A Vingança. escrita por LauraMGusmão
Notas iniciais do capítulo
oooi, um pouquinho de percabeth pra vocês!!
Já estava de manha. Poucos feixes de luz entravam na caverna. No momento eu estava só. Um pouco escuro na parte mais interna do ambiente, e uma rara claridade onde eu estava.
Nada mais do que um ambiente escuro e úmido eu podia ver. Nenhum sinal de Aracne e Medusa. Nem do Percy.
Continuei analisando os ferimentos por onde dava, pois eu continuava amarrada em uma larga coluna.
Ate que senti um toque em meu braço, e deixei escapar um grito.
– Shh. Não chama elas de volta. - Sussurrou aquela voz rouca que eu amo.
– Percy! – Sussurrei de volta, ainda tentando acalmar a emoção que corria em meu corpo. – Graças aos Deuses você está bem. Pensei que não conseguiria chegar... Eu fiquei com medo de você sozinho com aqueles monstros...
– Ei calma, tá tudo bem comigo ok? – Assenti. – Me deixa cortar essas cordas.
Logo senti as cordas afrouxarem em meu corpo e tombei para frente. Não conseguia forçar as pernas, muito menos equilibra-las. Era como se não me obedecessem. Por sorte ele me segurou a tempo, antes de um encontro desagradável no chão.
– Cuidado sabidinha, eu trouxe... – Eu interrompi beijando-o. Um beijo forte, desesperado, como se só precisássemos daquilo. E era realmente o que eu mais queria ter, meu cabeça de alga de volta.
Descolei nossos lábios e apoiei minha testa na sua.
– Senti saudades.
– Eu também.
– Awn! Que casal fofo. – Uma voz cheia de sarcasmo falou. Aquela voz, que me dá calafrios. - Bléh! Que nojo!
Percy automaticamente colocou seu corpo na frente do meu. Eu o jamais o deixaria lutar só. Mas ele sabia tanto quanto eu, quando um de nós não estava em condições de lutar. Ele já estava até sem a tala no pé.
– Tome isso. – Ele disse tocando em minha mão, e passando algo. Ambrosia.
Rapidamente engoli o alimento, e tive a melhor e única sensação boa em meu corpo nesses dias.
Os machucados pararam de doer um pouco, e eu senti mais controle nas pernas. Já era alguma coisa.
Peguei minha adaga e me posicionei ao lado de Percy. Aracne estava a uns metros da nossa frente, mas nenhum sinal da Medusa.
Estranho.
– Devia ter acabado com você pessoalmente! Mas não tem problema, não iram arruinar todo o plano.
Aracne não era tão boa com espadas para nós dois, apesar de sua agilidade, e logo milhares de aranhas tomaram nossa visão. O pavor voltou a meu corpo e eu me senti tremendo novamente. Isso tudo veio acompanhado com o ódio que eu já sentia por elas, que extrapolou nesses dias.
– Annie, calma! – Ele segurou meus ombros. – Olha pra mim. Eu posso afastar as aranhas de você, ou então eu fico com a Aracne...
– Não Percy, tudo bem, eu tenho que enfrenta-la. – Eu tentei ficar confiante, onde estava aquela filha de Atena? – Só mantenha os outros afastados ok?
Percy assentiu, e logo estava puxando a água de algum lugar próximo, criando uma barreira ao nosso redor, bloqueando o mar de aranhas.
Olhei desafiadoramente para Aracne, enquanto a mesma olhava atentamente ao redor, procurando um plano de escapatória, pois a mesma logo ficou em desvantagem.
De canto, pude ver Medusa aparecendo perto das aranhas, fora da barreira de água, mas ela passaria facilmente, e Percy também sabia disso.
– Eu fico com a Medusa e você com Aracne, ok?
– Ok.
Eu sabia que ele tiraria a barreira, e logo as aranhas chegariam.
Fui em direção a Aracne e a mesma recuou. Senti as aranhas ao meu redor e me controlei. Foco. Meu objetivo era Aracne.
Avancei rapidamente e nossas espadas se chocaram. Estávamos empatadas, minha habilidade com a Adaga era maior, mas suas crias estavam querendo subir em mim. Mesmo assim, Aracne não me parecia confiante.
Num movimento rápido, girei a Adaga e cortei sua barriga. Um gemido de dor saiu de sua boca.
– SUA... – Mas dei outro corte em seguida e pude ver seu ódio aumentando pelos olhos. Algumas picadas seguiram em minhas pernas, tentei ignorar e aproveitar o momento em que Aracne se recuperava da surpresa e agilmente desarmei-a.
Agora ela encarava mortamente pra mim, apenas com o poder sobre as aranhas, aumentando elas sobre meu corpo. Sem piedade, passei a espada em sua perna.
– ISSO foi por me sequestrar.
Novamente, em outra perna.
– ISSO por me fazer sofrer, sem ter culpa.
E enfiei a Adaga de vez.
– E isso foi por Atena e pelo Percy.
Não me interessa se foi clichê ou qualquer coisa, eu tive meu momento de vingança, e foi a minha vitória por esses dias infernais.
Pó dourado encheu a minha frente, e me virei a tempo de ver Percy dando o ultimo golpe na Medusa. Essa, que também teve uma viajem de ida para o tártaro.
– Percy! – Corri em sua direção e o abracei fortemente.
– Graças aos Deuses acabou! AI!
– O que foi? – Ele nem precisou responder. Pude ver o sague em sua camisa.
– Calma sabidinha. Eu estou bem.
– Não! Não está Percy.
– Ei, o mar fica aqui fora. Me ajuda? Podemos voltar para o acampamento de lá.
– Claro.
Ele colou a braço sobre meu ombro, e assim saímos da caverna.
Ao passar pela abertura da mesma, o céu ofuscou minha visão, e tive dificuldade em me acostumar com a luz.
Estávamos no meio de um matagal, mas com poucas árvores em uma direção, já era possível ver a areia branca e em seguida o mar, com seu lindo horizonte.
– Vamos.
~~~~~~~//~~~~~~~
Chegamos lá e entramos calmamente no mar.
– Ahh! Que maravilha. – Exclamou Percy dando um mergulho. – Nada melhor do que o mar!
Rapidamente olhei para ele.
– Ei calma sabidinha, eu gosto de vocês do mesmo jeito. – Ele disse sarcasticamente.
– Ah claro, ser comparada ao mar. – Falei com uma falsa indignação, e também sorrindo. – Podemos ir agora?
–AAH não, vamos ficar mais um pouco vai. – Ele disse manhoso.
– Cabeça de algas! Caso não tenha percebido ainda, tenho ferimentos, e na água salgada não tá nada legal.
– Ai meus Deuses sabidinha! Desculpe-me! Sério. Que tipo de namorado eu sou. – Ele resmungou essa parte, mas eu consegui escutar. Abraçou-me e deu um beijo. – Pronta?
Eu assenti, e ainda em seu abraço, Percy afundou comigo, criando a bolha de ar de sempre, na qual nunca irei me enjoar de nossos passeios nela.
– Obrigada por me salvar cabeça de alga. Eu te amo sabia? – Eu disse, me aconchegando a ele, com a cabeça em seu peito.
– Sabia. – Ele disse rindo.
– Ei! Vai só rir de mim é?
– Eu também te amo minha sabidinha. – E me deu um beijo. Um beijo perfeito, numa bolha de ar incrível, no meio do Oceano.
Ele ordenou que as correntes marinhas nos levassem ao acampamento, e assim a bolha foi deslizando por baixo da água.
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GENTE gostaram? n gostam de comentar? deixe apenas um "GOSTEI" ou " NÃO GOSTEI" e sim, faz a diferença, sério.
E NÃO, A FIC NÃO ESTÁ NO FIM HUEHUE
vai tem um decorrer muito diferente e emocionante, talvez ate com uns hots pra quem gostar. Ficará difícil com as aulas chegando, mas talvez eu me junte com uma amiga!
ENFIM DIGAM GOSTEI OU NÃO!!