Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 25
Identidade




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Sesshou e Zack contra Stinger...

Há minutos, os dois irmãos Takayamas lutam espada à espada. Zack, se mantendo distante de ambos, apenas fica espantado com as habilidades aparentemente equiparáveis dos dois.

– Eles são bem mais fortes do que pensei. – imagina o Tsurugi, assistindo a tudo. – Será que eu deveria mesmo ficar por aqui?

– Zack!! – declama Sesshou, enquanto continua, ora investindo, ora se defendendo com sua lâmina. – Siga em frente!

– Como é?! – indaga o mais jovem, surpreso.

– Este é um assunto de irmãos. Tenho que resolver os dilemas com meu irmão por conta própria. – explica, mantendo sua atenção no adversário que agora enfrenta.

Zack respira profundamente. No fundo, sabia que cedo ou tarde ele diria isso. E por mais relutante que esteja em deixar Sesshou sozinho na batalha contra Stinger, sabe que impedir o Ritual do Sol Noturno é algo mais importante e de maior prioridade no momento.

– Tudo bem então! – aceita ele, começando a correr pelo corredor. – Vou seguindo!

– Não encare o meu pai sozinho. – recomenda Sesshou. – Aguarde os aliados para, então, tentar lutar. Ok?

– Ok! – confirma Zack, seguindo.

Stinger, enfrentando a espada do irmão com a sua própria, pouco se importa com o avanço de Zack. Notando isso, o escudeiro fiel da rainha do Palácio Estelar pergunta, fitando-o no auge da disputa:

– Não se importa com ele se aproximando do nosso pai?

– Não. – nega, – Afinal de contas, você era o único daquele grupinho que realmente tinha capacidade de fazer frente a ele. E agora que está aqui, não tem mais ninguém páreo para o pai.

– Se esqueceu da Tsurugi-hime? – indaga Sesshou. – Pode ter certeza que ela não ficará quieta nesta situação toda. Além disso, não é bom subestimar aqueles garotos. Todos eles têm potencial.

– Se pensa assim... – diz Stinger, com um tom debochado e um sorriso irritante.

Com mais um choque de espadas, os dois se afastam com um bom salto para trás. Por alguns instantes, eles se entreolham até Sesshou se manifestar:

– Por que estão fazendo tudo isso? O que estão procurando com a realização do Ritual do Sol Noturno?

– Você deveria estar do lado da sua família e não está. – diz Stinger, deixando de sorrir. – Não lhe devo satisfação alguma.

Stinger direciona seu dedo indicador direito para Sesshou, quem sente a energia que agora emana sobre seu corpo. O aliado do suposto Sírius Takayama volta a sorrir, dizendo:

– Maestria Corporal.

O braço direito de Sesshou, qual porta a espada, começa a se movimentar sozinho. Surpreso com isso, ele questiona:

– Está mesmo disposto a tirar a minha vida?

– É claro. – garante. – O que estamos fazendo é pelo bem comum. Não posso me deter quando mais do que uma simples vida está em jogo.

Stinger, mais cedo, foi também quem convocara Aoi Sora Takahashi para o vilarejo, pois o mesmo estava fora. Foi naquela mesma ocasião que captura Anya, Keiko e Mei, levando-as ao lado de Aoi para a Vila do Sol em seguida.

– Agora acabe de vez com sua própria vida, irmão. – exige Stinger, movimentando com rapidez a mão de Sesshou para que decepe a própria cabeça.

Quando a espada está bem próxima do pescoço de Sesshou, de imediato ela para. Stinger fica perplexo e, desse modo, com um firme timbre de voz, o guerreiro do Palácio Estelar determina:

– Eu não vou perder tão fácil! Justamente por que há muito em jogo além da minha vida!

– Ele está resistindo à minha Maestria Corporal?! – pensa o usuário de Human Handling, impressionado. – Terei que usar mais do que posso se quiser acabar com isso.

Dessa forma, Stinger guarda sua espada e direciona ambas as mãos abertas para seu irmão. O controle sobre o corpo do mesmo se intensifica ao extremo, mas como antes, não consegue dominar os movimentos do seu irmão novamente. É quando percebe uma elevação na energia de Sesshou com seu Sensor Humano.

– O que você está fazendo? – pergunta.

– Minha Hakanai é a Spiritual Ark, se esqueceu? – indaga o aliado de Moon, abaixando seu braço. – Estou utilizando uma técnica que criei para matar habilidades como a sua: Refluxo do Espírito!

– O que é isso?

– É uma técnica variante do Equilíbrio Espiritual, que lava meu espírito purificando e me remediando de danos contra ele ou contra minha mente. – começa a explicar. – O Refluxo do Espírito, por sua vez, é ainda mais avançado, pois passo a colocar minha energia espiritual em contínuo movimento no meu corpo, me prevenindo de danos mentais e espirituais ao invés de remediar. Além disso, essa energia em movimento no meu corpo impede que ele seja controlado por algum fator fora minha energia. Ou seja, de agora em diante, enquanto está técnica estiver ativa, sua habilidade é inútil.

– Ora seu... – Stinger se irrita, abaixando suas mãos, percebendo que tentar controlá-lo será inútil.

– Embora eu tenha que queimar certa quantidade de energia para manter o restante em movimento. – pensa Sesshou. – Em outras palavras... – reassume sua posição de batalha, colocando sua espada entre as duas mãos. – É necessário encerrar essa luta o mais depressa possível!

– Então vamos acabar com isso de vez. – sugere o outro Takayama, tomando de volta sua espada e se colocando em pose de duelo como seu irmão.

E ambos saltam de onde estão, avançando para o confronto que, de certo modo, apresenta o derradeiro ar de que nenhum deles pode escapar: o peso do destino no qual, por tanto tempo, os irmãos foram rivais. E agora a luta entre eles parece encaminhar-se para o fim desta longa e duradoura rivalidade...

/--/--/

Na Torre do Sol, no campo de batalha entre o suposto líder dos Takayama e a princesa Tsurugi...

– Inacreditável! – pensa a princesa, encarando a face do seu oponente. – Ele tem até o rosto do verdadeiro Sírius Takayama!

– Ainda acha que sou um farsante ou não? – questiona o homem de meia idade, cabelos esbranquiçados cacheados e curtos, pele clara e olhos castanhos claros como mel.

– Por mais que tenha o rosto dele, tenho certeza de que não é o Sírius Takayama. – afirma ela.

O homem exibe um sorriso maquiavélico, abrindo também os seus braços. Começa a gargalhar e, irritada, a guerreira salta contra ele. Entretanto, o sujeito, sem parar de gargalhar, se esquiva. Com sua espada, consegue retirar o véu da princesa e deixar sua face exposta.

– Já chega de teatrinhos, Kagume Tsurugi... Virtude da Diligência. – sugere, costa à costa com ela, separado da jovem por pouco mais de um metro: acabara de encerrar suas gargalhadas.

A loira, de olhos azuis, rosto delicado e lábios tingidos de vermelho, se volta para ele. Em seguida, ele faz o mesmo. Suspirando profundamente, questiona:

– Como sabe que sou uma Virtude? Quem é você, afinal de contas?

– Alguém que está bem perto de realizar seus objetivos. – afirma ele, diminuindo as proporções do seu sorriso. – Acabarei com você e farei da sua existência uma contribuição para o Ritual do Sol Noturno.

A mulher permanece pensativa. E, respirando fundo, diz:

– Basta. – e guarda a espada Aqua, retirando outra das suas lâminas das costas: a espada Gassy. – Não sei como mimetiza a voz, o físico e até mesmo o rosto de Sírius Takayama, mas tenho a absoluta certeza de que tudo não passa de farsa.

Ela direciona sua espada verde para o seu adversário. Séria, articula:

– Nem que eu tenha que queimar toda a minha energia, alimentarei a minha espada até com a última gota das minhas forças para que ela seja capaz de me dizer quem você é.

– Uma espada sensitiva? – indaga ele, surpreso.

– Dancing Blade. Espada Gassy: Estilo da Lâmina Oculta. – recita ela.

A lâmina da sua espada desaparece, surpreendendo seu inimigo. Diante disso, ele questiona:

– Por acaso, a lâmina da sua espada se dissipou no ar?

– Não exatamente. – nega. – Ela se conectou com todo o ar que nos cerca para ampliar suas habilidades, não só as de ataque como as rastreadoras. Desse modo, nenhum tipo de técnica capaz de ocultar ou roubar identidades poderá me enganar.

– Não se dê ao trabalho disso. – diz ele, sorrindo. – Não tenho mais razões para manter essa aparência.

O homem fecha seus olhos. E, quando os reabre, tanto eles quando sua face e seus cabelos se transformam.

– Laço de Plenitude: Eternidade. – afirma ele, já com sua verdadeira aparência. – Essa técnica me permite roubar todos os sentimentos de alguém de forma a torná-lo um ser oco e vazio. Enquanto a Metamorphosis é uma capacidade que me possibilita mimetizar esses sentimentos a ponto de tornar alguém idêntico à minha vítima. É contínuo e não requer uso de energia para sua manutenção, exceto a figura facial, que é a única que necessita de um preço a ser pago. – vai explicando, sendo que a mulher presta bastante atenção em cada palavra. – Por sorte, o verdadeiro Sírius Takayama sempre utilizara aquela máscara e, desse modo, não era necessário gastos para a mimetização da face.

– Então, quando eu cortei sua máscara, você passou a gastar energia para manter a face de Sírius de modo que pudesse me convencer de que era mesmo ele. – supõe ela. – Correto?

– Isso mesmo. – confirma o sujeito. – Pretendia abaixar sua guarda para te atacar e acabar de vez com você. Porém, além de poderosa, é também inteligente e bem esperta. Além do mais, meu plano não era tão perfeito, pois quando a Metamorphosis está ativa, posso utilizar somente técnicas daquele que estou copiando. E, infelizmente, aquele homem não chega a um nível que pode, sequer, rivalizar com o meu.

– O matou? Por quê? – questiona, tentando entender as intenções dele.

– Sim, o matei. – admite. – Era preciso, pois assumindo o lugar dele, poderia tomar para mim várias coisas interessantes. A sua vida, o Destiny Break que está no jovem escolhido para guiar a Guerra Celestial, aquilo que planejo alcançar com a concretização do Ritual do Sol Noturno... Enfim, são prêmios bons demais para serem deixados de lado.

– Canalha. – o critica. – Qual o seu nome, afinal de contas? Ou será que precisarei utilizar a minha espada para descobrir?

– Não gaste suas forças com coisas tão levianas. – recomenda ele, sorrindo confiante. – É melhor pra você economizar sua energia se quer mesmo ter alguma chance de me vencer.

De repente, ele libera um grande fluxo de energia, mostrando tudo o que possui de forças restantes, mesmo após o que fizera nesta batalha se passando por Sírius Takayama. De imediato, a espada Gassy de Kagume sente toda a intensidade da mesma, sequencialmente revelando à sua mestra tais informações.

– Nunca senti uma energia tão maligna. – reflete ela, impressionada, mas mantendo uma expressão neutra para que ele não note seu espanto. – E, mesmo depois de tanto lutar, sua energia continua alta dessa maneira...

O homem continua encarando-a. Satisfeito com o sentimento de espanto que sente vindo dela, ele declara:

– Muito prazer, Kagume. Meu nome... É Misuro Asachi...

/--/--/

Na mansão principal da família Takayama...

– Takayama-sama!! – grita um dos integrantes da tropa que acabara de atacar o grupo de Mika’il.

É o corpo de Sírius Takayama que está no chão. Mesmo em decomposição, é possível perceber que se trata mesmo dele.

– Então era mesmo verdade. – fala Percy, sentindo seus olhos se encherem de lágrimas.

Sírius sempre foi um homem bom e um líder justo e bondoso. Ajudava a todos que precisavam de sua ajuda, tanto os integrantes do seu clã quanto os Tsurugi e demais moradores do vilarejo. Possuía uma índole íntegra e jamais fez mal a alguém. Essa, pelo menos, é a descrição que cabe ao verdadeiro líder do clã Takayama, agora comprovadamente morto.

– Perceberam agora como estavam errados? – questiona Mika’il, chamando para si a atenção dos Takayamas que permanecem de pé e em sã consciência, apesar de feridos. – Como poderiam ter pensando que aquele que deu início a uma guerra na Vila do Sol seria o mesmo que sempre liderou o clã com justiça e benevolência?

Eles ficam sem palavras. Segurando o choro, Percy se volta para Mika’il, falando:

– Precisamos achar uma maneira de revelar isso para todos.

– De fato. – concorda Eli. – As disputas internas precisam acabar e todos devem se focar somente em um alvo: o impostor.

– Eu posso ajudar nisso. – fala Sakura, tímida, mantendo seus braços para trás do seu corpo.

– Como? – questiona Percy, curioso.

– Posso usar uma técnica que desenvolvi. Chama-se Compartilhamento Memorial. Desde que uma pessoa que está perto de mim pense em outra por qual tem um forte sentimento, posso criar uma ligação entre elas que compartilhará os conhecimentos que uma quer transmitir para a outra, não importando a distância. – explica. – Se cada um de vocês pensarem em alguém por quem têm um sentimento forte, podemos passar a verdade para eles também.

– Excelente! – declama ele, se virando para os demais Takayamas. – Vamos lá pessoal! Podemos fazer isso!

Todos eles começam a se concentrar e pensar em uma pessoa especial. Desse modo, direcionando suas palmas para eles, Sakura diz:

– Compartilhamento Memorial...

Uma luz rósea envolve todo o local. Pouco a pouco, Sakura vai criando ligações entre os Takayamas presentes e pessoas importantes para eles. Desse modo, a verdade aqui estampada vai sendo espalhada pelo vilarejo.

– Não sabia que ela podia fazer algo assim. – comenta Yuni, observando Sakura.

– Nem eu. – corresponde Eli.

As pernas de Sakura fraquejam e ela abaixa suas mãos. Respirando fundo – um pouco cansada por causa da boa parte de energia gasta com tantas pessoas no Compartilhamento Memorial –, a garota fala:

– Pronto. Infelizmente, eu não controlo muito bem essa técnica ainda e gasto mais energia com ela do que deveria, ainda mais quando se tratam de tantas pessoas. Por isso, não poderei fazer de novo.

– Tudo bem assim mesmo. – articula Percy, encarando-a com meio sorriso. – Você já ajudou bastante.

– Descanse. – recomenda Eli, se colocando na frente da garota. – Eu ficarei aqui com você.

– Eu também. – fala Yuni, sorrindo.

– Certo. – concorda Mika’il, olhando para o trio em questão. – Eu irei partir e me envolver com esta batalha diretamente. Agora que boa parte das pessoas estão sabendo que o líder do clã está morto e que aquele homem é um golpista, tudo isso se encaminha para o fim.

– Sim! – concorda Percy, olhando outra vez para o corpo de Sírius Takayama. – E seja quem for, terá que pagar pelo que fez.

– Então vamos. – articula Mika’il, começando a correr, passando pelos outros Takayamas.

– Obrigado Sakura-chan! – fala Percy, ao olhar para Sakura e sorrir, seguindo Mika’il às pressas logo em seguida.

Todos os Takayamas acordados vão acompanhando os dois. Assistindo a isso, as garotas permanecem em silêncio por alguns instantes até Sakura se manifestar:

– Acho que fiz um bom trabalho...

– Melhor do que qualquer um da equipe. – afirma Eli, sorrindo para ela.

– Concordo! – exclama Yuni, sorridente também. – Mas agora vamos sair daqui.

Ela olha para o corpo do defunto e dos poucos Takayamas que permanecem desacordados – menos de 10% da tropa que atacou o time de Mika’il, de Percy e das garotas. Respirando fundo, completa, voltando à seriedade:

– Não quero ficar perto de um morto.

As jovens dão meia volta e se afastam daqui. E, esperançosas, decidem acreditar que todos esses conflitos, de algum modo, terminarão bem.

/--/--/

De volta à Torre do Sol, em uma determinada região da mesma...

Yasuko Takayama. Há pouco, recebera estranhas informações em sua mente: alguém, através do Compartilhamento Memorial de Sakura, lhe passara a verdade sobre a morte do líder do clã. No fundo, já fazia ideia de que o homem que tomara o lugar do verdadeiro era um impostor. Portanto, tal coisa serviu apenas para reforçar sua convicção.

– Preciso chegar na sala central o quanto antes. – pensa a garota, correndo.

De repente, ela para. Ouve vozes e, por isso, decide se esconder atrás de um pilar. De uma direção diferente da qual veio ela, caminham juntos três pessoas e uma gata: Fubuki, Yume, Orfeo e Ketsui.

– Aquela sua fera sagrada de cura tem mesmo habilidades bem úteis. – opina Fubuki, entre os outros dois.

– Rabu. – corresponde a garota do trio. – Sim, ele é a fera sagrada mais poderosa que possuo.

– Mais forte do que a gatinha estressada? – questiona Orfeo, recebendo um olhar fatal de Ketsui por isso.

– Sim, mais forte do que ela. – corresponde Yume, direcionando sua atenção total para o Tsurugi, sorrindo.

– Aquele garoto é do clã Tsurugi... – pensa Yasuko, se mantendo escondida enquanto o grupo passa bem próximo do seu pilar sem notar a presença dela.

– Minhas habilidades sensitivas ainda estão confusas e muito imprecisas. – comenta Ketsui, atraindo a atenção dos outros da sua equipe. – O líder dos Takayama, se for mesmo ele, deve ter responsabilidade nisso.

– De qualquer forma, não estamos muito longe do salão central não. – afirma Orfeo.

Fubuki e seus aliados estão evitando correr por estarem tentando manter ao máximo suas forças. A batalha contra Aoi Sora Takahashi foi mais desgastante do que imaginaram que seria e, por saberem que o possível confronto com “Sírus Takayama” não será simples, estão se preservando.

– Acho que, teoricamente, eles são aliados e não inimigos. – pensa Yasuko, quando eles já estão longe o suficiente.

No ponto em questão, o corredor maior se divide em outros – circulares, sete no total. Todos eles, apesar das passagens diferentes, levam ao mesmo destino: a sala central da Torre do Sol, onde são organizados eventos, cerimônias e comunicados importantes. O grupo de Fubuki acessa um dos corredores e, com isso, Yasuko volta a correr e acessa outro deles.

– Eles são pesados. – reclama uma voz feminina.

Mais uma vez, Yasuko cessa sua corrida. A tal voz feminina veio de algum ponto um pouco à sua frente. Avançando a partir daqui com mais cuidado para não ser notada, os olhos da Takayama se deparam com uma garota arrastando três pessoas pelo chão – segurando uma perna de todas elas, levando-as dessa forma.

– De qualquer forma, eles me deram mais trabalho do que pensei que teria. – completa a tal garota, falando para si mesma.

É Bian Takahashi, levando consigo Envy, Athem e Aoi. Os dois primeiros conseguira derrotar e, então, capturou. O terceiro, por outro lado, vem trazendo desde que foi atrás dele e o encontrou inconsciente.

– Não farei distinção de aliados ou inimigos. – pensa Bian, avançando com seriedade e serenidade: e com suas roupas em trapos devido a batalha que travara anteriormente. – Não enquanto o Ritual do Sol Noturno não estiver concluído!

– Três pessoas. – mentaliza Yasuko, a seguindo com cautela. – Será que são as últimas necessárias para o ritual?

Yasuko engole seco. Se pudesse, enfrentaria agora a aliada do falso Sírus Takayama, mas sabe que não pode gastar suas forças com os subordinados quando há a possibilidade de enfrentar o mentor de tudo isso. Um pouco aflita, reflete:

– Pela honra do Takayama-sama, do meu clã e pelo bem e todos... Darei um fim a esta guerra!!


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