Everything Can Change escrita por Isa Pevensie Jackson


Capítulo 3
Que merda foi aquela?


Notas iniciais do capítulo

Pov da Estela!



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Depois da minha "conversa alegre" com a Sra. Vadia Suprema e o Sr. Corno Supremo, segui para a secretaria pegar meus horários e o número do meu armário. Quando saía de lá, o sinal tocou. Merda. Saí correndo, pois odiava me atrasar, o que era normal, considerando que eu era londrina. Quase caí por causa da merda do piso, que estava molhado. Desisti de correr e continuei andando calmamente.

Assim que achei a minha sala, pedi licença e entrei ( sou uma moça educada ). Logo, todos os olhares se voltaram para mim. Pude perceber olhares de inveja de algumas garotas, maliciosos de alguns garotos (pois eu tinha um corpo de dar inveja, e olhos verdes como esmeraldas ) de respeito de outros, mas o que me fez quase explodir em gargalhadas, foram as tentativas de olhares raivosos da Sra. Vadia Suprema e do Sr. Corno Supremo. Teria me divertido muito olhando pra eles, se o professor não tivesse pigarreado, chamando minha atenção.

– A Srta. deve ser Estela Cambrige, estou correto?

– Sim senhor. A última vez que conferi, sim. - respondi, arrancando risinhos da turma

– Já percebi que tem senso de humor. Então fale-nos um pouco sobre você.

– Meu nome é Estela Cambrige, nasci em Londres e morei lá até semana passada. Tenho 16 anos, gosto de ler, ouvir música, jogar vôlei, patinar no gelo, tocar guitarra, cantar e surfar. Bom é isso, eu acho.

– Muito bem Srta. Cambrige. Pode se sentar com a Srta. Pevensi.

Voltei o olhar para onde ele apontou e uma garota levantou a mão. Enquanto andava até ela, vi que possuía cabelos pretos e olhos azuis claros. Era bonita.E parecia não ser patricinha. Devia ser legal. Sentei na cadeira ao seu lado e ela se apresentou.

– Meu nome é Susana Pevensi.

– Bom sou Estela.

– Você não parece ser mimada. Já gostei de você. Ah, e soube que deixou meu irmão e namorada dele no chinelo hoje.

– Seu irmão é o Corno Supremo? Ops... o loiro ali atrás?

– Hahaha, gostei do apelido. Infelizmente sim.

– Vocês são gêmeos? Porque não são parecidos.

– Não. Sou um ano mais nova e fui adiantada uma série.

– Oba. Não vou ter uma parceira burra.

– Digo o mesmo. Finalmente.

–É.

Daí, decidimos calar a boca, pois o professor nos lançava olhares raivosos. E, as aulas seguintes podem ser resumidas em uma palavra: Tédio. Eu gostava de estudar, mas odiava ter que aguentar os professores falando e falando. Na hora de ir embora eu encontrei a Susana.

– Ei - ela chamou - me passa o seu número do celular?

– Claro.

Eu peguei o telefone dela e digitei meu número. Ela digitou o número dela no meu.

– Legal. Agora tenho que ir vou pegar carona com os pais do meu primo. Não quero ir de carro com o Pedro. - falou

– Ok. A gente se fala ainda. Beijos.

Pedro devia ser o nome do irmão dela. Hum, bom saber. Então fui até meu carro e quando cheguei lá encontrei o Sr. Corno Supremo admirando o meu bebê.

– Só não baba, tá? - zombei

– Ãhn? Ah, é você. Queria mesmo falar contigo. Não sei o que você tem nessa cabeça, mas eu não vou deixar você estragar a reputação que eu lutei pra conseguir. Então desiste.

– Quem botou nessa sua cabeça chifrada que eu quero acabar com a sua "reputação"? Acorda moleque. O mundo não gira em torno de você, seu babaca. Agora sai da minha frente que eu quero ir embora.

Tentei passar por ele, mas ele segurou meus ombros e me prendeu contra a lateral do carro, ficando com o corpo colado no meu. Então fiz a besteira de olhar em seus olhos. Eram azuis, bem azuis. Nossos olhares ficaram conectados. Era verde no azul. Azul no verde. Estávamos a centímetros um do outro e seu olhar estava agora na minha boca. Ele ia me beijar.

Acordei do meu estupor e dei uma joelhada nas suas partes baixas. Ele caiu e eu gritei:

– NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DE MIM ASSIM ENTENDEU? EU NÃO SOU IDIOTA PRA CAIR NA SUA.

Entrei no meu carro e saí de lá cantando os pneus. Dirigi em alta velocidade até em casa. Logo que cheguei subi correndo para o meu quarto e me joguei na minha cama. E pensei: que merda foi aquela?


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Notas finais do capítulo

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