sei. – determina ele, fitando-a. – Eu devo?

– Como eu é que vou saber? – rebate ela, dando de ombros, fechando seus olhos por alguns instantes e suspirando profundamente. – Bem, pelo menos já tem uma ideia de por onde pode recomeçar...

– Você não pretende se envolver mais com a Guerra Celestial?

– É claro que não. – deixa claro. – Não tenho absolutamente nada a ver com isso. O rumo dessa guerra já está nas mãos de outros...

Mai suspira fundo, erguendo seu rosto e passando a observar o céu do crepúsculo. Séria, assim permanece por alguns instantes até abaixá-lo e suspirar de novo. Na sequência, dá meia volta e começa a caminhar. Cortam a observa, enquanto a mulher simplesmente fala, sem olhar de novo para ele:

– Boa sorte...

Desse modo, permanece ele. Sem receios, sem medos, sem frustrações, mas também sem metas. Nem mesmo tem ideias para o que fazer a partir de agora. Entretanto, a sugestão de Mai ressurge em sua cabeça como uma chama que, pouco a pouco, se fortalece.

– Procurar o meu criador... – pensa ele, voltando sua face para o céu. – É... Talvez não seja uma má ideia...

/--/--/

Dias depois, bem longe dali, em uma misteriosa sala branca do Palácio Estelar...

– Nebulosa de Neve!! – declama Fubuki Fuyutsu, direcionando suas duas palmas abertas para seu alvo, criando vários feixes de neve.

É Moon Strong sua adversária. Ela, por sua vez, salta para trás e escapa da técnica. Os feixes de neve chocam-se com o chão, no ponto onde ela estava de pé. O impacto é forte, mas não o suficiente para causar danos ao piso reforçado deste local.

– Sua técnica melhorou. – afirma a mulher, ao pairar graciosamente dois metros após o ponto em que estava. – Além de estar mais rápida e violenta, a quantidade de feixes da sua Nebulosa aumentaram consideravelmente quando comparamos com a primeira vez que a utilizou diante dos meus olhos.

Os dois estão treinando. De certa distância, Yume Agamenon, Star e Ketsui observam o duelo deles. A garota, enquanto isso, degusta um pudim de morango.

– Não vai treinar também não? – indaga Ketsui, fitando sua mestra enquanto permanece no colo dela.

– Não preciso, sabe disso, afinal sou uma Invocadora. – garante, após dar uma pausa no seu pudim. – O meu poder de combate não vai se elevar com essas coisas, apenas perderei o meu tempo...

– Já para o molequinho, parece ser exatamente o contrário. – opina a felina, voltando sua face para Fubuki, que agora atira mais feixes da Nebulosa de Neve contra Moon. – Em tão pouco tempo, ele conseguiu dominar com excelência a Hakanai dele. E como uma habilidade tão rara, não deve ser de fácil domínio.

– Nebulosa de Neve! – declama Fubuki, ao saltar ao alto e atacar pelo ar.

Moon ergue sua face, pensando:

– Essa técnica é a principal tática ofensiva dele. Pelo visto, além de ser de longa distância e possuir uma agressividade boa, assim como velocidade, não parece gastar muita da energia do seu usuário. E acima de tudo, não é letal o suficiente para levar o inimigo à morte: típico de Hakanais que não apreciam ferir os outros. Em outras palavras, se trata da arma perfeita para enfrentar um adversário de potencial desconhecido com o intuito de sondar o mesmo ao invés de tirar sua vida. – e sorri, sem mexer um dedo sequer enquanto os feixes de neve se aproximam de si. – Ele é mesmo o filho daqueles dois...

Com um simples, mas rápido, movimento da sua palma direita fecha, Moon rebate os feixes de neve para diversos lados da sala branca, dispersando a técnica de Fubuki e impressionando Ketsui. Fubuki e Yume permanecem naturais, pois já esperavam por algo do tipo.

– Encerramos aqui. – determina a mulher, sorrindo enquanto encara Fubuki.

Em poucos instantes, todos eles se retiram da sala branca. Moon, ao tomar a frente, abre uma porta vermelha que abre caminho para fora da mesma. Ao saírem dela, vão indo até outro local do Palácio Estelar.

– Já faz muito tempo que viemos para cá. – opina Fubuki, trajando vestes brancas, típicas dos guerreiros do Palácio Estelar, assim como Yume e Moon. – Fico imaginando como deve estar o pessoal...

– Eu também. – diz Yume, carregando tanto Ketsui quanto Star, fitando Fubuki. – Há três meses que papai e os outros não vêm nos ver.

– Eles andam muito ocupados para isso. – afirma Moon, mantendo-se à frente deles. – Lembram quando disse que a mansão Agamenon se tornaria algo bem diferente? Foram necessários dois meses de preparação, mas há seis aquele lugar mudou bastante.

– Como assim? – pergunta a dona de Ketsui, extremamente curiosa.

A mulher, de uma hora para outra, para de andar. Eles fazem o mesmo. Se voltando para a dupla mais jovem, revela:

– Hoje vocês retornarão.

– Hoje?! – se espanta Fubuki, ciente de que o combinado era passar exatamente um ano no Palácio Estelar. – Isso tem conexão com a tal transformação que houve na casa da Yume?

– Sim. – garante ela. – Apporion, com o meu apoio, transformou sua casa na sede de uma organização de Hakanais, assim como é o Palácio Estelar.

– Uma sede de organização Hakanai?! – Yume fica ainda mais perplexa, tal como Ketsui em seu colo.

– Exato: Dawn Hunters, os Caçadores da Alvorada. – estipula a rainha do palácio em que agora estão. – Obviamente, Apporion é fundador e líder do grupo. E, a partir de hoje, vocês também farão parte da organização.

– Não posso nem acreditar em algo assim... – admite Fubuki, ainda bem impactado.

– Acredite, pois é a mais pura verdade. – argumenta Moon, fitando-o e sorrindo. – E, mesmo bem recente, a Dawn Hunters cresceu e já conta com vários membros. Obviamente, nós do Palácio Estelar somos indiscutíveis aliados.

– É evidente que o principal objetivo disso tudo é acabar de uma vez por todas com os Shadows, por isso era algo esperado. – opina Ketsui.

– Claro. – concorda a rainha. – Bem, quanto aos outros detalhes, vocês ficarão sabendo quando chegarem lá.

No momento, o grupo está em um corredor. E, ao som dos seus passos, duas pessoas vêm ao encontro de Fubuki, Yume, Moon, Ketsui e Star: Yuzuru e Ando. Olhando para eles, Fubuki já se dá conta de que irão é agora mesmo para o destino que os aguarda.

– Antes de partirem, devo entregar algo para vocês. – fala Moon, se virando para Yuzuru.

Quando os dois aliados da rainha se aproximam o suficiente, Yuzuru entrega para ela uma caixa metálica prateada para as mãos da mulher. Ao tomá-la para si, Moon dá meia volta novamente. Levando seu olhar para Yume, articula:

– Ou melhor, para você, Yume...

– Para mim? – questiona ela, curiosa.

– Sim. A Sacred Summon, sua Hakanai, é uma habilidade originária do Palácio Estelar, ou seja, nasceu aqui. Porém, com o surgir de alguns poucos com essa capacidade, o legado da Sacred Summon foi se espalhando e deixando seu lugar de origem. – vai explicando, dando para a garota a caixa de metal. – Ainda assim, restaram alguns fragmentos desse legado. Fique com a Safira Sagrada que está neste recipiente.

Ajudando-a, Fubuki pega Star para si enquanto Ketsui desce para o chão por não suportar ficar nos braços de alguém que não seja sua mestra. Desse modo, Yume pode tomar a caixa para si.

– A Safira Sagrada... – mentaliza Yume, alegre, recebendo a caixa. – Muito obrigada, Moon-sensei...

– Moon-sensei? – pensa Ketsui, se lembrando do fato de que Fubuki aprendera a se dirigir à Moon da mesma maneira. – Sendo assim ou não, com a Safira Sagrada, Yume-hime passará a ter sete diferentes Joias Sagradas do total de doze...

– Fico muita agradecida, Moon-sensei. – fala a garota, sorrindo.

– Agora vão. – recomenda a mulher, colocando a mão direita na cintura, sorridente. – Os Dawn Hunters os espera...

/--/--/

Na mansão Agamenon, sede da Dawn Hunters...

– Eles retornam hoje? – indaga Zang.

O local é o escritório do pai de Yume. Diante de Apporion, quem está assentado em sua respectiva cadeira, estão Zang Sasaki, Gon e Martina Winchester. O assunto do momento é o retorno de Fubuki e da filha do fundador da Dawn Hunters.

– Sim. – confirma Apporion, sorrindo. – Não vejo a hora de rever minha filhinha...

– Imagino que eles devem estar bem mais fortes do que antes. – opina Martina, cruzando seus braços. – Assim como Sisshin e os demais ficaram durante todo o tempo de treinamento que tiveram por aqui mesmo.

– Isso com certeza! – exclama Gon, com uma expressão e um tom alegres.

De repente, duas pessoas entram no escritório, que está com a porta aberta – escancarada, aliás. Uma delas é Sisshin Takayama, a outra é Rouge, com uma máscara mais sofisticada – e resistente, diga-se de passagem – do que a que costumava usar meses atrás. Ao fazerem isso, todos dirigem a atenção para a dupla que se junta a eles.

– Então aqueles dois estão voltando mesmo? – pergunta Sisshin.

– Sim, estão. – determina Apporion. – E, como eu havia dito, serão os dois que faltavam para completar a equipe de vocês.

– Compreendo. – fala Rouge, por sua vez.

Dawn Hunter, além de ser uma organização que prioriza o fim dos Shadows, se dedica ao auxílio dos Hakanais pelo mundo. Hoje em dia, as pessoas com poderes especiais não são mais um segredo, pois desde o incidente na Vila do Sol – que repercutiu mais do que qualquer um poderia imaginar – a verdade sobre os Hakanais veio à tona. Daí em diante, Apporion age, sem preocupações, ajudando e recrutando os interessados em aprimorarem suas habilidades.

Por meses, a humanidade propriamente dita não conseguiu digerir todas as informações sobrenaturais a respeito do tema. Porém, os Hakanais que estavam nas sombras deixaram de esconder o que têm de especial e, dessa forma surpreendente, foram aceitos – pela maior parte das pessoas, mas não por todas, pois ainda há aqueles que os temem.

– E quando eles vão chegar? – indaga Sisshin.

– Agora! – exclama Fubuki, adentrando o escritório. – Eaê pessoal!

Com seu cão no colo, o garoto – já com suas próprias roupas – entra no local tendo ao seu lado esquerdo Yume e a felina da mesma. Há alguns minutos, passaram pelo salão central – que se tornara a área mais movimentada da mansão – e cumprimentaram integrantes da Dawn Hunters, mesmo que não conhecessem nenhum dos daquele momento.

– Yumeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!! – exclama Apporion, pulando de uma só vez da sua cadeira para cima da sua filha, abraçando-a com toda a emoção. – Que saudade eu senti de você, minha miudinhaaaa!!! – e grita ainda mais alto, apertando tanto ela quanto Ketsui.

– Socorro, eu vou morrer... – reclama Ketsui, presa entre os dois, tentando escapar para que possa recuperar o direito de respirar.

– Pai, chega, chega... – pede Yume, sendo cada vez mais apertada pelo pai.

Fubuki, Martina, Zang e Gon riem enquanto Star solta algumas latidas. Choroso, Apporion finalmente liberta sua filha do abraço e a felina salta para o chão, respirando profundamente.

– Afe... – resmunga a gata, aliviada.

– Fiquei surpresa com todas as novidades. – fala Yume, fechando suas pálpebras e sorrindo para o seu pai, unindo suas palmas atrás de seu corpo.

– Filhinha, você cresceeeeeeeeeeeeeu!!! – declama ele, empolgado, notando os centímetros que a filha ganhou nos últimos meses.

– É, eu sei... – diz ela, reabrindo seus olhos com a cara fechada, indignada por ter tido sua pergunta completamente ignorada.

Fubuki permanece observando a situação sorridente. É quando, sem querer, pensa em como seria sua vida se tivesse seu pai e, quem sabe, sua mãe ao seu lado. Pensa também em quantas crianças e quantos jovens pelas ruas ou em orfanatos ainda sofrem sem ter uma família. Entretanto, não consegue ficar triste mesmo desse modo. Afinal de contas, não seria possível com toda a felicidade contagiante que é liberada de Apporion por estar revendo sua amada filha.

– Uma pena que há pessoas que não valorizam a família. – imagina Fubuki. – E é evidente que Yume não é uma dessas pessoas...

– Você vai nos atualizar sobre tudo? – indaga a garota para o seu pai.

– Sisshin e Rouge vão. – determina ele, alternando seu olhar entre os dois citados para, depois, retornar sua atenção para sua filha. – Nossa organização age em pequenos grupos e vocês estarão no grupo dos dois. Por isso, terão todo o tempo do mundo para conhecerem cada detalhe da Dawn Hunter.

– Foda... – articula Fubuki, boquiaberto.

– Você e esse seu vocabulário esdrúxulo, seu mequetrefe! – declama Ketsui, irritada com a palavra que ouvira ser pronunciada por ele.

– Podem ir se preparando, pois semana que vem começará um torneio por aqui. – fala Apporion, dirigindo a palavra para os dois recém-chegados.

– Torneio? – pergunta Fubuki, arqueando sua sobrancelha esquerda.

– Sim. – articula o pai de Yume. – Irei selecionar dez equipes da Dawn Hunters para o torneio. Nele, os escolhidos mostrarão suas habilidades e a capacidade de trabalho em grupo!

– Estávamos apenas esperando o retorno de vocês para começarmos com o torneio. – conta Zang, olhando para a dupla que passara longo período de treinamento no Palácio Estelar.

– Então por isso Moon-sensei nos mandou de volta antes do previsto... – pensa Fubuki, ficando sério por estar calculando todos os detalhes. – Agora sim faz sentido!

– Bem... – Martina tenta falar, mas antes mesmo de conseguir, um grande grupo de pessoas invade o escritório.

Todos olham para eles. São nada mais nada menos que integrantes da Dawn Hunters.

– Vocês... – Fubuki se surpreende, ao dar meia volta para encarar os recém-chegados, assim como todos os outros, exceto Apporion, quem já se encontrava na posição ideal.

Envy, Mika’il, Mei, Stinger, Yuni, Sakura, Eli, Anya, Keiko, Percy, Yasuko, Orfeo, Athem, Zack e Lucy: se colocaram perante Fubuki e Yume.

– Bem vindos de volta. – fala Envy, sorrindo radiantemente.

– Agradecemos. – falam os dois, Fubuki e Yume, juntos.

O garoto, sorrindo, suspira. Ao notar que Stinger também está aqui, se espanta.

– Stinger-san, até você? – indaga o dono do cão Star, de fato bem surpreso.

Stinger, de rosto fechado, mantem seus braços cruzados desde sua chegada. Revirando os olhos, fala:

– Eu na verdade não iria vir, mas o Sisshin-chan me arrastou pra cá...

– Não me chame assim, seu imbecil. – exige Sisshin, chamando para si o olhar tanto de Rouge quanto o de Yuni.

– É bom estar todos nós, assim, reunidos. – Fubuki, voltando a sorrir, revela sua postura diante desta situação. – Senti saudades dos meus amigos.

– Também sentimos. – diz Envy, com sua face corando do nada. – Mas ainda há muita gente para vocês conhecerem! A Dawn Hunters se tornou o nosso lar!

– Sem dúvida nenhuma. Creio que não tem outro lugar para qual possamos ir senão este... – acrescenta Mei, sorrindo como ela.

– E ficamos mais fortes também! – acrescenta Athem, erguendo seu punho direito cerrado perante seu corpo, mantendo em sua face um largo sorriso. – Será uma honra testar as minhas habilidades contra as suas, Fubuki!

– Podemos fazer isso quando quiser... – diz o citado, sorrindo para o menor.

Yume suspira profundamente. Assim como Fubuki, está sorrindo, feliz com toda esta situação. Pode, de fato, ser algo que não esperava, mas de longe é algo desagradável.

– Garotos com essência de moleques... – pensa Ketsui, revirando os olhos. – Fubuki pode ter crescido tanto fisicamente quanto nas habilidades, mas vejo que há certas coisas nele que continuam como sempre foram...

Fubuki e Yume, com isso, se entreolham. E permanecem assim por alguns momentos. Sorrindo para ela, o garoto inspira e espira para, então, declarar:

– Acho que nossas aventuras estão longe de terminar...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!