Entre Segredos e Bonecas escrita por Lize Parili


Capítulo 152
Quando uma mãe começa a acordar.


Notas iniciais do capítulo

Eis mais um capítulo fresquinho....rs
Nele eu não digo onde o Lys esta, mas garanto que vocês vão adorar o que rola aqui....rs
A justiça tarda mais não falha!



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# 03/04 #

Por volta das 15h30 Leigh entrou numa cafeteria qualquer, há uns 7 km de casa, nas proximidades do "Port de Villefranche-sur-Mer", uma comuna na fronteira de Nice. Ele estava cansado e com fome, então resolveu comer alguma coisa antes de voltar para casa e descansar um pouco. Enquanto esperava por seu croque-monsieur[1] ele ligou para casa.

Assim que o aparelho de design retrô moderno tocou sobre a mesa da cozinha Maitê se irritou, mas ao ver que era o residencial, respirou fundo, o tirou da base e atendeu, sentindo o coração palpitar. Leigh estranhou ela ter atendido, reconhecendo a voz dela apenas quando esta disse quem era, tia da Emília, mas não deu muita importância. Ela sabia que era inevitável que os amigos do irmão começassem a bater a porta dele, querendo notícias. Ele também queria, então perguntou logo o que desejava saber.

— Se souberem de alguma coisa, me liguem. — foi o que ele disse ao saber que tudo estava igual, depois de um suspiro longo e pausado, desligando sem nem mesmo um até logo.

Da porta da cozinha, Sol perguntou quem era e Maitê contou, devolvendo o aparelho para a base. Triste a jovem voltou para a larga poltrona, encolheu as pernas sobre ela, recostou a cabeça numa almofada e voltou os olhos para a TV cujo volume estava super baixo para não atrapalhar o sono do Nathaniel.

— Não se preocupe, querida. Ele vai aparecer e tudo ficará bem. — falou, detrás da poltrona, tentando reconfortá-la, fazendo-lhe um carinho nos cabelos. — Tenha fé!

Emília apenas suspirou e guardou seu silêncio. Maitê beijou-lhe a face e a deixou sozinha com seus pensamentos. Ela chorou baixinho enquanto a pequena Polly Pocket vivia mais uma aventura dentro daquela fina caixa retangular, até que acabou cochilando.

Enquanto isso, na cafeteria, sentindo a brisa fresca ficar fria e um pouco mais forte, Leigh fez, enfim, seu desjejum, e aquele foi o pior lanche que comeu, não pelo sanduíche em si, mas por se perguntar a cada mordida se o irmão já havia se alimentado naquele dia. As pessoas entraram na cafeteria para fugir do toque gelado do vento, mas ele não se moveu até terminar sua refeição, perguntando-se se o irmão estava em algum lugar quente. E ele demorou tanto para comer que o lanche ficou frio e realmente sem o sabor tão apreciado pelos franceses.

Acompanhado de um copo de café expresso misturado ao refrigerante, o estilista voltou para o carro. Ele não conseguiu ir para casa.

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— Larga esse telefone agora, Li! — ordenou Ambre. Depois que contou para as amigas o que aconteceu com Lysandre, estas foram para a casa dela, esperar por notícias, juntas. Li precisava da força das amigas.

— M-Mas eu preciso saber se ele apareceu. — justificou, chorosa, discando o número da loja, tendo o celular tomando de sua mão pela amiga. — Droga, Charlotte! Você não entende... — reclamou, tentando pegar o aparelho de volta. — Dá meu celular!

— É claro que eu entendo. Sei que você gosta dele, mas ficar ligando de meia em meia hora não vai mudar nada. Você tem que se acalmar e esperar.

— M-Mas...

— Sem mas, Li! Minha mãe já fez cara feia pra mim por eu ter te contado. Se ela souber que você fica ocupando o telefone deles com seus choramingos, vai acabar brigando comigo. — ralhou. — Não esqueça que eu acabei de entregar a convocação da escola para ela e não quero correr o risco dela se zangar mais ainda comigo.

Li apenas sentou na cama da amiga, cabisbaixa, limpando as lágrimas do rosto, tentando se manter calma. Charlotte sentou ao seu lado e segurou sua mão.

— Não se preocupe, Li. Vai ficar tudo bem. — falou-lhe. — Não é mesmo, Ambre? — com entusiasmo, tentando lhe passar confiança.

— É claro que vai. Minha mãe nunca se zanga de verdade comigo e ela nunca conta para o meu pai o que faço de errado. — falou com seu sorrisinho de vencedora, olhando-se no espelho da penteadeira. — No máximo me deixa de castigo por algumas horinhas e manda o idiota do meu irmão ficar no meu pé.

— Eu estava me referindo ao Lysandre, Ambre. — tinha horas que Charlotte se pergunta se Ambre ouvia o que Li e ela diziam e se importava um pouquinho que fosse com as duas.

— Ah, esse dai. É claro que ele vai aparecer. — falou, sem se mostrar muito preocupada. — E quer saber do que mais, pra mim você está sofrendo à toa.

— C-Como à toa!? Ele sumiu e até o seu pai está procurando por ele. Não é à toa! — Li estava arrasada e a insensibilidade da amiga só a machucava mais.

— Sim, meu pai está ajudando a procurar porque o idiota do meu irmão pediu.

— Pois eu acho que seu pai está ajudando porque se fosse você ou o Nathaniel a sumir ele ia querer ajuda para encontrá-los. — disse Li, fungando.

— É. Pode até ser isso, mas para mim o Lysandre está galinhando por ai, às escondidas do irmão, e meu pai está perdendo o tempo dele. — falou, procurando seus brincos favoritos na caixinha de bijuterias.

— P-Por que você d-diz isso? — Li estava super preocupada com o Lys, mas não podia deixar de sentir uma pontadinha de ciúme, apesar da sua expectativa de vir a ter algo com ele não passar disso, uma expectativa.

— Ah, Li. Você sabe muito bem do que eu estou falando. — referiu, voltando-se para a amiga, olhando-a com cara de quem diz "só não vê quem não quer!". — Não é de hoje que eu te aviso que o problema do Lysandre ficar cheio de dedos com as garotas, não gostando disso ou daquilo nelas, é um só. Garotos!

— Poxa, Ambre. Agora não é hora pra você dizer isso.

— E por que não Charlotte? Ela tem que acordar e parar de ficar suspirando pelos cantos por ele, ao ponto de me ferrar, inclusive. — reclamou, deixando a penteadeira para fuçar na bolsa pendurada no biombo perto da janela. Ela ainda procurava os brincos. — Enquanto ela fica ai, chorando porque ele sumiu, ele deve estar numa boa com algum namoradinho que ninguém conhece.

— O Lysandre não é g-gay. E-Ele só não é pegador c-como os outros garotos — defendeu-o, mais magoada, olhando para a amiga que nem se importava com o fato de tê-la feito chorar.

— Pois para mim, é gay enrustido e está se amassando com um garoto esquisito como ele por ai. E por ter medo de se assumir não contou nem para o irmão, que eu espero que lhe dê uma surra quando o encontrar e descobrir tudo, pra deixar de fazer todo mundo de idiota. — destilou seu doce veneno.

— Você só diz isso porque não é o Castiel, ou pior, o seu irmão. — disse Li, olhando na direção da porta. Charlotte teve até um calafrio, mas não falou nada.

— O Cast não é tão burro para se perder por ai e quanto ao idiota do Nath, eu não tenho tanta sorte. — falou com certo desdenho. — AH. Achei meus brincos! — feliz por ter encontrado os brincos. Ao se virar para as amigas ficou com cara de bunda.

— M-Mãe!? Há q-quanto tempo à senhora está ai? — o coração da loira gelou. A cara de Nicole não estava muito boa.

— L-Li, C-Charlotte. Aonde vocês vão? — perguntou ao ver as amigas levantarem e saírem do quarto, com medo de ficar sozinha com a mãe. — E-Esperem. — pediu, indo atrás, passando pela mãe num passo rápido.

— Eu quero ir para c-casa. Ficar aqui, com você, só me fez mal. — disse Li, chorosa, dando-lhe as costas e descendo a escada em busca da saída. Ela só esperava ter conseguido o que queria, colocar a amiga em maus lençóis com a mãe.

— Eu vou com a Li. Amigas de verdade se apoiam. — Charlotte podia não ser santa, mas sabia o valor de uma amizade.

— E-Eu vou com vocês, esperem.

— Você fica! — Nicole não ia deixá-la fugir. Não depois do que ela disse do irmão.

Charlotte e Li foram embora sem nem degustar o pão de iogurte que Clara havia feito e que estava quentinho, esperando por elas na cozinha. Nicole nunca pensou que se desapontaria daquela forma com a filha, que a mando da mãe voltou para o quarto, com cara de quem não havia feito nada.

— Como você pode dizer aquilo do seu irmão, Ambre? — questionou, com a voz triste e ao mesmo tempo zangada.

— Dizer o quê, mami? — deu uma de desentendida.

— Não banque a sonsa comigo, Ambre! Eu não sou seu pai e enxergo bem as coisas que você faz! — ralhou, deixando a garota apreensiva, pois a mãe já havia chamado à atenção dela várias vezes, mas daquela vez ela parecia estar mais zangada. — E você sabe muito bem que eu ouvi o que você disse do seu irmão. Quer dizer que pra você seria sorte ele sumir?

— Ah, aquilo. Eu falei brincando, mami. Pra ver se a Li parava de choramingar.

— Brincando!? E desde quando dizer que seria sorte seu irmão sumir é brincadeira, Ambre? — enervou-se, sem gritar e deixando algumas lágrimas caírem, triste pelo que ouviu. Ela estava uma pilha de nervos depois do marido ter ido em casa almoçar e lhe dito que iria procurar o garoto nos hospitais e depois no IML e necrotério. — V-Você tem ideia do sofrimento que é perder alguém que se ama?

— Desculpa, mãe. Eu falei sem pensar. — amuou-se falsamente, sentindo que ia se livrar, pois era a mãe começar a chorar para ela amolecer.

— Falou s-sem pensar!? — irritou-se mais, para surpresa de Ambre. — V-Você parou um minuto que seja pra pensar que este rapaz pode ter sofrido um acidente ou ter sido assaltado e pode nem mais estar vivo? Você tem ideia da dor imensa que vai ser para os familiares e amigos dele se isso tiver acontecido?

Ambre tinha ciúme do Lysandre e até o queria ver longe, por causa do Castiel. Ela desconfiava que o interesse dele no ruivo era mais que de apenas amigos e como eles ficavam muito tempo juntos tinha medo do seu pior pesadelo acontecer, ainda mais com os falatórios que rolavam dentro dos privativos femininos da S.A. Mas apesar disso ela não lhe desejava mal. Pensar que ele poderia ter morrido a fez perceber a seriedade da situação.

— D-Desculpa, mami. — amuou-se de verdade.

— Quando é que você vai começar a pensar mais nos outros e menos em você, filha? — questionou, limpando o rosto, contendo-se. — Eu ouvi o que você falou daquele rapaz para sua amiga, as insinuações. Você não se importou em magoá-la, mesmo numa situação tão delicada como essa.

— Mas eu só fui sincera, mami. Todo mundo na escola desconfia que ele gosta de garotos. — falou, atribuindo a todos a opinião dela e das outras fofoqueirinhas do banheiro. — Só a Li que fica se iludindo, sonhando que um dia ele vai gostar dela.

— Não interessa se isso é verdade ou não, Ambre! Ela é sua amiga e você devia dar força para ela e não a magoar! Que prazer você sentiu com isso?

— Mas eu só disse a verdade, como a senhora me ensinou! — comentou, sentando na cama, com cara de madalena arrependida e chorosa, tentando justificar de alguma forma sua atitude, como sempre.

— Você realmente me surpreende com seus argumentos, Ambre. Dizer a verdade não significa magoar propositalmente as pessoas. Você deve saber quando se calar e guardar as coisas que sabe pra si mesma, como eu faço com seu pai a seu respeito. — lembrou-a, perguntando-se em sua mente e até para o seu coração se esconder do marido os erros da filha tinha sido certo. Se seu medo de que Ambre sofresse com Jhonatan o mesmo que ela sofreu com o pai dela não a fez ser indulgente demais com a menina. —  E depois do que eu ouvi hoje, estou, realmente, começando a me perguntar se isso não foi um erro.

Ambre não gostou muito do rumo da conversa. A mãe estava cogitando contar o que ela havia dito ao pai dela? Uma coisa era ela dizer que Nathaniel estava mentindo, outra era dizer que mãe o estava. Ele nunca ia duvidar da mãe dela, que por sinal estava diferente, mais firme que o normal e não com a postura passiva e compreensiva que ela estava acostumada e que sempre viu como facilmente manipulável.

— A s-senhora não pretende contar ao papai, não é? — temeu — A s-senhora nunca conta! — e choramingou.

— Sinceramente, desta vez eu realmente não sei o que fazer, Ambre. Por mais que a gente converse você não muda! Você continua achando que o mundo tem que girar ao seu redor! Eu tenho até medo do que vou ouvir do seu coordenador amanhã.

— E-Eu já disse que não fiz nada. A senhora só vai ouvir um monte de mentiras inventadas por aquelazinha que o Nath está interessado. Ela quis me prejudicar só porque a mandei ficar longe dele, — mentiu — como a senhora mandou. — lembrando a mãe do que ela havia falado, para que ela se sentisse parcialmente culpada e assim a abonasse daquele erro. — E o Sr. Sartre só deu ouvidos a ela, porque ela é uma fingida e começou a chorar.

— Sim. Eu pedi. E vou amargar isso se você tiver feito qualquer coisa de errado contra a menina, mesmo eu não a querendo com seu irmão. E dependendo do que você tiver feito, eu vou sim, conversar com seu pai sobre você.

— M-Mas eu já disse que não fiz nada. — choramingou.

— Será mesmo? Você sempre diz que não fez nada, que não foi sua culpa. É sempre a outra pessoa que começa, seus colegas que te provocam porque você é popular, que seu irmão implica porque é certinho demais e tem ciúme de você com o papai... — ralhou, com um nó na garganta e uma dor no peito que fizeram seus olhos minarem novamente, por começar a admitir a si mesma que a filha, além de egoísta, mentia. — E-Eu até acredito que seu irmão tenha sim, u-um pouco de ciúme de você com o papai, m-mas ele nunca, ouviu bem, nunca desejaria que você sumisse. — proferiu, realmente ferida por aquilo.

— M-Mas...

— Sem mas, Ambre! — enervou-se novamente, começando a chorar de tão nervosa que estava. — E-Eu estou muito desapontada com você. Seu i-irmão não merecia a-aquele comentário infeliz. E quer saber do que mais. Você não c-coloca mais os pés pra fora desse q-quarto hoje e nem amanhã! P-Pode dizer adeus a sua 4ª feira! — colocando-a de castigo. Ambre nem ligava muito para os castigos no quarto, pois a mãe sempre a tirava depois de algumas horas e alguns melindres. Mas daquela vez ela sentiu que não ia ser assim.

— O q-que a senhora está fazendo? — ficou apreensiva ao ver a mãe indo na direção da escrivaninha, já deduzindo o que ela ia fazer, e que por sinal ela odiava.

— Até que eu esqueça o que você disse do seu irmão, pode esquecer seu tablet, — falou após limpar as lágrimas do rosto, contendo-se, — seu laptop — pegando os aparelhos. — e seu celular. — sem conseguir pegar este porque a garota correu para o biombo e pegou a bolsa que estava com ele dentro, pois não ia "sobreviver" sem suas redes sociais até a 5ª feira caso a mãe resolvesse manter aquele castigo até o fim.

— Dê-me este celular, Ambre! — pediu, indo até ela, mas a garota fugiu para o outro lado, ficando entre a mãe e a cama. — Solta já essa bolsa. Eu não estou brincando! — ordenou, puxando-a pela alça, mas a filha agarrou-se a ela, convencida de que ela desistiria de tentar pegar. — Eu não vou pedir de novo, Ambre. Solta essa bolsa!

— N-Não, mãe. Por f-favor... — choramingou, — E-Eu preciso dele! — encolhendo-se sobre a cama para dificultar da mãe puxar o acessório, tirando a paciência de Nicole,

— Eu mandei você soltar essa bolsa, Ambre! — que se estressou e lhe deu uns tapas ardidos nos braços enquanto arrancava a bolsa dela. Foi o suficiente para a garota soltar a bolsa, olhar para a mãe com cara de quem foi espancada e começar a chorar. Em 14 anos e meio de vida ela não se lembrava de uma única vez ter levado um tapa que fosse da mãe – do pai então, nem se fala –, sendo aqueles os primeiros registrados por sua memória.

— Ahnnnn... A s-senhora m-me bat-teu... Ahnnnn — resmungou, em meio a um choro manhoso, massageando o braço como se tivesse levado umas cintadas, fazendo aquele drama, deixando o coração da mãe apertado, pois ela nunca tinha batido em nenhum dos filhos, no máximo uns tapinhas nas mãos quanto pequenos e ainda assim de dois dedos e tão leves que eles mais riam da cara dela que se amedrontavam. — E t-tudo por c-causa do N-Nath... — reclamou, mais que triste e magoada com a mãe — O seu queridinho! — zangada, elevando a voz e olhando para a mãe com cara feia. — Tomara mesmo que ele suma! — proferiu, sem pensar, apenas se deixando levar pela raiva de ter "apanhado", levando um tapa na boca, que a fez chorar e se irritar mais.

— NUNCA MAIS REPITA ISSO! ELE É SEU IRMÃO! — levando a mãe a se exaltar ao ponto perder o controle com ela pela primeira vez.

— Unghhhhh... — ela enfiou a cara no travesseiro, abafando seus gritos. Gritos que só fizeram Nicole ter mais certeza que não tinha que amolecer com ela, apesar do coração estar doendo.

Ela pegou o celular da bolsa e saiu do quarto, levando os 3 equipamentos eletrônicos que poderia manter aquela jovem de castigo em contato com o mundo. Foi a primeira vez que ela conseguiu levar os 3 aparelhos de uma vez, geralmente Ambre sempre conseguia ficar com um deles. Enquanto os guardava num armário no escritório do marido, ela chorava, se perguntando o porquê a filha era daquele jeito. A quem ela havia puxado? Nem ela e nem Jhonatan era egoístas ou manipuladores. Eles tinham seus defeitos sim, mas estes eles não tinham. Nathaniel era tão gentil e prestativo, e zelava tanto por ela. Porque ela tinha dito aquilo? Será que ela não amava o irmão?

Pensar naquilo só a fez chorar mais e admitir que a culpa era dela, que sempre encobriu os erros da filha, deixando-a crescer sem sofrer as consequências por nada que fizesse de errado, ao contrário de Nathaniel. Enquanto ela foi indulgente demais com a caçula, foi omissa demais com seu primogênito. Duas atitudes que levaram o pai a errar nos seus julgamentos com os filhos, pois sempre deixou nas costas de Jhonatan o repreender e o corrigir por ser coração mole.

Ela chegou a conclusão que foi uma péssima mãe, e chorou mais por isso.

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Notas finais do capítulo

[1] Croque-monsieur: é um dos lanches mais populares na frança. É um sanduíche quente feito com pão, presunto e queijo, grelhado numa frigideira, num forno ou num aparelho feito para isso.
[2] Pédé: Gíria para Veado (gay), assim como Emmanché e Encullé.




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