Interception escrita por MarcosTiago210


Capítulo 2
Reunião




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14 de setembro de 2011
Participantes: Lian Anderson, Charles
Whitman, Alan Steve, Will Carter, May Alisson,
Lewis Kurt, Emily Fischer, Ethan James

Charles se encontra com Alan e Lewis no estacionamento de carros. Eles entram em um Golf GTI ’02 e Charles dirige em uma avenida. Vários prédios apareciam conforme avançavam. Alan pergunta:
– Onde vamos achá-lo?
– Eu sei onde encontrá-lo.
Charles pára o carro em frente ao edifício Saint Anthony e os três entram nele. Do outro lado da avenida, uma van branca segue em direção sul. Will dirige. May conversa com Emily:
– Será que teremos companhia no depósito abandonado?
– Eu não sei – responde Emily.
– Vamos pegar o código e fugir daqui o mais rápido possível. – Will as chama.
A van pára na rua do depósito e os três descem, se encostando à parede. Will avança devagar e faz sinal para que elas o sigam. Uma explosão acontece ali dentro. Os três correm para dentro do estacionamento. O prédio estava destroçado e em chamas. Eles contornam os destroços e veem duas pessoas andando em direção a um heliporto. Will observa-os de binóculo:
– Nenhum sinal do Lian. Parece que vão embora.
May saca uma pistola.
– Não faça isto – disse Will.
Ela atira na direção de um dos comparsas. Eles entram apressadamente no helicóptero e fogem.
– Droga, os perdemos - Emily fala.
– Não se preocupe, eu fico aqui e procuro os códigos - disse May.
Will e May voltam ao carro e perseguem o helicóptero. May entra no depósito procurando por algo em particular. No hotel... Charles faz um sinal para Lewis
esperar no elevador. E observa que a atendente disca o número 51 206. Então diz, enquanto olha para o celular: “14:06”. Os dois entram no elevador. Lewis diz:
– E então?
– Vigésimo andar – e aperta o botão do 20º andar.
May, procurando pelos escombros, descobre uma maleta semi destruída. Ao abri-la encontra alguns papeis separados em uma pasta. Fora dela havia um bilhete com um endereço: Edifício Miliways, rua Tokoshima, número 547 apartamento 317, Tokyo.
– Achei – e liga para Will – Descobri onde vão se encontrar.
– Onde?
– Em Tokyo.
Um homem anda pela esquina da rua 38 com a 47 no distrito Sul. Sua feição indicava um nervosismo adicionado a uma expressão preocupada. Se virou para a direita rapidamente. Se virou para a esquerda. Se virou para a direita novamente. Se virou para a esquerda. Olhou para trás. Vendo que estava totalmente sozinho na rua, se dirigiu á um edifício logo á sua frente.
Á 5 quilômetros dali, numa estação de vigilância policial...
– É ele, Mike?
– Espere, deixe-me ver – apertou um botão no teclado do computador congelando a imagem da câmera que estava filmando as ruas 38 e 39.
– Parece ser ele, não é?
– Vou ampliar a foto, espere um pouco – apertou outro botão. Num instante, pode-se ver o rosto do homem ampliado. Homem branco, provavelmente de 27 anos.
– Americano?
– Sim, parece-me um pouco.
– Estou dizendo, Oliver. Este é o cara.
– Está falando de Lian Anderson?
– Sim, é óbvio. É ele.
– Devíamos avisar ás unidades locais?
– Não, espere. Vamos ver o que ele vai fazer.
E então, o homem entrou no hotel Saint Anthony. Um dos vigilantes fala ao outro:
– Ele entrou no edifício. Devíamos segui-lo!
– Ainda não. Vou ver se consigo acessar o circuito interno de câmeras – digitou o nome do prédio e acessou o circuito Pronto. Selecionei o Hall de Entrada, sala 0. – Pode-se ver um homem entrando. Perguntou algo ao atendente e Michael ouviu ele dizendo:
– Ah, sim. Sala 14, 3º andar.
Ele virou-se para o colega e disse:
– A partir daí não tenho mais acesso ás câmeras. Hora de chamar a polícia – Pegou o celular e ligou para seu superior:
– Michael falando. Parece que encontramos Lian. Hotel Saint Anthony, sala 506 no 20º andar, rua 38 com 47. Dez minutos mais tarde, duas viaturas disfarçadas pararam enfrente ao edifício. Ninguém saiu dos carros. Apenas pararam. O copiloto da 2ª viatura se comunica com um agente em cima de um prédio ao sul:
– Você tem visão clara do suspeito?
Ele agacha no chão e aponta seu rifle sniper para Lian, observando-o com sua mira scope:
– Sim, tenho visão clara e mira precisa.
– Observe e veja o que ele faz.
Na sala do hotel observada, Lian conversa com outro homem, um pouco mais velho do que ele, e recebe um envelope branco. Após tomar um copo d’água e realizar uma ligação pelo celular, se despede e sai.
– Ethan, o suspeito saiu. Deve aparecer aí em um minuto.
Ethan liga o rádio:
– Atenção, unidades aos seus postos. Suspeito saindo do prédio. Repito: suspeito saindo do prédio.

Lian se dirige á esquerda. Anda devagar e olha para o relógio. Anda por mais algum tempo. Ao chegar á esquina, olha de novo para o relógio. Se vira lentamente para a esquerda, e de repente, sai em disparada, correndo. As unidades ligam suas sirenes e vão atrás do suspeito. Ele entra no banco traseiro de um sedan preto que logo acelerou. Ethan diz ao motorista:
– Ele está fugindo.
O sedan sai em disparada. Nesta hora o sinal ficou verde e as viaturas policiais seguiram ele. Lian vira uma rua à direita, uma viatura policial fecha seu caminho e os dois colidem. O carro dele fica muito amassado na parte frontal. O piloto da primeira viatura dispara sua arma e quebra o farol do carro dele. Uma barricada policial é avistada a frente. Lian atravessa a fileira de viaturas e perde os dois retrovisores. Num carro perto de onde eles estavam, uma equipe se comunica:
– Conforme o planejado, ele pegou os endereços.
– Mas como ele vai fugir, Alan?
– Eu dei as instruções a ele.


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