Entre Segredos e Bonecas escrita por Lize Parili


Capítulo 116
Desculpe. Mas eu não sou perfeita.


Notas iniciais do capítulo

Será que a Sol vai ter coragem de desabafar com seu amigo de cabelos nevados?
E Lys? Será que vai entender?

CAPÍTULO REVISADO E CORRIGIDO EM 2/2/15

PS. O título foi no improviso. Não consegui pensar em nada.



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# 01/04 #

— Esse lugar está uma bagunça! — comentou Sol, sentada no chão do porão ao lado do amigo de cabelos platinados, após se recompor, tendo se esvaído em lágrimas nos braços dele. — Ninguém vem aqui?

— Na verdade Castiel, Nathaniel e eu somos os únicos alunos há realmente passar algum tempo aqui embaixo. — contou, guardando a cópia da chave no bolso da casaca. — Os funcionários só usam o porão para guardar tranqueiras.

— E por quê vocês vêm aqui? — quis saber, controlando-se para não dar bandeira, pois só o nome do loiro já era capaz de fazer seus pensamentos se agitarem. — Eles deixam vocês ficarem aqui embaixo?

— Nenhum aluno pode ficar aqui embaixo, principalmente no meio das aulas, então, sempre que alguém aparece, nos escondemos atrás daquela pilha de carteiras quebradas ou daqueles armários velhos. É muito difícil algum funcionário vir aqui durante as aulas e quando vêm, eles não mexem naquele canto. — contou, apontando para o local estratégico, desejando, ele mesmo, um refúgio — E a gente acaba vindo pra cá para espairecer, relaxar.

Sol percebeu que Lysandre estava um pouco estranho. Ela já estava acostumada com seus devaneios e até com seus olhares perdidos em meio às conversas que tinham, mas daquela vez a expressão dele estava diferente; seu semblante estava pesado, como se algo também o chateasse. Ela achou que o aborreceu com sua choradeira sem motivo, pois não lhe contou o que a fez chorar.

— Você estava vindo para cá quando trombou comigo? Quer dizer, quando eu trombei com você? — perguntou.

— Não. Eu tinha ido ao banheiro. — respondeu ele, com a sensação de que estava esquecendo de alguma coisa – como sempre.

— Mas você está com cara de chateado. Eu estou te aborrecendo, não é? — amuada e sem esperar pela resposta ela decidiu deixá-lo sozinho, mas antes que ficasse de pé Lysandre lhe perguntou se o Castiel e ela haviam brigado de novo.

— Eu perguntei a ele se havia aproveitado o prêmio do concurso para te lavar ao túnel Rockabilly e a resposta foi meio estranha. — contou, apoiando as costas na parede. Ele não era um garoto curioso, mas sabia identificar quando um amigo – neste caso, amiga – precisava desabafar e não sabia por onde começar. Porém não insistia. Ele respeitava o silêncio de cada um, pois também não gostava de quebrar o seu.

— E o q-que ele disse? — O coração dela apertou. Castiel era seu amigo e ela estava chateada pelo que fez a ele. Apesar do ruivo ser rabugento e desaforado ela gostava dele.

— Que ele foi ao Túnel Rockabilly sim, mas com uma amiga e que se eu quisesse saber o que você fez ontem à noite, que perguntasse a você.

Ela desatou a chorar novamente.

— Ah, Lyss. Eu fiz uma coisa horrível! Eu menti pra ele!

Sol contou ao amigo o que havia feito e este só acreditou por ter ouvido da própria. Ele não imaginava que ela fosse capaz de fazer aquilo, ainda mais com um amigo.

Embora Lysandre fosse um rapaz de caráter ilibado, ele não era inocente ao ponto de acreditar que as pessoas ao redor dele não mentiam, tampouco hipócrita para dizer que ele mesmo nunca contara alguma mentira. Porém, uma coisa era a mentirinha inocente ou a caridosa, que não magoa e nem prejudica ninguém, outra era o que Emília havia feito. Embora ela não tenha prejudicado ninguém, magoou um amigo.

— E por que você, simplesmente, não disse a verdade? — quis entender a postura da amiga. — Ele não ia te obrigar a sair com ele. Ninguém é obrigado a fazer o que não quer.

— F-Foi por causa de um garoto! — revelou, sem citar nomes. — Ele me chamou pra sair, mas eu já tinha combinado com o Cast.

Lys emudeceu por um instante, surpreso e até um pouco incomodado com a revelação. Como seu semblante já estava com um ar pesado, Sol não notou seu desapontamento pela face, mas sim pelo longo suspiro que deu ao desencostar da parede e apoiar os braços sobre os joelhos flexionados, porém acreditou que foi pelo que ela fez ao melhor amigo dele.

— N-Não faz essa cara pra mim. E-Eu sei que eu pisei na bola com o Cast... M-Mas eu não sabia o que fazer. Se eu contasse a verdade ele ia se zangar, então eu menti... M-Mas eu não queria fazer isso. Eu não pensei na hora e quando percebi já tinha feito. — contou, entre suspiros chorosos, tentando não voltar a se debulhar em lágrimas.

Lysandre a ouviu sem se pronunciar ou olhar para ela, focado em seus próprios pensamentos sobre o que acabara de ouvir. Sol mentira e por causa de um garoto. Quem era o tal garoto? Estariam juntos? Estes eram os questionamentos que ecoavam em sua mente, embora ele tivesse quase certeza que se tratava do Nathaniel. E se ela foi capaz de mentir daquela forma, sem levar em consideração os sentimentos de um amigo, o mais provável era que ela gostava dele.

— Entre o silêncio e a mentira, prefira sempre o silêncio... — murmurou, dando voz ao que devia ser apenas um pensamento. Impossível, diante daquela revelação, ele não lembrar do que sua avó Cecília lhe ensinara e que ele e o irmão tinham como um mandamento.

Sol achou que ele a estava julgando ou mesmo, repreendendo.

— Eu vou contar toda a verdade ao Cast e... me desculpar... — tentou espantar o choro com um suspiro longo, — Apesar de eu s-saber que ele não vai me perdoar... e que... eu perdi um amigo... — limpando os olhos e respirando fundo, conseguindo manter a calma pelo minuto seguinte, mas o silêncio do Lysandre lhe soava como um sermão de repreensão.

— L-Lysss... P-Por que você não diz nada? — seus lábios começaram a tremular. — V-Você também ficou chateado comi-igo. — e o choro se fez eminente. Ela estava triste e sentida porque as pessoas que confiou seu desabafo só lhe apontarem o dedo, julgando-a como se tivesse que ser perfeita e não pudesse cometer erros, e o pior, como se ela fosse uma traîte e não tivesse direito ao perdão. Com o fichário nos braços e a bolsa a tiracolo, ela levantou e foi para a escada, pisando duro nos degraus de madeira enquanto subia.

— Droga... — resmungou Lysandre, assim que ouviu os passos da amiga nos degraus, dando-se conta que estava vacilando. Sol estava confusa e triste por um erro que cometeu, provavelmente por ser inexperiente nas coisas do coração, e ele a estava julgando ao invés de a estar amparando. Como se ele mesmo não tivesse cometidos seus próprios erros quando tinha a idade dela e se apaixonou pela garota errada.

— Sol... Espera! — pediu, mas como não elevou a voz ela não o ouviu e saiu do porão. Ele foi atrás dela, alcançando-a antes de passar pela porta do corredor, e com um pedido de desculpas ele a abraçou e a deixou, novamente, molhar seu blazer de corte italiano. Assim que ela acalmou ele cedeu a curiosidade:

— Ele é importante para você?

Ainda envolta nos braços dele e sem chorar ela respondeu que sim:

— O Castiel é muito importante pra mim... e você também. São meus amigos.

Não era sobre Castiel que Lysandre queria saber.

— E o seu outro amigo?

— E-Ele? É-É só alguém que eu achei que fosse especial... mas me enganei. — recostar o rosto no ombro do platinado a fez acalmar e se sentir, enfim, amparada. — Então eu quero esquecer... Não... Eu vou esquecer!

Desde a noite anterior que só o que Sol queria era ser amparada e acolhida num abraço, mas até adormecer seu único amparo veio do travesseiro da tia e o abraço do edredom, e naquela manhã só o que recebeu, da tia, foi um afago nos cabelos e uma lição de moral. Aos olhos ciumentos da jovem pareceu que a tia havia se compadecido mais pela mágoa do ruivo do que pela dor dela.

Lysandre não perguntou mais nada, para ele aquela resposta bastava. O olhar dele para Emília havia mudado sim, pois ela não era como ele a idealizou. Mas o erro foi dele em fazer isso. Sol era uma menina de 14 anos, ingênua e inexperiente, natural que ela fizesse burradas por amor. Ele mesmo já havia feito as dele e não foram poucas. O mais importante foi saber que ela era capaz de identificar que errou e assumir a responsabilidade sobre suas ações, mesmo sabendo que ia se dar mal de alguma forma. E mais importante ainda, saber que ela queria esquecer.

— Ahan, ahan! —Rosa interrompeu aquele abraço, felicíssima ao vê-los juntos, imaginando mil coisas. — Eu sinto por interromper este momento love dos dois, mas a aula de Artes já vai começar, Lys-fofo. E todos já foram para o ateliê.

Vermelha como um pimentão Sol se afastou de Lysandre, dizendo que não era nada daquilo, envergonhada, sem saber como explicar aquele abraço, sem querer compartilhar suas aflições com ela ou qualquer outra pessoa. Lysandre não disse nada. Sol percebeu uma frieza no olhar dele para Rosa, que também percebeu, achando que ele se irritou por ela ter interrompido seu momento love.

— Eu até quis fingir que não os vi, mas hoje é dia de sabatina, e como você não voltou para a sala imaginei que tivesse esquecido. Adivinhei, Lys-fofo? — seu sorriso era da típica alcoviteira, sem medo de deixá-los perceber que estava empolgada por vê-los juntos e abraçadinhos.

— Tchau, Sol. — Lysandre se despediu da amiga e foi embora, ignorando a cunhada, que não entendeu nada.

— Caramba, Sol. O Lys só age assim comigo quando está irritado. O que rolou aqui afinal de contas? — perguntou, lembrando das duas vezes que ele ficou alguns dias sem falar com ela, por ter se metido na vida amorosa dele só lhe arrumando dor de cabeça. — Teve love entre vocês dois e eu melei tudo? É isso? — quis saber empolgadíssima, perdendo o sorriso quando Sol deixou claro que não houve love nenhum.

— Eu fiz uma besteira e minha tia me passou um sabão hoje de manhã. Ele só me deu uma força. — contou, sem entrar em detalhes, dizendo que também precisava voltar para a sala. — Não posso perder aula. Até depois, Rosa.

A albina não acreditou muito naquilo, mas não insistiu. Se eles preferiam manter a paquera em segredo tudo bem. Leigh a havia feito jurar que não ia mais se meter entre aqueles dois, então era melhor manter a palavra para evitar uma bronca do namorado. Mentira! Ela só estava deixando a história de lado porque tinha certeza que o cupido já havia feito seu trabalho. Ela não precisava mais interferir.

— Porra, Lysandre! Onde você se enfiou? — ralhou Cast, assim que o amigo entrou no ateliê de Artes, irritado. — Eu fiquei te esperando na biblioteca e você nem deu as caras! Tínhamos um combinado, lembra?!

— Desculpe-me, Castiel. Eu esqueci.

— Como esqueceu? Nós saímos da sala juntos, você só foi ao banheiro e eu fui direto pra biblioteca. Tinha cola na porra do vaso sanitário? — enervou-se, fulo da vida, pois o amigo havia se comprometido a ajudá-lo a revisar determinado conteúdo da matéria de Artes devido à sabatina. A nota dele na disciplina estava baixa e não queria passar o verão de recuperação.

— Sinto muito, Castiel. Eu tive um imprevisto que tomou meu tempo, então acabei esquecendo. — Lysandre odiava quebrar uma promessa, mesmo sem querer. Desonrar um compromisso o chateava. — Mas não se preocupe, sua equipe vai te ajudar.

— Quem me garante isso? — reclamou, pois num sorteio ele poderia dar o azar de cair numa equipe ruim, com as notas tão ou mais baixas que as dele.

— Não se preocupe, Castiel. Você sabe que é a terceira sabatina que define nossas notas, e essa é a segunda. Eu te ajudo com os estudos e caso algo de errado hoje, você vai conseguir recuperar sua nota no final de maio.

— É, mas vai que dá zebra no mês que vem. — o ruivo não queria se arriscar. — Pode sentar aqui do meu lado e me explicar a diferença de Arte da Idade Moderna para a Arte Moderna. — ordenou e puxou o amigo para baixo, pela casaca, murmurando um palavrão ao ver a jovem professora entrar na sala com uma sacola de fitas de cetim na mão.

— Boa tarde turma! Preparados para a sabatina?

Castiel quis esganar o amigo.

— Bom dia, Srta Arce. — cumprimentou Lysandre, o aluno preferido daquela professora apaixonada pela História da Arte, em especial o período vitoriano. — Ainda temos tempo de dar uma última revisada no conteúdo? — perguntou.

— Claro, Lysandre. Vocês tem o exato tempo que eu levar para me acomodar, colocar novamente o meu equipamento para funcionar e fazer a chamada. — respondeu com um sorriso, acomodando-se em sua mesa.

Os 10 minutos seguintes foram os mais rápidos na vida de um estudante de cabelo escarlate, que apesar de gostar da disciplina e principalmente, da professora, que eles diziam ser a mais legal da escola, não conseguia entender as diferenças entre os tantos movimentos artísticos existentes na História. Por mais que prestasse atenção e lesse o conteúdo, eram muitas datas, personagens e eventos para gravar em sua mente, ao contrario de Lysandre, que nem precisou do caderno ou livro para tirar as dúvidas do ruivo.

— Vamos lá, turma. Fechando os cadernos, fichários, livros e agendas, celulares nas bolsas, mochilas ou aqui na minha mesa, fones guardados e olhos e ouvidos atentos. — pediu a Artista Plástica, diante do quadro branco, girando a chave para destravar a parte central da lousa, puxando-a para o lado e liberando a lousa digital embutida atrás do quadro.

— Esta é a nossa penúltima sabatina do semestre e do ano letivo. Quem se der bem vai ficar um passo de curtir o verão na praia e quem se der mal vai ficar um passo mais perto da escola, correndo o risco de passar o verão aqui nesta sala, vendo o sol pala janela. — riu da cara de "adeus verão" de alguns alunos, apertando a tecla enter no teclado do seu pequeno laptop Apple 12" todo coberto de adesivos vitorianos.

Castiel olhou para o amigo, como quem diz: "Se eu me foder tu me paga, filho da puta!"

— Ah, meus queridos, não façam essas caras, vejam pelo lado bom, vocês ficarão mais tempo comigo. Prometo aulas regadas à música e potes de sorvete. — brincou, fazendo todos rirem. — Eu até já baixei as músicas do Winged Skull no meu laptop.

— Ok, proh. Valeu pela consideração e pela confiança! — Castiel entendeu a indireta. — Não vou nem me dar ao trabalho de tentar lembrar alguma coisa e responder às suas perguntas. — ironizou, mais por sua própria personalidade do que por ter se chateado, pois sabia que ela estava apenas tirando onda.

— Desculpe, amor. Eu não resisti à sua cara de "vou me dar mal". — falou carinhosamente, rindo. — Pra compensar minha falha eu vou deixar você sortear as pedras.

— Então vamos logo com isso, proh. Se demorar mais um pouco eu vou começar a achar que o futurismo tem mais a ver com o desenho dos Jetsons do que com os desenvolvimentos tecnológicos do final do século XIX. — entrou na onda, indo até ela, que lhe entregou uma caixinha com 20 pedrinhas de plástico numeradas, tiradas de um jogo infantil de bingo, para que ele sorteasse os alunos – por número de chamada – que integrariam cada equipe.

— Vocês já conhecem o esquema da sabatina de Artes. Os 4 primeiros a serem sorteados sortearão a cor da equipe e serão seus líderes. — lembrou-os, colocando 4 pequenos cartões que correspondiam às cores das equipes sobre sua mesa, com a face voltada para baixo. — Vamos lá Castiel. Cante a 1ª pedra. — pediu e Castiel o fez.

— 7. — sorteou o 1º número e a aluna Elisa, uma jovem aplicada, porém não muito boa com as Artes, levantou e foi até a mesa, virando a carta vermelha, recebendo da professora 10 fitas de cetim que seriam usadas pelos membros da sua equipe.

— 6. — foi a vez da aluna mais nerd da sala, a outra Elisa, o ás da tecnologia, apaixonada por Arte Digital, e agora líder da equipe verde.

— 10. — Kim levantou, virou sua carta e levou suas fitas amarelas. A última liderança ficou com Lysandre, o 12º nome da lista de chamada, o melhor aluno da turma naquela disciplina, aquele que todos queriam como membro da equipe, pois seria vitória na certa. Suas fitas azuis tinham a cor do céu numa manhã ensolarada.

— Agora que Láquesis[1] decidiu os líderes de cada equipe, incluindo a ordem dos grupos a responder, sendo 1º a equipe vermelha, 2º a verde, 3º amarelo e 4º a azul, o sorteio dos membros segue a sequência, ou seja, Castiel cantou o número, o aluno automaticamente pertence a equipe da vez, começando pela vermelha indo até a azul, e ai volta para a vermelha até terminarem os alunos e terem 5 membros em cada grupo. — explicou novamente, só para evitar as reclamações infundadas, pois eles estavam cansados de saber como funcionava a escolha das equipes da sabatina de Artes, única disciplina a fazer chamada oral em formato de Quiz de perguntas, com direito a torcida, prêmios e castigo para a equipe de menor pontuação.

Castiel foi catando as pedras e cada aluno foi ocupando seu lugar, uns amarrando as fitas em volta da cabeça, outros no cabelo ou no pescoço, mas todos entrando no clima. Rapidamente as equipes estavam formadas e sentadas no chão, de olho na lousa digital, onde estava projetado um painel com 100 números – eles responderiam 60 – a serem escolhidos aleatoriamente por eles. Nem todos ficaram felizes com suas equipes, mas sabiam que sua nota final dependia do grupo, então deixaram as desavenças de lado e encararam o jogo e suas regras:

Cada aluno responderia 3 perguntas valendo 2 pontos de nota cada e a cada acerto a equipe ganharia 10 pontos. Eles teriam o direito de pedir ajuda aos colegas da equipe 1 vez e a pergunta passaria a valer 1,5 ponto para o aluno e 7 para a equipe. Eles também podiam trocar 1 vez de pergunta sem perdas de ponto e a pergunta trocada voltaria para a escolha. Se a equipe soprasse a resposta ao colega que estivesse respondendo, esta era anulada e voltava para o quadro de escolha e ele tinha que escolher outra sem perda de pontos, mas a equipe perdia 5 pontos no caso de ter soprado certo e 7 pontos se soprado errado. Se o sopro viesse da equipe adversária, além desta perder os pontos, o aluno prejudicado tinha o direito de escolher responder a pergunta ou trocá-la por outra.

Os alunos de cada equipe foram:

* Vermelha: Elisa (7), Mariana (13), Mirella (15), Rosalya (20) e Charlotte (3);

* Verde: Elisa (6); Jaques (8), Leroy (11), Mauricy (14) e Peggy (17);

* Amarela: Kim (10), Alison (1), Julien (9), Clair (4) e Denis (5);

* Azul: Lysandre (12), Pierre (18), Raul (19), Nathaniel (16) e Castiel (2).

 

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Notas finais do capítulo

[1] Láquesis (láchesis): grego significa "sortear" puxava e enrolava o fio tecido, Láquesis atuava junto com outras divindades, sorteando o quinhão de atribuições que se ganhava em vida.

Os nomes dos alunos foram tirados de uma lista de nomes franceses da Net. Para o sorteio eu usei o Excel e segui como critério a última letra do nome de cada um, deu nisso ai...rs O universo conspirando a nosso favor...rs