Entre Segredos e Bonecas escrita por Lize Parili


Capítulo 73
Blond X Roux


Notas iniciais do capítulo

O ciúme é um péssimo conselheiro;
Não pensar antes de agir é a melhor forma, e a mais rápida, de se meter em encrenca.

De um lado, Roux e sua imobilização; Motivação: rancor
Do outro lado, Blond e seus ganchos; Motivação: Ciúme.
PS.: Blond era como Castiel chamava o Nath antes de brigarem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/452438/chapter/73

# 14/03 #

Aquela manhã de 5ª feira estava sendo difícil para quase todos os alunos da prof.ª Nancy. Aquele concurso estava deixando todos eles estressados, por um motivo ou outro, desde a escolha da receita ao preparo.

Na sala de aula Rosa entregou para Nath o envelope com as atividades da Sol que estavam com Lysandre, inclusive a atrasada. Ali mesmo ele o abriu para ver se estava tudo ok. No intervalo de 15 minutos antes da 3ª aula, no 1º período, ele foi ao grêmio para separar as folhas e guardá-las nas pastas de atividades dos devidos professores. Ele deveria apenas separá-las, mas tomado pela curiosidade resolveu conferir se os exercícios estavam corretos; caso não estivessem ele daria um jeito dela poder refazer. Por sorte Lys era um aluno inteligente, embora fosse muito desligado.

— Nath. Você está muito ocupado? — perguntou Melody entrando no grêmio, aproximando-se dele. Ela queria se desculpar. Ele colocou as atividades sobre as pastas dos professores. Ele não leu a redação.

— Eu já soube que perdeu a 4ª feira. As meninas na secretaria me contaram que passou a manhã toda aqui e parte de tarde. Eu sinto muito mesmo.

— Não se preocupe, Melody. A 4ª feira já acabou então não vamos remoer isso. — ele queria esquecer aquele dia. — Só peço que não se chateie comigo, mas até o seu armário chegar, você vai usar estas caixas. — disse, entregando a ela duas caixas Box cinza de plástico fosco. — Você deve mantê-las na estante, ao lado do arquivo. Nada de colocá-las sobre os arquivos e armários. — orientou-a, lembrando-a que diretora não gostava de nada fora do lugar.

— Tudo bem, Nath. Eu entendo. — disse ela, chateada sim, mas com ela mesma pela mancada.

— Ah, antes que eu me esqueça. Estão te chamando na secretaria. Você tem que assinar a lista de compras de itens para o grêmio. A Sra. Shermansky está de saída para uma reunião com o Sr. LeBeau, e ela está estressada. — passou o recado. Como presidente do grêmio ele tinha que assinar tudo referente ao grêmio, junto com a diretora.

Nathaniel foi para a secretaria, deixando as atividades para guardar nas pastas sobre a mesa. Melody pegou para guardar, mas ao ver que se tratava das atividades da Sol, tomada pela curiosidade deu uma olhada. Suas dúvidas haviam acabado ali. As palavras numa redação lhe confirmaram: Sol estava apaixonada por Nathaniel. Ela não colocou as atividades nas pastas, levando-as consigo, indo diretamente aos professores, entregando-lhes. Desta forma Nathaniel não teria mais acesso àquelas atividades. Ela não queria que Nath lê-se aquela redação; ela desejou que ele não tivesse lido.

No 3º horário a turma do Nathaniel foi para o ginásio. Boris entregou para eles coletes vermelhos e azuis, pois naquele dia iriam jogar dodgeball. Como era na vida o ruivo e o loiro ficaram em times opostos. Cast com seu colete azul e Nath com seu colete vermelho. Eles trocariam de time se pudessem, mas Boris não permitia trocas depois do sorteio feito; eles teriam que engolir as cores sorteada para eles.

O jogo começou e não demorou muito para os colegas perceberem que para Cast e Nath aquele jogo tinha apenas um adversário. Todos tentavam queimar todos, mas quando a bola caía na mão de um dos dois ela tinha um único destino, Cast só queria queimar Nath e vice versa, e as boladas não eram fracas. Aquele que a recebia no lugar deles acabava indo para o banco de pele vermelha e ardida. Era um deles pegar a bola para os demais se afastarem do "alvo".

Aos poucos jogador por jogador foi sendo eliminado e não demorou muito para restar apenas um de cada lado, Cast e Nath. O que antes era um jogo de queimada virou um campo de batalha, sendo a arma, uma bola de borracha. Os amigos faziam apostas para ver quem ia queimar quem, de barras de chocolate a refrigerantes das máquinas, até sandubões na lanchonete da esquina – o horário de almoço se aproximava e todos só pensavam em comida.

A bola ia e voltava, passava das mãos de Nath para as de Cast e vice versa, ambos já estavam cansados, Boris chegou a propor um empate, mas o não que recebeu dos dois com tanta ênfase o fez deixar a partida rolar, porém deu 5 minutos a eles, depois era fim de jogo e empate para as equipes.

Nath jogou a bola e Cast defendeu, devolvendo a bolada, mas Nath conseguiu se esquivar. A bola saiu da área e ele foi buscar. Devido todo aquele esforço, Cast estava com seu corte no supercílio latejando embaixo do curativo; por um instante ele se distraiu; fim de jogo. Assim que Nath pegou a bola, sem pestanejar, correu para a área e assim que pisou nela, sem dó arremessou a bola, acertando em cheio a cara do ruivo, que ficou de bochecha vermelha. O time azul venceu, Nath foi eliminado. Ele sabia que bolada acima da linha dos ombros eliminava o arremessador, mas seu objetivo era socar a cara do ruivo – mesmo que fosse com uma bola de borracha – e não vencer o jogo. Cast sentiu aquela bolada como uma bofetada ardida e ficou puto, aquilo ia ter volta.

O clima ficou mais tenso entre os dois, que mantiveram a esportiva depois do jogo, pelo menos até irem para o vestiário.

— É mauricinho. Até que sua bolada foi forte. — disse Cast tocando a face vermelha e ardida, depois da ducha, enquanto se olhava no espelho, secando o cabelo com a toalha. — está ardendo! — revelou, com um sorriso sarcástico nos lábios. Nath olhava para ele, de soslaio, desconfiado, enquanto vestia sua calça de sarja caqui. — Mas nada que as mãos macias de uma garota bonita não amenizem. — comentou.

BLAM!

— Ver, pelo espelho, Nathaniel bater a porta do armário com força e sentando no banco, de cara fechada, para calçar o sapato fez o sarcasmo de Cast ficar mais afiado.

— Cuidado com o patrimônio da escola, CDF. O presidente do grêmio pode te chamar a atenção. — debochou enquanto vestia seu jeans marinho rasgado, tão escuro que passava por preto. Nath não proferiu uma única palavra, calado estava, calado ficou, levantando para pegar sua camisa, contendo-se para não revidar aquelas provocações infantis.

Os colegas de classe olhavam para os dois desconfiados. O clima ao redor do ruivo e do loiro não era primaveril, era tempestuoso. Primeiro a rixa na quadra, depois a bolada na cara do ruivo e agora aquelas provocações sem sentido. Do que Cast estava falando afinal? Eles não entenderam nada, mas pareciam prever o que estava preste a acontecer, saindo um a um do vestiário, rapidinho.

— Sabe o que é melhor que o toque macio das mãos dela, CDF? — perguntou colocando os pés no tênis vermelho, curvando-se para calçá-los direito. Por sorte não tinha nenhum enxerido por perto para ouvir aquele comentário malicioso do ruivo. — O cheiro da pele dela no roupão de banho. — disse com certa satisfação, lembrando do perfume de Maitê. É claro que ele sabia que Nathaniel ia associar aquelas palavras a Emília e ele não ia fazê-lo pensar diferente.

Não deu outra, assim que Cast levantou, com a camisa enrolada no punho, como uma bandagem, Nath lhe acertou um gancho de direita, jogando-o do outro lado do banco.

Sentado no chão, perto dos armários, com um belo corte no lábio inferior e o sangue manchando seus dentes Cast passou a mão na boca e ao vê-la vermelha ficou furioso. Nath estava saindo do vestiário com a camisa totalmente amarrotada na mão, com uma pequena manchinha de sangue; ele não queria vesti-la daquele jeito e a outra passada e limpa estava no armário do grêmio. Ele sabia que ia tomar um esporro por andar pelos corredores da escola sem camisa, mas valeu a pena. Naquele momento só havia eles dois no vestiário, os demais já estavam a caminho do refeitório para almoçar.

— FILS DE CHIENNE![1] — foi a única frase que Castiel vociferou antes de voar em cima do loiro, que estava a poucos passos da porta, agarrando-o pela cintura. E o choque dos dois foi tão forte que foram parar do lado de fora do vestiário, atracados – a camisa do loiro ficou para trás. Por sorte o ginásio também estava vazio.

Castiel, que apesar de não fazer mais parte da equipe de Wrestling, ainda era bom de pegada, tentou imobilizar o loiro derrubando-o pela cintura, deitando sobre ele. Por uns 7 segundos ele conseguiu; Nath sentiu a força que o ruivo tinha, pois não conseguia tirá-lo de cima dele, nem escapar por baixo; ele precisava se livrar antes que Cast resolvesse lhe acertar uns socos – por sorte a luta greco-romana é de imobilização. Mas Cast não dava brecha para ser socado, mantendo a cabeça baixa, protegida com o braço, na lateral do loiro que se viu obrigado a apelar, puxando as madeixas ruivas para trás, obrigando Cast a mostrar o rosto, que socou novamente, desta vez no supercílio, que abriu sob o curativo. A dor foi tanta que Cast o soltou, saindo rápido de perto dele, levantando e levando a mão ao corte, que só não lavou seu rosto de sangue por conta do curativo.

— Eu vou te arrebentar, mauricinho! — avisou, cego de raiva.

— Isso é o que vamos ver, delinquente! — respondeu, cego de ciúme.

O clima fechou de vez. Nathaniel levou as mãos à frente do rosto e Cast arqueou um pouco o corpo, analisando os movimentos do loiro, que foi para cima dele. Embora Cast não fosse tão bom nos socos e chutes como o loiro, era bom em se esquivar e agarrar o adversário.

Aproveitando uma direta de Nath, esquivando-se, ele agarrou seu braço e puxando-o para perto, deu-lhe uma chave de braço, impedindo-o de deferir outro soco, agachando a sua frente, abraçando-o pela cintura, erguendo-o do chão e derrubando-o de lateral. Parecia que ele queria deitá-lo no colo. Nath sentiu a queda, proferindo um xingo quando o ombro bateu no chão, e antes de proferir outro levou um soco na boca, sentido o gosto do próprio sangue.

Cast era forte e Nath precisava se soltar daquela imobilização, do contrário levaria a pior. Ele debatia as pernas tentando acertar Cast com o joelho, mas não tinha posição para isso, então lhe batia com o tornozelo nas costelas. As pancadas não eram fortes devido à posição, mas causavam incomodo. Ao socar o loiro pela segunda vez, no nariz, Cast afrouxou a chave de braço e com isso Nath conseguiu soltar sua direita, que cotovelou o cara do ruivo, duas vezes, a primeira no nariz, que só não quebrou por sorte – não pegou em cheio devido a posição – e a segunda na testa, com força, sobre o corte novamente, que doeu mais que antes, fazendo o rapaz fraquejar por um instante. Nath estava de pé novamente, com a boca e o nariz sangrando, assim como o ruivo, que também sentia a testa latejar, muito.

De longe, um dos alunos do último ano do Collège, que depois de almoçar resolveu ir ao ginásio tirar um cochilo na arquibancada, os viu, saindo correndo até o pátio para avisar os colegas, que foram correndo para o ginásio, loucos para ver a briga. Podia se contar nos dedos das mãos quem no S.A. sabia que Nath praticava Muay Thai, sendo assim, os garotos tinham a certeza que Cast estava surrando o presidente do Grêmio, mas quando se depararam com aqueles dois brigando foi um surpresa.

Por um fio Cast não tomou um chute na cara, esquivando-se rápido para trás, sentindo o pé do loiro fazer vento a sua frente. Teria sido uma chapoletada no ouvido de fazer zunir uma semana. Mas Nath não parou, ele tinha espaço e precisava acertar o ruivo antes dele o agarrar novamente, pois outra imobilizada e ele corria o risco de não conseguir se soltar. Cast sentiu os ganchos de Nath passarem por cima de sua cabeça, bagunçando seu cabelo, um atrás do outro, enquanto avançava pra cima do loiro, que amaldiçoava a habilidade do ruivo de se esquivar. Com o corpo meio arqueado, posição que fez Nath saber que ele estava se preparando para dar o bote, o ruivo se preparou para "a derrubada" e Nath que cansou de assistir tanto os treinos quanto as lutas da equipe de luta do S.A. quando Cast ainda fazia parte dela conhecia bem aquela expressão na cara do ruivo; era tudo ou nada.

Os garotos olhavam para os dois com euforia, ao invés de irem chamar alguém para apartá-los.

Assim que Cast se aproximou, ficando a três palmos dele, Nath tentou dar-lhe uma joelhada, mas o ruivo agarrou sua perna tentando se posicionar para derrubá-lo de novo. Nath continuou a lhe dar joelhadas com a perna solta, mas não teve jeito, mesmo sentindo as pancadas Cast o ergueu pela perna e mesmo recebendo alguns socos, dois no ombro e um na nuca, o derrubou de costas no chão, deitando sobre ele, que socava sem parar suas costas, e entre uma erguida de quadril e outra tentando sair de baixo do ruivo ele o joelhava. Se os garotos estivessem mais perto teriam ouvido o som das costas do loiro tocando o chão, de doer a semana inteira.

Mais gente tinha que ver aquilo. Fazia tempos que aqueles dois se estranhavam – desde o suposto rolo de Nath com a ex de Castiel –, mas só isso. Aquele dia, para os brigões, encrenqueiros, polvrinhas e esquentadinhos do S.A. seria um marco. Um deles foi avisar mais gente, correndo, pois não queria perder nada daquele momento tão marcante.

— O Castiel e o Nathaniel estão brigando no ginásio. — cochichou à mesa de alguns alunos no refeitório. Se falasse alto, mais que só os alunos saberiam e ai seria game over e coordenadoria para os dois, já que a Sra. Shermansky estava numa reunião com o Sr. LeBeau, no escritório dele no centro da cidade, tratando sobre a reforma que estava prevista para terminar ao fim do verão. Em poucos minutos os alunos estavam no ginásio, como carniceiros em cima do cardápio decomposto.

Cast queria socar Nath, mas era difícil fazer isso de frente para o loiro, mesmo este estando imobilizado. Assim que fosse socá-lo libertaria um dos braços do garoto e quem sabe até os dois, então Cast teria um problema com os ganchos do loiro.

Nath queria se livrar daquela imobilização, ele queria socar a cara do ruivo até vê-lo torpe no chão, mas o filho da mãe era hábil. Ele precisava soltar pelo menos seus braços para acertar o colega de turma.

Cast queria mais que socar o loiro, ele queria olhar para a cara dele enquanto fazia isso, então não pensou, só se deixou mover pela raiva acumulada – por uma pendência do passado – e abandonando a imobilização sentou sobre o abdome do colega de turma, segurando com força seus braços sobre o tórax, mas a posição foi infeliz, ficou fácil para Nath soltar o braço e com isso acertou a esquerda no queixo do ruivo, que não conseguiu esquivar, caindo de lado, mas não o suficiente para derrubá-lo de vez – por sorte não foi a direita, ai sim seria nocaute.

Nathaniel aproveitou para se sentar e assim socar mais o ruivo, mas Castiel ainda tinha uma das pernas sobre o abdome do loiro e ainda segurava sua direita e mesmo meio zonzo do soco no queixo, percebendo a intenção de Nath, puxou-o pelo braço, dobrando-o para trás, agarrando-o pelas costas e aplicando-lhe uma chave de braço no pescoço.

Nath já conhecia aquela chave de braço e sabia que ia sufocar se não saísse dela, mas apenas seu braço esquerdo estava solto. Castiel começou a tomar uma cotovelada atrás da outra nas costelas do lado esquerdo, mas Nath estava sentindo o braço direito e a falta de ar já estava começando a ser um problema, pois quanto mais ele cotovelava o ruivo, mais ele apertava a chave e torcia seu braço.

Ajeitando as pernas Nath tentou se erguer, ele queria ficar de pé, assim poderia tentar se virar e livrar o pescoço daquela chave. Ele quase conseguiu levantar, ficando de joelhos, mas Cast, embora cansado e dolorido pelas pancadas na costela se jogou para trás, puxando Nath consigo, cruzando as pernas com força na cintura de Nath, que debatia as pernas tentando arrumar uma forma de se livrar, de se erguer, mas nem se virar ele conseguiu.

Castiel queria finalizar aquela luta; ele estava dolorido, cansado, zonzo e sua cabeça parecia querer explodir de dor por causa do supercílio, sem contar suas costelas, que se continuasse a serem atingidas daquela forma, pelo menos uma ia fraturar. Ele sabia que se Nath conseguisse se soltar, o acertaria com a direita e na certa ele tombaria.

Nathaniel não aguentava mais, assim como Cast ele estava dolorido, cansado, seu braço direito estava começando a ficar dormente pela dor daquela torção e estava começando a ficar difícil para respirar. Ele sabia que não conseguisse se soltar naquele instante era game over para ele, que ia desfalecer pela falta de ar.

— VOCÊS DOIS ENLOUQUECERAM? — bradou o coordenador pedagógico da escola, arrancando Nath dos braços e pernas de Cast, que foi erguido do chão por Leonel, o inspetor. — OS DOIS, PARA A COORDENADORIA, AGORA! — ordenou carregando Nathaniel pelo braço. Leonel fez o mesmo com Castiel.

Nathaniel só se deu conta da enorme besteira que fez quando ouviu os gritos de Sartre enquanto o separava do Castiel, que só se de conta do problema ao sentir Leonel o erguer do chão, obrigando-o a ficar de pé. Ambos estavam encrencados até o pescoço e tinham muito a perder. Ambos sentiram o medo percorrer suas espinhas enquanto eram conduzidos para a coordenadoria, percebendo inclusive, enquanto cruzavam o ginásio para sair, que pararam a escola, ninguém almoçou direito por causa deles, que estavam tão concentrados um no outro que nem se deram conta da quantidade de gente que estava em volta deles. Eles sabiam que a galera os estava vendo brigar, mas não imaginavam que quase todos os alunos da escola estavam no ginásio.

Os garotos falariam daquela briga por semanas, descreveriam cada gancho e cada derrubada com detalhes e pontos a mais por dias e dias. As garotas falariam daqueles garotos suados, sujos de sangue e sem camisa por semanas, descreveriam a definição de cada músculo de ambos com perfeição e desejo por dias e dias.

Cast e Nath se lembrariam daquela briga pela vida toda, amargariam as consequências até que todos esquecessem e descreveriam aquele momento como o mais idiota de suas vidas.

 

 

~~~~§§~~~~


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

[1] Fils de Chienne: expressão francesa para Filho da puta.

—---------------------------------------------

"Se teme a consequência, não cometa o erro!"
Eles cometeram um erro, e que erro, agora, cada uma sofrerá a consequência. Alguém pode imaginar qual?



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Entre Segredos e Bonecas" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.