True Love Knows No Race. escrita por HWYMISTAHWHITE


Capítulo 3
Não direi que é paixão.


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei ok? Eu sei que demorei e MUITOOO! A verdade é que eu não sabia como continuar a historia e também estava sem vontade de escrever. Mil desculpas a todos que estavam esperando um novo capitulo.



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O coração do anão batia tão forte que quase conseguia ouvir os batimentos pelos ouvidos. Quando Kili abriu os olhos viu o rosto de Tauriel. Ela estava olhando para ele quase rindo, tinha colocado a mão sobre a boca enquanto procurava desviar o olhar do anão. O beijo entre os dois foi mais um selinho rápido do que uma beijo, mas a boca virgem do jovem do anão não sentiu muita diferença. Ele ainda estava nas nuvens.

Tauriel voltou a se sentar um pouco longe do anão e disse:

– Você não vai continuar?

– Hã? Desculpe, o que disse? Disse Kili chacoalhando a cabeça.

– A história! Disse a elfa em um tom firme.

Kili demorou um pouco para voltar a falar firmemente sobre os contos que seu tio Thorin tinha contado pra ele, pois ele ainda estava surpreso com o beijo. Historias saiam da boca do anão mas a única coisa que conseguia pensar era no beijo.

– Então Azog O profano...

– A chuva parou, devemos ir. Interrompeu Tauriel enquanto olhava para fora da caverna e pegava seu arco. Tauriel sabia que se se atrasasse o rei a reprenderia, e isso é a última coisa que ela queria. Thranduil podia ser Rei mas também era uma espécie de pai para com a elfa pois quando seus pais tinham sido mortos por orcs o Rei Thranduil a adotara e cuidou dela e de seu filho, Legolas.

O anão sentiu um baque no coração. Depois do beijo ela não sentia nada? Tudo que ela estava pensando era em levar ele como refém até os salões do rei Thranduil?!

O jovem anão se sentiu usado e enganado, depois disso não conseguia olhar diretamente para os olhos da elfa. Talvez seu tio tivesse razão sobre os elfos.

Enquanto andavam Tauriel não parava de pensar nas histórias do anão, ela queria ouvir mais e ansiava por mais contos de outros povos. Thranduil nunca deixou ninguém sair da floresta das trevas, ele sempre dizia que era perigoso mas Tauriel não concordava com as ordens do Rei, e por mais que quisesse sair da floresta para explorar além, se sentia na responsabilidade de seguir suas ordens.

Kili sentiu o cheiro de vinho aumentar e quando olhou ao redor viu uma enorme ponte com alguns guardas no final da ponte. O anão sabia que assim que atravesse a ponte não seria fácil sair dali.

– Thorin numa vai me perdoar por isso. Pensou Kili.

Tinham acabado de passar pela ponte e Kili se surpreendeu o quão grande era aquele lugar. Se perguntava se era maior do que a ruinas de Durin que seu tio contava. Provavelmente não.

Kili viu o Rei Thranduil de longe, pensava que seria levado até ele mas em vez disso ele foi levado para outro lugar. Tauriel empurrou o anão para dentro da cela.

– Me desculpe por isso....

Disse ela olhando diretamente para o anão e partiu. Sabia que se continuasse mais tempo parada olhando para sela iria parecer estranho para os guardas que estavam por perto.

Tauriel subiu a escadas e foi onde o rei Thranduil estava, disse que tinha achado um anão na floresta. A reação do rei ao ouvir tal fato foi ficar calado por um momento. Não entendia o que apenas UM anão queria em seu reino. Perguntou se havia tinha visto outros anões e Tauriel disse que não.

– Tauriel, o anão disse se estava em alguma missão?

Tauriel sabia sobre a missão de Kili pois ele havia contado. Sabia também que seu tio era Thorin Escudo de Carvalho. Em vez disso apenas disse:

– Não senhor, eu encontrei ele sozinho passando fome. Ele disse que estava perdido.

– Entendo...Apenas um anão em meu reino. Deixe ele na cela então, depois verei o que farei com ele.

Tauriel fez revência e saiu da sala.

Tauriel tentou tirar o anão da cabeça, mas nem a luz das estrelas a saciava mais. Estava preocupada com o destino do anão, e por mais que negava em seus pensamentos...

Não esquecia o beijo que dera.

Pôs os dedos sobre os lábios e se levantou e desceu as escadas até as celas. Tauriel checou se havia guardas por perto mas não havia nenhum pois estavam bebendo vinho com queijo no salão de festas.

Kili estava sentado no chão, estava concentrado olhando para o seu talismã. De repente ouviu alguma coisa e disse:

– Eu sei que você está aí, disse sorrindo.

Tauriel saiu das sombras e se aproximou das grades.

– Você ouve muito bem para um anão...

– Meu tio sempre elogiou minha audição. Disse Kili enquanto girava o talismã entre os dedos.

O silencio reinou por quase um minuto, então Tauriel se agachou e disse bem baixo:

Eu vou te tirar daí.


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Notas finais do capítulo

Enfim eu estava pensando se deveria logo rolar alguma coisa nesse capitulo, mas achei rápido demais. Então achei melhor a relação deles ficar maior e um pouco mais completa ( do que ir logo pros vamo vê) e também conhecer mais a Tauriel.

ps: ME DESCULPA MAIS UMA VEZ PELA DEMORA.



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