Era uma vez...um casal ''quase'' diferente. escrita por SuperT


Capítulo 6
Pizza de novo & Manias desconhecidas.


Notas iniciais do capítulo

Não precisam me matar ou desejar minha morte. Aqui estou eu de novo. o/.
Eu sei que eu fiquei muito, MUITO tempo mesmo sem atualizar a historia. Mais gente, não sei se as aulas de vocês já voltaram, mais as minha sim, essa semana. E a surtada da minha professora de historia decidiu surtar mais do que o tradicional e passou trabalho logo no primeiro dia de aula. WTF??
Isso mesmo.
E agora não sei como vai ficar minha rotina com o nyah. .-. Eu já nem postava tanto nas férias, agora imagina enquanto estiver tendo aula, e aulas de manhã. Eu to completamente FODIDA. Mais agora chega de mais delongas e vamos para a historia. Esse capitulo tem que valer essa demora né?! Sera? Não sei. XD



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By: Hanna

Tomei banho, troquei de roupa e desci as escadas batendo os pés. Isso deixava bem claro que eu estava irritada. Então era uma forma de avisar para minha família sem precisar de fato ''falar'' com eles. Era uma forma de dizer ''não estou boa hoje, não chega perto e nem ouse perguntar o motivo''. Mas mesmo dando os meus ''sinais'' minha mãe insistiu em exclamar:

– Nossa, oque aconteceu lá em cima!? – disse ela, enquanto colocava a tigela de salada na mesa.

Cheguei até a mesa, puxei a cadeira e sentei. Logo em seguida veio o meu irmão, também enchendo o meu saco. Dá para perceber que nada que tentei fazer deu certo, todo mundo fazia questão de me irritar. Mais ainda do que eu já estava.

– Nossa maninha, não vai nem ajudar a colocar a mesa? – perguntou o idiota. Como se ele fizesse isso. Tudo bem que dessa vez ele estava com uma jarra de suco nas mãos, ele pelo menos estava ajudando em alguma coisa. Mais eu não fazia questão nenhuma de ajudar.

– Nada vai me fazer levantar dessa mesa.''Maninho''. – disse e depois depositei um sorriso malicioso em meu rosto. – A não ser que seja pra pedir uma pizza, coisa que já estou prestes a fazer. ESSE JANTAR SAI OU NÃO SAI? – gritei para que minha mãe pudesse ouvir da cozinha. E deu certo. Ela veio falando:

– O jantar esta quase pronto. O frango esta terminando de dourar. – ela disse e me deu um sorrisinho irônico. – Hoje não precisaremos pedir pizza - piscou pra mim.

– Assim espero – disse Tomas.

– E então, oque acharam do bairro novo? Ele é bem tranquilo. E a casa? Oque vocês acharam? – perguntou ela enquanto puxava uma cadeira e sentava.

– Bom eu não tive tempo nem de conhecer direito. Nem sai de casa. Mais a Hanna andou um pouco por aí. Deve ter formado uma opinião. Não é verdade?! – É incrível a capacidade que as pessoas tem de quererem me irritar quando eu já não estou bem. Dei um sorriso falso e respondi.

– Não deu tempo de conhecer direito. Eu estava ocupada demais procurando o meu cachorro. – disse e olhei feio para o um irmão. – Mais a vizinhança parece não ser das melhores.

– Por que não? – perguntou minha mãe.

– Sei lá, intuição!– obvio que não era isso. Eu já tive o ''prazer'' de conhecer uma criatura, e por isso tinha confirmado comigo mesma que eu não iria gostar daqui.

– Hum! – respondeu ela desconfiada.

Depois vi a expressão de Horror na cara de Tom. Logo em seguida pude sentir o cheiro horrível que estava no ar. Um cheiro de queimado. Incêndio? Explosivos...a não espera é só o frango da mamãe... Ai não, droga. Ficamos sem jantar. Vi minha mãe gritando e correndo ao mesmo tempo.

– Meu frango!!! – disse e saiu correndo.

Eu e meu irmão nos entreolhamos e ficamos com expressão assustadas. Até que veio minha mãe com o ''negocio'' nas mãos.

– Isso daí – disse apontando para o frango. Bem se aquilo ainda pode ser chamado de frango. – era pra dourar? Ele ta torrado. – isso não ajudou nada para melhorar o ''humor'' de minha mãe. Ela estava com uma expressão de tristeza misturado com ódio, misturado com mais tristeza ainda e mais ódio. Assim defino.

– Eu desisto, eu desisto. Eu realmente não sirvo pra ser dona de casa, não sirvo. – ela disse já se sentando á mesa, colocado as mãos em cima da mesma e logo depois a cabeça. Eu não conseguia decifrar se ela estava chorando ou rindo. Mais preferi não opinar.

– Então, vão querer pizza do que? – perguntei me levantado da mesa e querendo cortar o clima tenso. Me surpreendi som a reação da minha mãe. Ela levantou a cabeça e pediu o sabor que queria.

– Eu quero de pepperoni. – disse ela, levantando a cabeça e depois abaixando de novo. Eu ri com oque ela fez. Quando meu irmão ia abrir a boca para falar o sabor que ele queria, eu o cortei e disse que hoje era minha vez de escolher, e que não era pra ele reclamar. Ele fechou a boca e ficou com a cara feia o resto da noite.

Peguei o telefone, disquei o numero e pedi: meia pepperoni, e meia quatro queijos. Esperamos um tempo, assistindo TV. Quando a pizza chegou partimos para cima dela, como os leões fazem quando encontram uma preza fácil e indefesa. Bem, no caso, a preza fácil e indefesa era a pizza, que além de tudo estava muito boa. Tom fez um showzinho falando que ele não queria daquele sabor, mais no final acabou cedendo. E foi o que mais comeu.

Comemos e fomos dormir. Subi para o meu quarto, e decidi abrir um pouco a cortina, para observar se o garoto da casa ao lado, estava com a cortina aberta. Por sorte não estava. Pelo menos essa noite terei um pouco de paz. Fiquei algumas horas no computador, mais logo depois caí no sono.

***** ***** *****

Acordei de manha com quatro chamadas perdidas de minha mãe, e com meu despertador estilhaçado no chão. Eeh, eu tenho um certo problema com despertadores. Pra falar a verdade tenho problemas em acordar cedo. Ainda deitada na cama, abri os olhos e olhei em volta. Estava disposta a dormir por mais um LONGO tempo. Mais logo quando fechei meus olhos de novo, meu celular tocou. Era minha mãe. Deixei que tocasse, não estava afim de acordar aquela hora e nem de falar com ela. O telefone parou. Passou alguns minutos e quando eu já estava pegando no sono, ele começa a tocar de novo. Ela não ia desistir até que me fizesse acordar. Então sem vontade nenhuma peguei o telefone e atendi.

– Oque que foi mãe? – disse revoltada.

– Bom dia também querida – ironizou ela. – preciso que você me faça um favor...

– Agora? – nem esperei ela terminar de falar.

– Exatamente. Saia desse quarto, o dia esta lindo. E preciso que você vá ao supermercado que eu fui ontem, aqui perto de casa. Eu esqueci de comprar sal.

– Sair do quarto? Ir ao supermercado? Comprar sal? Isso com certeza não faz parte da minha vidinha medíocre e parada. É tudo muito arriscado para mim. – disse brincando – Se era só isso que você tinha para falar, até mais, tenho coisas mais úteis para fazer. Beijos e ''Te amo''. – nem sequer esperei ela responder, desliguei o celular, me afundei entre as cobertas e voltei a dormir.

Não demorou muito para ouvir batidas na porta.

– OQUE VOCE QUER? – gritei com a voz abafada por causa das cobertas.

– QUE ABRA ESSA PORTA E FAÇA OQUE EU TE PEDI!! – disse minha mãe do lado de fora do quarto.

– AAAAAH MÃE!! – POR QUE NÃO PEDE ISSO PARA O TOMAS?! TENHO CERTEZA QUE ELE FARIA ISSO, E AINDA SEM RECLAMAR – respondi.

– NÃO, ELE NÃO IA FAZER ISSO. E COMO VOCE, TAMBEM NÃO IRIA FAZER SEM RECLAMAR. MAIS SE EU ALMENOS PUDESSE, EU ATÉ PEDIRIA PARA ELE, SÓ QUE SEU IRMÃO SAIU HOJE MAIS CEDO PARA ANDAR DE SKATE. MINHA ÚNICA OPÇÃO E VOCÊ , OU ENTÃO FICAREMOS SEM O ALMOÇO.

Sem vontade nenhuma, levantei da cama e fui abrir a porta. Olhei para a cara da minha mãe e a expressão dela não parecia nada surpresa. Ela sabia o motivo de eu ter levantado.

– Sem almoço eu não fico. – digo isso cruzando os braços e ficando encarando a cara dela. Ate ela soltar um risinho, se virar e começa a andar. Volto para dentro do quarto, tranco a porta e começo a me arrumar.

Coloquei uma regata branca, uma camisa xadrez com umas cores misturadas, era um verde, com roxo, vermelho, rosa, sei lá. Coloquei um shorts jeans um pouco rasgado, uma meia arrastão, e um all star preto. Fui para o banheiro terminei de me arrumar, peguei meu celular e meu fone de ouvido que estavam em cima da cama e sai do meu quarto. Peguei o dinheiro que estava em cima da mesa, e sem parar de andar gritei um ''belo'' e alto FUI. E segui a caminho ao supermercado. No caminho coloquei meus fones de ouvido e liguei no ultimo volume ''T.N.T do AC/DC''.

Devia ter ficado em casa e ter ouvido as instruções de minha mãe, eu só sabia que o tal supermercado ficava a duas quadras de casa. E só. Estava ficando quase sem esperanças, quando vi duas senhoras a pé com varias sacolas nas mãos, isso significava que estava perto. Porque afinal naquele bairro só existia apenas um supermercado. Pensei em ir perguntar se aquelas velhinhas estavam vindo do mesmo supermercado que eu estava procurando, mais dai raciocinei: Se for perguntar, elas vão querer que eu as ajude com as compras, e eu não estou com paciência pra isso. Prefiro me arriscar e continuar a andar por aí a procura pela espelunca.

Por fim, encontrei o tal lugar. Entrei e fui procurar o sal. O lugar não era muito grande, e de uma certa forma eu estava chamando bastante atenção. As pessoas não paravam de olhar para mim. Parecia que eu era uma intrusa. E eu não me importava com isso. Peguei o sal e fui para o caixa. Chegando lá a balconista puxou conversa comigo.

– Você é a nova moradora da antiga casa do sr. Wilson, não é?! – disse ela.

– Uhum – afirmei. – Não há nenhuma historia de terror envolvendo aquela casa né?! – perguntei receosa.

– Não! – disse rindo. – É que já faz algum tempo que a casa não é alugada, aí as pessoas comentam, você sabe né...bairro pequeno.

– Entendo. – disse retribuindo com um sorriso (falso). paguei, peguei minha sacola, disse um ''valeu'' e voltei a andar.

No caminho para a casa, estava com o fone de ouvido tão auto que não estava prestando atenção em nada ao meu redor. Quase fui atropelada três vezes. Além de estar com o fone de ouvido no ultimo volume, estava andando em passos largos e rápidos. Por esse motivo acabei trombando e alguém e derrubando não só meu celular e minha sacola mais sim tudo oque a pessoas estava carregando, e era muita coisa. Eu e essa mania de ficar trombando em pessoas desconhecidas...


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Notas finais do capítulo

Eeeh aai pessoal! Curtiram? Valeu apena demorar tanto assim?
R: Eu sei que não.
Mais esse foi o capitulo de hoje. Espero que vocês tenham gostado.
Não esqueçam dos comentários. Titia T sempre gosta.
E aki esta a roupa da Hanna: http://www.polyvore.com/look_hanna_capitulo/set?id=110555242
Então é isso, bjinhos e até o próximo capitulo. Prometo não demorar mais desse jeito.
Com LOVE:::::::SuperT.



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