A Vingança. escrita por LauraMGusmão


Capítulo 3
Percy


Notas iniciais do capítulo

oooi, um pouquinho de percabeth pra vocês!!



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Já estava de manha. Poucos feixes de luz entravam na caverna. No momento eu estava só. Um pouco escuro na parte mais interna do ambiente, e uma rara claridade onde eu estava.

Nada mais do que um ambiente escuro e úmido eu podia ver. Nenhum sinal de Aracne e Medusa. Nem do Percy.
Continuei analisando os ferimentos por onde dava, pois eu continuava amarrada em uma larga coluna.

Ate que senti um toque em meu braço, e deixei escapar um grito.

– Shh. Não chama elas de volta. - Sussurrou aquela voz rouca que eu amo.

– Percy! – Sussurrei de volta, ainda tentando acalmar a emoção que corria em meu corpo. – Graças aos Deuses você está bem. Pensei que não conseguiria chegar... Eu fiquei com medo de você sozinho com aqueles monstros...

– Ei calma, tá tudo bem comigo ok? – Assenti. – Me deixa cortar essas cordas.

Logo senti as cordas afrouxarem em meu corpo e tombei para frente. Não conseguia forçar as pernas, muito menos equilibra-las. Era como se não me obedecessem. Por sorte ele me segurou a tempo, antes de um encontro desagradável no chão.

– Cuidado sabidinha, eu trouxe... – Eu interrompi beijando-o. Um beijo forte, desesperado, como se só precisássemos daquilo. E era realmente o que eu mais queria ter, meu cabeça de alga de volta.
Descolei nossos lábios e apoiei minha testa na sua.

– Senti saudades.

– Eu também.

– Awn! Que casal fofo. – Uma voz cheia de sarcasmo falou. Aquela voz, que me dá calafrios. - Bléh! Que nojo!

Percy automaticamente colocou seu corpo na frente do meu. Eu o jamais o deixaria lutar só. Mas ele sabia tanto quanto eu, quando um de nós não estava em condições de lutar. Ele já estava até sem a tala no pé.
– Tome isso. – Ele disse tocando em minha mão, e passando algo. Ambrosia.
Rapidamente engoli o alimento, e tive a melhor e única sensação boa em meu corpo nesses dias.

Os machucados pararam de doer um pouco, e eu senti mais controle nas pernas. Já era alguma coisa.

Peguei minha adaga e me posicionei ao lado de Percy. Aracne estava a uns metros da nossa frente, mas nenhum sinal da Medusa.

Estranho.

– Devia ter acabado com você pessoalmente! Mas não tem problema, não iram arruinar todo o plano.

Aracne não era tão boa com espadas para nós dois, apesar de sua agilidade, e logo milhares de aranhas tomaram nossa visão. O pavor voltou a meu corpo e eu me senti tremendo novamente. Isso tudo veio acompanhado com o ódio que eu já sentia por elas, que extrapolou nesses dias.

– Annie, calma! – Ele segurou meus ombros. – Olha pra mim. Eu posso afastar as aranhas de você, ou então eu fico com a Aracne...

– Não Percy, tudo bem, eu tenho que enfrenta-la. – Eu tentei ficar confiante, onde estava aquela filha de Atena? – Só mantenha os outros afastados ok?
Percy assentiu, e logo estava puxando a água de algum lugar próximo, criando uma barreira ao nosso redor, bloqueando o mar de aranhas.

Olhei desafiadoramente para Aracne, enquanto a mesma olhava atentamente ao redor, procurando um plano de escapatória, pois a mesma logo ficou em desvantagem.

De canto, pude ver Medusa aparecendo perto das aranhas, fora da barreira de água, mas ela passaria facilmente, e Percy também sabia disso.
– Eu fico com a Medusa e você com Aracne, ok?

– Ok.
Eu sabia que ele tiraria a barreira, e logo as aranhas chegariam.

Fui em direção a Aracne e a mesma recuou. Senti as aranhas ao meu redor e me controlei. Foco. Meu objetivo era Aracne.

Avancei rapidamente e nossas espadas se chocaram. Estávamos empatadas, minha habilidade com a Adaga era maior, mas suas crias estavam querendo subir em mim. Mesmo assim, Aracne não me parecia confiante.

Num movimento rápido, girei a Adaga e cortei sua barriga. Um gemido de dor saiu de sua boca.
– SUA... – Mas dei outro corte em seguida e pude ver seu ódio aumentando pelos olhos. Algumas picadas seguiram em minhas pernas, tentei ignorar e aproveitar o momento em que Aracne se recuperava da surpresa e agilmente desarmei-a.

Agora ela encarava mortamente pra mim, apenas com o poder sobre as aranhas, aumentando elas sobre meu corpo. Sem piedade, passei a espada em sua perna.

– ISSO foi por me sequestrar.

Novamente, em outra perna.

– ISSO por me fazer sofrer, sem ter culpa.

E enfiei a Adaga de vez.

– E isso foi por Atena e pelo Percy.

Não me interessa se foi clichê ou qualquer coisa, eu tive meu momento de vingança, e foi a minha vitória por esses dias infernais.

Pó dourado encheu a minha frente, e me virei a tempo de ver Percy dando o ultimo golpe na Medusa. Essa, que também teve uma viajem de ida para o tártaro.
– Percy! – Corri em sua direção e o abracei fortemente.

– Graças aos Deuses acabou! AI!

– O que foi? – Ele nem precisou responder. Pude ver o sague em sua camisa.

– Calma sabidinha. Eu estou bem.

– Não! Não está Percy.

– Ei, o mar fica aqui fora. Me ajuda? Podemos voltar para o acampamento de lá.

– Claro.
Ele colou a braço sobre meu ombro, e assim saímos da caverna.
Ao passar pela abertura da mesma, o céu ofuscou minha visão, e tive dificuldade em me acostumar com a luz.

Estávamos no meio de um matagal, mas com poucas árvores em uma direção, já era possível ver a areia branca e em seguida o mar, com seu lindo horizonte.
– Vamos.

~~~~~~~//~~~~~~~
Chegamos lá e entramos calmamente no mar.

– Ahh! Que maravilha. – Exclamou Percy dando um mergulho. – Nada melhor do que o mar!

Rapidamente olhei para ele.

– Ei calma sabidinha, eu gosto de vocês do mesmo jeito. – Ele disse sarcasticamente.

– Ah claro, ser comparada ao mar. – Falei com uma falsa indignação, e também sorrindo. – Podemos ir agora?

–AAH não, vamos ficar mais um pouco vai. – Ele disse manhoso.

– Cabeça de algas! Caso não tenha percebido ainda, tenho ferimentos, e na água salgada não tá nada legal.

– Ai meus Deuses sabidinha! Desculpe-me! Sério. Que tipo de namorado eu sou. – Ele resmungou essa parte, mas eu consegui escutar. Abraçou-me e deu um beijo. – Pronta?
Eu assenti, e ainda em seu abraço, Percy afundou comigo, criando a bolha de ar de sempre, na qual nunca irei me enjoar de nossos passeios nela.

– Obrigada por me salvar cabeça de alga. Eu te amo sabia? – Eu disse, me aconchegando a ele, com a cabeça em seu peito.

– Sabia. – Ele disse rindo.

– Ei! Vai só rir de mim é?

– Eu também te amo minha sabidinha. – E me deu um beijo. Um beijo perfeito, numa bolha de ar incrível, no meio do Oceano.

Ele ordenou que as correntes marinhas nos levassem ao acampamento, e assim a bolha foi deslizando por baixo da água.


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Notas finais do capítulo

GENTE gostaram? n gostam de comentar? deixe apenas um "GOSTEI" ou " NÃO GOSTEI" e sim, faz a diferença, sério.

E NÃO, A FIC NÃO ESTÁ NO FIM HUEHUE

vai tem um decorrer muito diferente e emocionante, talvez ate com uns hots pra quem gostar. Ficará difícil com as aulas chegando, mas talvez eu me junte com uma amiga!

ENFIM DIGAM GOSTEI OU NÃO!!