Dragões: os guardiões da terra (livro 1) escrita por SpyroForever


Capítulo 25
Gelo e fogo.


Notas iniciais do capítulo

curto porem amável



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Visão de Draco

Eu comecei a corar tendo em mente que eu queria a namorar. E o pior é que ela percebeu.

“Huhuhu... Que foi? Gostou do meu beijinho?” Ela diz olhando safada para mim.

Eu não sabia o que fazer, então olhei para o lado e corei ainda mais.

Ela riu e me pegou pela pata. “Vamos seu dragão bobinho! Temos coisas para fazer, esqueceu?”

Eu senti a doce e gentil pata de Wendy tocar na minha e me perdi. Corei e fiquei mais vermelho que um tomate. Não sabendo o que fazer, eu apenas deixei-a me levar para onde quer que fosse.

Depois de algum tempo correndo, Wendy me levou para outro lugar que também tinha várias barracas pegando fogo.

Começamos a apagar o fogo normalmente, até que escuto um barulho vindo de trás de mim. Quando me viro percebo que um daqueles demônios estava de frente para Wendy. Ela estava parada, olhando para o demônio. Parecia com medo.

Eu não pensei duas vezes e pulei no demônio, mordendo-o no primeiro lugar que achei, que era a costela esquerda. Ele berrou estranhamente e me tacou para longe. Eu bati forte na madeira de sustentação de uma barraca, fazendo-a desabar, ainda em chamas, em cima de mim.

Pude ouvir Wendy gritar meu nome. Eu estava um pouco dolorido, mas o fogo não me machucava, então aquilo não foi nada. Levantei rápido e saí de baixo da barraca. Meu cachecol ficou bem sujo de cinzas, mas eu não liguei.

Corri na direção do demônio novamente e investi contra sua pernas, momentos antes dele atacar Wendy. Ele caiu no chão e eu lancei um grande jato de fogo antes que ele pudesse pensar em levantar.

Ele gritou ardendo em chamas e se debatendo. Eu o segurei no chão com o fogo me acariciando o corpo inteiro. Quando ele parou de se mexer eu saí de cima dele e enfiei a lâmina da minha espada em sua garganta. O fogo ardeu e fez barulho assim que o sangue do demônio começou a sair de seu corpo.

“Você está bem, Wendy?” Eu pergunto saindo dentre as chamas.

Wendy olhou para mim e se jogou me dando um abraço. “O... Obrigada Draco! Minha nossa. Eu estava com muito medo! Não sabia o que fazer e...”

Eu fui pego de surpresa. Não a imaginava daquele jeito, mas a abracei em resposta. “W... Wendy... Calma. Está tudo bem agora. Viu? Ele morr...”

Nesse momento a melhor coisa que podia acontecer aconteceu. Quando estava falando ela olhou para mim e me roubou um beijo.

Eu fiquei muitíssimo surpreso. Eu sente a língua dela passar em cima da minha e corei tanto que minha cor amarela virou completamente laranja! Mas foi bom. Eu não pude resistir. Puxei ela para mais junto de mim e retribuí o beijo, sentindo sua doce saliva e seu magnífico cheiro.

Eu logo fechei meus olhos encostando minha língua na dela. Foi um momento tão.... mágico. Nunca pensei que seria tão bom beijar!

Por fim nós nos separamos no mesmo momento. Descobri então que ela também estava completamente corada. Eu levantei minha pata e acariciei a bochecha dela. “Uau!”

“Uau mesmo em! Hahaha!” Hadaliel diz encostado em uma viga de madeira olhando para nós.

Eu arregalo os olhos olhando para ele. “HADALIEL?! O... O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO AQUI?!”

Wendy olhou para ele e corou mais ainda, escondendo seu rosto.

“Ora... só vim avisar que a batalha acabou. Ganhamos. Mas alguns morreram, infelizmente. O funeral deles será essa noite. Mas... podem continuar o que estavam fazendo viu! Hahahaha! Vocês dois combinam!”

Eu e Wendy nos olhamos e sorrimos um para o outro. Eu encostei minha tenta na dela e Hadaliel riu um pouco.

“Vou deixar vocês dois sozinhos... só lembrem que qualquer um pode passar aqui, então... não façam nenhuma besteira!” Soube que Hadaliel tinha falado aquilo para ficarmos envergonhados.

“Não iremos Hadaliel.” Eu disse com uma expressão de ‘some!’.

“Haha! Eu sei! Estava brincando! Tchau!” Ele finalmente diz e corre para longe.

“Desculpe pelo meu irmão... hehe.”

“Ele é seu irmão?” Wendy pergunta e olha para meus olhos.

Ahh... seus olhos eram tão... magníficos! Eu fiquei olhando para eles, apenas imaginando coisas aleatórias. Por fim eu assenti. “Sim... ele é inconveniente as vezes, mas é um bom dragão.”

“Tudo bem... então... Nossa. Você beija bem!”

“O mesmo digo eu! E.... Eu estava pensando.... você.... quer ser minha namorada, Wendy?”

Wendy sorri e semicerra os olhos para mim. “Finalmente você perguntou!”

Com isso ela me deu um beijo, ainda mais profundo que o primeiro. Ela me empurra fazendo-me cair no chão de costas, se descolar seu lábio do meu.

Ela então sobe em mim e se deita no meu corpo. Eu a abracei com as asas e com as patas.

“Para sempre, Draco!” Wendy diz e volta a me beijar.


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