Into My Umbrella escrita por Miss Whatever


Capítulo 2
The Crying


Notas iniciais do capítulo

Foi mal a demora. Bem, ai está a versão da Kagura. Não ficou que nem o do Kamui que conta doo começo ao fim, mas ficou legal :) Boa Leitura.



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‘’- Aniki, por que quando chove você não usa o guarda-chuva?

Ele dá um sorriso

– Porque se até mesmo na chuva eu usar o guarda-chuva, eu nunca vou poder ver o qual lindo o céu é. – Ele me disse dando o único sorriso sincero que eu já o vi dando. ’’

...

– KAGURA, O SEU MONSTRO ESTÁ MIJANDO NAS MINHAS JUMPS. TIRA ELE DAQUI! – O Gin-chan gritou me acordando. Sonhei de novo com ele, mas por que eu estou tendo esses sonhos? Talvez... Deve ter sido aquele dia, quando o festival tinha acabado e o Gin-chan olhou para trás com cara séria. Eu não sei o que ele viu, mas o cheiro me lembrava do Baka-Aniki..

– Kamui... – Eu falei sem perceber.

– Kagura está tudo bem? – O Gin-chan perguntou com um tom sério. Acho que ele percebeu, ‘’disfarça Kagura’’ meu subconsciente falou.

– Sim, está tudo bem. Bom, eu vou levar o Sadaharu para passear – Eu falei levantando do sofá e pegando o Sadaharu

– Kagura... Está chovendo, quer mesmo sair sem guarda-chuva? – Perguntou o Gin-chan ainda sério.
Eu que já estava na porta de saída me virei e fiz um sim com a cabeça.

Quando eu fechei a porta, eu montei no Sadaharu e foi em cima dele pensando na vida.

...

‘’ EU TE ODEIO BAKA-ANIKI. ODEIO! VOCÊ VAI VER. UM DIA EU VOU FICAR FORTE E VOU ATRÁS DE VOCÊ!! – Eu falei chorando. Aos poucos ele ia se afastando deixando apenas o barulho da chuva. Eu voltei para casa e encontrei meu pai com a mala pronta e com mascara já no rosto.

– Papi, aonde você vai? – Perguntei

– Trabalho, Kagura – Ele falou com um tom de decepcionado – Eu volto alguma hora... ’’

Naquela época, todos aqueles que eu mais amava foram embora. Primeiro o Aniki, depois o Papi e depois... A mami.

São dias como esses, dias chuvosos, que eu me lembro dessa história.

–Oe, China. O Parque está fechado hoje, vai ter que ir para outro lugar. Se é que existe lugar para monstros que nem você- Droga. De todas as pessoas que estivessem de patrulha hoje, ele estava lá, aquele sádico.

– Ok. Então... Eu já vou. Morra sádico - Eu disse passando rapidamente por ele com a cabeça baixa tentando deixar a minha voz mais normal possível.
Não queria que ele me visse assim....tão vulnerável. Eu fui para a casa da Aneue. Sabia que não tinha ninguém lá, por isso aproveitei e fiquei um tempo lá.

Começou a chover. Isso é bom, agora eu pelo menos posso disfarçar as minhas lágrimas. Chuvas assim me lembram da solidão. Eles foram embora e só ficou eu e a mami.

"Mami, o aniki vai voltar?- Eu perguntei chorando ao lado da cama da mami - Eu... Não gosto de lutar, não gosto de machucar pessoas inocentes. Mas se eu não lutar, o aniki vai me chamar de fraca e nunca mais vai voltar..-Eu falei chorando mais ainda. Depois de um silêncio, eu sinto uma mão acariciando o meu cabelo. Eu levanto o rosto e a mami estava sorrindo.

–Kagura, você não é fraca. Na verdade, você é a menina mais forte que eu conheço. É segura, verdadeira, adorável, pura... Kagura, a força não vem só dos punhos, ela também vem do coração, dos sentimentos. - A mami falou

– Mas o Aniki disse... Que sentimentos... São para os fracos- Eu falo entre um soluço e outro

– É porque ele desconhece essa força. Se ele tivesse ficado mais um tempo com você talvez ele tivesse conhecido essa força. - Ela falou acariciando o meu rosto. Sua mão estava muito fria e ela está mais pálida que o comum - Escute Kagura, o caminho que todos nós devíamos seguir não é o do sangue. É o do coração!"

–Do coração- Eu digo colocando a mão no coração. Ela nunca mais falou direito. Era como se eu já estivesse sozinha antes mesmo dela morrer...

Dia após dia, Noite após noite, eu vivia dormindo e tendo pesadelos. A Escuridão. Essa é a coisa que eu mais odeio. A solidão. A coisa que eu menos suporto. Nos pesadelos elas se união e me deixavam sozinha na escuridão.

Eu acordava e chorava, mas isso não adiantava mais. Ninguém iria me ajudar. Quando o Papi voltava, ele nem sequer ficava direito comigo. Olhava minha mãe e depois ia embora.

A maior parte da minha vida, eu vivi na esperança que em algum momento tudo voltaria ao normal. O pai ficaria mais em casa e o Baka-Aniki voltaria, mas não. Ele não voltou. Ele foi embora e esqueceu completamente o amor que ele tinha pela mami... Ódio. Foi isso que eu comecei a sentir por ele. Por ter nos abandonado num momento tão triste. Ódio. Eu ainda faço ele me pagar por cada noite de sono que eu acordei chorando. Eu ainda o faço voltar para casa, então, agora.


Me espera, KAMUI!


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Notas finais do capítulo

Então, ficou bom? Achei meio pequeno, mas não tinha mais nenhuma ideia :S
Bem, acabou a fic.
Até a próxima o/



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