Hakanai (Interativa) escrita por Wondernautas


Capítulo 14
Embates no covil de víboras


Notas iniciais do capítulo

Yoooooo. Estao gostando desse arco XD? Espero que sim e.e. Boa leitura!!



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Mansão Agamenon, escritório de Apporion...

Fubuki, Star, Yume, Ketsui, Zang, Rouge, Envy e Sisshin: todos diante do dono da grande casa, que mais parece um palácio.

– Eles já estão partindo. – afirma Zang, de braços cruzados, encarando Apporion. – A Vila do Sol os aguarda.

– Desejo boa sorte para todos. – fala Apporion, sorrindo. – Por mais perigo que Misuro e a gangue dele possam representar, creio que eles não irão agir diretamente contra vocês no momento.

– O que te garante? – indaga Envy, arqueando sua sobrancelha esquerda.

– Estarei monitorando vocês. – afirma o ricaço, fitando a garota com uma expressão amigável e gentil. – Porém, apenas interferirei caso seja de extrema urgência, mas suponho que isso não será necessário.

– Como assim nos monitorando? – pergunta Fubuki.

– Papai também é um Hakanai muito poderoso, Fubuki-chan. – afirma Yume, voltando sua face para Fubuki, balançando a cabeça positivamente.

– Sério? – ele, mantendo Star em seus braços assim como Yume mantém Ketsui, fica bem surpreso.

– Bem, sendo só isso, já podem partir.

– Até mais. – fala Sisshin, sorrindo e dando meia volta.

– Voltaremos trazendo boas notícias, com certeza! – exclama Fubuki, sorrindo para Apporion.

– Tenho fé que sim. – afirma o Agamenon.

Todos se retiram do local, inclusive Zang, deixando aqui somente pai, filha e sua gata. Encarando a jovem garota, o pai exibe um novo sorriso: gentil, mas ao mesmo tempo, melancólico.

– Não exagere muito, viu filhinha? – pede ele, preocupado com ela.

– Ouvi falar que lá não tem pudins, mas estarei levando o meu estoque na mochila. – garante, se virando um pouco para que o pai possa ver a mochila vermelha em suas costas.

– Não é disso que estou falando.

Yume fecha seus olhos, sorrindo. E declara:

– Não se preocupe, eles nunca me deixaram diabética, não será agora que deixarão.

– Isso porque você é anormal... – pensa Ketsui, entrefechando suas pálpebras após ouvir o comentário de sua dona.

– Yume. – fala ele, em um tom mais sério, fazendo a filha abrir os olhos e ficar séria também. – Sou seu pai. Não precisa manter essa faceta comigo, não quando estamos sozinhos.

– Eu também estou aqui. Só uma observação... – fala a felina presente, revirando seus olhos.

A filha de Apporion o encara por alguns instantes, mas logo depois dá meia volta. E diz:

– É tanto tempo que, às vezes, chego a esquecer quem sou de verdade.

– Você é Yume Agamenon, a minha filha amada. Nunca se esqueça disso. – pede, com um tom mais suave do que o anterior. – Não se esforce além do necessário.

Yume sorri, voltando-se para o pai outra vez. E, fechando seus olhos de novo, articula:

– Não se preocupe. Mascarar a minha sina é o que sei fazer de melhor.

Dessa forma, levando consigo sua felina, a jovem se retira do escritório do pai. Ele, respirando profundamente, apenas deseja, do fundo do seu coração, que tudo ocorra bem, para todos os envolvidos, nesta missão...

– Fique bem... – pensa Apporion. – Minha preciosa Yume...

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Longe dali, no refúgio de Misuro Asachi...

Yuzuru encarando Muey Muong, Sesshou encarando Mai e Ando encarando Pietro e Cortam.

– Acho que essa batalha será inevitável. – opina Yuzuru, acertando seus óculos com seu indicador esquerdo. – Uma pena...

– Nem vejo tanto problema nisso. – diz Sesshou, retirando devagar a espada de sua bainha, posicionando-a perante todo seu corpo com a mão esquerda. – O problema é que tenho que enfrentar uma mulher.

– É melhor para você não me subestimar apenas porque sou mulher. – garante Mai, cruzando seus braços e sorrindo para ele de maneira sedutora. – Eu não sou pouca coisa, bonitão!

– Tomem cuidado. – avisa Cortam. – Todos eles parecem utilizar habilidades secundárias que reforçam a força e agilidade. Por isso, confrontos diretos não são viáveis.

– Como ele descobriu isso? – pensa Ando, fitando-o.

Sem esperar nada mais, Yuzuru avança contra Muey Muong: em uma velocidade que espanta os aliados do mascarado. Contudo, ao tentar acertar um chute na cabeça do seu alvo com seu pé esquerdo, o assistente de Moon nota que o corpo do seu adversário se dissipa em uma névoa negra.

– O que é isso? – pensa ele, voltando para o chão e se afastando da estranha névoa com alguns saltos, bem rápidos, para trás.

– Minha Hakanai é a Poison Ark. – assim ecoa a voz de Muey Muong, enquanto seu corpo, transformado em névoa envenenada, vai se espalhando por todo o local. – Não posso ser derrotado por pessoas que lutam somente a curto alcance.

– A Hakanai de Yuzuru é a Healing Ark. A Hakanai de Ando é a Weapons Mastery. A Hakanai de Sesshou é a Spiritual Ark. – define Cortam, olhando um por um.

Os aliados de Moon ficam surpresos por, de forma tão eficaz, o inimigo ter descoberto suas Hakanais. Mai, por sua vez, se prepara para atacá-los.

– Venom! – declama ela, direcionando ambas as suas mãos para seu adversário. – Essa névoa tóxica que estou criando, aliada à névoa envenenada de Muey, será mais do que suficiente para acabar com vocês três de uma só vez!

A névoa negra de Mai se mistura com a névoa de Muey Muong e, formando uma combinação, envolve o trio invasor. A mulher ri, dizendo:

– Quão patéticos eles eram? Apenas isso os deteve.

Repentinamente, a mistura da névoa de Muey e Mai começa a ser envolvida por um turbilhão de ventos. Em poucos instantes, já é possível ver o trio que acompanhara Moon até aqui novamente. Entre os outros dois, Ando está movimentando uma lança verde com ambas as mãos, criando com ela um redemoinho, o que toma proporções cada vez maiores. Por consequência, toda a névoa dos Hakanais Sombrios é sugada e anexada ao redemoinho.

– Lança-Tempestade! – declama Ando, manipulando sua lança para atirar o tornado envenenado contra seus adversários.

Com isso, Mai, Cortam e Pietro são pegos pelo redemoinho e lançados para o alto.

– Monstrum! – declama Pietro, ainda vítima do tornado da lança de Ando.

No chão, pequenos humanoides negros surgem. Ao todo, passam de centenas: um verdadeiro exército de criaturas das sombras, criadas pela declaração de Pietro. Ao notar isso, Yuzuru, Ando e Sesshou retornam seus olhares para o batalhão de seres da escuridão. Suspirando, o assistente de Moon apenas fala:

– Estou vendo que isso aqui não é nenhuma brincadeira...

– Então vamos levar a sério. – sugere Sesshou. – Afinal, não temos tempo a perder!

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No interior daquele mesmo local, caminha sozinha em silêncio a rainha atual do Palácio Estelar. Serena como as águas de um rio tranquilo, ela sente estar bem próxima do seu destino.

– Onde Misuro deve estar neste momento? – se pergunta mentalmente. – Aqui ele não está, pois não o sinto em nenhum lugar com o meu Radar Angelical.

Radar Angelical é uma das habilidades secundárias da Hakanai de Moon: Angel Gift. Segundo muitos, a Angel Gift é uma variação ainda mais poderosa da Lyric Ark, pois também funciona se baseando nos sentimentos do seu usuário. E, assim como a Lyric Sense, uma habilidade sensitiva da Lyric Ark, o Radar Angelical identifica os sentimentos de todos ao seu redor. Quanto maior é o potencial de quem o tem, maior é o raio sensorial do Radar Angelical.

– Moon-sama, aqui estamos. – fala Hyro, ao surgir no fim do corredor em que Moon caminha agora.

Ao lado direito de Hyro, está Lucy, sentindo-se bem alegre por saber que agora poderá ir embora deste lugar.

– Fico feliz que tudo esteja dando certo. – conta Moon, se aproximando da dupla.

Eles se colocam frente a frente quando se aproximam o suficiente. Sorrindo para a garota, Moon diz:

– Prazer em conhecê-la, Lucy.

– Igualmente. – garante a menina. – Fico feliz por ter se preocupado comigo, Moon-sama.

– Não poderia deixar uma jovem inocente passando poucas e boas, querida. – articula a mais velha, ainda fitando-a. – Vamos. Não tem mais que ficar neste lugar.

Repentinamente, outra pessoa surge aqui – e de forma instantânea, como se tivesse se teletransportado. Surpresa, Moon dá meia volta e passa a encarar o recém-chegado: Dante Osphichius. Assim que o nota, Lucy se aperta no braço direito de Hyro, desejando não ter que se afastar dele um segundo sequer.

– Então é mesmo um traidor, meu irmão. – fala Dante, encarando-o com um visível desprezo. – Sabia que não deveríamos confiar em você.

– Os ideais de Misuro levarão o mundo à destruição. – afirma Hyro, prestando atenção em seu irmão mais velho. – Alguém tão inteligente e independente deveria entender isso melhor do que eu.

– O mundo precisa mudar. – argumenta. – E ele apenas mudará quando alguém forte o suficiente domine os Shadows e os use para inaugurar um novo império no planeta. Um império que englobará todas as nações e trará a definitiva paz.

– Está enganado. – afirma Moon, chamando para si o olhar de Dante. – Misuro está usando todos vocês para concretizar os desejos egoístas dele. O conheço bem o suficiente para saber que ele quer apenas o poder e nada mais.

– Cala a boca. – exige o irmão mais velho, perdendo o controle ao direcionar sua palma direita para eles. – Morrerão os três.

Através das suas habilidades – tendo como sua Hakanai a Dimensional Travels –, Dante altera a dimensão em que estão. O que antes era o castelo de Misuro agora é um lugar desértico repleto de sombras. Sorrindo, o irmão de Hyro diz:

– Demoniac Dimension, a dimensão dos demônios. – garante, com um sorriso quase sádico. – Aqui será o túmulo de todos vocês!

– O que pretende fazer? – pergunta Hyro. – Vai matar o seu irmão?

– Arrancarei o seu coração com minhas próprias mãos, mas não antes de fazê-lo sofrer e se arrepender de ter nascido. Farei com que sinta todo o sofrimento que...

Ele se cala: Moon acabara de se materializar bem diante de si, separada por meros centímetros. Encarando-o com um olhar ameaçador, a mulher garante, erguendo seu braço direito:

– Não me importo que machuquem a minha carne ou a minha alma. Contudo, jamais permitirei que causem dor àqueles que amo bem diante dos meus olhos.

– Se acha mesmo invencível? – indaga Dante, saltando para trás.

Surgem, atrás dele, inúmeras criaturas grotescas: bem semelhantes a demônios, de fato. De aparências distorcidas e monstruosas, as criaturas saltam contra Moon. Nisso, sorrindo, Dante comenta:

– Agora vamos ver como a grande Moon se sairá... No meu mundo.

/--/--/

Enquanto isso, no jardim da mansão Agamenon...

Juntas aqui estão Martina, Mei, Anya e Keiko. Alinhadas, observam o afastar de Fubuki, Star, Yume, Ketsui, Envy, Rouge e Sisshin.

– Partiremos para nossa missão somente mais tarde, correto, Martina-sensei? – indaga Mei, levando seu olhar para a mais velha das presentes.

– Não me chame assim. Soa como se eu fosse consideravelmente mais velha que vocês. – fala Martina, suspirando profundamente enquanto coloca suas mãos em sua cintura. – Mas sim, está correta a sua colocação.

– Não quer ser considerada como velha, mas acabou de falar como uma. – opina Keiko, entrefechando suas pálpebras.

– Por que tanto interesse naquele grupo? – questiona Gon, se aproximando.

Ele se coloca ao lado direito de Martina, sorrindo. E nota a ligeira irritabilidade que brotara na face da mesma.

– Parece que a minha simples presença te irrita bastante, não é mesmo? – pergunta ele, sorridente.

– Exatamente. – confirma ela, dando meia volta, começando a tomar alguns passos para se afastar de Gon. – Vamos garotas! Temos mais algum tempo para treinarmos!

Anya e Keiko também se viram e vão acompanhando Martina. Mei, por outro lado, se coloca diante de Gon. Com uma expressão séria, mas gentil, ela fala:

– Não fique triste, ela ama você.

– Me ama!? – ele, surpreso.

No fundo, Gon sempre suspeito que Martina nutria algum sentimento especial por ele e por isso sempre o espezinha daquela forma. Contudo, para ele, “amor” é algo forte demais. Julgaria, no máximo, como uma atração física ou mera paixão.

– Sim, ela te ama. Tenho certeza disso. – afirma Mei, com tremenda e sólida convicção. – Só que não sabe ainda. Ou talvez saiba, mas tenta sempre fugir do que está sentindo, sabe?

– Acho que sim. – diz ele, suspirando. – Mas amor não é algo forte demais não?

– Você precisa aprender a entender melhor o coração de uma mulher. – recomenda a filha de Zang, sorrindo. – Para nós, o amor é algo muito intenso que pode curar ou machucar. Essa essência dual do amor, por outro lado, é o que faz ele ser tão especial.

– Não entendo muito dessas coisas. – admite ele, levando sua mão direita para trás da cabeça, usando-a para coçá-la um pouco, por estar sem jeito com uma conversa desse tipo.

– Passe a entender, oras. – sugere ela. – Agora preciso ir.

Mei começa a correr, indo em direção à Martina e às suas companheiras de equipe, deixando aqui o pensativo Gon.

Ele, por sua vez, abaixa sua cabeça e cruza seus braços, atado aos seus próprios pensamentos.

– Amor... ? – reflete ele, engolindo seco.

O grupo de Fubuki, por sua vez, se encontra cada vez mais distante da casa. Vez ou outra, enquanto caminha junto dos seus amigos, Yume olha para trás para ver sua casa. E sempre que o faz sente um estranho aperto em seu coração.

– Está tudo bem, Yume-hime? – indaga Ketsui, notando tais atitudes de sua dona, enquanto anda ao lado direito dela.

– Tudo sim.

– Deve ser a falta de pudim que está deixando ela triste. – opina Envy. – Mal saímos e já comeu todos que estava trazendo. Não sei como consegue manter esse corpo que tem.

Sisshin ri com o comentário dela por alguns segundos. Rouge, por sua vez, declama:

– Vamos manter o foco em nossa missão, por favor. Não gostaria de fracassar por falta de compromisso de uns ou outros.

– Você está sempre distante demais, Rouge-san. – comenta Fubuki. – Poderia interagir mais conosco.

– É minha maneira de ser. – afirma ela.

Por mais algum tempo, o grupo anda em silêncio. Já distantes da casa de Yume, Envy decide perguntar para Sisshin:

– O que levou a essa rixa entre seu clã e o clã Tsurugi?

– As duas famílias disputam pelo governo da Vila do Sol. Os Takayama dizem que eles são os mais indicados e os Tsurugi falam a mesma coisa. – explica ele, mantendo seu olhar para o que está à sua frente. – Ou seja, brigam por motivos bobos quando ambas as famílias poderiam governar o vilarejo juntos.

– Existem outras pessoas na vila além dos Tsurugi e dos Takayama? – questiona Fubuki, com seu cão nos braços.

– Sim existem. – garante ele, voltando sua face para o menor. – Ei, espera um momento. Por que você trouxe o seu cachorro? – pergunta Sisshin.

– Não consigo ficar sem ele um segundo sequer. – admite Fubuki, sorrindo.

– Esperem! – declama Ketsui, cessando seus passos felinos bruscamente.

Todos da equipe também param, dirigindo seus olhares para a gata. É aí que Yume pergunta:

– Algum problema?

– Sim! – exclama Ketsui, com seus olhos arregalados. – Uma energia bem alta está vindo para cá!

– É negativa? – questiona Fubuki.

– Sim! – corresponde a gata. – Algo me diz que isso será um problema!

Com isso, passos começam a serem ouvidos por todos. Em poucos instantes, de algumas árvores presentes à esquerda do grupo, surge um jovem. Um musculoso garoto de rosto chamativo e firme, pele parda, cabelos negros e espetados, olhos castanhos e estatura considerável – superior a de todos os Hakanais aqui presentes.

– Stinger!? – Sisshin fica espantado.

– E aí, Sisshin! – declama o recém-chegado, sorrindo, mantendo suas mãos nos bolsos de sua calça negra enquanto se aproxima do grupo.

– Você o conhece? – pergunta Envy para Sisshin. – Então poderia me dizer por que ele está sem camisa?

– É pra mostrar meu corpo gostoso... – fala Stinger, rindo, passando sua mão direita na sua barriga definida.

Repentinamente, Yume grita, assustando a todos os seus amigos e surpreendendo o tal Stinger, que aqui para de andar.

– O que houve!? – Fubuki pergunta para ela, preocupado.

– Odeeeeeeeeeio garotos convencidos! – exclama a garota, colocando sua mão direita cerrada perante todo seu corpo. – Vou acabar com ele!!

– Não! – declama Sisshin. – Não lutaremos contra ele!

– Por quê? – questiona Rouge. – Qual a Hakanai dele que o faz ser forte o suficiente para que todos nós tenhamos que temê-lo?

– Simplesmente é impossível para nós vencer o Stinger. – afirma Sisshin, chamando para si o olhar do citado. – Ele é o meu irmão do meio e sei do que estou falando.

– Ele é seu irmão!? – Fubuki fica surpreso, assim como Envy e Ketsui. – Mas o que ele quer conosco?

– Uma coisa bem simples, garoto. – afirma Stinger. – Quero em uma bandeja o coração do escolhido para guiar a atual Guerra Celestial: Fubuki.

Todos ficam surpresos. É quando o dono de Star pensa:

– Ele quer me matar!? Será que é um aliado do Misuro?

– Por que quer matá-lo? – questiona Envy, se colocando à frente de Fubuki.

Stinger ri. E articula:

– Não adianta tentarem protegê-lo, muito menos esconder a verdade de mim. – e aponta seu indicador direito para Fubuki. – Eu sei quem ele é.

Desse modo, Yume fecha seus olhos. Com alguns passos, toma a frente de todo o grupo, chamando a atenção de Rouge, Sisshin, Envy, Ketsui e do próprio Fubuki. Mantendo um sorriso doce no seu rosto, ela indaga:

– Você quer mesmo matar o Fubuki-chan?

– Sim. – responde Stinger. – Afinal de contas, o coração dele guarda algo que pode levar o mundo ao caos. Não posso deixar que o artefato que esse moleque carrega caia em mãos erradas. É por isso que arrancarei fora o que está dentro dele.

Ketsui fica espantada, pois de uma hora para outra, uma forte energia começa a fluir de Yume. A sua dona, por sua vez, mantendo o sorriso doce, abre seus olhos. E quando o faz, passa a exibir uma expressão de ira plena. Cerrando ambos os seus punhos, a garota fala:

– Então, primeiro, terá que passar por cima do meu cadáver!


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